Presunção de inocência no CEJ
Terá havido copianço generalizado num teste de uma cadeira do Centro de Estudos Judiciários. Perante o facto, o CEJ, por decisão administrativa, atribuiu um 10 a todos os alunos. O director adjunto do CEJ justificou a decisão afirmando que entre os 140 auditores de Justiça houve quem não tivesse copiado, pelo que uma sanção mais pesada seria injusta para estes últimos, que também ficaram com nota 10. Ou seja, é legítimo punir os inocentes, desde que a pena não seja muito pesada.
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Este episódio revela a forma como em Portugal se faz justiça. A generalidade da opinião pública prefere falar da virtude dos futuros magistrados. Mas o verdadeiro problema nunca está na virtude dos homens. Os homens são como são. O problema está na forma como as instituições avaliam a virtude e seleccionam os homens. No caso concreto, a instituição optou por nivelar por baixo, punindo cegamente e sem fundamento todos por igual. Por não ter criado em devido tempo mecanismo que impedem o copianço e mecanismos que detectem sem margens para dúvida quem copia, o CEJ vê-se obrigado a punir levemente todos, incluindo os que não copiam. Este fenómeno observa-se nas instituições de justiça em geral. Como o sistema é incapaz de separar os criminosos dos inocentes, tanto uns como outros são punidos a penas leves que vão desde a submissão a longos processos judiciários inconclusivos à prisão preventiva sem prova de culpa por alguns meses. Até podes ser inocente, mas pelo sim, pelo não, levas uns meses de cadeia e ficas com a reputação arruinada.
Este caso é realmente extraordinário. Mas pelo menos ficamos a saber que aquele exame dos magistrados parece ter menos importância do que um exame do 9.º ano, em que se um aluno copiar é anulada a sua prova.
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http://pontoalternativo.com/entrevista/2011/jose-mario-branco/revolucao-comeca-dentro-de-nos-proprios
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Concordo inteiramente. Mas é por esta razão (falta de seriedade na avaliação e punição) que eu tenho muitas reservas a certas tendências desreguladoras ou a favor da auto-regulação em muitos domínios…
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Por uma vez estou de acordo com o Bastonario dos Advogados! Se num exame feito em qualquer escola um aluno que seja apanhado a copiar, é expulso do exame e chumba, porque cargas de água é que futuros JUIZES tiveram este tratamento de favor. Rua com eles todos. Estas pessoas não podem ser juizes, nem procuradores. Já advogados…
Nota: Este episodio, é bem a imagem do Portugal socretista: fazer batota para subir na vida!
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Há universidades em que quando um aluno é apanhado a copiar, não só é-lhe anulado o exame, mas todos os exames anteriores são também invalidados.
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Mormente domine magistralmente os falares, linguajares, o dom e o tempo disponivel para os ‘jogos de salão&bridge&paciências” dos ‘escrevinhares’. É uma ciência imperfeita que ainda não conseguiu chegar ao rigor de perfeição também ainda imperfeita doutras CIENCIAS:
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-An apple a day … means you’re eating plenty of the most contaminated fruit, says new report
http://www.dailymail.co.uk/news/article-2003574/Apples-contaminated-fruit-says-new-report.html#ixzz1PPbW6CvW
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-First Laser Made of Living Cells Has Arrived
http://news.discovery.com/tech/the-first-laser-made-of-living-cells-has-arrived.html
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-Synthetic Biology
http://news.discovery.com/synthetic-biology/
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-10 Biggest Questions Raised by Quantum Physics
http://curiosity.discovery.com/topic/quantum-physics/10-biggest-questions-raised-quantum-physics.htm
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-Electric cars may not be so green after all, says British study
http://www.theaustralian.com.au/news/health-science/electric-cars-may-not-be-so-green-after-all-says-british-study/story-e6frg8y6-1226073103576
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E quando a coisa fica secretamente na ‘convicção de quem julga’ então …..
