A reboque dos indignados
Com o Inverno, os indignados levantaram a barraca e voltaram ao local do costume: as redacções e àquele insuportável local das verdades oficialmente consensuais. Por falta de propostas, de política e de coragem para se defender aquilo que realmente se defende a encenação da indignação tornou-se uma forma de intervenção. É fácil, é barato e dá boa imprensa. Em pouco tempo tivemos a indignação por causa dos professores que podiam ir para os PALOP, a indignação com Manuela Ferreira Leite, a indignação com Soares dos Santos, a indignação com o PSD que dizia-se teria apagado as referências à maçonaria (quando se percebeu que o apagão tinha outra origem esvaiu-se a indignação) … Todos os dias há uma indignação. E temos inevitavelmente os muito indignados e aqueles que lhes parece que tendo alguma razão os protagonistas destas polémicas não se deveriam ter exposto deste modo: porque Soares dos Santos não devia ser desabrido como é e provavelmente deveria ter dito que ia para Holanda porque lá pode desenvolver programas de articulação entre comunidades alternativas. E Passos Cooelho deveria ter dito que ia lançar um programa de promoção da língua portuguesa ao abrigo da Aliança das Civilizações num protocolo com os PALOP….
Note-se que a indignação pode ser perfeitamente artificial e encenada como foi no caso da emigração dos professores e de MFL: achar que Manuela Ferreira Leite defendeu que as pessoas com mais de 70 anos só fizessem hemodiálise se pagassem é o mesmo que acusar a protecção civil de organizar catástrofes só porque fala antecipadamente delas. Mas ainda não acabou uma onda de indignação e já se está a cavalgar outra mais indignada que a anterior. Como é que se pára isto? Até agora só conheço uma forma realmente eficaz: a de Pinheiro de Azevedo, sequestrado em S. Bento e farto de todos os dias ser acusado de ser fascista.
Quem se indigna com os indignados…
indignado é.
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O problema da Manuela Ferreira Leite é só um: ela não sabe falar. Por isso, o que diz parecem disparates e, às vezes, não são.
Às vezes…
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Ainda não arranjou emprego, é esse o seu problema?
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Começo a pensar que os Indignados, microcéfalos e incapazes de pensar em palavras longas, deveriam mudar o seu nome para Indignos.
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Sinceramente, em tempo de chuva abre-se o guarda-chuva. No tempo do PS as nomeações eram de sobremaneira mais descaradas que hoje. E se hoje o são, há que as corrigir, para que amanhã não sejam. Para mim, a Águas de Portugal nunca deveria ter sido criada. A verdade é que a qualidade da água da torneira cresceu muito após a sua criação (e isso é indesmentível), mas o preço desta subiu até ao céu.
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Quanto à EDP, parece-me mais que os Chinocas escolheram o Catroga porque este pode influenciar o Governo, do que o governo ter tido qualquer dito na escolha do Catroga. Legislação à medida e vírgulas de cento e vinte mil contos para proteger a EDP e o seu universozinho é o que iremos ver à frente. Com um toque asiático.
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Boa Zazie, essa é à Luiz Pacheco!
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“Como é que se pára isto?”.
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Não se pára!
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Se a dra helena Matos pensa, como outros, que se pode apertar o pescoço a uns enquanto se enchem os bolsos a outros sem que nada aconteça, por causa dos nossos brandos costumes, é melhor estar preparada.
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Daqui a pouco tempo já ninguém vai poder ouvir o Vítor Gaspar. Daí até chegar ao Passos Coelho vai ser mais rápido que rastilho a arder. É claro que a comunicação social mais o exército dos comentadores vai soprando a fogueira, mas não são eles que fornecem a lenha.
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Mas sempre lhe digo que, por enquanto, o problema não são os indignados mas os desiludidos.
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Mas a maré está a encher…todos os dias!
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A indignação é toda sua Helena Matos.
A História não se rescreve e as suas estórias e ensaios não são absorvidos nem apreciados por quem observa/regista a realidade politíca.
A Sra., como lhe convÊm, responsabiliza a imprensa e ignora o facto, a noticía (que neste caso é pura e simplesmente as declarações dos visados – repare que se não fossem os microfones estas figuras da sua estima passariam como as pinta, modelos idóneos, arquétipos de cidadania).
Helena Matos, tal como a Sra. também eu e muitos outros cidadãos não formulam os seus julgamentos ou opiniões porque o jornalista disse x ou porque o jornal escreveu y. Há muito tempo atrás que aprendemos a não estar dependentes do 4º poder.
