pobre e discriminado?
Escreve o Pacheco Pereira:
Um funcionário público que ganha 1000 euros ilíquidos é tão “rico” ou tão “pobre” como um trabalhador do sector privado com o mesmo salário. Isto no passado, porque hoje já é mais “pobre” e discriminado.
Há várias diferenças:
– Um funcionário do privado que ganhava 1000 euros antes da crise já não ganha. As empresas têm o saudável hábito de cortar na despesa.
– Um funcionário do privado que ganhava 1000 euros antes da crise tem uma probabilidade de cerca de 5% a 10% de estar no desemprego. Essa probabilidade é de cerca de 0% para os funcionários públicos do quadro.
– Um funcionário do privado que ganhava 1000 euros antes da crise tinha um horário de trabalho de mais 5 horas/semana do que um funcionário público.
– Um funcionário do privado que ganhava 1000 euros de salário base antes da crise tinha que ser mais qualificado que um funcionário público com o mesmo salário.
– Se um funcionário privado passar a ganhar menos paga menos impostos, o défice aumenta. Se um funcionário público passar a ganhar menos, o Estado gasta menos, o défice diminui.
– Se no privado se ganhar mais que no público, os incentivos para passar para o privado aumentam. Reforça-se a competitividade da economia.
Concordaria, caso não acontecesse que o público também “puxa o privado”.
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Mas é um facto que em Portugal existem muitos sectores que estão asfixiados por concorrência desleal do Estado.
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Seria excelente que muitos “indignados” se lembrassem de criar escolas, por exemplo.
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Mas não vão. Mesmo sem subsídio o sector público é muito mais seguro.
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Ou eu me engano mas o que vai acontecer é que estes indignados vão voltar a dar o voto aos que levaram Portugal à falência.
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É sempre assim- a escardalhada vende voto na FP, mesmo que o programa seja catastrófico e tão “liberal” quanto o social-democrata da famigerada “Direita”.
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«Um funcionário do privado que ganhava 1000 euros de salário base antes da crise tinha que ser mais qualificado que um funcionário público com o mesmo salário.»
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Absolutamente verdadeiro. No privado ou independente, tem de ter o triplo das capacidades do público. No público basta ter emprego mesmo não se sabendo fazer nada .
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Retirado do INSURGENTE (set 2011), post cuja leitura (mas não leitura atravessada) se recomenda a Pacheco Pereira:
“Em 2009, um estudo do Banco de Portugal analisou a diferença entre os salários na função pública e os salários no sector privado. O estudo chegou a várias conclusões interessantes:
O salário médio total na função pública era 73% superior ao do sector privado;
O salário médio horário era 91% superior ao do sector privado;
Quando comparadas funções equivalentes, o prémio salarial total relativamente ao sector privado era de 15%;
Quando comparadas funções equivalentes, o prémio salarial horário relativamente ao sector privado era de 25%;
O prémio salarial relativamente ao sector privado reduzia-se à medida que os funcionários públicos subiam na carreira.
Ou seja, os funcionários públicos, especialmente os que têm poucas qualificações e/ou estão em início de carreira, ganham mais e trabalham menos tempo.
Além destas diferenças, os funcionários públicos têm ainda acesso a benefícios generosos relação ao sector privado (ex: ADSE). E, como se isto não bastasse, até ver, não podem ser despedidos, logo, são poupados à “redução de poder de compra” de pelo menos 35% a que outros 675.000 portugueses que estão no desemprego não escaparam. Isto para não falarmos do facto de, não podendo ser despedidos, além de não se preocuparem com a perda instantânea de 35% do salário, também não precisam de se preocupar com o desaparecimento inevitável dos tais prémios salariais quando tivessem de arranjar um emprego no sector privado. Um pacote interessante, diria eu.
Para tornarmos a coisa mais interessante, podemos tentar estimar quanto valem esses benefícios e essa protecção. Tanto quanto o Google me informou, não há grandes estudos feitos sobre a matéria mas recentemente o Andrew Biggs andou a olhar para a coisa nos Estados Unidos e estimou que o efeito combinado dos prémios salariais (14%), do valor dos benefícios adicionais (63%) e do valor da segurança no emprego (17%) representariam um prémio global de 61% relativamente ao sector privado. Isto nos Estados Unidos, o país da OCDE com o mais baixo índice de protecção no emprego.
Porque é que isto é importante?
Isto é importante porque estas diferenças representam o valor que os funcionários públicos e os seus sindicatos conseguem extrair ao Orçamento de Estado apenas pelo facto de se sentarem à mesa, em sede de concertação social. Um sítio onde ninguém tem grandes incentivos para não torrar o dinheiro dos contribuintes. Os políticos, que apesar de tudo ainda têm de se sujeitar a eleições, quanto muito têm incentivos para disfarçar que o estão a fazer.
Ou seja, estes números representam a diferença entre as condições laborais minimamente concorrenciais que a maior parte de nós enfrenta no mercado laboral aberto, e as condições que os funcionários públicos enfrentam por estarem protegidos constitucionalmente dessa mesma concorrência.
Isto é importante porque estas diferenças ilustram bem que, ao contrário que muita gente pensa, pagar impostos não é ser solidário. Pagar impostos é assegurar que o nosso dinheiro é redistribuído de acordo com critérios políticos, critérios políticos esses que, pelos vistos, implicam uma transferência injustificada e desproporcional desse dinheiro para o bolso de 650.000 funcionários públicos, apenas por estes serem funcionários públicos. Pagar impostos é assegurar que essa transferência injustificada e desproporcional é feita de forma coerciva. Há quem diga que isto é moralmente equivalente a prestar uma ajuda voluntária a quem realmente precisa. Eu tenderia a dizer que isto é moralmente equivalente a um assalto à mão armada.
Isto é importante porque estes números permitem fazer umas contas simples e polvilhar o ajustamento orçamental que se avizinha com uma verdadeira “ética social”. Já que aparentemente é inconstitucional despedir funcionários públicos mas não é inconstitucional obrigar os portugueses a pagar os impostos que forem precisos para pagar os salários desses mesmos funcionários públicos, temos de recorrer a outros expedientes para simular os efeitos da concorrência laboral a que as pessoas que vivem no mundo real têm de se sujeitar.
O que eu sugiro é que o Governo anuncie que daqui a 6 meses todos os funcionários públicos verão os seus salários cortados, não em 38% como nas contas do Andrew Biggs, mas nuns modestos 13% (o equivalente apenas ao prémio salarial do estudo do Banco de Portugal). Até essa data, quem quisesse ir embora, poderia ir embora, com tempo suficiente para arranjar um emprego melhor. Se o Governo não quiser “desnatar” ainda mais a função pública pode anunciar que o corte será inversamente proporcional. Os funcionários com poucas qualificações, com mais concorrência no mercado laboral e com prémios salariais comparativamente superiores, teriam direito a um corte superior a 13%. Os funcionários mais qualificados, com menos concorrência no mercado laboral e com prémios salariais comparativamente inferiores, teriam direito a um corte inferior a 13%.
Quanto é que um corte de 13% nas despesas com pessoal representa? Representa aproximadamente 1,43% do PIB, cerca de 2.300 milhões de euros ou quase 3 vezes o que o Estado prevê arrecadar este ano com o imposto extraordinário.
Que tal? Liberté, égalité, fraternité, não é?
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Sem falar que quem paga os salários mais altos na função pública, são os trabalhadores do sector privado.
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Por falar em trabalhadores. Alguém tem ideia que esta empresa suiça é de um tuga, que fez da sua paixão por relógios uma império comercial?
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http://www.rogerdubuis.com/
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Eu lembrei-me desta empresa suiça quando vi isto:
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http://www.munnadesign.com/en/index.php?pag=link03
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E ultimamente encontro cada vez mais a filosofia dessa empresa suiça nas empresas tugas. Ou seja, alta tecnologia com uma perfeição no trabalho artifice empregado. Essa empresa suiça tem das melhor maquinaria do mundo para fazer relógios mas também tem os seus joalheiros, que manualmente fazem os relógios e os acabamentos, sempre imprescindível para obter uma produto de alta qualidade.
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Mas vejamos o que se anda a a fazer em Portugal. Peguemos no calçado. Os gajos deste sector estão a utilizar cada vez mais a melhor tecnologia (robots e tudo!) e equipamentos industriais disponíveis para fabricar os seus sapatos sem perder o know-how dos artifices, que quais artistas, fazem dos sapatos portugueses algumas belas obras de arte.
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Alguns industriais tugas do calçado até mandam fazer linhas de produção com equipamento que quase só eles o têm. Além disso, inovam nos materiais empregues, nos componentes e tal. Mas quase sempre com aquele carinho especial das peças feitas à mão. E estão a ser bem sucedidos.
