estaremos mesmo a empobrecer?
Será que o país está realmente a empobrecer com as políticas deste governo, como sugerem, por aí, comentadores e opinadores diversos? Por acaso o governo mandou encerrar empresas e fábricas, destruiu fontes de recursos, mandou reduzir a produção, nacionalizou empresas privadas e pô-las a perder dinheiro, ou será que este governo se tem limitado, de calças na mão, é certo, como o faria qualquer outro no mesmo lugar, a pagar o que é devido aos seus credores, de modo a poder continuar a ter acesso a dinheiro que lhe permita evitar a falência? Sendo, evidentemente, isto que se passa, se Portugal não perdeu produto por estar a pagar o que deve, há uma conclusão a retirar do actual estado em que nos encontramos: ele é apenas o estado real do país – de pobreza, é certo – de um país que abandonou os campos, reduziu as pescas, limitou a iniciativa privada, que criou falso desenvolvimento público com recursos desbaratados vindos do exterior, que pouco ou nada produz, que abandonou, há muito, as exigências de qualidade na educação, na justiça, na segurança, na saúde, que exige direitos e quer poucos deveres, e que tem vivido acima do valor real do seu produto interno, à custa do crédito externo, ou seja, do dinheiro que alguém lá fora produz. Por outras palavras: nós não estamos a empobrecer; nós somos pobres. Agora que os avalistas – as célebres agências de rating – desconfiam da nossa capacidade real para pagar o que devemos e o que mais queremos ficar a dever, estamos somente entregues a nós mesmos, ao que somos ou não somos capazes de produzir, e à obrigação natural de pagar aquilo que voluntariamente ficamos a dever a quem nos emprestou. Entretanto, quanto aos juros da dívida contraída pelo PS, PSD e CDS – os célebres 34 mil milhões -, se houver por aí quem arranje dinheiro a preço mais barato, será certamente bem-vindo.
Bem escrito, caro Rui. O nosso produto potencial não baixou por aí além. O que se está a passar é o ajustamento do nosso consumo à nossa capacidade de produção. Isto é, aquele consumo induzido por crédito e dinheiro barato que provocou importantes desequilíbrios macroeconómicos, em parte exacerbado pelas excessivas taxas de juro internas (e respectiva inflação quase sempre acima da média europeia), cuja produção nacional era incapaz de providenciar, esatá agora a ser corrigido. Em especial devido ao excessivo consumo do Estado e seus privilégios.
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Nós estamos a curar uma grande bebedeira de um consumo exagerado para as nossas posses. Isso provoca uma recessão, mas uma saudável, apesar das externalidades negativas. Mas vai chegar a uma altura que a nossa capacidade produtiva e criação de riqueza terá capacidade para manter o nosso consumo e o crescimento voltará.
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É claro que o parasitismo em Lisboa protesta mas o resto do país tem vergonha dessa capital parasita e não os suporta e apoia. É isso que revelam as sondagens, que até levou a esta coisa, que eles não contavam. A direita sobe nas sondagens quando os comunas e os parasitas em Lisboa desatam a protestar para defenderem os seus direitos parasitas.
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“Tout va très bien, Madame la Marquise,
Tout va très bien, tout va très bien.”…etc
….Mais pour qui ?
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Muito bom.
Mas ainda havemos de ouvir que a culpa de tudo isso é dos “neoliberais”, dos “patrões”, dos “vingaristas” etc. Enfim…
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Porquê que os USA estão a gerar instabilidade no Médio-Oriente e no Norte de África? Para lixar os europeus e estes terem preços da energia muito caros. A Europa, nos últimos trimestres, está a pagar a energia mais cara de sempre. A manipulação dos preços energéticos contra os europeus, por parte dos americanos, chegou ao cúmulo de gerar um enorme gap entre o crude WTI (norte-americano) e o Brent (referência para a Europa) de cerca de 30 dólares. Valores nunca antes vistos nos mercados energéticos mundiais e nunca verdadeiramente explicados em termos de racioalidade económica.
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As guerras económicas dos americanos contra os europeus e contra os chineses estão bem visiveis neste tipo de factos. Preços da energia mais caros na Europa que nos USA, exportação de inflação por parte dos USA e desvalorização do dólar contra o euro, para tentar estoirar com a Europa. Europa essa muito dependente de fontes externas de fornecimento, em especial russas. Mas o plano tem uma explicação racional, só agora desvendada em termos públicos:
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“The U.S. shale gas boom has not only virtually eliminated the need for U.S. liquefied natural gas (LNG) imports for at least two decades, but significantly reduced Russia’s influence over the European natural gas market and “diminished the petro-power” of major gas producers in the Middle East and Venezuela.
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According to a study by Rice University’s Baker Institute, “Shale Gas and U.S. National Security”, U.S. shale gas has substantially reduced Russia’s market share in Europe from 27 percent in 2009 to 13 percent by 2040, reducing the chances that Moscow can use energy as a tool for political gain.
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European customers now have an alternative supply to Russian gas in the form of LNG displaced from the U.S. market. The shale boom also has exerted pressure on the status quo by indexing gas sales to a premium marker determined by the price of petroleum products.
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Russia already has had to accept lower prices for its gas and is now allowing a portion of its sales in Europe to be indexed to spot gas markets, or regional market hubs, rather than oil prices.
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“This change in pricing terms signals a major paradigm shift,” noted study authors Kenneth B. Medlock III, Amy Myers Jaffe, and Peter R. Hartley.
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Investment in LNG export facilities in the Middle East and Africa during the 1990s also have been rendered obsolete as the North American shale boom reversed forecasts saying the U.S. would need to import growing amounts of LNG to meet domestic demand.
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Shale gas will also help limit global dependence on gas supplies from the same unstable regions that are currently uncertain sources of global oil supply.
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“In this way, shale gas can play a critical role in averting a reinforcement of the political risk we currently face in the global oil market,” the study authors noted.”