A Sra. tenta, à semelhança dos que defende – E o Inenarrável era perito nessas andanças de responsabilizar os jornalistas pelo ataque À sua conduta – distrais, desviar as atenções para a forma como a notícia foi libertada..aparÊncias aparências.
A essência da notícia, os factos e as declarações, ignora, omite, defende, inventa ou na sua prática predilecta, Helena Matos pratica a futurologia “se se” com verbos no condicional para apimentar.
A Sra. defende tão aguerriadamente, à semelhança do seu amigo JMF estas posturas e atitudes – tão criticadas quando a côr que nos governava era outra – que realmente, só aguardo para ver qual vai ser o seu job, qual vai ser o seu emprego. futuro.
Luiz Pacheco seria muito mais abrasivo no comentário, indelicado e ordinário…porêm igualmente acutilante.
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O problema da Manuela Ferreira Leite é só um: ela não sabe pensar nem dizer o que pensa. Por isso, quando não diz disparates exprimiu-se mal.
Às vezes…
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Outside,
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O que a Helena Matos revela e faz sobressair é como as palavras de Manuela Ferreira Leite (que foram um alerta, não um panegírico) foram tiradas fora de contexto. E só tira fora de contexto quem por desonestidade intelectual (ou por incapacidade cognitiva, diga-me o Outside qual) deseja lançar uma nódoa sobre o caráter de alguém. A isso dá-se o nome de calúnia, e é fatualmente o que a maioria dos jornaleiros e pasquineiros deste país é. São, coletivamente um bando de torpes caluniadores, seja por interesse próprio ou por incapacidade de compreenderem a própria língua e os assuntos relatados. Pessoalmente entre chamá-los desonestos ou deficientes mentais preferia fazer o segundo, mas inclino-me para uma mistura equipartida das duas características.
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A Helena Matos não deixa de ter razão. A nossa imprensa é tendenciosa e dominada por pessoas provindas nas nossas escolas de comunicação, sem cultura geral e doutrinadas na ciência do tachinho e do emprego para a vida e do Estado paizinho.
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Houvesse mais José Manuel Fernandes e Helena Matos neste país, talvez a realidade do país tivesse sido diferente. Houvesse mais Medina Carreia ou quem o escutasse, não estaríamos nesta situação desesperada. Mas enquanto os nossos do costume laudavam o Sócrates e os seus méritos, pessoas como a Manuela Ferreira Leite, o Medina Carreira e uns poucos alertavam para o déficit e os problemas da dívida crónica.
Atente nisto: o paizinho Sócrates disse que as crianças (que somos nós, que cá ficamos) é que iriam pagar a dívida e estava claramente a gozar com a nossa cara, sobranceiro, lá das gaulesas terras. Diz-me que descontextualizei, que não foi isso o que disse? Ponto feiro.
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Olha!??!?! a Helena parece que está Indignada com qualquer coisa….!!!
…é que nunca mais se acabam os indignados, irraaa !!!
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Francisco Colaço,
As declarações de MFL na Sic encontram-se disponíveis na internet, contextualizadas e sem cortes.
Não houve qualquer mal entendido da minha parte relativamente ao pensar da ex-ministra.
Conheço MFL desde os seus tempos no ME, e foi, pela vivência que tive sob a sua alçada, a pior ME que tenho memória À excepção de Maria L. Rodrigues certamente.
MFL, a baronesa do governo Cavaquista, não me abre os olhos em relação ao estado caótico em que se encontra o SNS porque não ando cego nem tenho pálas nos olhos. Que a imprensa distorceu as suas palavras não está em causa, em causa estão as declarações que realmente proferiu nas quais demonstra uma irrazonabilidade, uma prepotência e sobranceria atroz. Existem n acções a tomar na despesa em Portugal antes de se colocar em causa a assistência médica aos idosos, a sua existÊncia. Pura demagogia, realidade apenas se se perpectuar este “estado de sitio” com o qual a Exma. foi conivente e participativa.
MFL teve também estas declarações sublimes:
http://www.dn.pt/inicio/economia/interior.aspx?content_id=1706195…recorda-se ? Descontextualizadas igualmente nest pas !
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“Houvesse mais José Manuel Fernandes e Helena Matos neste país, talvez a realidade do país tivesse sido diferente. ”
Tenho precisamente o contrário do seu pensamento no que se refere a estes dois jornalistas?! – lamento – ou melhor não lamento nada – mas não os entendo como tal – O Público sob a direcção de JMF transformou-se num suplemento medíocre qual P !