Mas são precisos. Se independentes e arrogantemente ciosos da sua independencia do Poder Legislativo e Executivo. Se não preferem, não acusem culpados daquilo que lhes competiria meritissimamente a eles próprios.
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Se fracos ‘ajoelharem’ … têm de rezar. Sem incriminarem quem os põe a rezar, quais vestais vergens. Sem queixumes ou ‘bodes espiatórios’. Sem se queixarem ao Povo que apenas se riria, os gozaria.
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A força, a impotância nacional, a dignidade, a independencia, o respeito, o estatuto preferido acima dos comuns não nasce em leis e papeladas. Conquista-se e ganha-se a pulso. Com categoria, qualidade e supremacia moral. E chegará lá. Questão dos tempos.
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Dar 10 a reguilas e malandragem sem anular e repetir provas ou puni-los não é salomónico nem bala´nça vendada. Suponho.
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Se apareceram muitas respostas iguais,
só por si não quer dizer que copiaram uns pelos outros.
Pode ser coincidência, ou memórias igualmente formatadas.
O que parece é ter havido alguma displicência
com a disposição dos alunos
que leva à suspeição de que tenham copiado.
Dir-se-á que não havia espaço para tanta gente
e puseram-os encostados uns aos outros,
nem havia tempo para fazerem duas provas.
Porreiro.
Ficou provado que os futuros juízes são humanos.
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Será que a coisa vai mesmo ficar assim?
Não haverá, neste desgraçado País, ninguém com poder para pôr termo a tal aberração?
Mas o que é isto?
Não se responsabilizam os autores da flagrante pouca-vergonha?
Que nojo de gente!
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. . . são humanos em degradação moral, predispostos completamente
a serem manipulados/corrompidos/cagaçados pelo Poder Executivo
(como foi tão frequeente nos bons tempos Socretinos . . .)
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Numa instituição aonde o carácter da pessoa deveria ter primazia, aonde a honestidade, honra, rectidão e ética deveriam ser o esqueleto da formação e da própria instituição, é muito tristemente o oposto que se verifica.
Aonde a diligência devia ser regra, agora é excepção…
Lição para essa “elite” começa cedo, estão acima das regras, vigarice, burla são as virtudes, não há nem sanção, nem investigação… melhor, sancionam-se todos levemente, em vez dos Muito Bons gerais, dá-se um 10 a todos… viva o corporativismo, já estão na “classe” ao terem entrado no CEJ… verdadeiros “Übermenschen”… Verdade? Factos? isso tudo é relativo… Viva o relativismo…
Não é uma maneira tão diplomática e inteligente de baralhar as cartas? Assim nunca se distinguirá entre os burlões e os virtuosos… desculpem-me, são todos virtuosos, houve um ligeiríssimo deslize devido a razões bem fundamentadas, será como no futuro próximo, todos terão notas fabulosas e dignas de “magistrados”… tão bom ser-se avaliados entre colegas… é tão bom viver nessa dourada torre de marfim cheio de privilégios e imunidades…
Claro, essa plebe, esse fedorentos Untermenschen não percebem nada disto… como se atrevem a pôr em causa as nossas virtudes por um facto tão ocasional e derisório… que nem pode ser provado… pois não se sabe quem, e como, só que houve nessa névoa acinzentada algo de insólito, que, repito, não reflecte em nada a pureza desse futuros magistrados e magníficos indivíduos…
“Pigrum quin immo et iners viditur sudore adquirere quod possis sanguine parare.”
Viva a frivolidade…
O Ilustre Bastonário da Ordem dos Advogados, tem bem razão quando declara:
“não é nas leis que está o mal da administração da justiça” mas sim em quem as interpreta, defendeu. “Um bom magistrado faz boa Justiça mesmo com más leis e até sem elas” mas “com maus magistrados nunca se fará boa Justiça nem com leis divinas”.
