Adivinha-se mais um projecto de sucesso
7 Dezembro, 2010
O novo jornal de Rui Pedro Soares e Emídio Rangel tem tudo para revelar mais uma vez a grande visão dos socialistas nestas coisas da economia. Tendo em conta o declínio da imprensa escrita, o previsível impopularidade do socratismo e a reputação dos promotores é de esperar que os socialistas já tenham encontrado um coitado qualquer para pagar a conta.
25 comentários
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São os espanhóis, outra vez. O dinheiro abunda para aqueles lados xuxas.
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Com certeza que a PT não se vai negar a dar uma ajudinha a viabilizar o pasquim. Isto se o vento não rodar para outros lados e a verba não tiver que ser desviada para outros apoios.
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Cheira-me a esturro. O jornal diz que é a MediaPro espanhola que financia. Não acredito, tendo em conta os antecedentes destas pessoas.
Deve haver molho por trás disto. E dissimulação. Como esse Rui.Pedro.Soares já revelou ser de inteligência rara, tarda nada está-se a descobrir como é mais este negócio. É só esperar.
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Um dia mais tarde será ser investigado o caso de uma aplicação de fundos da Fundação Soares num consórcio detentor de vários investimentos, um deles o jornal do querido sobrinho de Mário Soares.
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O que é espantoso nisto tudo é que Rui Soares ainda julga que pode passar por uma pessoa séria. Parece exactamente o caso de um alegado pedófilo que queria vir a ser presidente de câmara.
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Dizem para aí que Portugal não é capaz de exportar, inserido na Zona €uro. Dizem porque lêm os enlatados importados anglo-saxónicos, no entanto…
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http://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_destaques&DESTAQUESdest_boui=83106243&DESTAQUESmodo=2
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Custa-me a crer como esta gente acha que percebe alguma coisa de análise económica. Não passam de tontos e carneiros, sempre prontos para a degola. lolololololololol
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Provavelmente, até mesmo uma forte contracção no consumo interno fará muito bem à economia e o seu crescimento até poderá vir a ser maior do que eu próprio já admitia há uns meses. Até já ponho a hipótese que, mesmo com uma forte contracção no consumo interno, as nossas exportações (ou melhor, a nossa PEL) compensará bem a queda no consumo interno.
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É claro que os nossos “analistas”, como é costume, como seguem os outros (pior é quando seguem ou são meros calimeros), nunca acreditarão que Portugal cresça inserido na Zona €uro, ora porque o euro é demasiado forte; ora o euro é uma moeda que só beneficia os mais eficientes. De facto o €uro só beneficia os mais eficientes. Os pato-coxos estão condenados a mudar ou morrer. No entanto…
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Agora atente-se a isto. Se o tecido de Portugal está a conseguir aproveitar a excelente envolvente externa, apesar da desgraçada sua envolvente interna, imagine-se com um Estado muito menor, menos interventivo e mais virado para abrir os ainda oligopólios do mercado interno… Eramos um tigre europeu! lololololololol
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Ainda me lembro dos nossos patéticos analistas (como aquele gajo do Expresso, o Nicolau Santos) dizerem que as políticas de austeridade na Zona €uro (em especial nos ditos países periféricos) iria atirar a €uropa para a depressão, acumulando com um euro forte, impulsionado pela Alemanha. E, claro, a Alemanha é sempre o bode expiatório ideal dos ignorantes, como antes o foram so judeus, etc.
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O que é certo e sabido é que as exportações crescem acima do que a carneirada sonharia e, melhor ainda, os ganhos nas exportações poderão ser ainda maiores. Basta que o nosso sistema bancário perceba que é a única forma de ganharem dinheiro: emprestar às nossas PMEs, que podem e devem exportar, mas muitas vezes com dificuldades em manter a tesouraria.
