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Preferia nunca ter tido de escrever este texto

21 Setembro, 2012
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Hoje, no Público, defendi que mais depressa desculpo a inépcia fatal de um governante do que a irresponsabilidade incendiária dos demagogos:
“Não se iludam: vamos ficar cada vez mais pobres.
Escrevi esta frase em Maio de 2009. Era o título de um texto sobre alguns problemas estruturais da nossa economia. Repito: Maio de 2009. Ainda Sócrates era primeiro-ministro, ainda Manuela Ferreira Leite liderava o PSD. E ainda havia economistas a assinar manifestos a pedir mais despesa pública. Foi também antes de os portugueses terem dado a vitória eleitoral a quem prometia mais Scut, mais PPP, mais Magalhães e até um “cheque bebé”.
Hoje sabemos que estamos a ficar mais pobres e não sabemos quando isso vai acabar, se é que vai acabar. Hoje alguns acham que essa pobreza deriva das intenções malévolas de políticos desapiedados, mas enganam-se: o mal já cá estava quando ninguém sequer ouvira falar de alguns desses políticos. Esse texto baseava-se num livro de Vítor Bento – Perceber a Crise para Encontrar o Caminho – onde se previa o que nos tem vindo a acontecer, do crescimento da dívida externa ao estrangulamento do crédito ou à assumida degradação de muitas prestações sociais, em especial das pensões de reforma.
Hoje estou ainda mais pessimista. Começo a duvidar que existam condições para Portugal superar as principais debilidades e até que a Europa nos possa salvar de nós mesmos. Ainda esta quarta-feira, ao escutar um programa da SIC Notícias, dei com essa figura sensata e ponderada que é Silva Lopes a recordar, com tristeza e desalento, que desde a revolução liberal, há quase dois séculos, nunca Portugal conseguiu equilibrar as suas contas em democracia – só o fez em ditadura. Horas depois li, na capa do Jornal de Notícias, que uma sondagem revelava que 87% dos inquiridos estavam desiludidos com a democracia. Isto na altura em que o “pai” da nossa democracia anda por aí a advogar a queda de um governo com apoio maioritário na Assembleia e a sua substituição por misteriosas sumidades que não identifica.
Estar mais pessimista não era inevitável. Num país que estivesse mais habituado à democracia e com uma elite mais sensata, as manifestações de sábado teriam sido recebidas como uma enorme demonstração de maturidade do povo português e incorporadas com naturalidade no processo de decisão política. Não teriam sido cavalgadas de forma oportunista por um dos líderes da coligação de Governo. Não teriam também levado a que supostos “senadores” vissem nelas uma substituição dos mecanismos da democracia representativa. Declarações como as que ouvimos esta semana seriam impensáveis em Inglaterra ou na Suécia, mesmo em França ou em Espanha, países também habituados a manifestações gigantescas. À civilidade dos manifestantes responderam alguns dos nossos políticos com uma total incivilidade.
É em boa parte esta incivilidade que nos colocou à beira de uma crise política – a maior das imagináveis tragédias – que alimenta o meu pessimismo. Essa incivilidade e a demagogia reinante, que parece ter tomado conta de todos os espaços informativos. Ainda esta semana Vítor Bento notou, num debate com empresários, que “dizem que há alternativas à austeridade”, mas ainda ninguém disse quais eram as “alternativas concretas e exequíveis”. Isso sucede, acrescentou eu, porque não há alternativas boas à austeridade. Todas são más.
Basta pensar no seguinte: em 2009 (ano de eleições) e 2010, o défice público foi de cerca de 10% do PIB. Ou seja, uns 16 mil milhões de euros. Quase o dobro de todo o IRS liquidado nesses anos. Oito vezes o corte de dois subsídios à função pública e aos pensionistas. Dez vezes o que este ano se está a cortar na Saúde e na Educação. Para trazer esse défice para zero era necessário cortar mais de um quinto de toda a despesa pública, pensões incluídas. É por isso que não é sério – não é sério hoje como não era sério no passado – sugerir que o problema se resolve com as PPP, as fundações ou os carros dos ministros. Tudo isso é importante e, sobretudo, é simbólico, mas vai para a cova de um dente. Os cortes necessários são muito maiores e muito mais dolorosos. Omiti-lo é demagogia.