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http://www.rigzone.com/news/article.asp?a_id=112563
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A Europa ( e a China ) têm sido vítimas ) da maior manipulação nos mercados energéticos desde que há mercados livres. Aliás, a teoria do aquecimento global provocada pelo homem faz parte desta manobra americana e inglesa para lixar a Europa continental. A ideia é relativamente simples. Provocar instabilidade nos países fornecedores de energia para aumentar os preços das mercadorias energéticas (com a ajuda dos bancos de investimento americanos e seus triliões em derivados, que podem controlar preços do mercado, desde que os investidores tenham justificação para pagar determinados preços) e tentar tirar o mercado a esses países.
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A Europa tem andado a pagar enormes prémios de risco na factura energética, riscos esses provocados e alimentados pelos americanos e sues mais directos aliados. Infelizmente na Europa há poucos com coragem para dizer a verdade. Nos últimos anos, os piores inimigos dos Europeus não são os chineses ou os iranianos ou a Siria. São os norte-americanos. E esta guerra económica levou a que o euro se tivesse apreciado para combater esta inflação importada, provocada pelos americanos, mais as suas guerras cambiais, desvalorizando o dólar.
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Grande parte dos défices actuais da balança corrente dos países periféricos europeus, não se deve a uma excessiva valorização do euro, que provoca assimetrias de crescimento de preços dentro da zona euro. Mas sim a um elevado custo nas importações de energia, que países como Portugal e Espanha têm que suportar. Só no terceiro trimestre deste ano, o aumento das importações dos combustíveis foi de cerca de 40%, face ao período homólogo. Em termos de preços do crude em euros, o preço médio tem rondado os 80 euros por barril enquanto o ano passado rondavam os 60 euros. E a Europa, mesmo exportando muito mais, tem sido vítima de custos de importação energética cada vez mais altos. Para pagar prémios de risco promovidos pelos norte-americanos.
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Agora temos os norte-americanos a incentivar a instabilidade nos mercados energéticos, com provocações ao Irão e à Siria. Já tivemos na Libia, no Egipto e em breve teremos até na Venezuela. Os norte-americanos aproveitam este tipo de regimes maus para instigar a instabilidade nos mercados energéticos e exportarem a sua crise, tentando asfixiar economicamente a Europa e a China.
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Na Europa há poucos que têm consciência do que está aqui em jogo e nunca olham para o papel dos norte-americanos nestas jogadas maquiavélicas. Como sempre, o que os americanos fazem nos seus próprios interesses, os calimeros europeus seguem religiosamente, tal como antigamente faziam os pulhas comunistas em relação á URSS/Russia.
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Mas felizmente há coisas que estão a acontecer na Europa que estão a mudar estas jogadas norte-americanas. E a furar os seus planos, mas isso implica custos que seriam desnecessários, se os norte-americanos não tivessem declarado uma guerra económica contra a Europa e contra a China. Os norte-americanos nunca acreditaram que a Europa iria tentar lutar contra estas guerras económicas através da austeridade assim como a China, que rebentou com as suas bolhas imobiliárias (e se prepara para estoirar com a bolha nos preços das mercadorias para combater estas políticas norte-americanas).
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Países vítimas desta guerra económica americana (e inglesa), como o Chile, Brasil, Suiça, Japão, países do euro, China, etc. acabarão por lixar os americanos com as armas deles. Estamos a viver tempos históricos no mundo e o fim do império americano. A Europa já deixou de ser o “quintal norte-americano” e em breve descolará dos próprios interesses americanos. A própria NATO está em risco.
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“estaremos mesmo a empobrecer?”
Estamos porque o governo aumentou impostos. Ou seja há mais dinheiro nosso a passar por mãos políticas e que será distribuído por políticos.
Ou seja destruição da Economia Livre ás custas da Economia Política.
É preciso baixar os impostos, acabar com ministérios, descentralizar a colecta de impostos, liberdade na educação e saúde.
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P.S.: 34 mil milhões em vez de 34 milhões.
Nunca 34 mil milhões se tornaram tão famosos ao mesmo tempo tão estranho vindo de gente que sempre quis défices e aplaudiu “há mais vida para além do défice”.
Nós pagamos hoje cerca de 8 mil milhões por ano de juros que ao ao fim de dez anos seriam 80 mil milhões se tudo ficasse na mesma. Mas os escandalizados de hoje ficaram calados nestes últimos 6 anos. Extraordinário…
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A resposta à pergunta do título é obviamente NÃO! E subscrevo o que mais fica dito no texto! Era isso que eu gostava que a “esquerda” visse! Quer dizer, ver vê. Mas não se coíbe de espalhar confusão e demagogia como é costume! Perguntavam-me ontem se eu achava que o governo ia voltar atrás na questão dos subsídios… Respondi prontamente que não! Quero que se resolvam os problemas de uma vez por todas! Não quero andar para trás! Acho até que não chegaríamos onde chegàmos se as resoluções fossem tomadas mais cedo. E depois acho que as pessoas, à custa da perda de algumas coisas ou não, têm de aprender a ser poupadas! Para esbanjar já foram anos demais! E depois vejamos a Irlanda: teve medidas duríssimas, cortes brutais e está muito sossegadinha no caminho do sucesso! Não precisa de greves! Disso, talvez seja o que menos precisa! Como nós, afinal!
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como o inenarrável postador ainda tem os bolsos cheios e mesmo que tenha passado procuração ao Duarte Lima-este encontra-se nos calabouços-sugiro a todos que primeiro o roubemos e depois lhe tiremos o pio
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Primeiro é preciso definir POBREZA.
Diz a minha tia Wiki que a pobreza pode ser entendida em vários sentidos, principalmente:
1. Carência cogonal; tipicamente envolvendo as necessidades da vida cotidiana como alimentação, vestuário, alojamento e cuidados de saúde. Pobreza neste sentido pode ser entendida como a carência de bens e serviços essenciais.
2. Falta de recursos económicos; nomeadamente a carência de rendimento ou riqueza (não necessariamente apenas em termos monetários). As medições do nível económico são baseadas em níveis de suficiência de recursos ou em “rendimento relativo”. A União Europeia, nomeadamente, identifica a pobreza em termos de “distância económica” relativamente a 60% do rendimento mediano da sociedade.