Este Untermenschen estará em breve como Diógenes de Sínope “a perambular pelas ruas carregando uma lamparina, durante o dia, procurando por um juiz honesto… para não falar de homens que já são tão escassos nessas terras lusas…”
Será por isto e outras, que é que é possível serem admitidos tantos ataques, perjúrios, mentiras, falsificações, calúnias em tribunais hoje em dia (que são todas admitidas com um pérfido interesse e mesquinhez pelos “Übermenschen”…) contra cidadãos nacionais…
Veritas… pois, pois… o que é isso… tudo é relativo…
Cidadão? O que é isso? Ha… os Untermenschen… esses só servem para serem tributados e nos alimentarem…
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Repare-se na notícia: parte do pressuposto que os “testes” são do tipo dos que se fazem para o exame de código da estrada. Ora não são nada disso. São “testes” a que não se deveria dar tal nome porque são provas de aferição de “competências” como agora se diz.
O erro deste fait-divers e desta não-notícia reside na direcção do CEJ e no Luís Eloy ( casado com a juiza que não pronunciou o Paulo Pedroso…) que não soube nem sabe explicar as coisas. Só cofundiu e só arranjou mais bernarda desnecessária ao não perceber que o jornalismo caseiro, a estas coisas, chama-lhes um figo.
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De facto, é lamentável toda esta situação. Todos os que tivessem sido apanhados a copiar deveriam ter que repetir o exame da cadeira, até porque quem não copiou ficou eventualmente prejudicado com a solução encontrada.
Todavia, também é curioso verificar que neste país em que todos se indignam com esta situação, no caso do nosso ex 1º Ministro ( que tirou o curso por Fax a um Domingo ), a atitude de muitos já não tivesse sido a mesma e sem duvida que esta ultima situação éra bem mais grave . Ou não ?
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E depois, claro, vem o moralismo todo como este comentário que antecede o comprova.
Julgam que um magistrado é escolhido entre um escol de indivíduos de alta craveira intelectual, moral, social e sei lá que mais.
Ora não é nada disso, como o comprova o exemplo do actual PGR e do presidente do STJ.
os magistrados são filhos do povo que temos, como se dizia dantes. ALdrabões como alguns políticos, mentirosos, porventura ladrões e certamente incompetentes.
A maioria dos que conheço, felizmente não integra tal rol, mas não é por isso que serão todos impolutos de carácter como este Marinho e Pinto é. Um exemplo de verticalidade, dignidade, honra, seriedade, isenção e competência.
O Marinho é o maior!
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Até se conta o caso (noutro contexto, claro está)
em que a propósito da pergunta IVa) um dos examinandos ecreve: não sei responder
e o vizinho do lado admite: eu também não . . .
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José
Posted 16 Junho, 2011 at 14:32 | Permalink
Repare-se na notícia: parte do pressuposto que os “testes” são do tipo dos que se fazem para o exame de código da estrada. Ora não são nada disso. São “testes” a que não se deveria dar tal nome porque são provas de aferição de “competências” como agora se diz.
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Não percebo a distinção: o que parece provado é que uma boa parte dos instruendos
PODE GABAR-SE DE EXCELENTE COMPETÊNCIA _________em cabular. . .
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Os futuros «juízes» começam bem! A ALDRABAR!
Razão tem o Marinho Pinto.
Tem sido o Marinho Pinto a desmascarar os poltrões e os marajás que se governam bem na (in)justiça….
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Direção do CEJ acusada de plágio.
Escândalo desmascarado
http://sociedadesupraciliar.blogspot.com/2011/06/cej-o-teste.html
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o sindicato dos juízes já veio dizer que vai processar a entidade patronal:
«∆๑∆ ≈ ≈ ∆๑∆ ≈ ≈ ∆๑∆ ≈ ≈ ∆๑∆ ≈ ≈ ∆๑∆ ≈ ≈ ∆๑∆ ≈ ∆๑∆ ≈ ≈ ∆๑∆ ≈ ≈ ∆๑∆ ≈ ≈ ∆๑∆ ≈ ≈ ∆๑∆ ≈ ≈ ∆๑∆ ≈ ∆๑∆ ≈ ≈ ∆๑∆ ≈ ≈ ∆๑∆ ≈ ≈ ∆๑∆ ≈ ≈ ∆๑∆ ≈ ≈ ∆๑∆»
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João Miranda, Amo-te!