Hoje sabemos como era frágil o consenso dos “80%” que apoiavam o memorando da troika. Frágil porque o PS na oposição não tem feito outra coisa senão roer a corda. Frágil porque a inépcia do Governo levou à sua ruptura com um país a dizer “não” sem saber ao que há-de dizer “sim”. Estamos como estivemos muitas vezes na nossa anterior história democrática, como recordou João César das Neves no Diário de Notícias: “O problema estava nos cidadãos honestos, nos trabalhadores patriotas, que queriam mais do que havia. Se somássemos tudo o que as pessoas comuns achavam ter direito, e calculássemos o total daquilo que os contribuintes consideravam justo pagar, os valores não equilibravam. Mesmo eliminando todos os desperdícios, abusos e roubos, o buraco permanecia. Por isso é que só havia medidas más.”
Essa anterior experiência democrática acabou em ditadura, pura e dura. Os nossos excessos actuais conduziram-nos a outro tipo de restrição das liberdades, pois vivemos sob a tutela dos credores. Mas pode ser ainda pior. Podemos perder as outras liberdades que ainda temos. E ficarmos mais pobres mais depressa. Porque, de facto, existe alternativa à actual austeridade.
Portugal pode continuar pelo actual caminho, com todas as pedras que ele tem, na esperança de equilibrar os gastos do Estado e os gastos dos cidadãos, e assim recuperar a liberdade de fazer o orçamento sem ter uma troika a ameaçar não enviar o próximo cheque. É o caminho do “custe o que custar” para chegar aos objectivos definidos.
Mas também pode escolher outros caminhos. Um é o da ilusão de que haverá alguém a pagar as nossas facturas, e que por isso podemos adiar as medidas dolorosas, que podemos “empurrar o problema com a barriga”. É mais ou menos o caminho que seguimos nos últimos dez anos com os resultados que estão à vista de todos. Outro caminho é deixar de pagar as dívidas, mesmo que lhe chamemos outro nome. Já outros o fizeram, mas os cortes foram então mais brutais e incontrolados. E também podemos sair do euro. Se calhar até devemos sair do euro. Não se falará mais de TSU ou de desvalorização fiscal, porque a desvalorização do novo escudo não será de 7%, talvez seja de 40%. Já não será preciso pedir ao BCE para imprimir mais dinheiro, o nosso Banco de Portugal fá-lo-á freneticamente. Escolhas não nos faltam.
Por vezes interrogo-me se não seria melhor preparar já este último cenário, por muito apocalíptico que ele nos surja. É que se o Governo e o primeiro-ministro têm a maior das responsabilidades na forma como perderam o país, choca-me muito mais a irresponsabilidade do CDS e do PS, ambos lestos a cavalgar a onda do descontentamento e ambos omissos sobre as suas próprias responsabilidades (do CDS na TSU, do PS no estado a que levou o país) e sobre as suas alternativas. Helena Garrido teve razão quando ontem escreveu, no Jornal de Negócios, que, “para Paulo Portas e António José Seguro, é mais importante garantir votos de curto prazo do que defender o interesse de Portugal e respeitar os sacrifícios que os portugueses já fizeram”. Assim como me choca o silêncio incendiário do Presidente da República, que depois de múltiplas intervenções desastradas deixou que se instalasse a percepção de que fala por interpostos “cavaquistas”. Fez até pior: convocou Vítor Gaspar para o Conselho de Estado, um gesto inédito na nossa história constitucional que é uma facada nas costas do primeiro-ministro.
Portugal chegou onde chegou porque teve os líderes que teve. Não apenas os dos últimos anos, mas os das últimas décadas. E também por causa dos partidos que tem. O meu pessimismo não reside nas pessoas que se sacrificam e se revoltam, pois isso é corajoso, é natural e é saudável. Deriva sim dos que as enganaram e enganam, vendendo eternas ilusões.
Isto ainda acaba bem pior do que já está.