3. Carência Social; como a exclusão social, a dependência e a incapacidade de participar na sociedade. Isto inclui a educação e a informação. As relações sociais são elementos chave para compreender a pobreza pelas organizações internacionais, as quais consideram o problema da pobreza para lá da economia.
Quando rui a. escreve “nós não estamos a empobrecer; nós somos pobres” não sei ao que e a quem se refere com o “nós”
As minhas tias, por exemplo, não são pobres.
Excepto a minha tia Vacondeus, que tem muito dinheiro mas é pobre de espírito.
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A pressão norte-americana contra os europeus é mais antiga (aliás, tudo começou quando o Eixo Franco-Alemão não alinhou na segunda invasão do Iraque) mas em 2011, a Europeu sofreu uma das mais duras guerras económicas da sua história. Guerra essa movida pelors norte-americanos. A fragilidade europeia maior é a sua dependência energética. E os americanos, na sua desesperada tentativa de rebentar com o euro, este ano estão a dar tudo por tudo, para derrubar a Europa, em especial a Alemanha.
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Para se ter uma ideia do que estamos a ser vítimas, aconselho a darem uma vista de olhos a este curioso artigo e seu figura principal:
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http://tinyurl.com/cpf9zdk
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Portugal, por exemplo, importa por mês, cerca de 874 milhões de euros em combustíveis e produtos energéticos. Essa importação de combustiveis é responsável por cera de 2/3 do défice comercial de bens.
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No último trimestre, Portugal aumentou os seus custos com a importação de produtos energéticos primários em cerca de 42%, segundo os dados do INE. Só em aumento de custos, em termos absolutos, representa um aumento do custo da factura em cerca de 200 milhões de euros mensais. Cerca de 2400 milhões de euros a mais que nos vai custar a importação de produtos energéticos. Que obriga a um esforço ainda maior aos portugueses, que têm que aumentar bastante as exportações só para acompanhar esta forte aumento de custos da energia (ainda por cima, a aposta nas renováveis é uma estupidez económica de todo o tamanho e quanto mais electricidade produzimos com renováveis, mais nos custa as importações de produtos energéticos primários) e tentar manter o seu défice da balança corrente. Aliás, Portugal não é caso único.
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Este forte aumento de custos nas importações de energia, promovida pelos americanos, gera de tal forma uma pressão sobre as contas externas dos países mais frágeis europeus, como Portugal (ver que a Holanda tem produção de energia e até é beneficiada com menos importações de energia e tem superávites comerciais bem grandes), que depois serve de arma de arremesso dos adversários da moeda única, que aproveitam estas fraquezas para atacar os interesses europeus e portugueses.
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Um dos erros de muitas análises na situação portuguesa é cair no engodo dos racistas ingleses, que usam o euro para atacarem os portugueses e os interesses dos portugueses. É que grande parte do nosso défice das contas externas, não se deve apenas ao endividamento per si, mas aos enormes custos que estamos a suportar para importar a nossa energia. Que se registe, Portugal está a pagar a sua energia, nos valores mais altos de sempre. Cerca de 90 euros por barril do brent. E o nosso défice da balança de pagamentos é em grande parte devido ao forte aumento dos custos de importação de energia, promovida pelos norte-americanas e as suas guerras de desestabilização dos nosso países fornecedores de energia e do brent crude, preço de referência para a Europa.
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Só em aumento de custos, Portugal leva com uma factura acima do ano passado, em cerca de 2400 milhões de euros. Face há apenas dois anos, o aumento da factura passa logo para cerca de 5000 milhões de euros. E isso leva a um défice ainda maior da balança corrente. Que depois é usado pelos adversários do euro como sinónimo de falta de capacidade exportadora. Mas não e bem assim, Portugal até está a aumentar relativamente bem as suas exportações e melhor do que muitos esperariam. (Ver http://tinyurl.com/c2ag7kt )
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Portugal e a Europa estão a ser vítimas da maior guerra económica movida pelos americanos, desde que há memória. E estamos aqui a discutir o problema da dependência energética portuguesa e até europeia. Mas poderíamos estender a quase todas as matérias-primas, que a Europa e a China dependem bastante. (A China como retaliação encarece os chamados metais-raros para lixar os americanos.)
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É evidente que esta guerra económica contra a Europa joga-se em várias vertentes. Desde pagarmos prémios de risco maiores pelos nosso produtos importados até ao ataque especulativo contra as várias dívidas soberanas europeias, para fragilizar a Zona Euro e tentar obrigar à emissão monetária por parte do BCE. Estas guerras económicas americanas contra a Europa estão a cavar um fosso enorme entre os USA e a Europa. Um dia, até a NATO estará em risco. O império norte-americano unilateral está-nos a custar os olhos da cara. Mas o fim deles também estará próximo, pois nem os principais líderes europeus são tão idiotas como eles pensam, nem os chineses se deixam levar nas cantigas deles, como erradamente fizeram os chineses há cerca de 25 anos atrás
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Pena que em Portugal e na Europa haja tão calimeros que se comportam nestas coisas americanas, como os comunas o faziam antes com o “sol que alumiava o mundo”, a URSS/Rússia.
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“Entretanto, quanto aos juros da dívida contraída pelo PS, PSD e CDS – os célebres 34 mil milhões -, se houver por aí quem arranje dinheiro a preço mais barato, será certamente bem-vindo.”
Saindo do Euro, as necessidades de financiamento do Estado, tornam-se muito mais baratas, diminuindo com isso os encargos para a gerações futuras!
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“Saindo do Euro, as necessidades de financiamento do Estado, tornam-se muito mais baratas, diminuindo com isso os encargos para a gerações futuras!”
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Sim? Ora explique isso cá aos compadres, para ver se Vc. sabe o que está dizer, caro amigo. Dá-me a impressão que o amigo não sabe fazer contas e não sabe mesmo as consequências de uma saída do euro. Mas eu aposto que nos vai explicar esta sua mania contra o euro. Aceita o desafio de nos explicar como sair do euro nos ajudará?
