Neo-realismo
Lendo-se o Abrupto percebe-se que Pacheco Pereira não se resigna à ideia de que o país terá que empobrecer. Fala no conceito de “credores da máfia” (aqueles que não emprestam mais se não lhes pagarmos) e “cortes à bruta” (deve ser o oposto de “despesa à bruta”). Pacheco preocupa-se porque o governo não mostra preocupação com o empobrecimento. Parece que a população precisa de um pai, severo, mas compreensivo, que corta mas a quem dói cortar. O que Pacheco Pereira não admite é que o pai mostre entusiasmo em cortar, mesmo que Pacheco reconheça que cortar é inevitável e necessário. Para consolo de Pacheco Pereira devo informá-lo que só empobrece quem é rico, o que não é o nosso caso. Regressar ao nosso nível de riqueza real não é bem “empobrecer”. E que, talvez, um governo que mostre entusiasmo em acabar com a ilusão de que somos ricos tenha contributo mais positivo que um que mostre entusiasmo em alimentar a ilusões de riqueza e progresso. Mas se continua insatisfeito recomendo alguns videos do Sócrates a falar sobre o Plano Tecnológico e o carro eléctrico.
Pois é, cada um tem o seu entrave mental. Uns não aceitam a ideia que o país irá necessariamente empobrecer, outros como o JM e a maioria dos economistas possivelmente não aceitam a ideia que o crescimento agregado acabou de vez e para sempre (aqui o sempre tem significdo histórico e não geológico).
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Pacheco Pereira final do Socrates só não parecia gostar dos fatos Armani. Já deste é mais por morar no Cacém. Será que bom mesmo é só a Marmeleira?
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Para se ser bom é preciso ser duro. Nem todos percebem isso, mas parece que os portugueses perceberam, como se pode ver pela pouca adesão à greve e pelas sondagens que dão o valor mais baixo de sempre para o PS.
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Pacheco Pereira é um socialista que quer ser liberal mas que não consegue libertar-se da formatação generalizada a que os portugueses têm sido sujeitos nas últimas décadas . Por isso dá umas no prego e outras na ferradura . É a desorientação do sistema perante a realidade que se impõe face á fantasia que enobreceu alguns sem nada que o justificasse . É o estrebuchar de um falso nobre , produto das circunstancias.
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ISTO SIM É NEO REALISMO OU MELHOR É O REALISMO QUE MUITA GENTE QUER VOLTAR A VER..ATENÇÃO AO SEGUNDO VÍDEO E AOS DISCURSOS NELES CONTIDOS..PODIAM SER DE HOJE O RESTO IDEM…
http://bulimunda.wordpress.com/2011/11/26/outros-tempos-outras-gentes-todo-o-mundo-e-composto-de-mudanca-mas-de-verdade-nada-muda-verdadeiramente-bom-povo-portugues-rui-simoes-1981-e-fantasia-lusitana-de-joao-canijo-parte-2/
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Só com mais *equipamento* nas cidades, vilas, voltámos aos tristes dias dos QUARENTA (mil novecentos).
Depois: DURA LEX, SED LEX.
É preciso pagar as *excentricidades* do Filósofo Fugidio.
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Quando a austeridade chega à aristocracia da mesma forma que chega ao povo a coisas ultrapassam aquilo que seria razoável. O Pacheco Pereira era a favor de contensão orçamental, mas não para pessoas como nós que somos o sal e a pimenta do progresso nacional e sem as quais isto é apenas uma mole humana de gente sebenta, mal-cheirosa que não lê os clássicos, nem escreve artigos inspirados no NYTimes da véspera.
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com o acordo da Troika em que teremos pagar 34 mil milhões de Euros só em Juros, fora os restantes,como é que é possivel um Primeiro-Ministro de Portugal afirmar há poucos meses atrás que em 2012 Portugal ia regressar ao mercados…como é que é possivel…
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tric : “como é que é possivel um Primeiro-Ministro de Portugal afirmar há poucos meses atrás que em 2012 Portugal ia regressar ao mercados…”
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Foi excessivamente optimista … e a conjuntura internacional até evoluiu desfavoravelmente desde então …
O que é certo é que a austeridade tem de ser maior e de durar mais tempo (p.e., muito provavelmente vai ser inevitavel manter os cortes nos vencimentos dos funcionarios publicos para além de 2012).