55 comentários leave one →
  1. fiscalista permalink
    21 Setembro, 2012 20:18

    …uma triste verdade …

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  2. Filipe Pereira permalink
    21 Setembro, 2012 20:51

    Só espero que Portugal encontre o seu rumo, para o bem de todos.
    Boa noite e bom fim de semana.

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  3. jojoratazana permalink
    21 Setembro, 2012 20:54

    Não deixa de ser estranho que este senhor, não tenha uma palavra para quem à trinta e cinco anos nos governa e contratou obras públicas a duas e três vezes o seu valor.
    Mas tenha a lata de escrever que quem trabalha e desconta grande parte dos seus rendimentos, para estes criminosos, exigia mais do que aquilo a que tinha direito.
    Quem não o conheça que o compre, se alguém neste desgraçado país, devia de estar calado era o senhor que sempre foi cúmplice do compadrio e corrupção instalado.

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  4. blacknavigator permalink
    21 Setembro, 2012 21:01

    A “única” solução para a crise, como já o tenho dito bastas vezes, é a de irmos buscar à economia paralela os 43.000 milhões de euros que percorrem a sociedade sem qualquer controlo do Estado.
    Para isso, seria necessário alterar a nossa fiscalidade (reduzindo-a) e permitir que TODAS as despesas dos Portugueses (realizadas em Portugal) descontassem à matéria colectável em sede de IRS. De nada valem decisões esporádicas, sem efeitos práticos (no bolso dos contribuintes) e que servem apenas para marketing do governo, como essa de andarmos a pedir 26000 euros de facturas, para descontarmos 250 euros no IRS…
    Precisamos de um sistema NOVO, em que TODOS GANHAM (não tem que ser só o Estado a ganhar!) e em que o cidadão contribuinte, sinta que vale a pena pedir a factura/recibo, porque esta desconta VISIVELMENTE no seu IRS. Por favor façam as contas! Não valerá a pena “oferecer” aos Portugueses – diria – o equivalente a 1/3 do IVA, para irmos buscar o equivalente a 30% do PIB? Poderá argumentar-se que esse sistema aumentará o consumo (interno)…e não é isso que nós precisamos? A redução das importações já foi conseguida à custa da baixa salarial, a redução do endividamento foi obtida à custa do aumento dos spreads. Falta o controle da fuga ao fisco, falta o estímulo à economia e por fim, falta um sistema de justiça que funcione! Não é preciso continuar a esmagar os Portugueses com mais impostos para tentar reequilibrar as finanças públicas. Pelo contrário, reduza-se a carga fiscal e obtenha-se a colaboração de todos!

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  5. ADzivo permalink
    21 Setembro, 2012 21:03

    «Portugal chegou onde chegou porque teve os líderes que teve. Não apenas os dos últimos anos, mas os das últimas décadas. E também por causa dos partidos que tem.»

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  6. Eleutério Viegas permalink
    21 Setembro, 2012 21:17

    Este “país” não é para velhos. Este “país” não é para jovens. Este “país” não é para ninguém. Salve-se quem puder!…

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  7. castanheira antigo permalink
    21 Setembro, 2012 21:25

    Os governantes têm tratado os governados como crianças a quem se deve dizer o que fazer e o que não fazer.
    Muitos portugueses contraíram dívidas para comprar as suas casas e estão a pagá-las ou então perderam-nas por não poder continuar a paga-las.
    Ora , o sr não -engº socrates , contraiu emprestimos de cerca de 85biliões de euros para distribuir pelos amigos e apaniguados , incluindo bpn, motas , edp, magalhães , fundações , observatorios, ips e muitas outras ofertas.
    Onde está a legitimidade para que se peça aos portugueses em geral que paguem essas dividas?
    Porque se não segue o rasto do dinheiro?
    Porque se não castigam os criminosos que conduziram Portugal á bancarrota?
    Porque existe toda esta impunidade e se punem apenas os mais fracos e classe media que não têm culpa nenhuma de ter governante desonestos mesmoalguns tenham votado neles?

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  8. 21 Setembro, 2012 21:28

    ADzivo

    E dos jornalistas do tipo: jmf , Helena Matos, Luis Delgado, Mario Crespo que temos.

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  9. Zé Paulo permalink
    21 Setembro, 2012 21:30

    Acho que será unânime a opinião de que praticamente nenhum português não esteja consciencializado para situação em que o país se encontra. Será também unânime a opinião de que os portugueses têm consciência de que é preciso sacrifícios, mas sacrifícios que, na devida proporção, devem ser repartidos por todos sem exceção e não apenas pelos FPs e aposentados.
    Certas medidas como a renegociação dos contratos das PPPs e cortes nas fundações, Observatórios e Instituições que não trazem qualquer benefício para o Estado, até podem ser migalhas, mas não imaginas o valor simbólico que isso tem. Cortes radicais nos automóveis de luxo do Estado e na contratação de ASPONE’S (assessores de porra nenhuma), também podem até ser migalhas, mas tem um valor inimaginável para um governo que quer se mostrar credível.
    Depois, é preciso um governo que tenha objetivos bem definidos. Metas. Que diga aos portugueses que os objetivos são esses e as medidas necessárias para os atingir são estas. Como já disse, medidas repartidas por todos sem exceção. E que quando chegar o tempo de apresentar resultados, demonstre de forma inequívoca que as metas foram atingidas.
    Ora, é isso que está a acontecer? Pergunto eu.
    PPC depois de pedir sacrifícios apenas a determinada franja da população, evacuando por completo na CRP, falhou redondamente no seu principal objetivo. Assim sendo, que credibilidade tem agora para pedir mais sacrifícios aos portugueses?
    E vem agora o Sr. com queixinhas dos “senadores”? Faça o favor, o governo, de facto, falhou e não é nenhuma demagogia apontar-lhe o dedo e reconhecer que, ao que tudo indica, não tem competência para levar o barco a bom porto, seja lá com que medidas forem.