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Meu deus. Há tantos nabos a bota faladura em Portugal…
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Ainda me lembro de quando se elogiava o Sócrates na blogosfera e a generalidade dos analistas batia palmas às suas políticas. Ui! Dizer mal do Sócrates era quase como dizer mal do papa. lololololol
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Estes analistas da treta são os carneiros, que só dão por ela dos problemas quando já estão com eles na carola. Capacidade de antecipação? Niente! Nada! Zero!
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Agora todos reconhecem que as políticas económicas e orçamentais do Sócrates e do Teixeia dos Santos foram um estupidez, mas antes muitos agora seu críticos andam caladinhos ou até o elogiavam. Agora é na questão do euro. Agora batem no euro, ou na Alemanha, e eu sei lá que mais onde batem. No entanto, capacidade de antecipação? Pouca ou nenhuma. Vão nas modas, como é costume entre a carneirada. Até já acusam o Euro de provocar subidas no preço do ouro e tudo! lololololololol
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MÉÉÉÉÉÉ! MÉÉÉÉÉÉ! MÉÉÉÉÉÉ! MÉÉÉÉÉÉ! MÉÉÉÉÉÉ! MÉÉÉÉÉÉ! MÉÉÉÉÉÉ! MÉÉÉÉÉÉ! MÉÉÉÉÉÉ!
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bem , conheci um tipo , ja morreu , que tinha um jornal , com pessoal e tudo , que nao vendia um exemplar , para lavar o dinheiro dos seus negocios de armas e diamantes…nao vendia um , mas dizia que vendia uns milhares. pagava o imposto , e voila! limpinho.
os narco , na galiza , abrem cafes..
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“limpinho.
os narco , na galiza , abrem cafes..”
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E até são “business angels”. ehehheehheehehheh
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Mas é melhor não irmos por aí, senão ainda teriamos que ir à banca, saber quem andou a financiar-se a lavar dinheiro de actividades ilegais. hahahhahhhahhahh
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Caro João Miranda:
Este é um comentário a despropósito do post.
Mas gostaria de chamar a sua atenção para uma coisa aberrante, que, 36 anos depois do 25 de Abril e do 25 de Novembro, se mantém, tem o nome de “Tempo de Antena” e, por estes dias (ou não estivesse a acabar o ano), preenche largos minutos do horário nobre da RTP.
Aquilo é inqualificável e insuportável. O certo, porém, é que custa a todos nós alguns milhões de euros por ano, os quais bem poderiam ser aplicados em algo de útil.
Mas, claro, pôr termo ao disparate (que não tem paralelo em nenhum país democrático do mundo) afigura-se impossível: os partidos, sindicatos, etc., jamais o consentirão. E eis como a pseudo-democracia portuguesa continua refém de uma série de bonzos…
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Até as exportações de Vinho do Porto para o Brasil dispararam! lolololololol
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“As exportações de Vinho do Porto para o Brasil aumentaram 43% até Outubro, para os níveis mais altos desde 2005, somando 4,47 milhões de euros, anuncia o Instituto dos Vinhos do Douro e Porto (IVDP).”
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In http://www.oje.pt/noticias/negocios/exportacoes-de-vinho-do-porto-para-o-brasil-no-nivel-mais-alto-desde-2005
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Até este sector, uma bocado estagnado nos últimos anos, parece estar a acordar.
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Ui! Se tivessemos alguém que fizesse uma “revolução tatcheriana” em Portugal… O quanto não cresceriamos. Glup!
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Anda para aí na moda atacar a Alemanha. Acusam-na de tudo. Até de seguir uma “política de continuidade” desde a sua fundação. No entanto, parece que a Alemanha está a ajudar a Europa a sair da crise. Ora analisem esta noticia seguinte:
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“Encomendas à indústria alemã crescem 1,6% em Outubro
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(…) Segundo os mesmos dados, ainda provisórios, a tendência positiva resultou, sobretudo, de um crescimento de 2,4% das encomendas internas, mas também de uma subida de 0,8% das encomendas vindas do estrangeiro.