«Mas o verdadeiro problema nunca está na virtude dos homens. Os homens são como são.»
R.
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“ALdrabões como alguns políticos, mentirosos, porventura ladrões e certamente incompetentes.”
“O Marinho é o maior!”
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Apoiado!…
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O bastonário da Ordem dos Advogados (OA), Marinho Pinto, defendeu hoje que os formandos do Centro de Estudos Judiciários (CEJ) que utilizaram “métodos fraudulentos” para ficarem aprovados no curso para magistrados deviam ser “excluídos” da profissão.
Finalmente… não sei se é um Homem… ou O Homem… mas que pelo menos um há em Portugal… progresso…
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Bom post.
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Porque hoje é dia de governo
http://lmmgarcia.wordpress.com/2011/06/16/a-politica/
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copiar é fraude; mas mentior tb é mt mau aqui para os blasfemos :
Paulo Portas mentiu sobre um assunto de política externa. Disse, sobre as armas de destruição em massa no Iraque, o homem que foi medalhado por Rumsfeld que tinha visto provas insofismáveis da sua existência. Não viu. Elas nunca existiram. Enganou os portugueses. E com a sua mentira envolveu o País numa guerra que custou a vida a centenas de milhar de pessoas.
«Em política, mentir é, como se viu com Sócrates, um ato grave. Mais grave ainda quando está em causa o envolvimento de um Estado numa guerra. Para ocupar o lugar de responsável máximo da nossa diplomacia Paulo Portas deve ao País e aos nossos parceiros internacionais um pedido de desculpas. Começando por esclarecer que provas viu ou porque decidiu inventar provas que não viu. Isto, claro, se os portugueses, depois de tão justa revolta com as mentiras de Sócrates, não procuram apenas mentiras diferentes.»
Daniel Oliveira in Expresso Online
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Armas de destruição em massa foram encontradas no Iraque. Até foram usadas.
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Sugiro (uma vez mais) o seguinte : que os nossos juízes de primeira instância sejam anualmente avaliados de acordo com 2 critérios, por ordem de importância: (i) número de decisões objecto de recurso procedente; (ii) “ratio” entre processos distribuídos e processos encerrados (far-se-ia uma ponderação objectiva da respectiva complexidade). Os resultados assim obtidos seriam graduados e os últimos 5% da lista seriam exonerados por justa causa (sem possibilidade de reintegrar a magistratura por, suponhamos, 10 anos). Qualquer recurso dessa decisão não seria, nem suspensivo, nem urgente. Acredito que, em 3 ou 4 anos, teríamos os problemas da falta de qualidade e celeridade da Justiça totalmente resolvidos. Para que esta medida não tivesse quaisquer custos (e para que a magistratura judicial deixasse de ser a “sopa dos pobres” dos licenciados em Direito) a formação de juízes passaria a ser inteiramente paga pelos formandos – tal como é o estágio da Ordem dos Advogados. Quanto à magistratura do Ministério Público, sendo factualmente indesmentível a sua incompetência (média) para (i) conduzir o processo criminal e (ii) representar o Estado e os incapazes, parece-me lógica a sua extinção. Os elementos com qualidade para isso (que existem) integrariam um corpo jurídico acusatório, ligado funcionalmente à Polícia; quanto à representação do Estado e dos incapazes seria assegurada por advogados (como, no fundo, quando interessa, já sucede). Acabava-se a charada de chamar “magistrados” a agentes que intervêm como partes no processo criminal e cível, e eliminava-se a classe de pessoas que menos faz no funcionalismo público português (diga-se: porque menos lhe dão que fazer, ou porque menos preparação lhe é dada para que o façam bem).