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  10. jose permalink
    21 Setembro, 2012 21:36

    Triste e terrível ! Porque poucos, muito poucos, desde a “opinião publicada/televisionada”, que faz circo e, piromania da tragédia, que sobre nós se abate, à “opinião pública” condicionada, porque ignorante e “Constitucionalista”, não o reconhecem e, por isso não sentem a TEMPESTADE PERFEITA, que sobre nós se aproxima e, nos vai destruir como Povo/País.
    SE A QUALIDADE DE VIDA DE UM PAÍS E DO SEU POVO, SE LIMITASSE, AO QUE “DETERMINA” O TEXTO DA CONSTITUIÇÃO, tenho então muita pena, que os nossos doutos CONSTITUCIONALISTAS, não tivessem sido ainda um pouco mais ousados no seu lunático idealismo, limitando a mesma a 10 bons artigos, determinando, que todos os cidadãos têm direito a ser/ter:1º Jovens e saudáveis;2ºCultos e cosmopolitas;3ºEmprego ao seu gosto e bem remunerado, no mínimo acima da média europeia;4ºUma família de sonho;5ºVizinhos bestiais;6ºHonestos e civilizados;7ºViver sem Juízes;8ºIdem Políticos;9ºIdem forças de Segurança;10ºIdem Jornalistas e comentadores;
    ASSIM SIM,SERÍAMOS UM PAÍS DE BANDA DESENHADA E DAS HISTÓRIAS DA CAROCHINHA! Porque não?É SÓ MUDAR O TEXTO DA CONSTITUIÇÃO!
    O resto, o TRIBUNAL CONSTITUCIONAL cá estará, para o GARANTIR, assim como já nos garantiu a perpetuidade desta crise, com uma decisão imbecil/egoísta, fazendo juízo em causa própria.

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  11. Filipe permalink
    21 Setembro, 2012 21:36

    “convocou Vítor Gaspar para o Conselho de Estado, um gesto inédito na nossa história constitucional que é uma facada nas costas do primeiro-ministro.”
    Exactamente, é uma desautorização ao nosso PM. Parece que um miudo (VG) se portou mal e tem de ir ao reitor (CS). No fundo para todas aquelas sumidades tentarem intimidar/humilhar o ministro VG. Até já estou a imaginar o filme: após o fazerem esperar mandam-no entrar, puxam-lhe as orelhas e passado uns minutos dizem que está na hora de ele se ir embora, que agora ficam os VIPs a continuar a reunião.

    Excelente texto jmf1957

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  12. Portela Menos 1 permalink
    21 Setembro, 2012 21:41

    o cenário de saída do euro não será apocalíptico desde que seja uma saída , organizada, de todos os membros da zona euro.
    em democracia há sempre alternativa e não será o fim do mundo acabar com a moeda única.
    um solução, no imediato, seria renegociar a dívida, com respectiva auditoria, de modo a baixar taxa de juro actual, mas parece que isto é pecado!

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  13. JDGF permalink
    21 Setembro, 2012 21:47

    Todos os países têm o seu Nouriel Roubini (o premonitor da crise financeira mundial).
    Hoje Roubini é conhecido por ‘Dr. Apocalipse’
    E para jmf1957 pode ser o epíteto ‘now’?

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  14. Pedro M permalink
    21 Setembro, 2012 21:50

    Se é para ficarmos inevitavelmente cada vez mais pobres, então que seja pela inevitabilidade do destino.
    Não é preciso vir o governo destes incompetentes (ou de outros, como o do vígaro que fugiu para Paris) fazer de propósito pela pobreza e trazer a pobreza à força…

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  15. Pedro M permalink
    21 Setembro, 2012 21:54

    E se é para mais tarde termos mesmo que renegociar a dívida (tudo aponta para que, por este caminho, tão semelhante ao dos gregos, assim será) e eventualmente sermos corridos do euro, então melhor será mesmo fazê-lo já e enquanto é possível fazê-lo de forma controlada.
    Afinal, segundo jmf, ficaremos inevitavelmente pobres na mesma.