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O que andam os gajos do calçado a fazer, faz esse tuga na Suiça, hoje com uma das melhores marcas do mundo de relógios. Mas será apenas o calçado a fazer isto? Não. O têxtil também o faz. E até o sector do mobiliário. O sector do mobiliário é talvez aquele que mais precisa de investir nas várias faces para serem bem sucedidos: equipamentos modernos, materiais de alta qualidade, novos materiais, inovação no processo produtivo, marcas próprias, novos canais de distribuição, design, etc. Mas têm aquilo que é preciso para se destacarem dos demais competidores: know-how para fazerem grandes peças de mobiliário, como se fossem verdadeiras obras de arte.
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E mesmo parecendo ser um sector atrasado em relação ao calçado ou têxtil, por exemplo, tem subido na cadeia de valor. Só em 2010 as exportações de mobiliário subiram cerca de 34%. Mas muito influenciados estes números pela Ikea. No entanto, os gajos estão a vender mais e este ano têm as vendas para o mercado externo a subir cerca de 10%:
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Click to access _PR_Setembro_4e5f953a57a51.pdf
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Não é muito, mas estão a surgir novos fabricantes de móveis que trabalham para o luxo. Gente que alia o know-how de fazer peças de arte com excelente qualidade e capacidade de produção industrial. Este é dos sectores portugueses, tradicionais, que mais poderá evoluir nos próximos anos. É um sector complicado mas se conseguirem imitar o que andam a fazer os gajos dos sapatos e das camisolas…
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Outra curiosidade. Esta industria tem a sua concentração mais forte a Norte. Perto dos sapatos e das camisolas, que por sua vez até comparte, não apenas o mesmo espaço geográfico como até os materiais. Peles e tecidos são parte integrante de muitos móveis de luxo. A industria de mobiliário se souber aproveitar a proximidade com estes dois sectores, poderá dar um salto estrondoso. Pena que ainda não estejam tão adiantados na sua reconversão. mas se a fizerem e aproveitarem os exemplos à sua volta…
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É impressionante como ainda se acredita no Pai Natal. Criar uma guerra entre funcionários públicos e privados, só pode ter uma conclusão possível: a de ficarmos todos a perder. O que me interessa, enquanto cidadão, não é saber qual dos dois tem mais segurança. O que me interessa é saber, quer no público, quer no privado, quais os serviços que respondem às minhas necessidades. Até porque, um serviço público bem organizado, é composto por atividades a que, normalmente, não é dada resposta pelos privados. portanto, em vez de inventarem estas querelas de comadres, seria interessante que avançassem com ideias para reformar os serviços públicos e dinamizar a iniciativa privada. Mas sobre isso, pouco ou nada se vê.
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“- Um funcionário do privado que ganhava 1000 euros antes da crise já não ganha. As empresas têm o saudável hábito de cortar na despesa.”
As empresas cortam na despesa quando isso não as prejudica. Muitos funcionários do privado que antes da crise ganhavam 1000 euros hoje ganham mais ou até muito mais. Nenhuma empresa privada é tão estúpida que corte o salário de todos os trabalhadores por igual, a não ser que queira fechar as portas.
“- Um funcionário do privado que ganhava 1000 euros antes da crise tem uma probabilidade de cerca de 5% a 10% de estar no desemprego. Essa probabilidade é de cerca de 0% para os funcionários públicos do quadro.”
Só seria verdade se o governo garantisse essa probabilidade. Não o fez o que permite pensar que pode haver despedimentos na FP.
“- Um funcionário do privado que ganhava 1000 euros antes da crise tinha um horário de trabalho de mais 5 horas/semana do que um funcionário público.”
Os funcionários do privado, sobretudo nos níveis superiores, têm compensações quando as coisas correm bem. Onde está o equivalente no estado?
“- Um funcionário do privado que ganhava 1000 euros de salário base antes da crise tinha que ser mais qualificado que um funcionário público com o mesmo salário.”
É precisamente nas qualificações mais altas que os salários do privado são superiores ao público.
“- Se um funcionário privado passar a ganhar menos paga menos impostos, o défice aumenta. Se um funcionário público passar a ganhar menos, o Estado gasta menos, o défice diminui.”
Se um funcionário privado pagar impostos como o funcionário público os paga, o défice diminui. Se as reduções no privado forem consequência da pressão do mercado são os donos das empresas que ficam com a diferença. Pagam uma ninharia de IRC pelo aumento de lucros e o défice não melhora. Era muito mais razoável que fosse o estado a arrecadar a diferença.
“- Se no privado se ganhar mais que no público, os incentivos para passar para o privado aumentam. Reforça-se a competitividade da economia.”
Se o mesmo funcionário fizer o mesmo no estado ou no privado, fica tudo na mesma, com excepção que o estado fica com os seus lucros enquanto que no privado os lucros vão remunerar o capital que até pode ser estrangeiro.
A diferença é que a saída dos melhores do estado pode deixar o estado simplesmente desorganizado e incapaz de cumprir as suas funções. Perspectiva interessante para quem quiser ver o estado cada vez mais disfuncional e ineficiente.
Cortes cegos são péssima gestão. PSD, CDS, Passos Coelho, Vítor Gaspar e todo o governo, ao proporem este orçamento estão a assumir a sua total incapacidade de gerir o estado e quiçá a ausência de esperança de evitar o destino da Grécia.
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porque é que em vez de andarem 3 vezes ao dia a malhar nos FPúblicos e no Estado, os Liberais não passam a defender a a “solução final”? Esta canalha liberal nunca utilizou um serviço público?
A Suiça paga 1700 euros de pensão máxima? não nos querem dizer o resto? E se fossem barda-merda?
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pois , só as 5 horas por semana a menos fazem um salário de um mês e tal que ganha a mais sem fazer corno , o fp. e fora os dias que têm para “tratar de assuntos” , uns 5 ou qualquer coisa assim. e as pausas para café de meia hora sentadinhos no café mesmo ? uns desgraçados , coitados , escravos do trabalho.
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“A Suiça paga 1700 euros de pensão máxima? não nos querem dizer o resto? E se fossem barda-merda?”
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Portela, eu não sei se existem estudos, mas tenho quase a certeza que a grande maioria das pensões mais altas em Porutgal são de ex-funcionários públicos. Olhe que por lá, bastam 30 anos de descontos, no privado…
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Os funcionários públicos vão pagar o parasitismo que durante anos fizeram ao país, com a lenga-lenga que estavam a liderar a mudança nas condições de vida dos trabalhadores portugueses. Agora…
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Nunca percebi o fundamento para a distinção entre funcionários públicos e privados. Não entendo porque razão o Estado e empresas públicas não são empregadores como todos os outros, sujeitos às mesmas regras.
Mas, a verdade é que nunca foram iguais.
Assim, concedendo esta diferença – que sempre foi favorável a quem estava no público – não se compreende a inteligência por detrás da tentativa de, agora, colocar tudo no mesmo saco, público e privado, ao ponto de pessoas inteligentes sugerirem a violação do princípio constitucional da igualdade.
Um abraço,
S.
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Pacheco Pereira não é economista, é político.
A verdade na boca de um político não é necessário que corresponda à verdade.
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JPP pode ter actividades no sector do privado, mas nunca deve ter vivido completamente dos rendimentos do privado, deve acumular reformas disto e daquilo. É por isso que não imagina o que é a insegurança de trabalhar totalmente no sector privado, do problema dos recibos verdes, dos trabalhadores independentes, não ter 13º ou 14º mês, não receber nada nas férias e sempre sob a perspectiva de o trabalho desaparecer de um dia para o outro. É por isso que ainda se põe com a cantinela dos pobrezinhos dos trabalhares do estado, quando tudo o que lhes aconteceu foi ficarem em pé de igualdade com muitos trabalhadores do privado ou independentes. Pelos vistos, ninguém resiste em dar graxa aos trabalhadores do estado.
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Parece que os trabalhadores dos transportes também vão ter cortes nos subsídios e alguns vão ser despedidos, conforme disse o Álvaro.
E na função pública pode não ter havida despedimentos, mas muito funcionários são colocados no prateleira para darem em “doidos” e pedir a aposentação forçada.
É uma outra forma de “despedir”, mas democrática.
Portanto, João Miranda o que afirma não é totalmente verdadeiro.
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DN
Embora não desempenhem cargos de gestão, administradores são bem pagos.
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Por cada reunião do conselho de administração das cotadas do PSI–20, os administradores não executivos- ou seja, sem funções de gestão – receberam 7427 euros. Segundo contas feitas pelo DN, tendo em conta os responsáveis que ocupam mais cargos deste tipo, esta foi a média de salário obtido em 2009. Daniel Proença de Carvalho, António Nogueira Leite, José Pedro Aguiar-Branco, António Lobo Xavier e João Vieira Castro são os “campeões” deste tipo de funções nas cotadas, sendo que o salário varia conforme as empresas em que trabalham.