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“Acabava-se a charada de chamar “magistrados” a agentes que intervêm como partes no processo criminal e cível,”
Cá por mim proponho que para acabar com a ignorãncia de pessoas que assim escrevem, lhes seja interdito por um período nunca inferior a dois anos a escrita em blogs. O aferidor poderia ser o polícia sob o qual exerce agora o antigo magistrado do MºPº despromovido à categoria de coça tomates.
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Encontradas não foram mas usadas foram. Que o digam os curdos.Pena é que em vez deles não estivessem lá alguns outros.
Quanto à bonomia “humanitarista” com que se olha para estas coisas da fraude nos exames, só posso dizer que é por isso que o país está como está.
As amibas não tem moral nem se definem no género por isso tanto se lhes dá serem uma coisa ou outra.
Nada me admira pois as mesmas andaram a votar e proclamar a maior fraude de um PM que falsamente e supostamente tirou um curso de engenehiro (por fax). O pior de tudo é que lhe chamam de engenheiro.
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José, que presumo seja o autor do Portadaloja que visito sempre com gosto, hoje está na minha opinião a defender o indefensavel; aqui e no Portadaloja. O que está em causa é a atitude que aquelas pessoas não podem tomar. Não podem fazer batota, ponto. E eles fizeram. É claro que são pessoas como as outras, que há juizes competentes e sérios, e há-os incompetentes e pouco sérios.
Infelizmente perdeu-se em Portugal a escala de valores. É o vale tudo, são as novas oportunidades generalizadas, o que conta é aonde se chega, não importa como. Quem não sabe as regras de transito não pode ter carta de condução. Batoteiro não pode ser juiz. Há muita gente a conduzir sem conhecer e respeitar as regras de transito? Sem duvida, e se calhar por isso é que morre tanta gente nas estradas portuguesas. Há muitos juizes que para lá chegarem fizeram batota? Acredito que sim. Se calhar por isso, entre outras coisas, é que a Justiça em Portugal está no estado em que está!
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Casos destes são uma realidade do ensino em Portugal. No CEJ esta decisão “salomónica” não é admissível. Os que não copiaram não podem ter a mesma nota dos que copiaram, pois para estes últimos o crime compensou. Se os dirigentes tivessem vergonha na cara os que copiaram eram, pura e simplesmente, excluídos do curso, ou teriam de fazer um novo exame. Assim não! É por estas e outras que Portugal chegou ao que chegou, com alunos habituados a passar sem saber e a copiar, a “mostrar competências” inexistentes nas Novas Oportunidades e por aí fora. Que “ricos” juízes que vamos ter, a juntar a certos que já temos! Justiça é, cada vez mais, uma miragem.
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luckluckly: «Armas de destruição em massa foram encontradas no Iraque. Até foram usadas.»
Esse sarcasmo assenta-lhe mal.
Saddam massacrou os Curdos com o quê? Com pastilhas elásticas?!
Não ficou provado que tinha e não ficou provado que não tinha.
R.
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Acho que esta estória do copianço está mal contada. O que parece – dizem-me – é que o CEJ é pouco mais do que uma fachada para “inglês (ou eleitor) ver”, que, na verdade, não ensina nem prepara coisa nenhuma. É como que um clube chique onde se acolhem uma dúzia de proeminencias sem qualquer preparação pedagógica, as quais se põem a dar leituras sem metodologia alguma e que mais se assemelham a sermões retóricos de elevado poder suporífero. Se realmente assim é, copiar ou não copiar deixa de ter qualquer significado, é um epifenómeno do sistema.
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Ha Zangado… até pensas bem… ainda há gente que pensa e fala (bom escreve…)…
Em relação aos Juizes de hoje…
“Luís Elói alegou que a atribuição de nota 10 é um “sancionamento ainda que psicológico” para os futuros magistrados porque se trata de uma nota em regra inferior à que obtêm nas disciplinas ministradas pelo CEJ.”