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  16. G. Mithá Ribeiro permalink
    21 Setembro, 2012 21:57

    Caro José Manuel Fernandes
    Não sei se, na substância, esta agitação e o seu pessimismo parecem-me excessivos. Basta que PSD e CDS em situação de maiores dificuldades acenem com uma coligação pré-eleitoral do tipo AD. Mesmo com os valores das actuais sondagens (ou um cenário ainda pior para a coligação governamental) não sei se o PS, mesmo depois das eleições que exige, teria hipóteses de fazer outra coisa que não fosse arrastar-se num governo minoritário ou envolver-se numa coligação com o Bloco e/ou o PCP que seria bem mais ingovernável do que tudo o que possa acontecer até 2015. Creio que este governo só cai se quiser antes desse ano. Não parece que queira. Pelo menos até agora. De qualquer modo, tem de ser um pouco mais ágil e continuar paciente a gerir a «voz da rua» nas suas racionalidades e irracionalidades. Isso não sendo pouco, está a milhas do impossível. Mesmo com TSU. Todavia, isto não passa de um cenário e a realidade pode sempre surpreender.
    Cumprimentos,

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  17. Zé Paulo permalink
    21 Setembro, 2012 22:00

    Pois é jose.
    Especial relevância para a anulação do artigo 13.º.
    Aí sim, Portugal seria um país de banda desenhada…

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  18. Pedro M permalink
    21 Setembro, 2012 22:03

    Este governo, se falha as metas do déficit para o ano (e tudo indica que com este orçamento para 2013 vai falhar) só dura mesmo no máximo os próximos 12 meses (se não forem corridos já ou entretanto).
    E o PSD como partido vai pela pia abaixo, como o Pasok na Grécia (o que, a continuar assim, até nem se perde nada).

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  19. ADzivo permalink
    21 Setembro, 2012 22:06

    Jose: vai a votos, ganha os dois terços e muda a constituição.
    Até lá tens um presidente que promulgou uma lei contra a constituição. A Constituição é um instrumento da Nação para controlar governantes com avidez fora-da-lei.
    Deves estar a tentar espelhar situações da classe politica a manipulado o codigo pena,l conforme lhe tem dado mais jeito.

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  20. piscoiso permalink
    21 Setembro, 2012 22:10

    Coitados.

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  21. 21 Setembro, 2012 22:16

    Portela,
    infere-se do seu primeiro paragrafo, se saissem todos os paises do Euro ?
    OK, admitamos essa situacao. Com moeda propria (escudo, por exemplo), que quantia necessitaria E TERIA Portugal para renegociar a divida ‘no imediato’ ?, ‘de modo a baixar a taxa de juro actual’ ?…
    Os paises credores, as instituicoes da Troyka, perante um pais ‘apocaliptico’, seriam especialmente parcimoniosos e pontualmente condescendentes pelo Sol, sardinha assada, sorriso dos tugas ?
    Portugal nao tem cheta…
    Imaginemos que nas proximas legislativas (com eleicoes antecipadas –nao acredito, precisamente pelas dependencias dos euros que nos emprestam…– ou em 2015), os tugas resolviam votar na CDU e no BE de modo a terem percentagem –e entendimento partidario– suficiente para formarem governo, que decidira sair do Euro. O ‘capital selvagem’ (tuga e internacional), que o ha, iniciaria (com moderado e disfarcado apoio qb do P’S’, uma cruzada violenta para ‘custe o que custar’, derrubar esse governo. Nao consigo antever consequencias passados 6 meses…
    —————– Li agora na net que ainda nao terminou o Conselho de Estado. Algo inesperado terah de surgir apos tantas horas… Remodelacao governamental ? Ou permanecerah tudo como dantes, com promessa de PPCoelho de ‘rever’ impostos anunciados ?

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  22. javitudo permalink
    21 Setembro, 2012 22:27

    Ó portela mas que ingenuidade: “em democracia há sempre alternativa e não será o fim do mundo acabar com a moeda única. Uma solução, no imediato, seria renegociar a dívida, com respectiva auditoria, de modo a baixar taxa de juro actual, mas parece que isto é pecado!”.
    Não é pecado, é simplesmente negado pelos credores.
    Em democracia há sempre alternativa! Há sim senhor, uma delas é acabar com a democracia o que se está a fazer todos os dias. Espere mais uns meses.
    A democracia é uma planta sedutora que precisa de ser regada e adubada. O água do regador não pode conter impropérios e o adubo convém ser orgânico, desprovido de substâncias tóxicas.
    Na tugolândia, os que falam da democracia com a boca cheia têm os dentes podres.

