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Put the blame on Mame boys*

12 Agosto, 2011

“Podemos culpar Sarkozy, Merkel e Cameron pelo clima que provocou atentados de Oslo?” – perguntava em título a edição do PÚBLICO de 31 de Julho de 2011. Cabe perguntar porque haverá a culpa de ser atribuída a Sarkozy, Merkel e Cameron e não a Zapatero, Blair ou George Papandreou. Talvez porque Sarkozy, Merkel e Cameron mostraram reservas em relação ao modelo dito do “multiculturalismo”. Não sei se agora alguém vai perguntar se podemos culpar Zapatero, Blair ou George Papandreou pelo que está a suceder em Londres, mas espero bem que tal não suceda. Não só porque não faz sentido algum, mas sobretudo porque este discurso da cascata de culpas mais não tem feito do que legitimar o crime e desculpar os criminosos.
A invocação da cascata das culpas alheias para desculpar determinados grupos tornou-se um dos traços mais comuns ao pensamento tido como progressista na Europa. Mortes, destruição e vandalismo têm sido desculpados por causa da cor da pele dos seus autores, porque os pais os amaram de mais ou de menos, porque nasceram naquele bairro e não noutro, porque alguém olhou para eles ou porque desviam o olhar quando eles passam, porque são pobres, porque não têm perspectivas etc… etc… Pior, a responsabilidade destes actos é transferida dos seus autores para os líderes políticos (sobretudo se estes não forem de esquerda, tornam-se nos bodes expiatórios óbvios) e para as polícias que são sempre culpadas de actuar, de não actuar ou simplesmente de existir.
Criou-se mesmo um sociolecto para referir estes actos que lhes atenua a gravidade: deixaram de ser referidos como crimes e passaram a “incidentes”. Incidente tanto pode ser agora uma discussão como um esfaqueamento. Quando os tiros, as facadas e alguns carros queimados tornam inadequadamente ridículo o termo “incidentes”, entramos no domínio da “exacerbação dos ânimos“. O mais espantoso na teoria da exacerbação dos ânimos ocorre quando somos informados que a polícia teve também os seus ânimos exacerbados e consequentemente “envolveu-se” nos confrontos, que assim ficam mais do que legitimados para se reacenderem a qualquer momento, pois os ânimos tal como a nitroglicerina estão sempre disponíveis para se reacenderem. Para evitar reacender os ânimos e ser acusada de envolvimento, nos primeiros dias dos confrontos a polícia britânica comportou-se como se estivesse a ver um filme: limitou-se a assistir – assistiu não apenas aos saques e aos incêndios, mas também às agressões como sucedeu em Ealing.
Até este “Acordo Lexical para Mascarar a Realidade” se ter tornado lei, qualquer falante diria que a expressão “ânimos exacerbados” correspondia a uma discussão sem outras consequências que o elevar da voz, mas agora pode englobar confrontos violentos e homicídios, desde que os ânimos se exacerbem nos bairros que segundo as regras deste falar são problemáticos e onde vivem pessoas de diferentes etnias. Note-se que a pertença étnica, para além de ser uma forma arrevesada deste sociologuês para referir os negros e os ciganos, é também um traço distintivo que só é usado em relação a determinados meios sociais. Em Portugal, por exemplo, os abastados compradores do BPN são referidos como angolanos, mas se para azar deles vivessem na Quinta do Mocho, passavam automaticamente a ser identificados como “pessoas de etnia africana”.