A maior subida deu-se no sector dos bens de consumo, onde as encomendas aumentaram 2,4%, enquanto a procura de bens intermédios subiu 1,6%, e a de bens de investimento (máquinas e instalações) 1,3%.
Na comparação bimensal entre Setembro/Outubro e Julho/Agosto, o aumento das encomendas à indústria germânica cresceu 1,5%.
Esta expansão deveu-se, sobretudo às solicitações internas, que subiram 0,4%, enquanto os pedidos do estrangeiro caíam 2,9%.(…)”
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In http://www.oje.pt/noticias/economia/encomendas-a-industria-alema-crescem-16-em-outubro
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Ou seja, o motor económico da europa já não depende tanto da procura externa mas… Da procura interna. Dando oportunidade ao resto da Europa em vender para a Alemanha. Ou seja, tudo ao contrário do que a propaganda anglo-saxónica propaga contra a Europa, contra o €uro e contra a Alemanha. Em Portugal temos os calimeros e os carneiros a ampliar dentro das nossas fronteiras a propaganda anti-euro. Ou seja… Carneiros! lolololololol
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E nós deviamos ser pró-activos: já referi que o consumidor alemão vai começar a viajar mais para o exterior. E gozar férias no sul da Europa. Ao passo que croatas, por exemplo, anda já ladinos, nós, em Portugal, como é costume, só nos vamos aperceber do no gigantesco fluxo de turistas alemães quando eles já estiverem no mar Egeu ou até na Turquia a passar férias.
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Enfim… Pode ser que o nosso tecido produtivo (sim, aquela gente mal-formada, sem elevada formação moral, científica e até educacional) se aperceba deste facto e consiga atrair turistas germánicos, para compensar a quebra do inglês. Vamos a ver. O Povo é muito melhor que a merda das nossas élites. Disso não tenho dúvidas. ahahhahahahhahhahah
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“O Tribunal Europeu dos Direitos do Homem condenou o Estado português a pagar uma indemnização de 83 mil euros ao jornal Público na sequência do chamado caso das dívidas fiscais do Sporting.
O jornal publicou a 22 de Fevereiro que o clube de Alvalade estava em dívida com o Fisco, por uma verba de 460 mil contos (cerca de 2,3 milhões de euros), situação que o Sporting negou, alegando que todas as suas verbas em atraso tinham sido abrangidas pelo chamado Plano Mateus, recorda o Público que noticia agora a condenação do Estado.
O Sporting interpôs um processo judicial e o Tribunal de primeira instância ilibou o jornal e os jornalistas José Manuel Fernandes, João Ramos de Almeida, António Arnaldo Mesquita e José J. Mateus, sentença que viria a ser confirmada pelo Tribunal da Relação de Lisboa.
Porém, o Supremo Tribunal de Justiça inverteu a decisão e condenou o Público a pagar 75 mil euros ao Sporting e considerou que «não havia concreto interesse público na divulgação do que foi divulgado».
O jornal recorreu para o Tribunal Europeu do Direitos do Homem, que agora condena o Estado a uma indemnização de 85 mil euros. Este tribunal considerou que a notícia é «manifestamente de interesse geral» e que o jornal tinha uma «base factual suficiente para publicar o artigo».
Quem teriam sido os juízes conselheiros meritíssimos?
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É preciso que os nossos agentes económicos, não apenas mas sobretudo estes, saibam aproveitar a excelente envolvente externa, dos nossos principais mercados-clientes das nossas exportações.