É a regra… nada a haver com o mérito…
Regra… “uma nota em regra inferior à que obtêm nas disciplinas ministradas pelo CEJ.”
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Hawk… sim é um clube chique dos “Übermenschen”…
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Não é suposto o Estado/Governo ser do povo/cidadãos, pelo povo/cidadãos, para o povo/cidadão? Ou será que hoje somos um povo/cidadãos (mais correctamente, nada mais que um número, ou melhor um contribuinte) do Estado, pelo Estado, para o Estado? Ou mais correctamente, um “Untermenschen” do “Übermenschen”, pelo “Übermenschen”, para o “Übermenschen”?
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Marinho Pinto lembrou que estas “fraudes” no curso para magistrados não são inéditas, pois em 2008 houve também a anulação de uma prova porque se descobriu que o filho de um magistrado que frequentava o CEJ teve conhecimento antecipado das perguntas do teste.
E tudo isto deve ser a pontinha do iceberg…. mesmo a pontinha da pontinha…
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João Branco,
“Mas é por esta razão (falta de seriedade na avaliação e punição) que eu tenho muitas reservas a certas tendências desreguladoras ou a favor da auto-regulação em muitos domínios…”
A regulação dá 10 a quem cumpre e quem não cumpre e isto cria-lhe reservas à desregulação ou auto-regulação? Percebi bem?
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Eu fiz testes americanos em que haviam dois enunciados diferentes que eram distribuídos alternadamente, em forma de xadrez. As perguntas eram as mesmas em todos mas a ordem das respostas era diferente.
Para além disso, as respostas erradas descontavam 33% da cotação da pergunta, para evitar que aqueles que jogavam no “totobola” tivessem a sorte de acertar. Quando não se sabia a resposta o melhor era deixar em branco.
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O pior de tudo é que esta justiça se deixe acanalhar ao ponto de os seus futuros juízes, homene e mulheres que vão administrar a justiça, não passem de uns reles trapasseiros de reles copianço de testes. Pobre país, este! A que enxovalho a caanalha de esquerda levou uma nação velha de nove séculos!
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presunção de inocência revela o passos: promete governo de 4 anos! que néscio! ainda ñ caíu na real; ou dança segundo a músiquinha do paulinho, ou é trespassado da roda!
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Para aqueles que apreciam tudo aquilo que diz o Bastonário, Marinho Pinto, e a posição justa que tomou neste csao, vai um pequeno teste.
A – Grande parte dos candidatos ao CEJ que, mesmo copiando, não conseguirem entrar, vão dedicar-se a(o):
a) exercício da advocacia;
b) a caçar E. Colis;
c) ajudar Paulo Portas a tirar fotocópias;
d) acampar no Rossio.
Para os que deram a resposta a), outro pequeno teste.
B – Se algum dia um deles chegar a Bastonário dos Advogados, terá a seguinte posição:
a) criticará os magistrados que só conseguem sê-lo por terem copiado;
b) aconselhará os colegas a cobrar preços razoáveis nas suas actividades;
c) será justo na defesa de que os criminosos perigosos deverão estar presos;
d) exercerá o cargo com tolerância e humildade, contribuindo com soluções para a melhoria da Justiça.
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ehehehe
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Centrista: a desregulação ou a auto-regulação estão associadas geralmente a
a) menos regras menos importantes
b) poucas regras muito importantes, mas uma punição elevada por não as cumprir
Se a regulação não tem capacidade de avaliação, mesmo as regras muito importantes serão ultrapassadas. E estou a falar de coisas com externalidades negativas bastantes grandes.
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Por outro lado, a existência de regulação minuciosa vai causar desperdício na operação (e ainda mais se a avaliação for fraca como neste caso), mas tende a ser construída de forma a tornar impossível acções realmente perniciosas: isto porque os reguladores não querem ter o trabalho de verificar se as regras estão ou não a ser cumpridas.