Esta tresnoitada mania de que tudo é ou pode ser racismo, discriminação ou qualquer outra coisa nefanda levou a que nada seja referido pelo seu nome. O resultado é naturalmente pateta e patético e sobretudo de um paternalismo insuportável. Não por acaso o único criminoso identificado enquanto tal nos últimos tempos foi o autor do massacre da Noruega, Anders Breivik. Não fosse ele louro, branco e ter olhos azuis e a culpa dos seus actos haveria de ser dos noruegueses, porque caçam baleias, porque exploram petróleo, porque são ricos, porque são uma monarquia e não contentes com isso têm uma religião de Estado sendo o rei, para cúmulo, o chefe dessa mesma Igreja. Ou por uma outra coisa qualquer. Assim, com aquele ar ariano Anders Breivik é tratado como aquilo que de facto é – o autor de um acto hediondo – e por uma única vez somos poupados à cartilha desculpabilizante sobre a sua cor, a sua infância, a sua família e a sua pobreza ou riqueza.
Neste delirante estado de coisas não admira que praticamente os únicos que em Inglaterra se organizaram para resistir aos presentes actos de vandalismo tenham sido estrangeiros ou seus descendentes: comerciantes turcos e paquistaneses que não queriam ver os seus comércios destruídos, muçulmanos e sikhs que se recusaram a ver os seus templos profanados. Caso algum católico ou protestante tivesse tomado esta iniciativa, e se para cúmulo do azar ainda fosse branco, teria sido colocado imediatamente ao mesmo nível que os agressores, passando automaticamente a ser tratado como um perigoso instigador de milícias cristãs. É certo que a dimensão do que está a suceder em Inglaterra, a par das imagens aviltantes dos protagonistas destruindo o ganha-pão dos comerciantes, roubando pessoas feridas e carregando computadores e telemóveis caríssimos, torna inverosímil o discurso sobre a pobreza dos autores destes actos. Salienta-se até que, ao contrário doutros “incidentes” anteriores, este não tem motivos políticos. Cabe perguntar se algum motivo político poderia justificar o que está a suceder em Inglaterra, ou se é moralmente aceitável que ele seja invocado, como sucede com a kalle borroka no País Basco? Na minha opinião não.
Contudo, o que está a acontecer em Inglaterra tem muito mais a ver com responsabilidade do que com culpa. Não há política social ou opção educativa que funcione, quando as famílias não sabem, não querem saber ou não conseguem saber o que andam, no meio da noite, os seus filhos a fazer nas ruas. Tal como não há intervenção policial adequada, quando aqueles que agridem, roubam e destroem agem como se acreditassem que jamais serão confrontados com a responsabilidade dos seus actos.
Se fosse há alguns anos, os protagonistas destes desacatos talvez até fossem recompensados pelo seu comportamento – porque ele seria inevitavelmente justificado com a cascata de culpas -, mas agora que já não somos ricos e, mais angustiante ainda, temos medo de ficar pobres, as imagens destes encapuçados de Blackberry na mão combinando os saques destruiu o retrato piedoso mas muito inverosímil do jovem excluído lutando contra a injustiça.
Muitos dos protagonistas destes dias de terror vão começar agora a descobrir que já não vivemos nos abastados anos 60 e sobretudo os mais frágeis vão descobri-lo no pior lugar do mundo para descobrir o que quer que seja – o banco dos réus -, pois, se o exercício da transferência de culpas é politicamente perigoso, os seus efeitos sociais são ainda mais perversos. Aliás, nos dois milhões de anos que levamos como espécie, a transferência de culpas apenas uma vez se traduziu em algo de positivo. Quando? Naquele sublime momento em que Rita Hayworth/Gilda desesperada com o atoleiro de culpa em que se movia e para onde a arrastava Glenn Ford/ Johnny Farrell, irrompeu naquela sala e cantou Put the blame on Mame boys.