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será que na repartição de finanças da aréa de residencia de JM também hã “administradores não executivos” ?
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“Nunca percebi o fundamento para a distinção entre funcionários públicos e privados. Não entendo porque razão o Estado e empresas públicas não são empregadores como todos os outros, sujeitos às mesmas regras.”
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Porque o Botas achava que a melhor maneira de compensar os salários mais baixos do funcionalismo público deveria ser compensado com outras regalias, como emprego para toda a vida, etc. Além de que os sistemas de pensões deles, na altura, eram estatais, ao contrário do que havia no privado.
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Depois do 25 de Abril, os funcionários públicos lutam por melhores salários e aumentos nos beneficios sociais, sabendo que o Estado é bom patrão e não pode despedir. Até andaram anos a dizer, que os seus beneficios superiores ao privado era uma forma de “benchmark” para o privado. Ou seja, quanto mais eles parasitavam o Estado, melhor exemplo dariam ao país. Só que o tecido produtivo depende, não dos políticos, mas da produtividade, aumentos de produção e crescimento económico e tal.
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Mas tudo começou quando o Botas baixa os salários do funcionalismo público e em troca dá-lhes mais coisas, para não se sentirem discriminados face ao privado.
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Nesta questão, que se põe bastas vezes entre benefícios dos FP e privados, arrumo sempre com a mesma pergunta:
Conhecem algum dos primeiros que se tenha DESPEDIDO???
Pois!
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O Cavaco devia estar calado durante umas semanas e não é por não ter razão (que não tem).
É porque até ao fim do ano isto vai abanar a sério e tudo o que se diga hoje podem ser muito rapidamente ultrapassado. A Grécia está a milímetros, e o dia seguinte ninguém sabe.
Quanto ao resto, entre Gaspar e os outros, alguém tem dúvidas?
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Mais uma empresa tuga a inovar:
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“Portuguesa Nutrigreen lança fruta em barra em 2012
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A Nutrigreen, uma empresa de Torres Novas vai lançar em 2012 um produto pioneiro a nível mundial e que já conquistou um prémio de inovação, a fruta em barra.
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A administradora da Nutrigreen, Lídia Santos, contou à Lusa que foram necessários dois anos para desenvolver o produto que vai ser apresentado ao mercado em 2012.”
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in http://www.oje.pt/noticias/negocios/portuguesa-nutrigreen-lanca-fruta-em-barra-em-2012
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Se for um sucesso comercial como se antevê pela noticia…
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É curioso que havia uma empresa da zona da Covilhã/Castelo Branco com uma ideia semelhante. Mas preferiram especializar-se em fornecer terceiros. Estes vão com marcas próprias. Vamos ver se os segundos não irão ter mais sucesso que os primeiros.
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“Quanto ao resto, entre Gaspar e os outros, alguém tem dúvidas?”
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Já mandou fazer o poster? Já comprei a moldura. eheheheh 😉
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Outra empresa de Torres Vedras na mesma área de Negócio da Nutrigreen. Um cluster ali por aqueles lados também é muito bom:
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http://www.campotec.pt/
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Esta empresa tem crescido bem. Falta-lhes é dar o passo para vender lá fora. Enquanto o mercado tuga estiver a crescer, eles pouco querem saber de vender lá fora. Precisam de uma crisezinha para apostar no exterior. Mas é gente desta que Portugal precisa.
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«Nunca percebi o fundamento para a distinção entre funcionários públicos e privados. Não entendo porque razão o Estado e empresas públicas não são empregadores como todos os outros, sujeitos às mesmas regras.»
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Só não percebe se não entender a lógica dos apparatchiks. A função pública, depois do 25 de Abril, transformou-se numa casta de apoio ao bloco central. É a única classe média que temos.
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Caríssimo AC,
Feliz por relê-Lo.
Não lhe disse que ia ser boa surrpresa? O tipo é da escola do Bundesbank, Issings e quejandos.
Porém, se Cavacos e Loureiros e Pachecos lhe fizerem a folha, não sei se aguenta.
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Aliás, estúpido foi quem não entrou para a função pública num país onde se quis criar uma Cuba europeia.
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E isto não diminuiu com as privatizações 15 anos depois do PREC. Aumentou porque é aí que se alimenta a máfia do Poder.
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Está visto que não se aplica por sectores, já que existem uma série deles que terão sempre de ser estatais- como polícias, exército, tribunais e mesmo uma boa parte da saúde e alguma (em menor grau) do ensino.
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“Porém, se Cavacos e Loureiros e Pachecos lhe fizerem a folha, não sei se aguenta.”
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Cabe-nos a nós defender o gajo. Olhe, o gajo é lisboeta mas não anda a roubar o Norte. pela primeira vez em anos, a distribuição dos ditos investimentos regionais já têm mais em conta a pobreza em Portugal. Vai investir mais no “meu” Norte que em Lisboa e arredores. 😉
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Mas Vc. tinha toda a razão. O gajo sabe da poda. Estou contente com o gajo. Do melhor que apareceu nos últimos tempos.
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“Um funcionário do privado que ganhava 1000 euros antes da crise tem uma probabilidade de cerca de 5% a 10% de estar no desemprego. Essa probabilidade é de cerca de 0% para os funcionários públicos do quadro.
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– Um funcionário do privado que ganhava 1000 euros antes da crise tinha um horário de trabalho de mais 5 horas/semana do que um funcionário público.”
Na segunda frase, falta referir o “do quadro” – um enfermeiro com contrato individual de trabalho ganha 1000 euros por mês trabalhando 40 horas (o mesmo que nio privado).
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Mas a frase chave é mesmo o “do quadro” – afinal, os trabalhadores do Estado que não pertencem ao “quadro” também são abrangidos por essas medidas
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Dinada,
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eu trabalho numa instituição pública com cerca de 1500 funcionários
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neste ano (até Outubro), despediram-se cerca de 35 trabalhadores
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“A Suiça paga 1700 euros de pensão máxima?
Não, não paga. Paga muito mais. Esta é uma das mentiras que anda por aí a ser espalhada, com certeza por ignorantes.
Na Suiça, quem apenas ganhe 17oo euros de reforma, vive com dificuldades. Não acredito que os quadros superiores, das empresas e do Estado, tenham isso por limite.
Quando fui ler os comentários a este post, pensei que ia encontrar muita gente a bater no autor. Mas as críticas são equilibradas e, algumas, esclarecedoras.
Eu também tenho a certeza que os servidores públicos auferem, hoje e comparativamente, salários mais elevados do que os empregados no sector privado, dentro das mesmas profissões, com algumas, raras, excepções. Muito diferente do que acontecia há 30 ou 4o anos, quando os funcionários públicos, todos, ganhavam mal.
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Dinada,
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Eu despedi-me da Universidade onde estava a dar aulas (não quis renovar o contrato, por me terem dito «exclusividade ou rua!») e fui trabalhar independentemente. Sinto-me deveras melhor, e tenho pena dos que ficaram. Uma posição de conforto faz herbívoros estúpidos. Uma posição de desafio e de algum medo do futuro faz pessoas dinâmicas e na generalidade mais felizes.
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Enquanto os funcionários impúdicos estiverem chumbados ao lugar com dez parafusos Ø12 10.8, não há volta a dar. Tornam-se defensivos e passam o trabalho, fazendo o mínimo que podem para não dar muito nas vistas. Há excepções e honrosas, que são aqueles a quem é puxado o trabalho e que têm de o arcar por obrigação ou, excepcionalmente e há-os, por brio. Mas mesmo esses um dia chegam à conclusão óbvia de que dentro do sistema são os camelos que carregam todas as virtualhas e mandam tudo à fava, e ou passam por sua vez o trabalho ou saem. Eu não consigo passar trabalho e não consigo ver coisas por fazer.
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Agora, não sei porque sete anos depois de ter saído da Universidade conservam o meu nome na porta do meu antigo gabinete, mau grado já ter manifestado por várias vezes que não tenho vontade nenhuma de voltar à função pública.
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Zazie – Está visto que não se aplica por sectores, já que existem uma série deles que terão sempre de ser estatais- como polícias, exército, tribunais e mesmo uma boa parte da saúde e alguma (em menor grau) do ensino
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Mas haverá muitos mais funcionários públicos além desses?
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ehehehe
Boa pergunta, Miguel Madeira. Existem os das instituições e secretarias e toda a treta paralela onde mamam os sabidões de topo.
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«Uma posição de conforto faz herbívoros estúpidos. Uma posição de desafio e de algum medo do futuro faz pessoas dinâmicas e na generalidade mais felizes»
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Francisco Colaço: v. diz isso porque não vive cá, só pode, né?
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Eu também pensava assim e hoje digo que fui estúpida. Porque, num país comuna, a “carreira” faz-se na Função Pública. E arriscar nem sempre é prova de inteligência. Pode ser risco inútil.