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  23. 21 Setembro, 2012 22:28

    Lido no Sapo ha minutos: JSocrates eleito, desde MSoares, ‘o melhor secretario geral do P’S’, com empate tecnico com AJSeguro’…
    Uma sondagem qualquer oportuna, encomendada e paga por cliente oportunista.
    …E o actual P’S’, o proprio AJSeguro, permitem –e desejam– que isso seja tornado publico…
    Portugal no seu pior !

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  24. 21 Setembro, 2012 22:39

    relida a noticia no Sapo, o proprio P’S’ deve andar a gozar nao so com o ‘maralhal’, mas tambem com ele proprio !
    O que e que AJSeguro-secretario geral, com tao pouco tempo se comparado com JSocrates, ja disse, decidiu, fez, para ter ficado ‘empatado’ tecnicamente ?

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  25. fredo permalink
    21 Setembro, 2012 22:41

    CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA PORTUGUESA

    Artigo 13.º
    Princípio da igualdade
    1. Todos os cidadãos têm a mesma dignidade social e são iguais perante a lei.
    2. Ninguém pode ser privilegiado, beneficiado, prejudicado, privado de qualquer direito ou isento de qualquer dever em razão de ascendência, sexo, raça, língua, território de origem, religião, convicções políticas ou ideológicas, instrução, situação económica, condição social ou orientação sexual.

    Parece que há alguém discorda.
    Não há mal nenhum em que se discorde de um artigo da CRP mas, até que seja revogada, todos os portugueses devem obedecer-lhe. E é bom que seja cumprida, ou seríamos um país de palhaços bandalhos que não obedece nem faz cumprir as suas leis. Especialmente as leis fundamentais do país.

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  26. Portela Menos 1 permalink
    21 Setembro, 2012 22:52

    javitudo, Posted 21 Setembro, 2012 at 22:27
    .
    continua a rezar o terço aos Credores que ainda vais para o céu.

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  27. Portela Menos 1 permalink
    21 Setembro, 2012 22:57

    MJRB,Posted 21 Setembro, 2012 at 22:16
    .
    leia o meu comentário com mais calma … “o cenário de saída do euro não será apocalíptico desde que seja uma saída , organizada, de todos os membros da zona euro.”
    todos, quer dizer … todos.

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  28. Portela Menos 1 permalink
    21 Setembro, 2012 23:02

    em alternativa e no imediato – ié, ainda na zona euro…renegociar a dívida e baixar juros.
    200 pontos base a menos na taxa de juro actual da troika seriam suficientes para colocar a cabeça fora d´água…

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  29. Portela Menos 1 permalink
    21 Setembro, 2012 23:07

    DN online:
    Marinha investiga se houve militares no ativo na ‘manif’
    200 protestam em Coimbra contra políticas do Governo
    Meia centena de pessoas no Funchal contra austeridade
    Grupo de cidadãos corta trânsito no centro de Évora
    Cerca de 150 pessoas concentradas em Faro
    Centenas de pessoas em “assembleia popular” no Porto
    .
    continuem a assobiar para o ar!

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  30. 21 Setembro, 2012 23:31

    Portela,
    li-o com atencao, com calma.
    Todos os paises se saidos da zona euro, criaria a curto e medio prazos morosas situacoes nao so volateis mas tambem nalguns casos incontrolaveis e imprevisiveis para reestruturar economias e refinanciamentos. Nao seria o cenario ideal para Portugal, sem cheta e mega-devedor, negociar com credores e mercados. Quanto tempo demoraria a estabilizar a sua economia e financas ? — sabemos que no Euro, com os euros emprestados + juros e a Troyka, nao resolvemos a grave situacao nos proximos 10, 12 anos…
    Note, que outros paises tambem sao devedores. E nao se esqueca que alguns paises nao-europeus mas com interesses no continente, seriam atingidos por esse tsunami originado na Europa…

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  31. 21 Setembro, 2012 23:34

    …Estamos no Euro, sob o cutelo do Euro. Nada a fazer contra…enquanto essa moeda existir.

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  32. colono permalink
    21 Setembro, 2012 23:39

    Deixai o Sócrates em paz… ele está a pagar bem caro a inepcia a incuria a corrupção generalizada da sua governação…
    O “desindeliz” sobrevive miserávelmente., esilado algures numa aldeia de Tras-os-Paris!