De qualquer modo este Primeiro-Ministro fica muito aquém do optimismo do anterior, que (recorde-se porque há quem se tenha ja esquecido) sustentava que o pais não precisava de um plano de ajuda externa uns dias antes de assinar (felizmente) o acordo com a troika.
Para não falar (mas não resisto) da clarividencia futurista daqueles que dizem que poderiamos sair da crise sem a ajuda da troika e sem austeridade !
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Acho que questão não é de empobrecer ou não. O facto é que a realidade é o que é, e infelizmente continua a haver muita gente a viver num universo paralelo, em que podemos ser ricos mesmo não tendo o dinheiro dos ricos.
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É preciso não esquecer que Pacheco Pereira é quem defendeu que o Sócrates ainda deveria ser Primeiro Ministro e é quem fez parte do coro Cavaquista para que 25% da Dívida na qual o Governo PS precisava do apoio do PSD passasse sempre na Assembleia da Republica. Ou seja ele foi um dos apoiantes da ruína do País.
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“Pacheco Pereira é um socialista que quer ser liberal”
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hehehe farto-me de rir quando ele escreve que é liberal e depois quase sempre que há um caso concreto – salva-se a RTP- defende sempre o soci@lismo.
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Só enriquece quem é pobre e só empobrece quem é rico.
Elementar, meu caro Watson.
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O JM continua com um erro de paralaxe das suas análises e, sempre que se diz algo contra o atual Governo, lembra que o anterior era pior. E era.
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Mas uma coisa não invalida a outra, são muitos os sinais reveladores de que Passos e os seus rapazes têm uma visão limitada do que é governar um País e que, assim, vão acabar por cair mais depressa do que convém.
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É claro que na atual conjuntura os Governos são para queimar e, como os fósforos, só duram enquanto têm pau, sendo que em Portugal o pau são aqueles 600.000 votos deslizantes, que ora votam PS, oram votam PSD.
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Com os cortes nos subsídios da função pública e dos pensionistas esses votos vão ao ar, muitos em julho de 2012, em Dezembro de 2012, vai o resto. Em 2013, esqueçam. Terão que arranjar outra forma de conseguir o dinheiro que precisam ou caiem.
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Apesar de sempre aqui ter mostrado muitas reservas acerca das reais capacidades do rapaz, mesmo assim esperava mais.
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Com quatro meses já está tão convencido de que é o dono da verdade quanto o “génio” que o antecedeu no cargo. E igualmente cego!
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Os neo-comunistas não se fartam de apoiar as politicas deeste «governo».
Se estes «liberais» algum dia tivessem saído da «terrinha» e tivessem dado uma voltinha por Hong-Kong, Singapura, Las Vegas, Toronto, Nova Yorque, Miami,etc., certamente saberiam o que era liberalismo.
Aqui, estes pobres diabos, confundem liberalismo com cortes e com a socialização da miséria.
E levanta-se o padeiro à meia-noite!…
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João Miranda: «devo informá-lo que só empobrece quem é rico, o que não é o nosso caso. Regressar ao nosso nível de riqueza real não é bem “empobrecer”. E que, talvez, um governo que mostre entusiasmo em acabar com a ilusão de que somos ricos tenha contributo mais positivo que um que mostre entusiasmo em alimentar a ilusões de riqueza e progresso»
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João Miranda continua a pseudo-raciocinar, cozinhando encadeamentos lógicos à medida dos seus delírios. E pensar que houve meios de comunicação que lhe deram voz… talvez João Miranda não saiba que:
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1 – «só empobrece quem é rico» – Não! Os remediados também empobrecem. E entre os pobres, há os que estão melhor e os que estão pior. Ou seja, há pobres que empobrecem.
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2 – Qual é o «nosso nível de riqueza real»? Num país que está entre aqueles onde existe um dos maiores níveis de desigualdade de rendimento do planeta?
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3 – «um governo que mostre entusiasmo em acabar com a ilusão de que somos ricos» – Entre a esmagadora maioria da população portuguesa, quem é que tem a ilusão de que é rico? O tipo que compra um carro de 20.000 euros e come sandes ao almoço? O tipo que vai passar uma semana de férias ao Brasil a prestações?
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Só um imbecil faz destas implicações.
____Só enriquece quem é pobre e só empobrece quem é rico.
(só do Piscoiso, tinha de ser).
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A questão não é pessoal, o JM estava a falar do país. E, quanto a isso é absoluta verdade.