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Não sei se digo se fui estúpida ou não porque, pura e simplesmente, não aguentava aquele confortozinho mongo e muito menos ter de trabalhar para “chefes/cartilha sem cara”.
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Mas é verdade que, em termos monetários, teria vivido muito mais tranquila sem precisar de qualquer esforço (a não ser aguentar a máquina de imbecilização).
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Mas o senhor Miranda acha mesmo que Portugal tem um sector privado competitivo? Acha mesmo que a maioria dos gestores e empresários que dirigem o sector jogando com os custos do trabalho, sem uma ideia original e objectiva de marketing, de reconjugação dos factores de trabalho, de reorganização eficaz ou mesmo de diversificação de produto, acha mesmo que este tipo de gestores e empresários merece a confiança de um país?
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“Mas é verdade que, em termos monetários, teria vivido muito mais tranquila sem precisar de qualquer esforço (a não ser aguentar a máquina de imbecilização).”
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ehehheheh
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Também não exageres. Alguns já vão para lá imbecis. 😉
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Não. A sério. Há lá gente muito boa, mas o sistema é mesmo mau. Mas há lá gente mesmo boa e que poderiam fazer parte de uma AP a sério se não fossem os partidos enxamearem aquilo de boys e os sindicatos serem quase todos parasitas. Ou câmaras de ressonância do partidos a começar no próprio PCP.
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Miguel Madeira- um tipo de funcionário público que não suporto é o das secretarias e repartições públicas.
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Aqueles que já têm a mioleira carimbada e complicam a vida a toda a gente com a trampa da burocracia.
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As cenas mais loucas e grotescas que tive na vida foi quando me passei em repartições públicas.
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Numa, cheguei a pedir o telefone ao balcão para falar com o mongo que estava do lado de dentro e me tinha dado uma informação contrária pelo telefone à que estava a dar ao balcão. E telefonei mesmo- com uma data de gente atrás à espera e a assistir à cena. E o anormal teve de falar comigo ao balcão mas pelo telefone e repetir a monguice que tinha dito antes.
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Outra foi numa repartição do género onde a maluca da sujeita me rejeitava pela 4ª vez a treta de um documento que uma advogada havia redigido. Dizia que tinham de ser 2 porque metade ia ser feito por uma funcionária e a outra metade, por outra.
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E eu já estava de tal forma passada com aquilo que vou e digo: ai, sim? então tome lá: e rasguei a treta do papel ao meio, agora entregue as metades às colegas”.
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E ela entregou mesmo aquilo rasgado. ahahahahahahaha
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ehehehe
Pois, digamos que esses imbecis já levam uma vantagem de adiantado. Vão como outros saem.
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“:O))))))))))))
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Este é um dos casos em que eu concordo com o ditado: ” a ocasião faz o ladrão”.
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A função pública tende para o barriguismo. E é verdade que há por lá gente que pura e simplesmente não sabe fazer nada de nada na vida.
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Não é exagero. Conheço casos. O que quer que pudessem saber fazer antes de terem o emprego, desaprenderam, esqueceram, não precisam.
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Mas isso das secretarias está muito melhor desde que existe livro de reclamações.
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Lembro-me que chegavam a fazer de propósito e gozarem com as pessoas. Os funcionários das secretarias das universidades faziam isso. Não trabalhavam e gozavam com quem fingiam atender, pedindo desculpa ao telefone à amiga, pela pequena interrupção que tinham de fazer na conversa.
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Miguel Madeira
Posted 20 Outubro, 2011 at 12:53 | Permalink
Dinada,
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eu trabalho numa instituição pública com cerca de 1500 funcionários
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neste ano (até Outubro), despediram-se cerca de 35 trabalhadores
Ok caro Miguel, vamos lá então saber porquê?
Há-de convir ao menos que são a excepção da excepção!!! Em Outubro deste ano falando, terão concerteza ido para o estrangeiro, só pode… (especulando, pronto)
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Francisco Colaço
Posted 20 Outubro, 2011 at 12:56 | Permalink
Dinada,
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Eu despedi-me da Universidade onde estava a dar aulas (não quis renovar o contrato, por me terem dito «exclusividade ou rua!») e fui trabalhar independentemente. Sinto-me deveras melhor, e tenho pena dos que ficaram. Uma posição de conforto faz herbívoros estúpidos. Uma posição de desafio e de algum medo do futuro faz pessoas dinâmicas e na generalidade mais felizes.
Caro Francisco,
Pois nos cargos mais qualificados como o seu até é normal essa mobilidade!
Tive vários professores com P que me deram aulas na universidade privada enquanto podiam acumular e que, ‘imposta’ a exclusividade, obviamente que fizeram contas!!!
É assim como alguns médicos, nem todos.
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“Acha mesmo que a maioria dos gestores e empresários que dirigem o sector jogando com os custos do trabalho, sem uma ideia original e objectiva de marketing, de reconjugação dos factores de trabalho, de reorganização eficaz ou mesmo de diversificação de produto, acha mesmo que este tipo de gestores e empresários merece a confiança de um país?”
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Por isso mesmo eu advogo correr com os bons funcionários públicos para virem dar o exemplo aos nosso péssimos empresários. Já viu essa gente muito boa na função pública a trabalhar no privado, a criar empresas, produtos, serviços, produzir e vender por esse mundo fora? É o que eu digo. O melhor era correr com eles do tacho e eles vinham ensinar os nossos empresários a serem empresários. eheheheh Posso sonhar, não posso? ehehehheh
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Em contrapartida, as gajas ficam gordas. Consigo distinguir funcionária pública pelos berloques e gordura.
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Desculpem a (des)formatação, desde já….
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O Colaço vive no estrangeiro. Está quieto, se vivesse cá, só sendo estúpido é que não estava na estatal e a acumular na privada e mais nas empresas que quisesse ter e tachos em institutos e fundações.
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” Consigo distinguir funcionária pública pelos berloques e gordura.” ahahahahh
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A sério. Ainda aqui há dias a minha mulher disse-me o mesmo. Que a malta da idade dela que trabalha para o Estado, com algumas excepções, estão todas gordas! lolololol
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Tens alguma explicação? Eu acho que isso não se deve apenas a passar o dia com o traseiro alapado, mas enfim.
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É verdade. A tua mulher tem razão. É disso, do conforto e cu sentado sem fazerem nada e saírem a horas para se sentarem a ver a novela.
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E os berloques acho que os vendem no bar. São todos iguais- tudo bling-bling.
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“acha mesmo que este tipo de gestores e empresários merece a confiança de um país?”
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Se não confia nos empresários portugueses nem nas exportações, então ainda é mais urgente diminuir a despesa do Estado.
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Ou na sala de profs
ahahahahaha
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As salas de profs são os maiores antros de candonga que se pode imaginar. Vendem tudo- de cházinhos a “jogos de cama”.
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Uma vez perguntei a uma se tinha multibanco. A toina nem percebeu o gozo e respondeu-me que não.
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E eu disse que era pena, mas sem multibanco não lhe comprava o berloque. E depois impingi-lhe uns pinhões para ter uma árvore de Natal natural no ano seguinte.
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“:OP
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E prontos, foi assim a minha breve “carreira na função pública”.
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“As salas de profs são os maiores antros de candonga que se pode imaginar. Vendem tudo- de cházinhos a “jogos de cama””
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Uma vez descreveram-me assim algumas salas de profes neste país: reuniões da AMWAY privadas. lolololol
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Mais uma boa noticia para Portugal:
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“Um consórcio liderado pela italiana Eni, em que a Galp participa com 10%, fez uma grande descoberta de gás natural na costa de Moçambique, noticia o “The Wall Street Journal”. Descoberta pode transformar Moçambique num dos maiores exportadores para o mercado asiático.
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s primeiras perfurações em águas ultra-profundas descobriram cerca de 15 biliões de pés-cúbicos de gás natural, disseram ao WSJ fontes próximas do consórcio.
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As mesmas fontes disseram que a reserva de gás natural é de muito elevada qualidade e que o consórcio deverá ser capaz de retirar uma quantidade invulgarmente elevada de gás comercializável.
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O consórcio é liderado pela Eni, com 70%. A Galp Energia detém 10%, tal como a Korea Gas Corp. e a empresa nacional moçambicana.
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A texana Anadarko Petroleum Corp. também havia anunciado, no início do mês, uma descoberta de gás natural no “offshore” de Moçambique, mas a dimensão será menor.
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A confirmar-se o potencial da descoberta, poderá haver matéria-prima suficiente para justificar a construção de um grande terminal de gás natural liquefeito capaz de tornar Moçambique um dos grandes exportadores de gás natural para mercados como a China, a Coreia do Sul e o Japão, escreve o “The Wall Street Journal”.”