HM e JMF são arquétipos da desonestidade intelectual ou da incapacidade cognitiva – como preferir – que afecta a imprensa nacional.
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http://www.dn.pt/inicio/economia/interior.aspx?content_id=1706195
link correcto
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Uma ultíma observação:
Não compreendi o seu ultímo parágrafo a bold. Descontextualizar Sócrates ??? Está a brincar comigo ou a desviar as atenções para o extremo ?
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Sócrates ? Descontextualizado ? O Pior dos Piores ? O Inenarrável ? O Sócretino ?
Eu não votei no finado, nem em 2005 nem após. Nem em confronto com Santana…porque, tal como com MFL, recordo o seu passado na pasta do Ambiente.
Francisco Colaço…atente nisto, eu não tenho memórias selectivas, a critíca é transversal e a atenção pluralista.
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Outside,
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Eu vi a entrevista da Manuel Ferreira Leite e dos outros quatro «senadores». Sei distinguir um aviso ou uma proposta de uma imposição.
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Também vi o António Barreto dizer que é em medicamentos e tecnologia que os diversos serviços de saúde públicos se oneram. Tecnologia que muitas vezes nem chega a funcionar. No Centro Hospitalar da Beira Interior o TAC mais evoluído do Mundo à altura foi instalado pela Siemens. Custou, cerca de 2000, cem mil contos. Pois passou anos sem funcionar. Quanto aos medicamentos, nem é preciso dizer que estamos sobremedicados. E gostamos. O meu médico de família é chamado depreciativamente «meia dose» por utentes e colegas porque passa pouquíssimos medicamentos, e quase tudo anti-tússicos ou analgésicos. E para mim é o melhor médico que poderia ter calhado em sorte à minha família (eu, felizmente, não tenho de o aborrecer muito e já há anos que apenas o vejo e cumprimento no supermercado ou na rua).
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A Ordem dos Médicos, e leia o que tenho escrito aqui, é a verdadeira responsável pelo descalabro do SNS. Se houvessem mais cursos de medicina, a lei da oferta e da procura baixaria os preços da saúde e aumentaria a qualidade. Isso, é claro, à custa das margens praticadas pelos escroques, aliás pelos médicos. Mas enquanto permitirmos guildas para que o acesso a profissões seja por elas regulado, portanto estrangulado até ao limite do escandaloso. E quanto aos medicamentos, todos sabemos porque os congressos médicos são todos feitos nas Bermudas e limitam-se a puxar medicamentos de um grupo restrito de patrocinadores. Basta ver as contrações e convoluções com que a resistência à introdução de medicamentos genéricos leva a fazer ao legislador.
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Não é preciso negar o que quer que seja a ninguém. Somos todos filhos do mesmo Deus, e merecemos cuidados tanto quanto os nossos vizinhos. É preciso é fazê-lo de forma a que seja sustentável o sistema, senão assim é que não haverá nada para ninguém. E os ricos têm sempre meios de se safar, a menos que empobreçam por causa da própria doença.
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O primeiro passo é tornar a ordem dos médicos, e dos engenheiros, e dos advogados, e dos professores, e dos enfermeiros, e dos economistas, e dos farmacêuticos, e a de qualquer outro grupo de idiotas profissionais irrelevantes. Pelo menos no que concerne à abertura de cursos universitários. Quando fizerem isso, direi qual é o segundo passo. Nada disto deixa de ser verdadeiro liberalismo. O problema até agora tem sido o estatismo e as prevalência das guildas.
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Outside,
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Quanto ao parágrafo em negrito (caramba!, há uma língua!) apenas demonstrei que é fácil descontextualizar e lançar mancha no carácter de alguém. Ponto feito!
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Ó Helena.Eu até nutria simpatia por aquilo que escrevia e falava.Mas,agora,estou a ficar decepcionado com a sua inversão de 180º.Eu também estou convencido de que MFL seria incapaz,se governante,de pôr em prática o que disse sem querer dizer,resultante do seu mau jeito que nos levou a perdê-la no PSD e no Governo,para nosso mal.Portanto,dito isto,acho que há toda a razão para o crescimento dos indignados,dado o crescimento,também,dos excepcionados em que este governo é especialista.Vide imprensa de hoje,tendo à cabeça,no momento, o Banco de Portugal onde,segundo se diz, os funcionários,inclusivé,aposentados,têm que estar motivados.Que o mesmo será dizer que juizes,médicos,forças de segurança e todo o resto de gente que trabalha pode fazê-lo sem motivação.