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  33. Portela Menos 1 permalink
    21 Setembro, 2012 23:53

    expresso online:
    Isaltino usa declaração do fisco para anular prisão
    Autarca alega que Finanças nunca tentaram cobrar-lhe impostos em dívida pelo que não pode ter cometido fraude fiscal
    .
    quando houver remodelação não se esqueçam dele…

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  34. 22 Setembro, 2012 00:19

    Esse Isaltino tambem e muito jeitoso… Mas em Portugal ha muitos mais e uns quantos bastante mais jeitosos !…
    Eh impressionante a quantidade de bandidos da ‘classe’ (qual classe ??) politica que come na manjedoura do regime !

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  35. Fincapé permalink
    22 Setembro, 2012 00:23

    jmf1957 descobriu em 2009 que íamos ficar mais pobres. Eu que sou um inveterado provinciano, juntamente com outros como eu, descobrimos isto no tempo de Cavaco, enquanto se destruía alegremente os sectores produtivos.
    Comemos muito carapau frito e algumas garrafas de vinho a dizer coisas destas.
    Perguntava na altura, e habitualmente, um dos comensais: “mas como é que pode sobreviver um país destes se nem feijão consegue produzir para todos”?
    Houve realmente um período de festa, na maneira perdulária de dizer da passada ministra da Educação Lurdes Rodrigues, sobre a festança gastadora da Parque Escolar.
    Foi quando começaram a aparecer pequenas empresas por todo o país, com os concelhos a criar as suas famosas zonas industriais. Não foi assim há tanto tempo, mas gostava de saber quantas empresas dessas subsistem ainda hoje. Provavelmente, raras subsistem.
    Havia dinheiro para essa completa desbunda. As empresas tinham terrenos urbanizados, subsídios e regalias até mais não. Não foi só Sócrates, que esse ainda chegou com o défice a 3%, se bem que à custa das habituais aldrabices.

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  36. Pedro C permalink
    22 Setembro, 2012 00:24

    Um Primeiro Ministro que duplica a dívida em seis anos é o melhor depois de Soares. E em que lugar está Soares?

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  37. Fincapé permalink
    22 Setembro, 2012 00:32

    Um dos graves problemas do país é que, quando um governante toma medidas para melhorar a distribuição da riqueza, como foi o caso de Guterres, por obra do diabo os mais ricos conseguem enriquecer ainda mais, deixando os pobres mais pobres.
    De resto, Guterres foi o PM que mais fez pelo desenvolvimento social.
    Mas estamos vergonhosamente no fundo do penico europeu. Como é que o dinheiro se desvia para o lado errado, não sei. Mas Cândida Almeida sabe que não é por causa da corrupção.

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  38. Pedro C permalink
    22 Setembro, 2012 00:36

    Governo que assume créditos que BPN deu a Duarte Lima e Vitor Baía anda desesperadamente a cobrar impostos automóveis de 2008. A isto chamam os “senadores” democracia quê?
    http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=565335

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  39. Pedro C permalink
    22 Setembro, 2012 00:39

    Corrupção? Qual a instituição europeia disse que, sem corrupção, Portugal estaria ao nível da Finlândia?

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  40. Gambino permalink
    22 Setembro, 2012 00:55

    Tendo em conta que o José Manuel Fernandes já foi Maoista e Neoconservador, as duas principais manifestações ideológicas da estupidez humana, qual será a validade das suas opiniões?

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  41. tric permalink
    22 Setembro, 2012 01:17

    O Regime pediu a União Bancária…mil vezes sair do Euro !! delegar a soberania de Portugal aos Judeus !!???… O Banco Europeu de Investimentos, o das PPP´s andou a financiar projectos catastróficos para Portugal…investiram bem em Portugal…agora Portugal vai investir na União Bancária…o PS não apresenta outra moção de censura !!??? o CDS apoia esta medida !!!??? o Bloco de Esquerda não apresenta uma Moção de CENSURA !!?? as Forças Armadas juraram nunca entregar o poder de Portugal aos Judeus…depois do que aconteceu…depois do Judeus considerarem que Napoleão Bonaparte, O Grande Libertador, o canideo que provocou a chacina ao povo de Viriato e de Camões… !!! União Bancária…deve ser para levar o restante ouro de Salazar… como é que o Regime permitiu a saida de 300 toneladas de ouro de Portugal !!?? é inacreditavel como foi posssivel !!???
    .