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in http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=513583
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Portugal através da Galp, está quase a ser autosuficiente em termos energéticos. Pelo menos, para já, dá para ter segurança nas fontes energéticas, que nos dias que correm, são cada vez mais fundamentais. O pitroil do Brasil (e gás também) e Angola mais este gás de Moçambique, dão alguma tranquilidade no acesso a fontes. Como em Sines vai ser possível importar gas liquefeito, já não estaremos tão dependentes de Espanha, da volátil Argélia e até, se calhar, os custos poderão baixar.
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Mais uma boa noticia! Agora só falta encontrar em Porutgal dois gigantes campos: um de gás e outro de pitroil. 😉
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Mais boas noticias!
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“Segundo um comunicado do porto de Sines, o crescimento teve essencialmente origem no comércio externo, com o movimento de mercadorias com portos de países terceiros (fora da União Europeia ) a crescer 26%. Nos últimos três meses, as exportações destacam-se, com um crescimento de 24% neste período.
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O movimento de contentores continua a ser um segmento com forte crescimento em Sines. Nos primeiros nove meses de 2011, o total de mercadorias movimentadas por contentor cresceu 26%, acumulando 4.062.256 toneladas.
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O 3º trimestre foi de resto o mais forte de sempre, com Sines a reforçar o seu papel como entreposto entre a Ásia e a América do Norte e do Sul. “O principal destaque vai para o início do serviço semanal entre Sines e os principais portos brasileiros, que permite ao porto reforçar a sua presença no principal mercado do Atlântico Sul, complementando a sua extensa rede de serviços que operam no eixo Este-Oeste”, refere a administração do Porto em comunicado.”
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in http://economia.publico.pt/Noticia/porto-de-sines-cresce-22-no-terceiro-trimestre-1517422
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Esta noticia indicia que Portugal saiu da recessão técnica em Setembro. E esta, hein?
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Só um pequeno reparo. Comparamos os valores da “folha” esquecemo-nos é que no privado, o carrito, a gasolina e outras mordomias são pagas “à parte”. Se fossem tributadas como a lei obriga e acontece “lá fora” onde pastam alguns dos idiotas que aquo comentam, a comparação público versus privado seria outra. Por isso, não me lixem com a vossa conversa barata.
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Esta parte é que é mesmo interesante:
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“O último mês deste período, para além de ter sido o melhor mês do ano, com 2,7 milhões de toneladas movimentadas, ficou ainda marcado pelo início de operações da Artlant PTA no Porto de Sines. ”
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Ver acima link.
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Será que o o Van Zeller esteve mesmo a dizer a verdade e em Setembro exportamos mais do que importamos? Se assim for, vou já abrir uma garrafa de… Bagaço!
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Uma má noticia para variar. O capitalismo dirigido através do Estado deu nisto:
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http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=513575
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Vão desmembrar a empresa, pois ela aos pedaços vale mais que toda junta e a pagar muito, tanto os erros do passado nas suas composições accionistas (testas de ferro do Estado) como o risco-país que a tornou barata e atractiva para os brazucas.
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E com jeito, até as porcarias das fábricas em Portugal fecham e as de Marrocos passam a fornecer Portugal. Glup!
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Disclaimer: tenho interesses no sector.
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Informa Colaço:
“Eu despedi-me da Universidade onde estava a dar aulas”.
Já agora, por favor, diga à gente: era na Independente ou na Moderna? E “ensinava” o quê?
Um “prof. universitário” que acha que “concerteza” é um termo correcto, usado por “diversos autores” (dos quais não cita um para amostra…), pode leccionar que cadeira e onde?
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ò retardado mental, raivoso- a palavra “concerteza” não existe. E o Colaço explicou que dava aulas na pública.
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Este fóssil ressabiado mete nojo. Sempre despeitado.
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Bem, se a concerteza foi do Colaço, sei lá eu. São os cientoinos- dizem que não precisam de saber português.
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De qualquer forma o “estrangeirado da Brandoa do Colaço é um inútil e aposto que nem em leilão algum negreiro o comprava.
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Enganei-me; queria dizer o estrangeirado raivoso da Brandoa “da-se”.
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A blogo está cheia de atlas de investimento desocupados.
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Portela Menos 1
A Suiça paga 1700 euros de pensão máxima? não nos querem dizer o resto? E se fossem barda-merda?
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O tipo de aldrabices com que a esquerdalha habitualmente polui os media para entreter o povo de ignorantes…..
Na Suíça o Estado não paga reformas acima disso porque as pessoas também não descontaram para o Estado acima disso. O Estado tem um sistema básico de reformas de vida, acima de determinado montante as pessoas descontam para sistemas privados, pois a tarefa do Estado não é gerir fundos bilionários de segurança social, a tarefa do Estado é garantir uma segurança social de sobrevivência, não de gerir pensões milionárias, essa cabe aos privados.
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Ou seja, o Portela-1 está a gabar um sistema suiço bastante liberal, segurança social mista público-privada.
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Metes nojo, zonza! E já ninguém se chega ao pé de ti, tanto é o cheiro a mijo…
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Zazie,
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O Colaço vive em Portugal, a menos que a Espanha tenha anexado a Covilhã. Já viveu fora, mas, embora tenha convites para sair de novo, tem três razões para ficar (sendo que a razão mais velha acaba de fazer treze anos e a mais nova tem seis).
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Adorei dar aulas de engenharia mecânica e de electrotecnia, e isso perfaz mais de metade da minha actividade hoje, já que treino a mão de obra industrial em pneumática, hidráulica, manobração de máquinas, soldadura, automação e gestão de armazéns. Pelo menos tive o prazer de saber que um dos meus antigos alunos disse a um meu familiar (sem saber que ele o era) que eu tinha sido o seu melhor professor, que ir às aulas era um gosto e que tinham aprendido a mexer nos equipamentos comigo, e que vários outros alunos diziam o mesmo, e que protestaram ao Departamento de Engenharia Electromecânica a minha saída— coisa que aliás só soube anos depois de me ter ido embora.
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Nunca dei aulas remuneradas numa universidade privada.
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Desafiou recentemente qualquer um dos indignados a criar uma escola. Pois pode sempre criá-la. Pelo que escreve no Cocanha, não vejo em si nem falta de talento nem de inteligência.
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Aliás, ao ter escrito isso pôs-me a pensar se não deveria eu mesmo mobilizar alguns meus conhecidos e criar uma escola profissional, em cooperativa. Claro que vou dormir dois dias sobre o assunto; e se não tiver um estupor de pensamento nesses dois dias, então começo a investigar a legislação. Como ainda tenho de terminar o projecto das minhas estufas para mandar cortar as barras e comprar os componentes electrónicos para fazer os controladores, tenho muito que fazer. Mas o que disse não deixa de ter a sua razão, aliás, não deixa de ser uma boa ideia. E as ideias, tal como a fruta, sabem melhor quando roubadas descaradamente. 😉
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A palavra concerteza existe e foi usada por muito bom escritor.
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Ok. A palavra concerteza não existe.
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Com certeza ou sem certeza. Percebe? a palavra é certeza, o resto são complementos.
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Está errado e nunca nenhum escritor usou um erro desses.
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Para o caso era secundário e o da-se é que veio cá provocar com essa pentelhice por ser rassabiado.
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Quanto ao resto, eu não vinha ao caso e a minha vida profissional é tão privada quanto a pessoal.
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Apenas comentei aqui a questão dos funcionários públicos. E não sou funcionária pública- trabalho de forma independente e já trabalhei nas coisas mais díspares.
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De resto, obrigada. Eu vendo workshops malucos acerca de coisas inúteis e tenho um clube de fãs que as compra.
“:O)))))))
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Caro Colaço, posso-lhe fazer uma pergunta? Se puder responder, agradeço.
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Não acha que é possível fabricar “braços automáticos”, vulgo robots, em Portugal, para a nossa industria? Em vez de importar dos da Alemanha, Suécia, USA e até do Japão?
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Eu pergunto isto, porque é coisa que ainda não consegui perceber porquê que ninguém em Porutgal faz deste tipo de robots, quando devem existir algumas empresas tecnologicamente capazes de o fazer, juntando a boa capacidade de trabalhar o firmware, tendo melhores prestações que os importados.
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Tem alguma resposta para esta minha dúvida? Desde já lhe agradeço a resposta, seja ela qual for.
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Por isso é que lhe posso garantir que dá muito mais trabalho criar-se que ter-se um emprego.
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E, viver-se do que é preciso, é fácil, já viver-se de luxos é que não é para qualquer um.
“:OP
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«Declarar numa metáfora, de natureza hiperbólica e quase etiológica, que o sal do mar se deve ao choro dos portugueses, é concerteza uma maneira sublime de imortalizar a componente dolorosa e trágica da heroicidade das Descobertas quinhentistas.» Escrito por um outro professor universitário, desta feita da Universidade do Minho.