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“Por acaso o governo mandou encerrar empresas e fábricas, destruiu fontes de recursos, mandou reduzir a produção, nacionalizou empresas privadas e pô-las a perder dinheiro, ou será que este governo se tem limitado, de calças na mão, é certo, como o faria qualquer outro no mesmo lugar, a pagar o que é devido aos seus credores, de modo a poder continuar a ter acesso a dinheiro que lhe permita evitar a falência?”
mas Portugal está falido!!!?? não há como evitar artificialmente um facto !! os mercados até podem continuar a emprestar dinheiro, com o objectivo de nos iludirmos…mas um país estar completamente falido, pretender não o estar, e nesta ilusão temporal a realidade económica para a micro-pequenas e médias empresas é catastrófica…este Governo apenas promove a ilusão ( basta vêr os números utilizados no orçamento de Estado…) é o Governo Socretino II…assinar um acordo com aquelas taxas de juro, sabendo da situação económica de Portugal é ter aceite escravizar um povo em nome não sei do k…no momento em que a Troika apresentou os números para os Juros, Portugal devia imediatamente ter saido do Euro…sem pestanejar!!
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Para o Tric meditar.
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Algumas contas quer os adversários do euro nunca dizem ao maralhal.
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Se Portugal sair do euro, pelo menos os custos com as importações de energia duplicam. O que exige logo per si que Portugal teria que aumentar as exportações em cerca de 20% só para pagar o forte aumento dos custos de energia. (Quer iria logo arruinar algumas nossas exportadoras, mas que esta malta não sabe fazer contas, infelizmente.)
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Com os aumentos dos custos da energia, o preço da gasolina iria atingir em cheio os consumidores que teriam uma queda de tal forma no seu poder de compra (grosso modo, cerca de 12% de queda no seu poder compra) que iria provocar um forte aumento do défice orçamental.
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Com o aumento da inflação provocado pela desvalorização de uma nova moeda, as taxas de juro internas teriam que ser de tal forma elevadas, que das duas uma. Ou o Banco de Portugal não combatia a inflação (e estou apenas a focar a inflação importada) e poderia gerar um colapso económico devido a forte carestia nos preços internos, ou teria que subir de tal forma as taxas de juro REAIS que estoirava com todas familias endividadas. Nem precisam de estar superendividadas, bastava estar endividado.
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Se Portugal saisse do euro, mesmo que desse um default de 50% nas suas dívidas, como a sua moeda cairia 50% (ou mais, que nestas coisas o mercado costuma ser crual), só pelo facto de redenominar as suas dívidas, duplicavam logo. Ou seja, os ganhos com o default eram perdidos pela desvalorização da sua moeda.
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E estou a apenas a focar algumas consequências da saída do euro. Mas se o Tric me demonstrar que estas pequenas contas (apenas uma achega ás más consequências da saída do euro) estão erradas, eu agradeço a sua douta correcção.
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Agora eu digo-lhe uma coisa. Não há maior estupidez que defender uma ideia, neste caso saída do euro, sem meditar nas suas consequências. Não apenas as boas mas sobretudo as más e como estas últimas se sobrepõem às primeiras. Se há coisa mais estúpida em Portugal é ver patrioteirismo mascarado de falso nacionalismo, desde já lhe digo.
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E lá vem o pior do anti-comuna quando começa com macaquinhos na cabeça…
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“E lá vem o pior do anti-comuna quando começa com macaquinhos na cabeça…”
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Lá vem o Lucklucky com o seu amor pelos americanos beliscado pelas minhas análises. Vá lá, desminta os meus factos e depois as teorias. Se começar pelos factos, pode ser que depis também desminta as minhas teorias. Mas contra factos, não há argumentos, não é? 😉
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A propósito anti-comuna também gosta destas coisas aqui tem http://bestsellingcarsblog.com/
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O mercado automóvel mundial separado por país.
Números sempre interessantes para ver a mudança enorme no mundo desde que as teorias de esquerda e a influência do bloco de leste desapareceu.
Não há nenhum grupo secreto ou anglo saxões a controlar o que quer que seja.
Agora já temos os países pobres a enriquecer: O carro mais vendido no Brasil um Fiat vendeu o dobro do carros mais vendido em Italia outro Fiat.
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Basta isto:
Se os preços de energia baixam o Estado Social Europeu tem muito menos receita…
São os americanos que estão à frente no uso de oil sands por exemplo a melhor maneira de baixar o preço do petróleo. Tanto que a Goldman Sachs prevê que em 2017 sejam os EUA o maior produtor mundial.
Talvez demasiado optimistas mas o mercado do petróleo também irá mudar.
Imagine que o barril descia para 20 dólares. A queda abrupta de rendimento do Estado!
Como disse um Árabe a um político Europeu que protestava contra o preço do barril. Se nos derem os impostos que vocês cobram aos vossos cidadãos nós damos o petróleo de graça.
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Luckyluck, tenha lá paciência. Mas Vc. esquece-se da regra de ouro na análise destas coisas:
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http://en.wikipedia.org/wiki/Law_of_one_price
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Deixe-se lá de tonterias sobre o Estado Social, e explique-me porquê que o preço do Brent esteve 25 dólares acima do WTI. Acha que foi por causa do preço do gás? Se acha, dê uma vista de olhos ao link que lhe indiquei.
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E obrigado pelo link sobre os carros. Mais uma fonte de informação interessante.
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Quando pago a energia elétrica mais cara da europa, quando o gâs paga 23% de iva, quando uma sopa e uma sande paga 23%de iva (França 7%, Espanha 7%, Irlanda baixou iva sobre restauração), obviamente estamos empobrecer e não é pouco. Quando o hipócrita do Passos criticou e veio afirmar-se em defensor dos pobres( ao negociar com o incompetente do Sócrates a manutenção do iva na salsichas e atum) e agora sobre para 23%.
Ou seja somos governados por meros cobradores de impostos que penalizam sempre os mesmos e os mais pobres.