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Qualquer pessoa que tenha conhecido Portugal dos tempos do Marcello Caetano e mesmo do Salazar, sabe que não há a menor comparação na produção económica dessa altura com a do presente.
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Basta viajar ou ler a quantidade de fábricas e produção agrícola e pescas que desapareceram.
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Hoje há terras onde basta perguntar de que vive toda aquela gente para se ter a resposta: do ar. Não há nada. Há umas lojas chinocas e serviços.
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Portanto, se Portugal deixou de ter a economia que já teve mas, em contrapartida, passou-se a viver muitíssimo melhor do que se vivia, o dinheiro vinha de alguma parte e essa não era produção real.
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Era Estado- que, por sua vez, se hipotecou, para venderem essa utopia e sacarem ao máximo tachos e tudo à amaricana rica.
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Como tudo vive do crédito, dos países à mais básica fábrica ou empresa, em havendo crash na finança é o fim da macacada porque os credores alimentam e alimentam-se dos simulacros que meio mundo comprou.
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Os selvagens acordaram- abriram-lhes portas porque sim, por “humanismo” e porque acreditavam que iam continuar selvagens terceiro-mundistas.
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Não continuaram: fecharam-se eles e invadiram tudo o que piratearam. As civilizações também acabam- esta já esteve mais longe disso.
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Pelo meio a irmandade internacionalista vai acabar a atirar culpas mutuamente, porque a utopia foi construída a meias- uns internacionalizaram-se para o carcanhol; os outros para as causas da igualdade- todos sacaram à grande e à francesa e agora nem cabeças a prémio existem porque foi “por bem”.
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Mas a piada está que ainda insistem que é preciso é “desenvolver mais” e mais depressa.
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Os imbecis não percebem que a Natureza tende para o equilíbrio e que as pressas dão em vagares.
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Um dia destes o planeta manda o seu peido com tanto progresso a 500 à hora.
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E, como disse o Medina Carreira, ninguém pensa nisso. Ninguém pensa na dependência das energias, porque é energia que o Ocidente importa. O resto já fazem eles mais barato. E a energia está nas mãos dos Impérios charneira- os que fazem a ponte. E ela não vai chegar para tanto soviete a electricidade.
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Que raio de descoberta criativa existe no planeta desde a internet’ alguém sabe dizer?.
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Não era esse o mito do progresso infindável que se vendia? o da destruição criativa- que raio de criatividade existe quando a única novidade mais recente se chama peido financeiro e esse já com túlipas se fazia?
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Nenhum. Nada. Esta civilização consumista não inventou a puta de um corno e tem de comprar o que já é feito pelos outros e nada de novo a oferecer.
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Claro que os comunas chamam a isto um figo- é agora, é agora! agora é que vai ser- se o capitalismo já não cresce- bora tornar tudo comum e dar aos pobrezinhos.
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É a esperança do proletariado global. E os banqueiros anarquistas agradecem que é também à conta dessas utopias que se internacionalizam ainda mais. Proletarizem-se em grande, que o mando é deles.
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Mas esta treta de acharem que havia desenvolvimento e não toparem que não havia produção é fruto da tele-escola e das aulinhas de formação complementar.
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Esta malta acredita que o Estado é a árvore das patacas. E sempre deram votos aos vigaristas que vendiam a patranha- em nome da igualdade- e levaram o país à falência na maior das alegrias.
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E ainda querem mais- ainda hão-de dizer que o problema do capitalismo tuga é andar pouco socialista.
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Demasiado facista, até. Ainda há faxos em Portugal- até ao último reaça o raio do capitalismo-comunista há-de encontrar bode expiatório e continuar a vender a patranha.
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Ou comunismo-capitalista, tanto faz. Eles agora vendem comunismo com propriedade privada, para parecer mais decente e não assustar muito.
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País, empobrecer?
A perguntinha deveria ser: Quem, do país, vai empobrecer … á custa de quem vai MUITO engordar?
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Tudo “cromos”.
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Recessão = empobrecer. Qual é a parte disto que o Joao Miranda não percebe?
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Riqueza real/riqueza artificial= qual a parte disto que o Pedro não percebe?
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“Recessão = empobrecer. Qual é a parte disto que o Joao Miranda não percebe?”
O Dinheiro não é nosso, foi emprestado e nós não produzimos quantidade suficiente para pagar a quantidade. que pedimos emprestada. Que parte disso não percebe?
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