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De qualquer modo, eu escrevo quase sempre «com certeza», mas por razões estéticas. A palavra «concerteza» parece-me escrita por um daqueles tipos que usa chapéu inglês. Aqui, resolvi embirrar.
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De qualquer modo todos sabemos que, antes do Malaca Casteleiro, a última palavra do sempiterno incompleto Dicionário da Academia era «azurrar», pelo que podemos dizer que o conhecimento dos professores universitários terminava a falar como os burros.
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Não sei quem escreveu e um erro não deixa de o ser por ter sido feito por um prof universitário.
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O que mais existem são profs universitários que não sabem português.
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Mas vá ao dicionário e confirme que a palavra “concerteza” não existe. É um erro que muita gente dá, mas é erro.
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“Com certeza”; com alguma ceteza; sem grande certeza; sem certeza nenhuma, por aí fora. Concerteza é que nunca, porque não existe esse substantivo.
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Agora está na moda o verbo “tar”. Anda meio mundo a conjugar o tar. E outra é o “ter haver”. Anda tudo com dívida que nada tem a ver com português.
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Anti-Comuna,
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Está com sorte, essa é a minha área de especialidade, pois divergi para isso após a licenciatura.
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Sim, pode-se, os materiais não são caros, fiz até uns de madeira (verdade!) com motores de passo e servomotores retirados de impressoras da sucata do Fundão, e microcontroladores PIC e ARM, para brincar com os putos. Como não conheço quem quer, nunca fiz nenhuma coisa industrial. Na indústria limito-me ao que me é pedido, à automação e programação de autómatos, embora em minha casa eu faça os autómatos para controlar os furos, as estufas e, daqui a pouco, a rega do jardim. Até ver, é um hobby, e não me vislumbro a fazer coisas dessas para viver.
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Tinham-me dito que havia uma empresa aqui que fazia disso, mas nunca mais ouvi falar disso. É-me apócrifa a origem dessa afirmação, pelo que pode ter sido um boato ou a empresa ter terminado entretanto.
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Sou equiparado a funcionário público. Sempre que vi redução do pessoal da função pública nunca vi redução da despesa. Pela simples razão que as funções feitas pelos funcionários dispensados passaram a ser feitas por empresas privadas que cobram o triplo ao estado do que aqueles funcionários gastavam. Estou a pensar nos GAT’s que fizeram os projectos de águas, estradas, esgotos e edifícios que infraestruturaram este país e hoje esses projectos são feitos por valores que rondam o salário anual de um engenheiro desses GAT’s. Estou a lembrar das direcções de construções escolares que tinham projectos tipo para as escolas, agora são feitas obras primas de arquitectura, que custam balúrdios nos projectos, na construção, na manutenção e na conservação.
A diferença é que essas despesas saíam por despesa corrente porque eram salários, agora saem por despesas de capital, porque se considera investimento. O custo é que é muito maior.
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Caro Colaço, muito obrigado pela sua resposta.
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Aqui há uns tempos li uns trabalhos de um professor da Covilhã (salvo erro) com braços precisamente em madeira. Não sei se eram trabalhos seus ou de um seu colega. N altura ficou-me a ideia que havia know-how, pelo menos académico, para fabricar bichos desses para a indústria.
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Sei que existe uma empresa que nas soldas industriais usa muito braços desses, mas penso que importados. (Não sei se são, mas até tenho curiosidade em saber.) Mas pelo que me apercebo, existe knowhow capaz disso e até empresas capazes de o fazer ou fabricar os componentes, além do sistema operativo e depois respectivo software para os utilizadores. Da forma como eu vejo a evolução da industria tuga e até europeia, fazia todo sentido haver quem fabricasse desses bichinhos em Portugal. É uma pena minha que não exista já uma forte em Portugal para disseminar pera pelo menos os nossos sectores industrais.
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Mas muito obrigado pela sua resposta. E espero que continue a fazer desses bichinhos e outros sistemas automáticos. Em Portugal talvez seja uma pecha não haver tanto gosto pela automação e robotização. Ultimamente tem havido concursos em que participam escolas tugas e saem-se bem. Mas daí a fazer bichos a sério e pô-los a trabalhar na nossa industria, vai um passo grande. Mas pode ser que a Sociedade de Robótica crie mais entusiasmo por este sector, um dos com maior futuro em termos de empregabilidade a sustentabilidade de carreira. 😉
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Zazie,
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Bué de palavras entram por uso e abuso na língua. Outras, como rotundo, porque um poeta não sabia como rimar Mundo.
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Agora, vai-me dizer que o Luiz Vaz foi um perfeito idiota quando introduziu a palavra rotundo. E onde está num dicionário português a palavra almuezim?
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E facilitismo?
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E porque é que entrou no dicionário a palavra implementar quando as coisas sempre se implantaram, realizaram, concretizaram? E desconseguir, coisa que se ouve em Angola, não entra no dicionário? E bala no sentido de perfeito?
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Porque é que há condições climatéricas em vez de climáticas? E rentabilidade em vez de rendibilidade? Estarão os discos riscados quando se fala de competitividade?
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Como lhe disse, os lexicólogos da Academia só conheciam até à palavra azurrar. Burros a julgar-se elefantes por estarem sempre de trombas e em torres de marfim. Completaram o dicionário, mas a língua é demasiado grande.
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Para que conste, facilitismo é um termo da tanga do Barroso.
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Só agora descobri, através de um “professor universitário da Universidade do Minho” (será o CAA?), que colaço é sinónimo de burro.
Ora vejam lá vocês as coisas de que os universitários à moda do Minho são capazes…
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O Colaço é de certeza um bricoleur que toca concertina.
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Só pena é que aquele que pretende pelo insulto dimanar uma sinfonia de pensamento não perceba que não consegue passar de um quodlibet.
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Tenho muito res+peito pelos funcionários públicos, mas eles têm que saber, enquanto os trabalhadores privados ( por conta de outrem, independentes e pequenos gerentes e empresários), desde 2008, 2009, 2010 e 2011 têm sido castigados, desempregados, penhorados, executados, tributados, coimados, os funcionários públicos foram aumentados, têm emprego para o resto da vida, boas reformas, boa ADSE e muitos feriados e pontes.
E quem é que pagou todos esses «luxos» que os pobres trabalhadores privados nunca auferiram?
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«desde 2008, 2009, 2010 e 2011 têm sido castigados, desempregados, penhorados, executados, tributados, coimados,…»
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Ainda bem que estava na chefia do Governo de Portugal nessa altura um verdadeiro patriota com os ditos debaixo das tripas, um defensor da equidade social, que atacou os ricos e encarou os poderosos de frente.
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Arlindo, não pode dar uma no cravo e outra na ferradura.
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Depois desta longa lista de intervenções,
relevando a Zazie e o Colaço com apreço:
No Estado, na Administração Pública (ou na RTP),
saltam à vista os papeis dos amadores, ignorantes e manhosos
oriundos das distintas elites partidárias.
Preocupados em dispor de lugares para os aficionados,
não houve nos ministérios lugar de Director-Geral que resistisse.
Info de hoje, numa roda de camaradas:
O ministro de Defesa, deixou de ter um adjunto/assessor
com o posto de general em determinado cargo.
Substituído por: assessora especializada em defesa.
Costuma ser assim: ministro que ali caia (no MDN),
é certo que dá ali emprego a duas novas secretárias.
No tempo de Fernando Nogueira por ex, no MDN: um fim de semana, roubaram do seu gabinete um blusão do ministro e uns aparelhos de gabinete. Autores: dois marmanjos oriundos da Juventude PSD.
Mandados regressar ás bases, assunto arrumado.
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Caro Francisco Colaço se houvesse know how em Portugal para conceber uma coisa destas, eu era capaz de investir na sua produção em Portugal:
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http://robotland.blogspot.com/2008/03/motoman-humanoid-robotics-system.html
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Acha que em Portugal temos capacidade para conceber isto? 😉 O gajo custa em média à volta de 80k euros cada bicho novo. E este bicho talvez seja o que melhor se adapta à nossa indústria em Portugal. Vi uns semelhantes numa fábrica no estrangeiro e fiquei maravilhado com o bicho a trabalhar.
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Anti-Comuna,
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Tudo é possível fazer-se, mas sinceramente escapa-me totalmente a razão de um robô com dispositivos terminais antropomórficos em vez de especializados e (o que eu faria se fosse a projectar) “plug-in” (até poderia ser uma mão, o princípio físico e a implantação são fantasticamente simples).
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Continuo a perguntar-me que vantagens teria em o manipulador ser uma mão. Ter um eléctrodo de semi-automática, um manipulador em H, uma ponta de soldadura electrónica, isso parece-me mais razoável.
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É óbvio que o vídeo do robot com aspecto antropomórfico é apenas para demonstração.