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É previsível que a procura interna portuguesa, em 2011, tenha uma queda valente, pois é preciso desalavancar a economia. As nossas empresas, que não exportem, terão que procurar novos mercados lá fora. Como lá fora a procura externa está relativamente alta e promete subir ainda mais, esta é uma oportunidade de outro para as nossas empresas. Países como a Alemanha, França e até a Inglaterra (que é uma surpresa, talvez porque de um lado uns puxem para a desalavancagem, outros puxem para mais dinheiro a rodos a saltar no bolso dos ingleses), que devem representar cerca de 3/3 das nossas exportações, estão a encetar interessantes recuperações nas suas importações, derivado da força do consumo interno. Em Espanha a coisa já é mais complicada, todavia, parece que as nossas exportações até crescem cerca de 16%. Mostrando que, apesar de tudo, Portugal ainda consegue exportar para um mercado um bocado em contracção.
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Mas o nosso consumo interno deverá cair. Aliás, as nossas vendas a retalho já o estão a cair, apesar da antecipação de compras, antes do novo arrastão fiscal. A partir de Janeiro é previsivel um novo colapso na procura interna. Mas existem dois componentes da procura interna que podem trazer enormes surpresas. O primeiro é o Investimento. A forte procura externa e a capacidade do nosso tecido produtivo em responder é sinal que temos pernas para pedalar a boa conjuntura no exterior. E este tecido produtivo que exporta pode muito bem começar a investir muito mais, ajudando a procura interna. Por outro lado, se as vendas para o exterior compensarem as vendas para o mercado interno, também é possível que parte deste tecido produtivo comece também a investir, se conseguirem colocar parte da produção no exterior. Ou seja, apesar da previsivel quebra no consumo privado e público, é possível que a produção nacional não sinta tanto como seria imaginável à primeira vista.
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O outro contributo para melhorar a procura interna (que depois na prática são exportações de serviços) é o sector do… Turismo! Se o nosso turismo conseguir atrair parte de um novo impulso dos países emissores, em especial a Alemanha, mas até países como a Dinamarca, Holanda e Suécia (cujas opiniões públicas cada vez sentem medo em viajar para fora da Europa, sobretudo para países islámicos, porque sabem a “guerra” aberta contra estes países pelos maluquinhos radicais islámicos), como dizia, é possível atrair estes novos turistas (ainda por cima penalizados por um petróleo mais caro que se reflecte nas tarifas das companhias aéreas) e aumentar a nossa procura interna. É possível, se os agentes económicos e o próprio Estado serem pró-activos, que o crescimento do Turismo compense parte da queda no consumo privado.
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Mas mesmo que as nossas autoridades não tenham capacidade para pensarem a médio-longo prazo, os nossos agentes económicos têm obrigação de procurar atrair cada vez mais turistas, em especial da Europa e até dos USA, mesmo com um euro forte. E mesmo assim, estou convencido que as próprias agências de viagens europeias olharão para Portugal como um potencial destino, relativamente barato face à qualidade oferecida. Apesar de tudo, eles, os agentes económicos do exterior, também sabem antecipar-se a este tipo de problemas, na prática poderá acabar por beneficiar Portugal e os portugueses.
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Estes dois factores, aumento das exportações de serviços, via turismo, reflectida na procura interna, a par de um possível aumento do investimento, poderão ajudar Portugal a enfrentar o natural colapso do consumo privado e público. Por isso, é bem possível que o PIB de Portugal, em 2011, acabe por crescer, em vez de diminuir, apesar de sabermos que PIB e Procura Interna estão fortemente correlacionados, pelo menos no passado. Mas não quer dizer que esta correlação, até histórica (basta ver alguns trabalhos publicados pelo Banco de Portugal) não venha a ser desviada, por razões meramente estruturais e sobretudo conjunturais.
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Há um outro factor que pode ajudar também o crescimento do PIB, embora seja difícil de avaliar e até entender, nos modernos compêndios económicos. A AEP está a promover uma campanha chamada Compre o Que É Nosso, para trocar as importações pela produção nacional. É certo que em termos económicos, no médio longo prazo, não se sabe até que ponto prejudica ou beneficia o tecido produtivo. Em mercados abertos, provavelmente, até acabe por beneficiar o tecido produtivo.