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O preço do pitroil para os portugueses estão quase a bater recordes históricos:

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Este gráfico foi construído com frequência semanal, preço do brent crude em euros.
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Agora peguem num gráfico do WTI crude (referência para o pitroil americano) e comparem com o brent que a Europa paga. Dá para se ter uma ideia do quanto os europeus estão a ser chulados em termos energéticos e como os americanos usam deste tipo de esquemas para competir contra os europeus.
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Lucklucky, contra factos não há argumentos, meu amigo.
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“Aceita o desafio de nos explicar como sair do euro nos ajudará?”
sim, como exemplo, e sem falar nas Reformas profundissimas que obviamente vão ter que existir, para não dizer totais, que terão que existir no Sistema Financeiro Português, ao nivel de uma nova regulamentação da actividade bancária, Banco de Portugal , Tribunal de Contas e do INE …
– O escudo morreu, para que fique na história a estupidez de delegar uma moeda a entidade extra-nacional !
– a paridade de todas as dividas até então contraidas será de 1 para 1 antes …por exemplo, se devermos 1000 milhoes de Euros pagaremos o correspondente na nova moeda nacional, 1000 milhões de Tugas ! nem mais, nem menos…
– financiamento do Estado, tornar-se à mais barato, muito mais barato…
– as politicas económicas deve estar centradas ao máximo na reconstrução do mercado interno português (exporte cá dentro ) , no entanto não empatando quem quer exportar…
– alfandegas novamente…produtos que sejam produzidos em Portugal e por empresas nacionais, serão protegidos a 100% !ex: produtos chineses, a maior parte deles, out !!!
etc, etc, etc…
Na cultura, só 10% das actividades culturais pode ser estrangeira ( paises de lingua portuguesa, estão fora desta cota, existe outra, consoante as nossa relações económicas…) na televisão, rádio, festivais de toda a ordem…não deve sair praticamente dinheiro nenhum para o estrangeiro, relacionado com a cultura !
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o dinheiro que o Estado poupava com o financiamento do Estado na nova moeda, dava e sobrava para a questão petrol…
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Agora vejam esta sequência dos actos norte-americanos.
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Americanos usam o dolar como carry trade (ou seja, pedem dinheiro emprestado à Reserva federal quase a custo zero) e compram activos pelo mundo fora. Desde acções até a imobiliário. Desta forma baixam o valor do dólar contra as principais moedas do mundo, tentando exportar a crise e, ao mesmo tempo, dando biliões a ganhar às oligarquias americanas. (Bancos de investimento, hedge funds, etc.)
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Desta forma os americanos exportam inflação para todo o lado e os países que não fazem o mesmo (o famoso QE) sofrem brutais valorizações das suas moedas. Wall Street compra, por exemplo, francos suiços financiados por taxas de juro quase a zero. Como o franco se valoriza, não apenas os americanos mamam estes ganhos financeiros nas actividades especulativas (bancos como a JPM pedem dinheiro á Reserva Federal a custo quase zero e pegam nesse dinheiro e metem-no em francos suiços, de tal forma alavancados, que as rentabilidades do capital são astronómicas) como até impedem as importações da Suiça e podem exportar mais para a Suiça. Como a valorização é muito rápida, a Suiça sofre um choque externo e potencial queda na deflação e depressão económica. Só têm uma solução. Estabelecer controlos de capitais e fazer o mesmo que os americanos: QE. Foi o que eles fizeram há poucos meses atrás. E não foram os únicos, claro. O Brasil baixou as suas taxas de juro e mas estimulou a procura intera. Ou seja, desvalorizaram o real mas estimularam o consumo e as importações em vez de baixarem, subiram.
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A Europa para combater estas pressões inflacionistas, teve que valorizar o euro, penalizando a sua própria competitividade através de taxas de juro mais altas. Todavia, os americanos não satisfeitos, ainda geram instabilidade nos mercados energéticos nos países fornecedores da Europa para artificialmente subir os preços da energia importada dos europeus, que assim não podem deixar cair o euro para valor mais consentâneos com o “valor real” da sua moeda. Dessa forma os americanos entalam os europeus de duas formas. Podem financiar os seus custos operativos muito mais barato que os europeus através dos preços energéticos e ainda lixam os países europeus mais frágeis, que sofrem maiores défices da balança corrente, que se tornam vulneráveis a ataques especulativos e forte subida nos seus custos de financiamento. E até colapsos, como Portugal, que deixou de se poder financiar nos mercados.
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É evidente que eles querem que o BCE imprima como eles, pois assim o euro deixa de ser ameaça ao dólar, como moeda rival de reserva do mundo.
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Os calimeros não acreditam que os americanos são capazes de fazer isto aos europeus. Só aos chineses. No entanto, os factos mostram isto mesmo. E contra factos não há argumentos.
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Sistema Financeiro Português, sem que ser radicalmente alterado, nova regulamentação Bancária, o Banco de Portugal tem que ser radicalmente reformado e estruturado de alto a baixo, tal como o Tribunal de Contas do Estado ( este não pode ter um desfazamento da realidade de 2 ou 3 anos ou mais…é inconcebivel nos novos tempos que chegaram) e o INE !
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Ó Tric, mas que raio de disparates está para aí a escrever, amigo? Vc. tem consciências das asneirolas que escreve amigo? Ora bolotas. A sério, como raio consegue escrever estas coisas?
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“- a paridade de todas as dividas até então contraidas será de 1 para 1 antes …por exemplo, se devermos 1000 milhoes de Euros pagaremos o correspondente na nova moeda nacional, 1000 milhões de Tugas ! nem mais, nem menos…”
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Mas Vc. acha que isto é possível? lololol Mesmo que o conseguissemos, vamos supor que até nos perdoavam as dívidas todas. E que taxas de juro teria que ter para atrair investimentos externos, após eles levarem um estoiro destes, amigo?