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O Outside não muda: ele não gosta da senhora e prontos. logo, tudo que ela diz – e às vezes é muito seca e infeliz -, é asneira. Neste ponto, estamos esclarecidos.
Relativamente ao Colaço, pelas posições justas que quase sempre defende, apetece dizer-lhe: Ó Colaço, dá cá um abraço! Mas talvez seja exagero…
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Francisco Colaço,
Dois pontos se me permite:
1. Deixe lá o novo acordo ortográfico, a não ser que profissionalmente lhe seja exigido. Eu gosto de escrever projeCto.
2.Posted 12 Janeiro, 2012 at 11:36 | Permalink
Concordo e partilho do seu pensamento nesse comentário bem como aprecio as eventuais soluções para a resolução deste fado. Percebe a diferença entre o seu comentário (humano, verdadeiramente preocupado) e as declarações de MFL ou o post de HM. Vinho e água meu caro.
Existem aqueles, que com responsabilidades, assobiam para o lado, defendem reformas acumulativas ou traçam cenários futorologistas negros para o elo mais fraco duma sociedade e aqueles que, sem essas mesmas responsabilidades, tem preocupação, porque vivem o SNS, sabem como ele respira, e atentam que a solução não é a extinção mas sim uma verdadeira reformulação do mesmo, equitativamente distribuido nas suas obrigações e deveres.
Fique bem, apreciei deveras esse comentário porque pelos anteriores conotei-o com outras posturas.
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O esforço que por aqui é feito para branquear MFL é tão lindo. Ouvi em directo, ouvi a grav ação e está lá tudo: o pior do capitalismo, do liberalismo, do Mello…ismo da saüde,
Enfim, os Abrantes do PsemS não se podem queixar mas ler Helena e outros Blasfemios-Abrantinos por aqui, dá vomitos!
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Tiro ao Alvo:
1. Tem razão, não gosto nada da Sra.,(não lido bem com a hipocrisia sabe…chame-lhe c’orror) mas tenho razões para tal acredite e não obstante esse sentir, não julgo nem como o que a imprensa vendeu nestes dias sobre a Sra. (ponto).
Mais grave que estas declarações foram as que proferiu no link que disponibilizei…INACEITÁVEIS.
2.V. acerta muitas vezes no mesmo alvo que eu pelos seus comentários que tenho visto pela blogosfera. Haja coerÊncia, tão só coerência e rigor.
Fique bem
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“Por falta de propostas, de política e de coragem para se defender aquilo que realmente se defende a encenação da indignação tornou-se uma forma de intervenção.”
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E porque o público já não se deixa enganar tão facilmente. As pessoas estão mais interessadas em levar vidas estáveis do que tornar a arriscar com aqueles que provaram não levar a nada excepto destruir obra feita.
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“O esforço que por aqui é feito para branquear MFL é tão lindo. Ouvi em directo, ouvi a grav ação e está lá tudo: o pior do capitalismo, do liberalismo,”
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Pois é, grande nazi esta MFL, quer que as pessoas desembuchem 2000 euros por mês ou então que morram!…
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Muito bem observado, Helena, essa da indignação se ter tornado a forma de intervenção. A única que lhes resta, como actores de teatro, melodramáticos, ridículos, que julgam que estão a fazer um figurão mas não passam de actores secundaríssimos, que só conseguem suscitar alguma reacção entre os media. O grande público ignora-os completamente.
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Outside,
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tentarei escrever segundo o novo acordo, mas irei sempre resvalar para o antigo. Creio que nos quarenta e tal anos que me restarão de vida não me habituarei completamente.
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A Manuela Ferreira Leite pôs algo à discussão, e é algo válido para sustentar o SNS, mesmo se cruel e iníquo. Isso mesmo foi aquiescido no próprio programa pelo António Vitorino, coisa que parece que aqui todos se esquecem de referir.
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Para manter o SNS há basicamente três caminhos: ou pedimos mais impostos e taxas, ou baixamos as margens dos médicos, ou selecionamos (ena, consegui à primeira!) o universo dos beneficiários e os rácios de cuidados a que cada um pode receber. Os políticos têm um medo irracional de se meter com os médicos. Terão talvez medo que o próximo analgésico para eles prescrito por um médico seja o último que tomarão. Logo, nenhum político ataca os médicos, desde os Calhaus da Esquerda aos Beatos Sociais.