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Mas esta campanha da AEP, que apela ao consumo português do que é nosso, para salvar empregos, empresas e até baixar o endividamento nacional, se surtir efeitos, pode efectivamente contribuir para aumentar o PIB. Dito de outra forma, esta campanha se surtir efeito, pode ajudar Portugal nesta altura do campeonato, em que está mesmo perto da falência. Não sei bem se a campanha está ou não a ter efeitos, mas se tiver efeitos psicológicos no consumidor, isto pode fazer com que a PEL ainda seja muito maior do que nós pensamos.
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No fundo é isto. Portugal está quase a estoirar mas é possível e até provável que nos vamos safar. Só que para nos safarmos, é preciso muita sorte e, sobretudo, mudar de políticas económicas e orçamentais. Sem estas mudanças, a falência é quase certa. Se mudarmos, pode ser que nos safemos e até aprendamos uma boa lição com o passado e nos tornemos num tigre europeu, do crescimento económico. Mas é preciso mudar as mentalidades. Porque senão…
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Curiosamente, ao analisar os dados do INE, desmentiu-me duas ideias, que eu tinha ficado da última vez que analisei os dados relativos ao Turismo.
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O primeiro é que o turismo inglês disparou, ao contrário do que pensava. Vá lá. Ser desmentido com boas notícias destas é sempre agradável. A segunda boa noticia, que me dá alegria, mas não total, é que o turista alemão está a voltar de novo a Portugal, com um crescimento bom. Mas podia e devia ser melhor.
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A má noticia é que o Norte continua de fora deste crescimento do Turismo, que já começa a acordar, depois da crise que passou. Ou seja, as Low Cost no Porto ainda não contribuem decisivamente para alterar a forte desvantagem face ao sul. Espero que o Norte tenha pernas para andar, se bem que é sempre cortado pelo sul.
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Vamos ver se as coisas mudam.
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No entanto, começam a reunir-se as condições para mais umas surpresas quanto ao crescimento económico de Portugal, nos próximos trimestres. Pena a má qualidade dos decisores públicos, porque senão…
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as boas notícias abundam…ai que nervos!
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Será um jornal com mercado garantido entre os bovinos do PS, deste governo, dos respectivos lobbys e jobs for the boys & friends…
Durante meses almofadará os desaires, carpirá as derrotas, entusiasmará os repentinamente desprovidos de sinecuras, reunirá a manada tresmalhada.
Deputados e deputedos exibirão na ARepública e noutros fóruns regionais e autárquicos algumas edições cujas manchetes e outras notícias convenientes ilibam abusos de poder, exaltam “o bom caminho”, etc, etc.
Soeres & Rangel: sucessso garantido…nas paróquias.
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“as boas notícias abundam…ai que nervos!”
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Mas o governo não pode gabar-se destas boas notícias. Pelo contrário, as boas notícias eram excelentes se removêssemos este cancro maligno chamado Sócrates & Teixeira dos Santos, Lda.
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Se estes dois camelos não tivessem levado o país à ruína, chamar boas notícias a crescimentos económicos de 1% não aconteciam. Enfim…
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Última hora
O homem das boas notícias já vem a caminho.
O homem das boas notícias está prestes a chegar.
O homem das boas notícias está atrasado.
O homem das boas notícias não chegou.
O homem das boas notícias morreu.
O homem das boas notícias foi para o inferno.
Fim.
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Não vão faltar empresas públicas, empreiteiros e PTs para financiar o negócio, pelo menos enquanto o “dinheiro for do PS”, depois contratam-se uns sócios do novo partido do governo e tudo continua.
Se cada departamento do Estado e EP, fizer umas assinaturas e uns anúncios já dá para pagar a despesa.
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Anti comuna por vezes o que parece não é..ás vezes nem parece nem é..