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Ou seja:
* autoregulação ou desregulação implicam que as poucas regras que existam sejam minuciosamente cumpridas
* micro-regulação (que é ineficiente) pode funcionar correctamente com verificação ineficiente.
Como o João Miranda diz, é a natureza humana…
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TODA A GENTE SABE QUE O CEJ É UMA COUTADA PARA MEIA DUZIA DE PESSOAS IMPORTANTES , FILHAS DE GENTE DA ALTA SOCIEDADE , DE PREFERENCIA COM APELIDO POMPOSO OU 4 APELIDOS.
QUANTO AO FIM DOS TESTES AMERICANOS?? Significa que doravante o critério de avaliação passa a ser subjectivo….ou seja ….. só vai entrar mesmo quem tem a cunha bem lubrificada……AHAHAHAH E NUNCA MAIS VAI HAVER SUSPEIÇÃO EM RELAÇÃO A (COPIANÇOS) ELES PASSAM A SER BANIDOS, MAS A PASSAGEM OFICIALIZADA PELA CUPULA…….JOGO DE CARTAS MARCADAS
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Estou curioso para ler um livro que está para sair, intitulado «Escândalo na Justiça – Juízes Corruptos», da autoria de um tal juiz Costa Pimenta (autor de «Salazar o Maçon), onde se relatam vários casos de juízes (e magistrados do ministério público) corruptos, incluindo casos em que falsificaram documentos e dados do processo do que resultou prisão ilegal de cidadãos (com comprovação da ilegalidade já feita pelo Supremo Tribunal de Justiça, que concedeu a providência do habeas corpus).
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Já sabemos ó Artur, que andas muito curioso e a cagar a curiosidade por tudo quanto é sítio.
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Ouvi dizer que o CAA vai ser asse3sor do ministro dos negócios estrangeiros….ui..ui..
http://bulimunda.wordpress.com/2011/06/16/video-institucional-saco-branco-1%C2%AA-parte-de-4-retratos-de-um-pais-a-deriva/
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http://zebedeudor.blogspot.com/2011/06/homens-da-luta-e-o-passos-e-o-passos.html
NASCEU O SALVADOR..HOSSANAS NAS ALTURAS…
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“Cá por mim proponho que para acabar com a ignorãncia de pessoas que assim escrevem, lhes seja interdito por um período nunca inferior a dois anos a escrita em blogs. O aferidor poderia ser o polícia sob o qual exerce agora o antigo magistrado do MºPº despromovido à categoria de coça tomates.
Jose”
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Incrível.
Depois de tentar disfarçar a gravidade do acto com “os jornalistas”, na velha técnica de culpar o mensageiro, desesperado por ninguém concordar com ele, o velho magistrado passa ao ataque.
Pelo andar da carruagem…
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Agora copiar é fixe.
Então se são provas de aferição de “competências” ainda mais fixe é.
E depois desculpam-se.
Estamos bem, estamos.
E a bandalheira ainda vai a meio.
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E a prova era de pôr um X.
Se tivessem de escrever em português …
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Entretanto a câmara de Lisboa continua a “estudar” os acontecimentos mas, a Magistrada do MP faz o seu trabalho como agente de JUSTIÇA:
http://www.ionline.pt/conteudo/130875-magistrada-do-mp-arrasa-actuacao-da-psp-contra-manifestantes-do-rossio
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A polícia cá, continua besta. É das maiores vergonhas que temos. Os gajos, quando são precisos, não fazem nada- por cagufa; quando não são e sabem que nada arriscam, vingam-se.
Os chuis por cá julgam-se a própria Lei.
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Fredi:
quando souber o que significa o conceito “partes” em processos judiciais, poderemos prosseguir. Para já fica a sugestão que propus e uma moratória.
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Qualquer porcaria em que deviam agir com civismo, não- vá de armarem arruaça e reagirem como se fosse um insulto pessoal.