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“- financiamento do Estado, tornar-se à mais barato, muito mais barato…”
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Como é que ficariam mais baratos se com uma nova moeda, havia um colapso das receitas fiscais, com um peso enorme da taxação do consumo (desde IVA ao imposto automóvel, gasolina, etc), que o Estado deixava de arrecadar devido á queda do poder de compra dos consumidores portugueses? Vc. tem ideia de quanto poderia subir o défice orçamental só por causa do colapso das receitas estatais? E como iria financiar este novo défice? E com que taxas de juro?
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” as politicas económicas deve estar centradas ao máximo na reconstrução do mercado interno português (exporte cá dentro ) , no entanto não empatando quem quer exportar…”
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Com que dinheiro? Onde iria buscar os capitais para financiar essa reconstrução? No mercado externo, certo? E as taxas de juro que nos exigiriam? Já fez as continhas?
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“- alfandegas novamente…produtos que sejam produzidos em Portugal e por empresas nacionais, serão protegidos a 100% !ex: produtos chineses, a maior parte deles, out !!!
etc, etc, etc…”
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Teriamos que sair, não apenas da UE mas do EEE. Ou seja, iriamos perder os mercados de exportação (ou pensa que se fizesemos isso eles não fariam o mesmo? Vc. pensa que eles lá foram são burrinhos, não? E Vc. o mais esperto de todos? Santa paciência, amigo tric. Onde Vc. navega com as suas ideias…
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Vc. tem ideia do aumento da inflação se fechasse as fronteiras? Vc. sonha com gambuzinos, homm. heheheh
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“Na cultura, só 10% das actividades culturais pode ser estrangeira ( paises de lingua portuguesa, estão fora desta cota, existe outra, consoante as nossa relações económicas…) na televisão, rádio, festivais de toda a ordem…não deve sair praticamente dinheiro nenhum para o estrangeiro, relacionado com a cultura !”
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Ou seja, telenovelas e big brothers durante todo o dia e noites. Ai meu deus! O amigo quer viver, mais ou menos, como na Koreia do Norte. lolololol
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Pronto. Vc. é um nacionalista que acha que defender um novo escudo e as fronteiras fechadas é a solução. Mas pronto, tem essa panca amigo. Olhe eu sou nacionalista e não preciso de odiar ninguém nem pedir políticas económicas de empobrecimento para defender o povo tuga. Mas cada qual a sua mania.
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Está certo. Eu ainda leio cada coisa nos dias de hoje, que só me dá vontade para ganir. ehheheheh
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” Com que dinheiro? Onde iria buscar os capitais para financiar essa reconstrução?”
tráfico de escravos, em leilões promovidos pelo Rabi Viegas…vendia o Primeiro-Ministro, Ministro das Finanças, Ministro da Ecónomia…certamente o Rabi conseguirá promover bem a mercadoria…e conseguiremos ter uns bons preços…
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“Vc. tem ideia do aumento da inflação se fechasse as fronteiras? Vc. sonha com gambuzinos, homm. heheheh”
há uma coisa é que eu não sonho, é com o seu mundo cor-de-rosa dos mercados e das exportações…for china!
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“Pronto. Vc. é um nacionalista que acha que defender um novo escudo e as fronteiras fechadas é a solução.”
sim. Protecionismo !
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“Ou seja, telenovelas e big brothers durante todo o dia e noites. Ai meu deus! O amigo quer viver, mais ou menos, como na Koreia do Norte. lolololol”
se você reduz a cultura portuguesa a isso, tá tudo dito…
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Tric, não se esqueça da medida fundamental para tudo isso funcionar, o Tribunal de Contas e o BdP controlado pelos militares.
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“Teriamos que sair, não apenas da UE mas do EEE. Ou seja, iriamos perder os mercados de exportação (ou pensa que se fizesemos isso eles não fariam o mesmo? Vc. pensa que eles lá foram são burrinhos, não? E Vc. o mais esperto de todos? Santa paciência, amigo tric. Onde Vc. navega com as suas ideias…”
“Teriamos que sair, não apenas da UE mas do EEE. “, mas quem o diz, é você!? e se for, problema deles…como não deve faltar muito para eles todos andarem à batatada, era da forma, que não tinhamos nada a haver com o assunto…
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“Tric, não se esqueça da medida fundamental para tudo isso funcionar, o Tribunal de Contas e o BdP controlado pelos militares.”
sim, vai ter que funcionar com espirito militar e não politico…
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Bom, a política que este governo está a seguir, obedecendo a instruções vindas de Bruxelas, Berlim, Frankfurt e Paris é semelhante à de um chefe de família que para pagar uma divida se desempregasse pois, assim, pouparia nos transportes porque não tinha de se deslocar todos os dias para o seu emprego e na alimentação porque almoçaria sempre em casa…
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Raio dixit!
e ainda o paspalho do PM a papaguear imitando tudo o que diz a merkel,e diariamente a ser desacreditado por cavaco, que já prepara uma almofada, pois sabe que este governo não chega à primavera…
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Ok, o país está a adaptar-se à sua capacidade produtiva (se vocês o dizem…) mas, o que é que o país vai fazer ao excedente de portugueses?
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Concordo plenamente com o conteudo e o sentido do poste do rui.a. (de resto, como sempre, muito bem escrito e estruturado).
Quanto à questão de saber se estamos ou não a empobrecer….
Creio que, técnicamente, em termos de poder de compra do conjunto dos portugueses, estamos neste momento a empobrecer.
Por um lado, a austeridade é precisamente isto. O aumento de impostos (que o lucklucky não podia deixar de lembrar…), é uma das vias da austeridade. A redução de despesas também é na medida em que o Estado gasta e distribui menos.
Por outro lado, a produção interna de riqueza também está a baixar. Em parte em resultado da cura de austeridade a curto prazo. Incluindo a brusca e forçada redução dos financiamentos à economia. Mas também ainda na continuação de um processo que vem de trás de perda de eficiência relativa da economia. Esta recessão na produção, sendo ela própria um efeito da austeridade, agrava ainda mais o nível desta mesma austeridade na medida em que obriga a aumentar ainda mais as taxas de imposição e os cortes nas despesas.
