Uma das coisas fascinantes nos defensores do “serviço público” é eles próprios fornecerem os melhores argumentos contra o dito “serviço público”. Reparem bem nesta pérola:
Quem alguma vez trabalhou no sector público (seja qual for) aprende, à entrada, duas ou três coisas. Por exemplo:
– Quando se recebe uma indicação de um superior hierárquico com a qual não se concorda ou sobre a qual se têm dúvidas quanto à pertinência, justiça, adequação, etc., o subordinado tem duas hipóteses: ou concorda e executa; ou não concorda e, neste caso, pede que a indicação lhe seja dada por escrito acompanhada da devida justificação e das duas uma:
a) as dúvidas que possui são esclarecidas, aceita a indicação e comunica também por escrito ao superior hierárquico essa sua posição;
b) as justificações do superior hierárquico não o convencem. Responde-lhe então, também por escrito, informando-o e justificando a recusa em aceitar a indicação. Apresenta simultaneamente a demissão de todos os cargos que desempenha, solicitando o regresso à situação anterior à nomeação para os cargos que desempenha.
É difícil imaginar um retrato mais perfeito do ambiente de desconfiança e instrumentalização que deve reinar nestes ditos “serviços públicos”. Pelo que só me fica uma dúvida: tanta troca de mensagens escritas é feita em papel azul de 25 linhas? E a assinatura tem de ser reconhecida?
PS. Quanto ao tema de fundo deste e de outros posts da mesma autora sobre o mesmo assunto, o pudor impede-me de os comentar publicamente.
Gostar disto:
Gosto Carregando...
É em papel selado.
GostarGostar
Exactamente o que defendo : para termos uma função publica confiante, informal e tranquila deveriam estar todos a frequentar lojas maçónicas até porque esses formalismos de ter de escrever tudo, acaba sempre por entalar alguém que não devia. Veja-se o caso dos pacientes que cegaram e logo veio alguém com a mania que teria de haver um manual de procedimentos. Para quê?
GostarGostar
Caro JMF1957,
no seu entender como deveria um funcionário público proceder quando lhe é dada uma ordem com a qual não concorda por ter dúvidas quanto à pertinência, legalidade, legitimidade, oportunidade ou sensatez?
Fico à espera da solução.
GostarGostar
entrar em greve de zelo, não ?
GostarGostar
o contabilista da invicta proíbe portuenses de urinar na rua e cuspir para o chão
GostarGostar
eu como não sou um morcão portuense,quando lá for defenestro a minha escatologia nos termos da lei.
GostarGostar
O país enterrado em bosta até ao pescoço e anda-se a discutir pintelhices. O Dr. PRM , a direcção da Antena 1 e porque não o Dr. jmf1957 montem mas é uma fabrica de chouriços para exportação!
GostarGostar
Qual é a novidade?
Toda a gente sabe que é assim.
Quanto a soluções… tá quedo!
GostarGostar
Os funcionários do estado começaram a achar boa ideia depois de num certo julgamento dizerem que apenas estavam a cumprir ordens não lhes ter salvo a vida.
Obviamente numa proporção diferente, desobedecer e denunciar ilegalidades é a obrigação de todos os cidadãos num estado de direito. Claro que aquilo que o jmf prefere antes o estado de emergência permanente…
GostarGostar
Se não estou enganado, o que vale para a função pública, vale para todos os trabalhadores, inclusive do sector privado. E está correcto. E deve ser assim. Desta vez não entendi o post do JMF.
GostarGostar
isto aplica-se, e está no regime do funcionário, a casos em que o funcionário duvide da legalidade da ordem, e tão só. Caso contrário o funcionário fica co-responsável pela ilegalidade. É um garante da normalidade democrática e da defesa dos cidadãos contra a prepotência de um qualquer chefe. Porque os chefes, na função pública, ao contrário do privado, são-no em nome da população. Só um estatuto que garante ao funcionário liberdade de acção pode garantir aos cidadãos a defesa dos seus direitos. Se acham que deva ser diferente, expliquem como.
GostarGostar
GostarGostar
GostarGostar
GostarGostar
GostarGostar
GostarGostar
GostarGostar
GostarGostar
GostarGostar
GostarGostar
É complicado, à vista do exposto, e eu, c’um caraigo, andei por lá e nem sequer dei por nada .
GostarGostar
E se não tem que saber, talvez amanhã, em levantado o sol, eu pegue do Zebedeu Flautista e vá tirar à pardalada .
GostarGostar
E ao fim, o problema só o entende o Castanheira, que a função pública devia frequentar as lojas e armazéns onde tudo se explica e cozinha às ordens da maçonaria.
Que não me admira nada, um dia ainda havemos de passar a Sicília e a Calábria, ser o maior couto da cosa nostr, camorra e maphia .
GostarGostar
Quando o autor do post se deslocar a um serviço público, mas não a uma empresa pública, pois são coisas diferentes, e o dirigente desse serviço transmitir a um seu subordinado que dê duas bofetadas em JMF e o ponha na rua, o que deve ser feito?
Pois……..
GostarGostar
Lembro quando o Mário Crespo fez aquelas macacadas com t-shirts na Assembleia da República, acusando o José Sócrates de perseguir os «jornalistas»…
Agora, onde estão esses palhaços? Estão com medo de não haver guito no fim do mês?
Cobardes!
GostarGostar
.
O outro lado da moeda, os que não acreditam no Euro:
.
-The experts’ view on the euro’s future: it doesn’t have one
Leading economists and politicians issue stark warning over eurozone
http://www.independent.co.uk/news/world/europe/the-experts-view-on-the-euros-future-it-doesnt-have-one-6298180.html
.
Assim como assim vá calculando as suas calorias para a Austeridade:
.
-Calculate your calorie count
http://www.telegraph.co.uk/financialservices/insurance/aviva-medical-insurance/7865241/Calculate-your-calorie-count.html?utm_source=tmg&utm_medium=WGT_calories&utm_campaign=aviva&WT.ac=8122041
.
GostarGostar
“It´s hard but know its worth the fight, who cares what COWARDS THINK ANYWAY”
Teimosia é arrogância não é coerência nem sabedoria é a mais pura incompetência, querem tratar os portugueses como burros mas estes um dia irão decidir que unidos têem muita força e que não se vergarão perante cobardes ávidos por uma fatia de dinheiro decididos a vender pessoas como uma mercadoria. O sr. primeiro ministro disse que era uma vergonha não pagar a dívida, o que não disse foi que quer por os portugueses a passar um cheque em branco. A luta contra a indecência está nas nossas mãos e vale a pena lutar por ela, nós não nos vergaremos à escumalha que até vende a mãe por dinheiro.
GostarGostar