Chuis, só em Inglaterra- aí toda a gente os curte e pode-se estar em cenas a magote na rua que não há problemas. São educadíssimos e, principalmente, não andam armados.
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Este episódio revela a forma como em Portugal se faz justiça.
Não, não revela nada, aliás o SR Miranda sabe muito bem que não é verdade. Se acha que aquilo que diz se traduz numa verdade absoluta, então venham de lá essas provas. Claro que o exercício da justiça não está no seu melhor nem nunca estará, a justiça está sempre em plena construção. Não tenha dúvida de uma coisa, aplicar a justiça não é nada fácil, todos nós temos um sentido de justiça e os magistrados também, contudo exercem as suas decisões no respeito pela lei. Este caso não representa a qualidade da nossa justiça, longe disso, a justiça é feita por pessoas para pessoas, aplicada a pessoas. Ainda gostava de o ver a administrar justiça, se calhar aplicava a lei das “12 Tábuas”… Quando se trata dos outros é sempre mais fácil. Generalizar a partir deste facto é muito mau.
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O que me espanta, e é se entendo bem o que leio, é ver comentadores como José a defenderem isto, este 10, ou estou a entender mal?
E a “boca” sobre o P Pedroso?? Vem a proposito de quê?
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Mas qual é a celeuma?
Não é este o país onde os exemplos vindos de cima estimulam o facilitismo e a fraude?
Não é neste país que se promove a equiparação a títulos académicos fora do circuito das instituições de ensino com competência para tal?
O acto praticado por estes alunos do CEJ não se increve naquilo que já se tornou normal nesta sociedade viciada?
Só estou admirado por estes alunos ainda não se terem queixado às autoridades por estarem a ser vítimas de discriminação pela publicidade de que estão a ser alvo pelo simples facto de terem praticado um acto fraudulento “normal”.
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Lá está o corporativo «José» a defender a insigne, honrada e proletária classe dos senhores magistrados.
Magistrados unidos jamais serão vencidos!
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A desculpabilização do porco incidente do copianço judicial segue pela esquerdalha:
_____são humanos (Piscoiso)
_____por as respostas coincidirem não quer dizer que houvese frude (Piscoiso)
_____a presunção de inocência (Piscoiso)
_____toda a gente o faz, a natureza humana
_____são assuntos internos
_____não são provas propriamente ditas mas apenas controle
DE ONDE SE TIRA que o socratino caldo de cultura afinal é o que mais
próximo está da índole nacional _____portanto ele é o patriota ungido pela grei.
(e adorado pelos seus fieis segudores, ral como salazar o foi . . .)
E AINDA HÁ POR AÍ UMAS CRÉDULAS ALMAS QUE AFIRMAM QUE *ISTO*
AINDA TEM CURA . . .
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hilariante a cena do bófia que tinha uma t.shirt com os dizeres: I am the law (quiçá aconselhado pelo conselheiro acácio que dá pelo nome aqui de bufo José -das-leis
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ferreira a bordo
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Zazie: «Chuis, só em Inglaterra- aí toda a gente os curte e pode-se estar em cenas a magote na rua que não há problemas. São educadíssimos e, principalmente, não andam armados.»
Essa de fazer comparações idiotas já se torna um hábito ó Zazie. E essa de “toda a gente” os curte, é na tua cabeçinha que acha que a polícia é para “curtir”. A Polícia é um serviço público. Há uma diferença entre ser profissional e ser “curtido”…
Curtido é na tua terra, onde roubaram terras. Onde fecham a porta aos debaixo, e onde cantam de galo….
R.
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José,
Não há dúvida, a avaliar pelo que foi escrito, já lhe viram o cú.
Será por isso que está agora preocupado com as “partes”?
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Arguido pra sua excelência daqui a uns anitos: ó sr. dr juiz, diga-me uma coisa antes de me fod** : você foi daqueles que foi apanhado a copiar ou percebe alguma coisa disto?
Coitados, sao humanos/as, demasiado humanos/as….
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