31 comentários leave one →
  1. Portela Menos 1 permalink
    12 Agosto, 2011 10:42

    uma página inteira no Público (jornal e jornalistas denegridos por helenafmatos todos os dias) para nos anunciar que a crise é devida ao Multiculturalismo.

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  2. Fredo permalink
    12 Agosto, 2011 10:50

    “para nos anunciar que a crise é devida ao Multiculturalismo”
    Não foi isso que eu li.
    Eu li que esse tal Multiculturalismo como desculpa para todos os crimes basta já.
    Um de nós tem de reaprender a ler.

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  3. Portela Menos 1 permalink
    12 Agosto, 2011 10:56

    estarmos em desacordo não é um mal em si mesmo.

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  4. joao manuel permalink
    12 Agosto, 2011 11:00

    um excelente artigo sem tirar nem pôr. Não ligue aos idiotas que aqui vêem mandar bocas…Em Inglaterra alguns jornais e sociólogos tentaram usar a cartilha dos excluidos e dos cortes na despesa, mas a larga maioria da população, comunidades imigrantes incluidas e jornalistas enfiaram essas teses no lixo. E ainda bem….

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  5. 12 Agosto, 2011 11:06

    Vcs. ainda não se deixaram desse conceito parvinho «judaico-crsitonho» de »a culpa» ?
    Okies, sugestão: confessionário , blah blah blazem umas merdas, recebam como «expiação» rezar uma “módica” de «Pai-Nossos e Avé Marias», e depois podem voltar a «pecar», sentir-se culpados à brava, e basta repetir o ciclo. Tontos ? Talvex não. 😦
    Assim evitam sentir-se responsáveis. Para isso não há absolvição. Espertinholas… 😦

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  6. pablo picaço permalink
    12 Agosto, 2011 11:22

    “A la barre du tribunal de Bexley, près de Londres, Laura Johnson, 19 ans, fille de millionnaire : la jeune fille a été arrêtée au volant d’une voiture remplie d’appareils électroniques volés et de bouteilles d’alcool d’une valeur de 5 000 livres (5 680 euros). Elle restera en détention.” in Le Monde

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  7. 12 Agosto, 2011 11:28

    Enfim, Helena, o Governo Passista apresentou o corte nas despesas. Corta as progressões dos polícias e aumenta, assustadoramentte, o IVA da electricidade e do gáz. Portanto cortou foi, mais uma vez, no bolso dos portugueses. E é verdade também cortou no uso das gravatas….

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  8. 12 Agosto, 2011 11:49

    Pois eu acho que os jornais diários se extinguem no fim do dia.
    Estar a discutir um título do mês passado, de um jornal diário,
    é arqueologia.

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  9. neoteuton permalink
    12 Agosto, 2011 12:01

    “Talvez porque Sarkozy, Merkel e Cameron mostraram reservas em relação ao modelo dito do “multiculturalismo”. HM

    O mais espantoso na teoria da exacerbação dos ânimos ocorre quando somos informados que os atentados de Oslo tem algo em comúm com os incidentes dos actos vándalicos dos amotinados de UK por estas datas, das revoltas em Paris faz uns anos atrás ou os “indignados” do 15M. Todo na mistura como em botica.

    Tem algo em comúm estas noticias?. Pois claro que tem. Sao noticias de noticiarios para uns tantos meses nos jornais para dar de comer a tanta gente (quem escrebe e quem gosta de ler o que outros escrevem)…Logo passado um tempinho que ja deixaram de ser noticia podem melhor voltar e ser lidos , olhados e focados ao melhor entender e parecer de cada jornalista que lá voltou para rebuscar nos arquivos…E que até a Historia dos factos paresce que ja nao é como era. Con tanto intérprete e traductor…Com tanta profusao de emprego da palavra “talvez”…

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  10. neoteuton permalink
    12 Agosto, 2011 12:19

    diz Ana Lentin, “acreditando que por serem coniventes com que o julgam ser os sentimentos populares relativamente à imigração e ao multiculturalismo vão ganhar eleições e manter-se no poder, não me parece que a maioria das pessoas comuns sejam tão racistas como os governos pensam que elas são.”

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  11. 12 Agosto, 2011 12:52

    Talvez interesse tentar ver além do óbvio.
    É evidente que os vândalos não têm razão nem desculpa. Mas este tipo de discurso diz que qualquer tentativa de perceber a razão da existência destes movimentos, para se poderem evitar no futuro é uma descupablização.
    É como alguém ter uma dor de cabeça e exigir uma aspirina, mas ficar profundamente zangado por lhe dizerem que bater com a cabeça na parede tem conseqências.

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  12. 12 Agosto, 2011 14:02

    Analisar as causas de um procedimento criminoso,
    não é legitimar o crime ou desculpar os criminosos.
    Faz parte da prevenção de actos semelhantes.
    helenafmatos parece não atingir isto.