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Caro Colaço, essas questões técnicas já são demasiado para a minha camioneta. Tenho interesse pelo assunto mas pouco mais sei..
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A minha ideia era outra. Criar um bicho desses aplicados à ind. têxtil de confecções era mais a minha ideia. Ou seja, criar um bicho (ou sistema operativo de trabalho) que reduzisse o número de trabalhadores numa linha de produção em cerca de 50 a 80%. Confecções ou mobiliário, plásticos, etc.
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Os que eu vi (não posso revelar em que empresa foi por questões mesmo de confidencialidade) foi numa indústria de plásticos, toda automatizada. Talvez as linhas de produção mais modernas do mundo NESTA DATA, em que usavam bichos desse género. Para além de outros. Tudo automatizado. Desde o granulado que sai do armazém das matérias-primas até ao armazém do produto acabado. A intervenção humana é quase inexistente, excepto o controlo, claro.
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Eu gostava de ver disso em Portugal. Era capaz de investir nisso.
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Francisco Colaço:
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Muitas palavras entram para o uso comum e outras têm versões arcaicas derivadas do latim ou do grego mas, em parte alguma, a palavra concerteza existe.
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Já lhe expliquei como é formada. Com derivações de certeza. Tem até a expressão com toda a certeza. Mas não tem a palavra “contodacerteza”.
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Existe incerteza, mas deriva do prefixo “in” que tem função de suspenção ou negação.
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Eu farto-me de dar erros mas sei como se escreve e tive dois anos de latim e grego.
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suspensão
ehehehhe
lá foi mais um.
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Nunca iria teimar que suspenção era neologismo. Dei logo pelo erro.
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“É óbvio que o vídeo do robot com aspecto antropomórfico é apenas para demonstração.”
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Sim, sim. Até porque é mais fácil convencer um investidor se tiver aquela forma.
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A questão é assistimos a uma verdadeira revolução industrial hoje e poucos estão conscientes das mudanças de paradigmas actuais. E é por isso fundamental, para Portugal, ter acesso a financiamentos baratos, pois no máximo, em 10/20 anos, os custos da mão-de-obra fabril terão uma peso muito reduzido nos custos operacionais das indústrias tidas hoje como mão-de-obra intensiva. Até essas indústrias serão de capital intensivo.
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Monti,
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É esse o problema do Estado, em qualquer dos partidos, seja de poder, parceiro de coligação, a tentar o poder, a tentar eleger um deputado ou em perspectiva. O poder apetece aos néscios, as posições cobiçadas pelos ignaros. É necessário uma imprensa forte e cidadãos intervenientes para colocar os políticos em sentido e fazer-lhes perceber que lidam com o nosso dinheiro, o dinheiro de pessoas que podem ganhar seiscentos euros por mês ou menos.
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Quando o Manuel Maria Carrilho gastou oito mil contos a renovar o gabinete, senti-me enojado. Cedo vim a descobrir que isso é prática corrente de ministros, secretários de estado e mesmo directores gerais de ambas as cores. Na altura, com salários mínimos a cerca de duzentos euros, poder-se-ia pagar com esses oito mil contos mais de oito salários anuais, contribuições sociais incluídas.
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Já tive nas mãos responsabilidade sobre milhões de euros. Nunca renovei o meu escritório, apesar de ter tido para isso uma verba e anuência (não eram quarenta mil euros, no entanto, era muito menos). Com a verba renovei algum do parque de ferramentas ligeiras da empresa e pus a minha secretária no meio dos outros funcionários, meus subordinados. Do gabinete fiz uma sala de reuniões. Os administradores espernearam, porque não achavam digno, mas tiveram de engolir. E no entanto não nasci em família necessitada. Nasci em família da classe média (e ninguém trabalhava apara o Estado). Apenas acho que enquanto qualquer funcionário ganhar menos de um décimo de mim, há que haver decência e limites.
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Quando as empresas (todas privadas) me reservavam hotéis de quatro e cinco estrelas (viagens de primeira classe é que nunca aconteceu) mandava trocar a reserva por um hotel condigno, mas mais barato. Conhece muitas pessoas na administração pública que façam isto? Houve pelo menos duas que o faziam regularmente: Franco Nogueira e Medina Carreira. O primeiro do Estado Novo e o segundo que todos conhecemos. São essas as pessoas que admiro. Quem não se deixa influenciar pelo poder é excepcional e divino e amigo para o Inverno.
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Zazie,
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Comtodaacerteza, e dando o seu argumento por certo, para minha defesa posso dizer que vi a dita palavra escrita em tantos livros, desde o Século XIX (tenho a mania de ler primeiras edições) que julgava que existia e por uso se encontrava na língua.
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À laia de retaliação, da próxima vez que vir escrito facilitismo, implementação, climatérico, competitividade, rentabilidade ou detalhe passo-os com o rolo compressor 😉 O mesmo se escreverem bilião como 109 (que eu saiba, usamos a escala longa).
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Anti-Comuna,
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Se quer continuar a discussão noutro lado, já que sai de tema, não lhe vou sugerir o Cocanha, mas pode escrever-me para francisco.colaco no gmail.
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Obrigado. Terei todo o prazer em o contactar.
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Ok.
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Eu dou erros por dislexia. Mas nunca esses e sei como se escrevem as palavras, porque, como lhe disse, estudei grego e latim durante dois anos.
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Mas nem tinha reparado que v. escrevera assim. Foi aquele ressabiado do “da-se” que o atacou com essas pentelhices e suposições imbecis como faz com toda a gente.
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O tipo é doente.
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Não mudei de opinião, mas se vos fere os olhos ler concerteza, com certeza deixarei a caturrice. (defalias concerteza “com certeza”) e já está.
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A sorte é haver deste lado alguma bonomia, senão estavam tramados (ou devo escrever se não?). Não haverá com certeza com sequências, pois eu tenho com tenção suficiente. 🙂
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Agora, posso pedir que pelo menos mostrem elevação, civismo e linguagem que pudesse ser apresentada sem vergonha à vossa estimadíssima avó?
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Pode Portugal competir da produção em larga escala? Quase sempre tenho referido a forma como grande parte das nossas empresas têm sobrevivido fugindo à competição pelo preço mais baixa e de fraca qualidade. Mas é possível em Portugal haver empresas que competem pelo preço e com qualidade e que rebentam com os seus principais concorrentes.
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A Portucel é um desses casos. Esta empresa produz em larga escala papel-fino (sobretudo resmas de papel para escritório, como é conhecido) e é talvez o mais forte concorrente do mundo neste produto. E aumentou bastante a capacidade instalada, num mercado europeu já de si saturado com capacidade produtiva. Os seus concorrentes não conseguem acompanhar a pedalada da Portucel e fecham as portas, devido à elevada competitividade desta empresa tuga.
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“A indústria europeia ressentiu‐se desta evolução, tendo as suas carteiras de encomendas descido em cerca de uma semana de capacidade desde o início do ano e a taxa de ocupação da capacidade produtiva regredido 2 pontos percentuais para 90%, na média dos nove meses.
Como consequência da crescente debilidade nos níveis da procura e nas carteiras de encomendas, e da continuada pressão nas margens de rentabilidade de algumas fábricas europeias do sector, a sustentabilidade de algumas dessas unidades é cada vez mais incerta. Já neste trimestre um importante produtor do norte da Europa anunciou o fecho de duas das suas fábricas de UWF – uma na Alemanha, com capacidade de produção de 120.000 toneladas anuais e outra em França, com capacidade de mais de 300.000 toneladas anuais.”
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in http://web3.cmvm.pt/sdi2004/emitentes/docs/FR35999.pdf
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É caso raro em Portugal, mas está a acontecer. Uma empresa tuga combate os principais gigantes do mundo na sua área de negócio e os bate. Os seus competidores, lentamente, vão fechando capacidade produtiva por não conseguirem bater os portugueses. A Portucel é talvez a mais forte empresa no mercado europeu neste negócio e está aos poucos a conseguir impôr-se de uma forma admirável.
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Mas a Portucel não se fica por aqui. Não se limita a conquistar quotas de mercado na Europa. (O mercado mais apetecível.) Também ganha quotas de mercado no exterior, exportando bastante, mesmo que sofra constrangimentos vários:
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“A presença do Grupo no mundo continuou a alargar‐se, com o aumento do número de países onde coloca regularmente as suas vendas para 108. Com este desempenho, o Grupo representou 49% do total exportado pelos produtores Europeus de UWF e 62% das exportações de produtos transformados em folhas. Em mercados estratégicos, o Grupo atingiu quotas de exportação muito elevadas, assegurando por si só 76% e 64% das exportações de UWF provenientes da Europa, para os EUA e para África, respectivamente.”
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Mesmo link, ver acima.