POLÍTICA DE BALANÇOS CRIATIVOS
Esperanças compulsivas de salvação económica estão prosperando no outono de 2010, especialmente na Alemanha. Apesar de nenhuma das causas da crise global ter sido dominada, os média estão a pintar novamente as paisagens florescentes de um novo milagre económico. A fé na fé, como força auto-sustentada da retoma, define o padrão para lidar com a realidade. Quem ficar para trás no optimismo concorrencial já perdeu. Portanto, em todas as instâncias tem de haver relatos exagerados de sucesso a todo o custo. O crescimento financiado pelos Estados a nível mundial, que ainda está muito abaixo de níveis pré-crise, é insuficiente para os altos voos da esperança fabricada, que actualmente vale ouro. Ora, se é permitido à administração pública distorcer o número de desempregados com novos truques, e se os bancos podem deslocalizar os créditos malparados para sociedades de parqueamento – então porque é que os grupos industriais hão-de ficar atrás na “contabilidade criativa”? A “política de balanços” retocados não é nada de novo. Mas suspeita-se que seja um recorde o que as empresas se vêem permitindo a este respeito desde o suposto fim da crise.
As normas internacionais de contabilidade IFRS, agora aplicadas em todas as grandes empresas, tornam isso possível. Nelas não se pode encontrar qualquer vestígio de maior rigor no controlo, muito pelo contrário. As novas regras contabilísticas dão aos directores financeiros mão livre para uma acrobacia contabilística realmente aventureira. Isto aplica-se tanto ao passado como ao futuro. A base para tal está na definição permissiva dos conceitos das amortizações e das chamadas despesas especiais. Assim, os encargos podem ser contabilizados fora do balanço quase à vontade. A Siemens, por exemplo, fez desaparecer as responsabilidades com as participações financeiras; as companhias aéreas estão a escamotear os custos de leasing. E os custos sobrefacturados da aquisição de empresas não são escriturados numa escala realista, apesar dos altos riscos da valorização futura. O financeiro dos EUA Warren Buffett referiu ironicamente o que daí resulta como “bullshit-earnings” (lucros da treta), porque uma parte crescente dos custos prévios ou subsequentes já não aparece no balanço oficial. Na verdade, os lucros não estão a crescer tão exuberantemente como está sendo sugerido nos relatórios trimestrais.
Esta alegre política de balanços só faz sentido com referência aos mercados financeiros. A inundação desesperada de dólares feita pelo banco central dos EUA não promove o consumo nem o investimento, mas apenas as cotações nas bolsas de todo o mundo. As bolsas são agora menos um barómetro do desenvolvimento da economia real e muito mais um barómetro das expectativas de lucro com base em truques contabilísticos duvidosos legalizados. Já se fala em segredo de uma “bolha de valorização” das grandes empresas internacionais. Quando elas compram acções próprias, estão a recolher ganhos diferenciais de forma totalmente independente dos lucros reais dos negócios, ganhos para os quais elas mesmas criaram falsos pressupostos, de modo puramente contabilístico. Isto não altera nada a dependência da conjuntura económica relativamente às finanças públicas, porque a bolha da nova valorização já não pode alimentar qualquer “milagre do consumo”, como a recente bolha do imobiliário. Trata-se apenas do reverso, na economia empresarial, de uma política igualmente aventureira do dinheiro e da moeda, que ameaça desembocar numa guerra comercial e monetária. Nesse caso, no entanto, também o ar sairá muito rapidamente das bolhas de valorização dos balanços das grandes empresas.
Original KREATIVE BILANZPOLITIK in http://www.exit-online.org. Publicado em Neues Deutschland, 15.11.2010
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Desde quando é proibido fundar um jornal? Ainda não chegamos à Madeira…
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Este comentador já está contratado…
http://bulimunda.wordpress.com/2010/12/07/um-verdadeiro-comentador-sem-papas-na-lingua/
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Blá Bulimunda…
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Será um jornal com êxito garantido, à custa de publicidade institucional.
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