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  13. José Manuel Moreira permalink
    12 Agosto, 2011 15:05

    Excelente texto. Como sempre, jmm

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  14. trill permalink
    12 Agosto, 2011 15:23

    A diferençazinha

    O Governo italiano planeia aumentar os impostos sobre os ganhos financeiros até vinte por cento, disse hoje o ministro da Economia e Finanças, Giulio Tremonti. publico.pt
    http://psicanalises.blogspot.com/

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  15. esmeralda permalink
    12 Agosto, 2011 15:38

    Estamos a viver e a ouvir horrores, em todos os aspectos. Os criminosos continuam a não ser punidos. Os políticos e os outros, claro. Que dizer quanto às notícias do incendiário, acusado de atear 10 fogos, e do violador e sequestrador de uma italiana, presentes ao juíz e postos em liberdade? Estamos a viver onde?!

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  16. certo permalink
    12 Agosto, 2011 15:42

    E podemos culpar a Helena e o CAA por este governo?
    Não, of course, se o povo, minoria, o elegeu, e bem deve já estar arrependido.
    Agora que o dito bando de assaltantes supera o desonesto sókras não tem dúvida, não tem, nenhuma.

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  17. certo permalink
    12 Agosto, 2011 15:47

    E nem já me admira que a maltosa se deixe assim manobrar por uma Helena manhosa, não topando que o que lhe interessa é desviar a atenção da carneirada para o de lá das fronteiras.

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  18. Jose permalink
    12 Agosto, 2011 16:06

    Dizem os Piscoisos, e muito bem: “Analisar as causas de um procedimento criminoso, não é legitimar o crime ou desculpar os criminosos. Faz parte da prevenção de actos semelhantes.”

    Curiosamente, não vi nenhum Piscoiso ( trato por Piscoisos, os cromos que são a expressão acabada da ideologia Politicamente Correcta”, decantada pela marxista Escola de Frankfurt), a defender que se devam analisar as causas do procedimento criminoso, do norueguês, para prevenir actos semelhantes. Pelo contrário, são abundantes os comentários piscósicos em que parece defender que fazer tal é é legitimar o crime ou desculpar o criminoso.

    Fazem falta espelhos, no imenso espaço vazio que os piscoisos têm entre as orelhas.

    Sobre o artigo, 5 estrelas. Mas a cadeia de causas que levou a ambos os acontecimentos e levou e levará a outros semelhantes, contém em doses apreciáveis, o multiculturalismo, o marxismo cultural, a debilidade dos líderes, piscósicos, a maioria deles, que nos colocam de cócoras face a culturas intratáveis e intolerantes. O Islão é a principal, diga-se de passagem. O poder tem horror ao vazio.

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  19. J.J.Pereira permalink
    12 Agosto, 2011 16:10

    Alemães, Baltas, Centro -Europeus – todos eles sabem que a WW II só terminou, definitivamente na década de 90 do sec. pretérito quando o Império russo se foi abaixo
    Do lado de de cá ninguém prestou atenção ao facto – nem ao outro facto , que pouco diferiu em tempo,da falência do poderio militar, e financeiro,
    americano. Ora esse poderio é que permitiu a ficção da ” União” europeia ( em oposição ao Comecon recordam-se?) e , por exigência da política interna dos States ( voto negro, por ex.) a exportação de certos “ways of life” e certos modismos “intelectuais”, progres e “libertários”.
    Tudo isso acabou , e a História retomou, como sempre retoma, o caminho da chata e ,infelizmente, sangrenta realidade .
    Desaparecida a “Europa” aí temos as nações europeias, com interesses distintos e dissonantes – e formas, sistemas e estilos diferentes de “arrumar a casa”. Com uma novidade em relação aos velhos tempos: diferenciaçoes “demográficas” ( para não ferir os espíritos mais sensíveis e polìticamente correctos…)
    Já se vêem pos todo o Continente mini guerras civis ( rácicas religiosoas, pseudo “ideológicas” , etc,) que , timoratamente e num estilo que roça o relato desportivo,são apresentados como ” tumultos” de “subúrbios” provocados por “jovens” ( palavra omnipresente nestas descrições) não integrados” . Saber onde esta situação nos vai conduzir é difícil – mas “em certos sítios” tradicionalmente avessos a “alianças de civilizações” ( copy right Bambi…) nem dão o benifício da dúvida e já há quem comece a “fazer a trouxa”…
    Correcção : a maior parte dos enfrentamentos é, pura e simplesmente , ignorada (abafada?) pela comunicação social – daí a “surpresa” provocada por “acidentes” como o da Noruega…
    Tempos, e telejornais , interessantíssimos nos aguardam – por exemplo, prestemos atenção á visita Papal aqui ao lado…
    .