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É claro que grande parte deste sucesso da empresa, não está apenas na eficiência produtiva. Mas também em saber vender:
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“O mix de produtos vendidos situou‐se num bom nível, com o peso de produtos premium a representar mais de 60% do volume vendido na Europa. Também no domínio das marcas próprias, no período em análise, o incremento no volume de vendas de 20% permitiu ao Grupo Portucel atingir o rácio mais elevado de sempre, com as marcas de fábrica a representar 65% das vendas de produtos transformados em folhas.”
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Mesmo link, ver acima.
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Quando em Portugal reina a descrença e até muitos se pergunta, o que podemos nós exportar, o exemplo da Portucel mostra que podemos exportar, apenas e só, uma coisa: know-how. Pessoas. Pessoas essas que produzem com altos níveis de produtividade, com boa qualidade, que sabem vender e enfrentar os seus concorrentes. Neste caso, usando o papel como arma para vender essas pessoas.
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V. é mais casmurro do que eu.
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Repare, nem tem lógica. Para se escrever concerteza tinha de ser correcto escrever também: sencerteza; conalgumacerteza e por aí fora.
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Por alminha de quem é que o havia uma aglutinação marada da preposição com + o substantivo certeza?
com certeza significa de certeza . Acaso v. escreve: “decerteza”?
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A grande porca mal-cheirosa olha-se ao espelho e chama doente ao que vê. Faz bem.
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Lá vem o cão raivoso em estado de rigor mortis.
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Zazie,
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Já corri o defalias e por con+sequência (ou de-sequência, de sequitur) não falarei mais no assunto.
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Em latim, se me lembro bem as declinações: <i<Si subiectum est inconveniens, iustum sit ignore. Acho que declinei mal ignorar, mas pode-me corrigir, utique 😉
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ignorare, seu estúpido!
E a porca sabe tanto de latim e grego como eu de um lagar de azeite.
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Veja aqui:
http://www.ciberduvidas.com/glossario.php?letter=C
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V. pode escrever como lhe der na gana. A mim não me aquece nem me arrefece. Apenas lhe mostrei que tudo tem lógica. Para escrever “concerteza” tinha de escrever também “decerteza”.
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Lá vem o cão raivoso com os processos de intenção.
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Como é que alguém saudável pode andar na net a ladrar a toda a gente, achando que é tudo estúpido e ignorante e o próprio não testemunhar mais sabedoria que esta desconfiança priáptica.
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Eu tenho um blogue. Vá lá e mostre os meus erros e imbecilidades. E, de caminho, mostre também as suas habilidades que ninguém conhece.
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O gajo é doente e persegue homens e mulheres, sempre a rosnar, a projectar neles as coisas mais abjectas que consegue vomitar.
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É que nem uma puta por telefone é capaz de encomendar. Gosta de assediar o que acha que é merda.
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Pobre megera!
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Ignorante enfatuada, vem para aqui exibir as enxúndias. Arreda, suina!
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Mas é um palhaço cheio de salamaleques com o “status”. Perseguiu o Rui A e este também se fartou e, aqui há tempos, esfregou-lhe nas fuças as imbecilidades e suspeições que também lhe lançiou.
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E não é que o velho mumificado tremeu todo e desfez-se em desculpas e que não era assim, que a culpada era eu que até inventava que ele vivia no estrangeiro e era senil
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ehehehe
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Vem nos links, a besta é que inventa que é um imigrantes de sucesso e depois passa os dias a vomitar merda no Blasfémias.
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E rosna, e rosna, e rosna.
“:O))))))))))
Nunca ninguém lhe liga. E o velho senil ainda rosna mais.
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ahahaha
Deves ser mais feio que o susto. Só pode. Um homem normal não anda na net a perseguir gajas por achar que elas são megeras.
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A cevada velha vive na ilusão de que toda a gente é como ela…
Mete mas é o vibrador na passarinha, pois jamais encontrarás gajo que se preste a isso. O que, aliás, não te deve incomodar muito, tal a fufice que denuncias.
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O animal nem percebe que só está a fazer figura de urso e que existe uma boa vintena de bloggers que me conhecem ao vivo.
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Projecta-se nos outros.
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Aos anos que por aqui anda e não há uma única vez em que esta besta escreva alguma coisa que não seja perseguição e processo de intenção a toda a gente.
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Mais nada. Nunca dialogou com ninguém. É um pedaço de trampa que se agarra aos pés. Mais nada.
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Passa-se por cima que é para isso que a merda serve.
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Não passas de um batráquio.
Vou deixar-te por hoje, podes coaxar à vontade.
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Já se masturbou por hoje, o animal. Só se vem assim. A insultar mulheres e a perseguir homens pelo computador.
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Mas não escreve desequência, detudo.
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A língua não é uma ciência exacta. Se fosse, o verbo ser seria diferentemente conjugado (malditas línguas indoeuropeias).
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Mas que besta quadrada!
Ciao!!!
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da-se,
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Não desça ao insulto. Fica-lhe mal. Alguns de nós não foram dotados com os seus dons de inteligência, civilidade, donaire e charme. Terá, con+tudo (isto diverte-me, não me leve a mal), de viver num planeta cheio de pessoal da chusma e da ralé como eu.
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Um dos atributos das pessoas superiores é a magnanimidade e a longanimidade. A primeira deriva do escravo que a cada quinhentos passos nos sussurra ao ouvido «lembra-te que és mortal». A segunda irá suscitar em si o visionamento de mais umas páginas da Internet.
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«««««««Se no privado se ganhar mais que no público, os incentivos para passar para o privado aumentam. Reforça-se a competitividade da economia»»»»»»»».
Completamente errado. Quando no privado se ganhar mais que no publico e os funcionários do Estado começarem a passar dificuldaes de novo .
Vão ver os elementos da Brigada Fiscal e da PSP voltar a usar aquelas sebosas de cabedal mun´ta grandes. A GNR usar o bornal que deitaram para o canto depois do 25 A quando começaram a ganhar um vencimento condigno para viver. Vamos ter sempre um amigo na Brigada de Transito que nos perdoa uma multa. E outro amigo em qualquer repartição sempre pronto a fazer um favor.
E viva o Botas, que já lhe deve doer a barriga de tanto rir, lá nas profundezas do inferno.
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“Um funcionário do privado que ganhava 1000 euros de salário base antes da crise tinha que ser mais qualificado que um funcionário público com o mesmo salário.”
Disparate!
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Pela última vez leio este blog.
É que custa ler m**** destas…. Então quando eu ia levar os meus filhos ao Colégio ia num velho Renault 19 (13 anos, mais velho que o mais velho dos meus filhos…), pagava 100% do Colégio; os senhores do Privado, menos qualificados que eu (conhecia vários, a começar pela cabeleireiria da minha mulher) pagava menos, ia de Mercedez, no ano em que eu comprei um modesto T4 ela comprou um igual e um salão de cabeleireiro d efazer inveja às senhoras cá da terrra…. Assim também eu. Até nunca.
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A mentira como instrumento de manipulação da opinião pública: http://resistir.info/e_rosa/a_mentira_tfp.html#asterisco
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A-C e outro grande sucesso Português tão simples e exótico:
é o maior exportador europeu de bambu em valores que ultrapassam vários segmentos da industria exportadora.
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É claruqe há grande energia criativa de Portugeses. Não há é um Tdecido Economico Lucrativo. O Estado mata tudo, é um autentico raticida. Os politicos em poder estão muito longe, os anteriores ou estes, de terem capacidade, visão e inteligência para darem a fortissima volta que Portugal tem de dar. Apenas arranjam outras ‘embalagens mais ou menos coloridas’ para o mesmo produto. Por isso há fortissimas probabilidades de sermos a curtissimo prazo a nova Grécia.
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Um exemplo da posição do mundo da Economia (os Empregados e Empregadores) que os representantes dos Empresários Portugeses ‘estão a léguas de obscurantismo’:
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LOS EMPRESARIOS ITALIANOS DAN UN ULTIMATUM AL GOVERNO ITALIANO DE BERLUSCONI
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Trichet se despide del BCE exigiendo a la UE una “acción inmediata”
http://www.elpais.com/articulo/economia/Trichet/despide/BCE/exigiendo/UE/accion/inmediata/elpepieco/20111020elpepieco_1/Tes
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“Ordinariamente todos os Ministros são inteligentes, escrevem bem, discursam com cortesia e pura dicção, vão a faustosas inaugurações e são excelentes convivas.
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Porém são nulos a resolver crises. Não têm a austeridade, nem a concepção, nem o instinto político, nem a experiência que faz o ESTADISTA.
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É assim que há muito tempo em Portugal são regidos os destinos políticos.
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Política de acaso, política de compadrio, política de expediente.
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País governado ao acaso, governado por vaidades e por interesses, por especulação e corrupção, por privilégio e influência de camarilha, será possivel conservar a sua independência ?”
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