Dito isto, este empobrecimento é um regresso ao princípio de realidade. Na verdade, como disse o rui.a, nós eramos pobres em termos do que era mesmo nosso mas viviamos claramente acima dessas nossas possibilidades. Eramos pobres a viver como ricos. A viver melhor à conta do crédito que nos era (e é ainda em parte) dado por outros.
No fim de contas, este empobrecimento é absolutamente necessário para podermos criar condições para a retoma de um verdadeiro processo de enriquecimento, que se baseie nas nossas próprias capacidades de criação de riqueza e não em artificios financeiros que, mais cedo ou mais tarde, acabam sempre por se revelar ilusórios e que, ao fim e ao cabo, nos fizeram perder tempo e desperdiçar recursos e energias.
Neste sentido, a cura de austeridade por que passamos, e que terá de continuar ainda durante bastante tempo, apesar de significar naturalmente sacrifícios elevados por parte de muitos e muitos portugueses, e apesar de nem sempre ser justamente repartida em função dos maiores ou menores benefícios ou prejuizos que cada um teve com a situação que nos trouxe até aqui,… esta cura de austeridade, dizia eu, é fundamentalmente virtuosa.
Por mais estranha e chocante que possa parecer esta afirmação, a verdade é que este empobrecimento até pode ser visto como uma forma de redenção do nosso país.
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o puxão de orelhas do senhor da coelheira a coelho:
Um dia depois da greve geral e em pleno impasse negocial no Orçamento, o Presidente da República quis vincar um alerta ao Governo: é decisivo “criar um ambiente social favorável”, não só através de uma “repartição equitativa dos sacrifícios e do apoio aos mais desfavorecidos”, mas também por um “diálogo frutuoso entre governo e o maior partido da oposição e o governo e os parceiros sociais”.
Para que a austeridade (necessária) tenha resultados, o chefe de Estado deixa o aviso: “esta agenda merece uma atenção muito especial”, até porque esse ambiente de diálogo, disse, tem “uma influência muito decisiva sobre o crescimento económico”. Melhor dizendo, “a correcção dos desequilíbrios orçamentais é necessária, mas pode não ser decisiva” para a recuperação do país.
Num discurso na COTEC – Associação Empresarial para a Inovação, o Presidente vincou a necessidade de se lançarem as reformas estruturais previstas no Memorando, mas voltou a defender que é fundamental “a mobilização dos agentes económicos” e que isso “pressupõe” a resolução do problema da escassez de crédito bancário disponível para as empresas”. Problema esse que a troika não reconheceu existir, tão pouco o primeiro-ministro.
Outra divergência que se acentua entre Presidente e chefe de Governo tem que ver com a resolução da crise do euro. Hoje, Cavaco voltou a falar da necessidade de maior intervenção do BCE na compra de dívida dos países do euro, acrescentando que “não faz sentidoa dúvida” (alemã) sobre os potenciais efeitos inflaccionistas de tal medida. Cavaco diz que há estudos a demonstrar o contrário e que só o desconhecimento pode permitir tais reservas. Reservas que, uma vez mais, Passos Coelho já disse ter.
DN online
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Quando diz que “Portugal não perdeu produto” está a ser bastante impreciso quanto à economia diz respeito. O produto de uma economia é a soma do consumo privado, do investimento e dos gastos públicos. Os gastos públicos estão a diminuir, portanto, ceteris paribus, o produto descerá. De qualquer das formas bom texto.
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O Governo fez pior.
Está confiscando o rendimento, as poupanças e o património.
Põe a trabalhar dois ou três milhões para que sejam sustentados dez milhões.
Isto é pior do que o comunismo!
PQP’s!
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Sou contra a Censura. Gosto do debate 100% livre de ideias, mesmo opostas. Gostaria que explicassem as razões pelas quais a blogger lhes fechou o blog. Eu estou em
http.//anticolonial21.blogspot.com/
É livre-pensamento sem Censura, nem qualquer alinhamento partidário.
Escrevam um texto sobre o conflito com a blogger, porque interessa a toda a gente dos blogs.
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Atenção com as análises a esta importante questão do empobrecimento:
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“Por outro lado, a produção interna de riqueza também está a baixar. Em parte em resultado da cura de austeridade a curto prazo. Incluindo a brusca e forçada redução dos financiamentos à economia. ”
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O produto potencial não está a baixar tanto como parece (não disponho de dados fidedignos actualizados mas tenho quase a certeza disto) e isto a que estamos a assistir não é empobrecimento. É ajustarmos o nosso consumo à nossa capacidade de produção. Parece a mesma coisa, mas não o é. Porque grande parte da produção destruída nos últimos tempos é aquela relacionada com consumo, financiado com dinheiro emprestado.
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O Lucklucky exagera por vezes, mas ele tem razão. Eu posso consumir mais hoje, se usar as minhas poupanças ou o crédito, mas isso implica empobrecimento, não aumento da riqueza. Ou seja, consumo mais mas sou mais pobre.
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Cuidado com estas questões que por vezes são mais importantes do que parece. A forma como medimos o PIB tem muito a ver com esta ideia de empobrecimento, embora eu não goste muito desta forma de medir o PIB (criação de riqueza) e medição da própria riqueza. Temos por isso que voltar ao velhinho problema do endividamento liquido do país, que pode subir (ou seja estamos cada vez mais pobres) e no entanto o crescimento económico ser positivo e dar uma sensação artificial de crescimento da riqueza.
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bem , já agora , Tric , importa-se de especificar o que é que iríamos ver e ouvir e ler nesse 90% de actividades culturais tuguêsas ? é que não estou a ver nada que não seja estupidamente enfadonho. ou está a falar da bola?
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Aonde há empresas e fábricas? não foi tudo desmantelado a pretexto de uns trocos vindos de Bruxelas? Já agora dizer aos senhores empresários e fabricantes que não há mais subsídios….
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“bem , já agora , Tric , importa-se de especificar o que é que iríamos ver e ouvir e ler nesse 90% de actividades culturais tuguêsas ?”
uma coisa é certa, Saramago não faz parte, esse é espanhol…
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Tome lá Me para não se armar em cosmopolita.