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  20. Tiradentes permalink
    12 Agosto, 2011 16:16

    Pois tiraste-me as palavras da boca.
    As análoses piscoisais passam a ser “análizes” de tal forma partem de causas pré-determinadas para as consequências e não dos factos para as suas causas. E é sempre mais do mesmo, sociologia BSS da escola de estudos para a paz ( não sei se para as pás). Paz ou pás que nos vão enterrando cada vez mais apesar dos “lírios” intelectuais produzidos por essa cultura marxiaa.

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  21. 12 Agosto, 2011 16:23

    Quantos os laranjas não criticaram, ásperamente, o governo socratino por ter baixado o défice utilizando o fundo de pensões da PT? E agora, que o governo passista vai fazer o mesmo através do fundo de pensões da banca, não dizem nada?
    Não era o Catroga, o Moedas, enfim, um número infinito de laranjas que diziam ter as contas feitas e saberem onde cortar uns milhares de milhões de euros nas gorduras do Estado, se necesário fosse, no dia seguinte. O que se tem visto são cortes nos bolsos do povo.
    Tem a palavra a Helena, o jmf e outros laranjas.

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  22. Arlindo da Costa permalink
    12 Agosto, 2011 16:25

    Faço a pergunta doutra forma: Podemos culpar Sócrates, Obama , Kadaphi, Lula da Silva , Gordon Brown e Chavez, peklos antentados de Oslo e pelos motins nas várias cidades de Inglaterra?

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  23. CAL permalink
    12 Agosto, 2011 17:01

    A defesa dos interesses partidários continua. Quando o povo sair às ruas em protesto, vão dizer: a culpa é dos emigrantes, do multiculturalismo e de vândalos inconseqüentes! Estamos a ver esse filme em outros países da CE. Falta gente competente para nos governar. Os interesseiros não vão sair do poleiro para não perderem as mordomias, isto está mais que evidente! A situação continua a piorar. O nosso maior problema é político, o econômico é conseqüência.
    Portugal está desgovernado, CE desunida e o mundo controlado e espoliado por mafiosos. Está feia a situação interna e externamente.
    O populismo tem culpa sim AC.

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  24. Luís Ferreira permalink
    12 Agosto, 2011 17:29

    A Helena está cada vez mais lúcida.
    Concordo.

    Ah! Para quem gosta de encher a boca com povo:

    Não vejo povo à minha volta. O que eu vejo é uma população. Quando quero ver povo vou à aldeia da minha mulher. O povo tem uma identidade. Uma população não tem identidade.

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  25. Arlindo da Costa permalink
    12 Agosto, 2011 17:44

    A Europa está uma MERDA.
    Quem é que governa a Europa?
    Não é o PPE – o Partido Popular Europeu?
    Quem é que «está à frente» da Comissão Europeia? Não é o Fujão Barroso, um produto ideologicamente reciclável?
    Não é a «direita»?
    Ou é o Super-Sócrates?
    Era melhor que a Drª Helena se defenisse, no lugar de mandar bitaites e baboseiras…
    De uma vez por todas enxerguem: esta «Direita» europeia é uma vergonha. Um bando de vigaristas, oportunistas e incompetentes.

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  26. 12 Agosto, 2011 18:11

    EhEhEh
    A claque de helenafmatos
    a fazer-me publicidade gratuita!
    Andam nervosos a dispararem para o ar.

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  27. portela menos1 permalink
    12 Agosto, 2011 19:25

    Eu chamar-lhes-ia tralha liberal em vez de claque!

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  28. 13 Agosto, 2011 01:15

    Helena,
    Parabéns pelo artigo. Assertiva como sempre. Não ligue aos detractores.

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  29. Leme permalink
    14 Agosto, 2011 02:53

    Então e o Sócrates fica de fora? Que é lá isso!

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  30. |Y| permalink
    16 Agosto, 2011 13:31

    Os riots foram um evento trans-cultural.
    Nem sequer se trata de conflictos culturais entre, por ex., muçulmanos e seculares.
    O argumento de que o multiculturalismo causou os riots é simplesmente absurdo.

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