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O primeiro caminho é mais fácil, mas implica em si mesmo um racionamento (caso de taxas) ou o esfrangelamento da economia (caso de impostos). Já foi aplicado ao limite.
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Falta o terceiro caminho, o do racionamento. Pessoalmente defendo, como disse, o de baixar as margens e os privilégios dos médicos. Mas, com o medo irracional de o fazer e sem margem para mais contribuições em taxas e impostos, resta escolher quem deve receber cuidados de saúde. Como disse, esta não é a solução que preconizo, mas não vejo ninguém a dizer: precisamos de 5000 médicos, vamos formá-los em seis anos e a Ordem dos Médicos é irrelevante pois fica no Estado o registo dos médicos para certificação profissional e não mais na Ordem. Aqui, estou só.
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C´orror.
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A Dona Helena hoje ainda está mais indignada do que o costume. Queria ter o exclusivo da indignação, e agora a concorrência é mais que muita.
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Fui hoje visitar o meu filho à sua nova casa.
Notei logo a sua aflição enquanto me dirigia à cozinha para pousar a garrafa de vinho que lhe oferecia.
Na cozinha vejo um cesto e compras ainda cheio, e um outro rapaz a preparar-se para cozinhar, com avental posto.
– Pai, tenho uma coisa para te confessar… sou gay!
– Ah bom!, disse eu. – Ao ver as compras e o avental, por um momento cheguei a recear que fosses mação e fizesses as compras no Pingo Doce!
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Francisco Colaço,
O novo acordo é uma imposição económica/globalista onde, sem obrigações profissionais, não serei cumpridor, onde estou como o outro, prefiro reler mil clássicos a comprar um livro traduzido no novo acordo…questão de feitios e prazeres de quem escreve.
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Para manter o SNS, exteriormente falando, de quem não tem o conhecimento com profundidade dos assuntos em apreço – algo a que os nossos representantes, deputados governamentais e restantes eleitos têm obrigação de conhecer antes de decidir/votar/legislar…existem diversas soluções realmente:
1. A socialista, fácil e buçal, que consiste em ignorar a montante a despesa/estrutura existente e simplesmente taxar a jusante;
2. A implementação de taxas indexadas aos rendimentos/posses dos contribuintes, equitativamente falando, sem distorções;
3.O estudo REAL, sem subterfúgios ou enganos, da realidade do sistema SNS e apresentação de reformas/restruturações na implementação qualitativa e quantitativa de um serviço que deve ser transversal (não gratuito! mas não descontamos todos para tal?) a todos os contribuintes, em equidade, implementando acções e confrontando lobbys eternos(ordem dos médicos, farmaceuticas, gestões e administrações impostas por interesses/compadrios/poderes governamentais e empresariais);
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Haja vontade e profissionalismo, sentido de dever e solidariedade pelo próximo, pelo mais desfavorecido e tudo será possível.
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Um exemplo do montante e jusante, do que legisla e do que vive o legislado:
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Há dois meses desloquei-me a um centro de saúde fora da minha área de residência para uma consulta de urgência:
-Esperei 5(cinco) horas por uma consulta – assisti a outros utentes mais necessitados que careciam de exames rx pelo mesmo tempo, assisti a crianças e idosos acomodados e arrumados numa cadeira, como os demais à espera pelo mesmo tempo;
-Tive direito a uma consulta em tempo record por um médico cansado, estafado, sem paciência para desempenhar as funções a que é obrigado, inclusivé tive de ser abrasivo na abordagem com o mesmo para ter direito aquilo que julgo ser o minímo exigível numa consulta com o “diagnóstico” que me foi prestado;
-Paguei sensivelmente 3,50 euros;
A partir de 1 de Janeiro de 2012 as regras e taxas alteraram-se, legislaram-se de outro modo, para 20 euros parece-me;
Muito bem. A questão é que, no privado uma consulta de urgência vai-me custar mais ou menos o mesmo que no público.
Portanto, a não ser que vívamos num Paìs das Maravilhas e eu me chame Alice, a partir de 1/01 eu certamente não terei que esperar 5 horas por uma consulta de urgência, nem tenha que assistir a contribuintes bem mais afectados que eu a ter este tipo de tratamento uma vez que a entidade competente legislou, a jusante uma taxa indexadora aos cuidados de saúde qualitativos para os quais desconto e paguei (2x twix) certo ?