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temos vindo a empobrecer nestes últimos seis anos.
a viver de empréstimos.
se não querem pagar. não comem
se ninguém quer trabalhar. vamos continuar pobres
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> Por acaso o governo … destruiu fontes de recursos …
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Para mim é óbvio que foram atirados ao charco muitos milhares de milhões, para que na confusão algumas dezenas de milhões fossem parar aos bolsos dos gangsters.
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Como as ratazanas, estragam mais do que roubam.
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Eu coloquei um comentário, não insultei ninguém, porque é que ele nao foi publicado?
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“Agora temos os norte-americanos a incentivar a instabilidade nos mercados energéticos, com provocações ao Irão e à Siria. Já tivemos na Libia, no Egipto e em breve teremos até na Venezuela. Os norte-americanos aproveitam este tipo de regimes maus para instigar a instabilidade nos mercados energéticos e exportarem a sua crise, tentando asfixiar economicamente a Europa e a China.”
norte-americanos!!?? os norte-americanos apenas acelararam a destruição do Euro…para terem um desculpa…aquilo nos EUA está filme de terror, com Governos Estaduais e Grandes Cidades Americanas completamente falidos…Aliança Israel- EUA- Inglaterra-França é que está a destabilizar o Médio-Oriente e …quem tá dando a cara nesta aliança , é o Presidente Judeu Sarkosy…vai ser interessante, observar se a NATO vai alinhar num ataque à Siria, tal como sucedeu, na Libia…o Judeu Sarkosy, já anda por ai a pedir uma zona de exclusão aéria…o mediterrãneo está a ser “intervencionado”, tanto na sua margem a norte como na sua margem a sul…estranho, tamanha coincidência…A Alemanha está-se a aproximar do eixo Russia-China! O euro, já era…para bem dos portugueses!! e ninguem vai sair ileso desta brincadeira…Portugal deve se manter neutro, manda-los todos para o car… ( com a elegãncia que lhe é reconhecida ) e apostar na CPLP e apresentar a esses Povos um modelo de crescimento económico comum do Sec.XXI, o modelo económico inspirado no modelo hiper-genial de Salazar e da Geração de Ouro que o acompanhou! mas primeiro deve-se “fechar económicamente” e fazer o que tem a fazer…sem isso, não vai a lado nenhum!
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Portugal só foi Grande quando se “fechou”!!??…primeiro, quando “fechou” as suas fronteiras ( resultou num rectângulo ), segundo, quando se “fechou” ao Mundo=Europa ( resultou nos descobrimentos… ), terceiro, quando se fechou novamente ao mundo ( resultou no mais espectacular modelo económico sustentado que a humanidade alguma vez presenciou…) quarto, será o próximo…com CPLP ou sem CPLP…só quando Portugal se “fecha” é que se reencontra “consigo próprio”…
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Zebedeu , por acaso o que acho enfadonho é os intelectuais e manifestações culturais o rei vai nu cosmopolitas. cultura popular gosto bastante. , o festival de sendim , por exemplo , não perco.
e do Saramago tb gosto , Tric , mas uma andorinha não faz a primavera e recuso-me a ler o descobridor de que Jesus não era cristão e outros tantos assim -:))
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Prepare for riots in euro collapse, Foreign Office warns
British embassies in the eurozone have been told to draw up plans to help British expats through the collapse of the single currency, amid new fears for Italy and Spain.
http://www.telegraph.co.uk/news/politics/8917077/Prepare-for-riots-in-euro-collapse-Foreign-Office-warns.html
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Realmente Portugal só foi grande quando virou o traseiro à puta da Europa.
Mas há ainda alguns servos de Deus que pensa que o nosso «futuro» está em Bruxelas ou nalgum bordel europeu!
Acho que devemos promover um REFERENDO, se queremos ou não estar numa união de biltres e ladrões!
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http://www.telegraph.co.uk/news/politics/8917077/Prepare-for-riots-in-euro-collapse-Foreign-Office-warns.html
Tudo indica que sim: estamos a empobrecer. Também é possível que esteja perto o dia em que os pobres passarão a comer os ricos. Excepto aqueles pobres que não gostam de carne de porco. Esses morrerão à fome.
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Comentário.
Um aluno com 9/10 anos de uma escola portuguesa escreveria um post sobre uma matéria deste teor sem as idiotices deste.
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Interessantes, sem dúvida, os comentários a este post, ele próprio também interessante. Até as burrices que por aqui aparecem são elucidativas, mas a insistência do TRIC, TRIC, ultrapassa o razoável.
Portanto, se alguém da sua família ler isto, peço-lhe que o avise de que está fora do prazo de validade e que isso pode trazer inconvenientes, para ele e para os outros.
Obrigado.
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Que ideia mais peregrina. Claro que não. Para quem vai pagar a montanha de juros exigida para pagarmos aquilo que nos foi “convidado” a gastar por quem nos exige “aqui e agora”, na senda de qualquer máfia, o pagamento de um “joogo” que ficou sem “mão”, olhe que realmente não estamos a empobrecer. Estamos é a ser roubados mas como já estamos habituados nem notamos. Não se queixe quando lhe forem directamente ao pilau. Lembre-se do que escreve Rui A..
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Fomos convidados . . . Mordemos o isco . . .
AGORA ESTAMOS AGARRADOS. É só puxar a linha (devagarinho para que o *peixe* não se solte )
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Belo postal Rui. Há por aí uns quantos, entre os quais modestamente me incluo, que há anos avisavam que esta era a nossa realidade, e o que estamos a viver, o nosso destino. Mas como sabemos esses desmancha-prazeres eram considerados uns tipos exoticos, para ser macio.
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JÁ O SEU AMIGO CAVALLO DIZIA O MESMO. Mas Nestor Kirchner demonstrou essa mentira dos aldrabões do liberalismo, paus mandados nesta CONSPIRAÇÃO DOS ESCROQUES
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