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Se o Sr. Macedo da DGCI pretende simplesmente privatizar um dos terceiros pilares de qualquer sociedade moderna, que o declare. Pifío seja então porque pifío será, para quem depende e a quem tem direito, por impostos cobrados e pagos, à gratuitidade da saúde prestada.
O meu ponto é o seguinte, demasiado óbvio e já percéptivel para as mentes dispersas…em vez de se preocuparem/atenderem simplesmente às situações a jusante não seria de maior e ELEMENTAR reforma/restruturação reformular as condições a montante ?
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Quem legisla, e neste caso, quem opina, nunca viveu ou assistiu à vivência do pobre como aos demais….e eu que pobre não sou, não obstante me preocupo, por educação e valores transmitidos, com o próximo e com que pouco qou quase nada tem e a quem mais tiram e eliminam. (ponto)
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MLF não tem nada a ver com MILF.
Cuidado .
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Se não falha a memória, o “porta voz” dos indignados do Rossio era aquele pobre coitado que escreveu no 5 dias preferir viver em Teerão do que em nova iorque…apesar de ser ateu e anti-capitalista (segundo o pobre diabo dizia..sem saber o que isso é)….
É caso para dizer
NÃO TENS CORAGEM DE IR PARA TEERÃO?
Andas a viver indignado neste país, tendo o coração nos ayatollahs?
e como ele, funcionam assim os outros pobres coitados de indignação
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As palavras de Manuela Ferreira Leitejá chegaram à América.
O Conselho Judaico contra a Infâmia vai protestar junto do governo do português o facto duma anterior ministra ter preconizado a «Solução Final» para os doentes que estão nos hospitais ligados às máquinas, numa alusão clara ao sofrimento dos judeus nas câmaras de gás e campos de concentração.
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Não te indignes caro sátiro, não te revoltes e tudo aceites, porque a côr é outra caro sátiro, e se a côr é outra e conheces e compreendes o mundo/paìs a duas côres como te podes indignar agora que o pior dos piores se foi, e já foi tarde demais concordamos aqui, e se elegeste aquele, que agora melhor é comparado com o antecedente (e melhor é não duvides), nada mais duvides/critiques ou questiones porque se más intenções tinha o Pior dos piores, este que o venceu democraticamente, em quintal oposto e adjacente, boas intenções terá.
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Excelente post, Helena Matos. Escreve melhor, de dia para dia.
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O Sátiro,
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Um ateu em Teerão. Chiça!, faria melhor em dormir com os leões.
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Concordo com TP. A Helena Matos escreve cada vez melhor, de forma mais acutilante e incomodativa, o que é imprescindível num país em que poucos se preocupam.
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De boas intenções está o inferno cheio.
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Também Ferreira Leite se junta ao coro dos indignados…
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Muito bem Dª Helena. A indignação faz mal ao coração e à tensão arterial. Portanto “Bardamerda” para os indignados !!!
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os indignados do largo dos ratos
podem emigrar para outros lados.
aborto não é doença
contribuinte de 81 anos não tenho médico de família
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A melhor forma de lidar com esses indignados é ignorá-los absolutamente.
Isso aprende-se bem nas discussões do twitter com os rottweilers de Sócrates.
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Ironias do destino.
Aquela frase propagandista que afirmava que os “comunistas comiam as criancinhas, e davam uma injecção atrás da orelha aos velhinhos”
Vai ser na realidade o fim do capitalismo.
É ver o estado destes dementes.
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MFL como conterrânea merece a minha solidariedade serrana.
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Mas não percebi uma coisa: não se podem reduzir os lucros sob a forma de ordenados+ajudas+horas extraordinarias etc que nalguns casos multiplicam por 4 e 5 vezes o vencimento base mensal de Medicos e Enfermeiros porque se desempregariam do Serviço Nacional de Saúde. É claro que uma retificação tem de ser suave e não implosiva repentista como é prática politica inapta e habitual (veja-se não só casos do Governo anterior como do presente por exemplo nas devoluções à S Social de dinheiros que resolveram pagar a mais a milhares de Cidadãos)
Ficou no silêncio: sairiam do Funcionalismo Publico para se empregarem onde ???? Mesmo na hipotese teorico-académica que se desempregariam do Serviço Nacional de Saúde qual seria o problema ?
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Como fazem os Franceses, Ingleses, Alemães etc, há milhares e milhares de médicos por esse mundo fora que rapidamente os poderiam substituir muito mais baratos e sem quaisquer despesas como sucede no caso dos Portugueses cujo curso é práticamente pago pelos impostos de todos os Portugueses pobres, menos ricos ou mais ricos e que surgem a opôr-se à correspondente solidariedade com os seus Concidadãos. Ao memos ética para já não dizer financeira que seria primeiro devolverem (pagarem) ao Estado o que lhe pagou pelos seus Cursos e depois conquistariam a liberdade para exercerem a sua profissão como quisessem, na Publica ou na Privada ou emigrarem ou outra qualquer como escolhessem.
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Nada contra Medicos e Enfermeiros ou outros quaisquer. Mas não dizem que estamos todos no mesmo barco, que temos de estar todos unidos, os sacrificios são para todos etc etc ?
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Ora alguma coisa está profundamente errada. Ou o discurso da Democarcia, ou o diktat do arco do Poder ou outra coisa qualquer que impede o discurso e o diktat de serem o que não são.
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Portanto face a tantas questões colaterias e polémicas recomenda-se juizo, ponderação e bom senso em vez de ‘bocas’ e exercicios dialéticos extemporâneos insustentados.
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Todos os dias a dona Helena acorda com uma colossal angústia: a de poder não ser capaz de provar a toda a gente que já não é a guerrilheira de extrema esquerda, que defendia a luta armada… mesmo depois do 25 de Abril.
Descanse, dona Helena! Já toda a gente percebeu que “aquilo” foi uma criancice irresponsável… e que a senhora está há muito tão à direita quanto lhe convém. 🙂
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este blog parece estar completamente muribundo, já não blasfemos, devem ter ido todos para os jobs for de boys, não há um desses jobs para a dona Helena?
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corrijo: moribundos e já não há blasfemos
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Basílio Horta: Última novidade de crescimento económico é o cluster do pastel de nata
eh eh eh
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ahahahahah, os indignados invadiram o Blasfémias. Não há dúvida que tudo o que lhes resta são os meios de comunicação social. Indignados, desesperados, coitados…
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. . . E no Mundo acaba de acontecer algo assombroso, único: o Presidente de um estado teocrático em sintonia
com o de um cuja base assenta em que a religião é o ópio do povo (Hegel-Marx) . . . Ahmanidejad – Raul Castro.
(isto ultrapassa toda a medida de indignação).
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Acabo de ouvir Passos Coelho no Canal 1.
É quase impossível encontrar um mentiroso e embusteiro maior do que este poltrão da desgovernação.
Isto a propósito dos milhares de nomeações partidárias para enfeitar o Estado Sucial neo-comunista e pol-potista!
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Ó Licas… tantas dezenas de anos depois de ter sido proferida essa afirmação, ainda não houve uma alma caridosa que lhe explicasse o que é que eles queriam realmente dizer quando classificaram a religião como “o ópio do povo”?
Mexa-se, porra! Informe-se…
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Ó Arlindo da Costa… “Estado Sucial neo-comunista”???! E que tal tomar os medicamentos antes de escrever? 🙂
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A loja “Indigna-te” é da esquerda e tem muitos membros.
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A loja Indigna-te tem empregados antipáticos e, tal como o «Chancho», o famoso Che Guevara, têm horror ao banho. Não tem produtos nas prateleiras e se alguém franquear as portas após as 16:30, é rispidamente mandado embora, pois a hora de saída é sagrada. Entendem a hora de saída como a hora em que os empregados deixam de ver a porta de saída do edifício. Quanto à entrada, parecem ter critério semelhante: só se pode ver a entrada do edifício no caminho para o trabalho após a hora de entrada. Vão todos tonar um longo café em grupo duas vezes de manhã e as mesmas à tarde. Na verdade, uma destas vezes é para fumar um cigarro à porta da loja.
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Aposto que não sabiam que o Che Guevara era chamado «Chancho» em Cuba, pois não?
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Licas
isso só prova que a selvajaria islâmica anda de braço dado com a selvajaria stalinista……
como tenho dito inúmeras vezes lá no blog
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Um “site” de leitura diária obrigatória:
http://payolibre.com/index.php
a luta dos heróis cubanos pela democracia
direitos humanos
dignidade
liberdade
contra a fome
e a miséria
e a selvajaria castista-stalinista
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Já gastei 20 caixas de fósforos a tentar descobrir um socialista que não seja maçon!
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Caro sátiro
Procure na Net por Hospital Mazorro para ver a excelência do serviço de saúde cubano
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E então que dizer dessa velha à direita, feia e beata, sobre o direito a morrer dos velhos de mais de setenta anos, sem dinheiro para pagar a o tratamento, Manela Ferrera, sem contestação dos mais novos, a barrete e bitorino, que me deixa sem palavras, a mim, pobre, agnóstico e ambidestro ?
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Tina dixit:
(…) Pois é, grande nazi esta MFL, quer que as pessoas desembuchem 2000 euros por mês ou então que morram! (…)
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Nazi? Se é a Tina a dizê-lo…
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entretanto PPC confirmou que não teve nada a ver com as nomeações para a EDP!
para quem votou nesta maioria é caso para ficar preocupado porque os Contribuintes portugueses continuam a deter 5% na EDP e o sr Passos nem se preocupou com os nomes indicados pelos privados. Não se riam, sff.
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Quem manda na EDP são os chineses.
só por inveja e grande dôr de corno dos salários e dos nomes para a EDP alguém pode questionar isto.
só os tótós podem imaginar e acreditar que os chinocas iam gastar perto de 3 mil milhões e não escolhiam os nomes de topo da empresa.
obviamente, os lacaios da “máfia socialista com experiência na maçonaria” , moluscos invertebrados que enxameiam os media, “esquecem” este pequeno pormenor para tentar queimar na praça pública pessoas competentes….pq estes nomes não fazem parte da máfia maçónia xuxa
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Estou mesmo a ver os chineses a fizeram finca-pé para que Celeste Cardona – ex sindicalista na lisnave e Vogal na CGD – fizesse parate do deste lote de Boys&Girls na EDP. Enviaram, inclusive, uma missão diplomatica ao Largo do Caldas para pedir a PPortas que fizesse o favor de pressionar Cardona a aceitar o lugar.
Quem é que falou aqui em totós?
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e os chineses não viram o sátiro ?, OH, TOTÓS DO CARAY, DIACHO …
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A esquerda pede a intervenção do Governo na EDP
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Por acaso ouvi o programa em que a Manela se propôs livrar dos velhinhos sem conta bancária choruda.
Achei abominável.
Mas acho ainda mais abominável que se critique a Manela e não se fale do Barreto (o do “a luta continua, Barreto para a rua”) que até foi quem levantou o problema.
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O Barreto tem mais de 70 anos?
E não desligam as máquinas a esse caramelo?
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O que interessa é faturinha da luz ao fim do mês. Será mais cara ? Mais barata ? Ou tudo como dantes ‘no quartel de abrantes ? Nisto qual o papel dsse Conselho para onde nomearam dignos senadores ? O que tem a dizer sobre o valor das faturinhas da luz ao fim do mês ? Mais baratas, mais caras ou aguentam-na nas mais caras da Europa ?
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O resto é matéria de corredor inter-pares que alguns apelidam de elites etc quiçã polémicas a jeito doutro tipo de telenovela televisa ou folhetim radiofonico do meio dia.
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Aos Cidadãos sejam Empregados, Empregadores, Funcionários Publicos ou Profissionais Liberais o que interessa é faturinha ao fim do mês a acartar com experimentalismos renovaveis, impostos etc. É o que interessa às Familias, Empresas, Monoparentais ou Solteiros a viver sós. O que pagou, o que paga e o que irá pagar a essass 3 Goelas, Three Gorges em inglês
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Sou do tempo em que a àgua, a luz e o gás eram uma parcela duns 3% dum ordenado corrente. E havia àgua, luz e gás na mesma. Mas enfim os Tempos, os marketings do tal ‘o cliente é Rei’, os monopólios ‘sucessos de grandes gestores’ etc etc etc são outros ….. para pagar o dobro ou triplo pelo mesmo. Apenas um exercicio de História comparativa, necrologia. O resto deduzam e adjetivem a gosto.
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jojoratazana
Posted 12 Janeiro, 2012 at 19:17 | Permalink
Ironias do destino.
Aquela frase propagandista que afirmava que os “comunistas comiam as criancinhas, e davam uma injecção atrás da orelha aos velhinhos”
Vai ser na realidade o fim do capitalismo.
É ver o estado destes dementes.
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Não as comem, mas escolarizam-nas de tal maneira
que ao chegarem a adultos têm caca em vez de miolos . . .
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Há um boçal lá para cima que escreveu buça… hehehehe
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