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  42. 22 Setembro, 2012 03:01

    Tric

    deixe de ser neo nazi..

    isso já enjoa.

    fica igual àqueles grupelhos ( e medias) verdadeiramente neo nazis que andam sempre a bater em Israel
    e a defender e desculpabilizar a barbárie, a selvajaria …que nem na idade da pedra…..do hamas, …hezbollah …ayatollahs…
    essa corja devia levar umas dezenas de chicotadas em público…ali no rossio…
    tal como a selvajaria islâmica faz a quem bebe bebidas alcoólicas,,,,,,,,

    ou se as mulheres vestiram calças.

    já nem se fala nas relações sexuais fora do casamento!!!!!!!!!!!!

    era o q algumas betinhas defensoras da barbárie islâmica do hamas e do irão.mereciam

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  43. 22 Setembro, 2012 03:09

    A prova de que a “nossa” comunicação social é uma mistura de defesa da barbárie…e da corrupção
    e da intoxicação desenfreada que impinge no povo para elogiar corruptos e bárbaros
    é o resultado da sondagem qem k sókas ganhou no PS
    claro, é o PS.partido da máfia das negociatas e da corrupção
    mas francamente
    sókas e o ps deixaram o país literalmente na bancarrota em junho de 2011
    bancarrota na verdadeira acepção da palavra
    e afinal…..ainda há consideração por este criminoso.
    sim, a culpa é dos media moluscos invertebrados.
    mas tb deste governo……….que não fez o que devia:
    AUDITORIA GERAL ÁS CONTAS DO ESTADO LOGO Q TOMOU POSSE
    para o povo saber como sókas e os mafiosos levaram o país á miséria..
    agora é tarde
    e com a intoxicação dos media
    vai se ver aflito para se livrar da ira “popular”

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  44. Joao Santos permalink
    22 Setembro, 2012 09:13

    Com tantos génios e Portugal na merda. Que chatice!

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  45. Fenris permalink
    22 Setembro, 2012 09:49

    ” À civilidade dos manifestantes responderam alguns dos nossos políticos com uma total incivilidade.”
    .
    É por estas e por outras que sempre que se fala do exemplo de civismo e respeito e manif pacífica em Portugal como se fosse um elogio, sinto que me chamam de manso.
    É como chamar simpático a quem não é bonito, um insulto encapotado ou, pior, paternalista.

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  46. JP Ribeiro permalink
    22 Setembro, 2012 10:00

    A única solução possível:
    a)200.000 funcionarios publicos em layoff (o mesmo numero lá metido pelo Guterres – não faziam falta então, e não fazem tambem agora).
    b) bónus: viagem de ida com destino à escolha, para qualquer capital europeia.
    c) superavit nas contas publicas durante 20 anos. Esperar 20 anos. Deixar alguma coisa para a próxima geração.

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  47. Vicente Páscoa permalink
    22 Setembro, 2012 11:16

    Claro, caro, que isto vai acabar mal – para eles, para o povo sempre foi uma desgraça daí que este já nada tenha a perder. E eles sabem-no agora, que os olhos se lhes abriram por estarem com o medo nas canelas, pois o grosso do povo não está nas ruas por ideologia nem por egoísmo “midlle class” mas porque já não pode mais. Cito aqui um político autarca que, a uma observação minha, “mas vocês não têm pejo do que mais tarde se dirá de vós?”, me respondeu repugnantemente: “Ora…Os que vierem depois serão iguais a nós…!”. Enganou-se. E vão pagá-lo, alguns com a língua de três palmos!

    Vicente Páscoa

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  48. Basto_eu permalink
    22 Setembro, 2012 11:43

    O Povo português está mal habituado.
    Comparado com os níveis de produção ( criação de riqueza), o povo, trabalhadores privados, públicos, reformados e pensionistas, recebeu e continua a receber dinheiro a mais.
    Gastaram dinheiro a mais, a maioria não poupou nenhum.
    Não há almoços grátis, mais cedo ou mais tarde é preciso pagá-los, é o que está a acontecer.

    A esquerda não tem viabilidade prática, porque para subsistir dá dinheiro, que não tem, ao povo.
    Como dá o que não tem, pede emprestado mas, mais tarde ou mais cedo, os emprestadores querem o seu de volta.
    O povo é assim, na hora de receber, agasalha, quando é preciso pagar barafusta.
    Por isso o povo gosta da esquerda que dá e não gosta da direita que tira para pagar o que a esquerda esbanjou.

    A maior parte dos pensionistas e reformados, com mais de dez anos de reforma já recebeu a totalidade do dinheiro que descontou.
    A estes, continuar a pagar pensões, (acima dos 500 euros) é estar a roubar às pensões mínimas.
    Por isso se impõe que o sistema de vencimentos de pensões de reforma da SS tenha de ser repensado.
    “Se me perguntam”… donde vem o dinheiro que as pessoas recebem a mais se já o receberam todo?…
    É esta a resposta que o povo não tem para dar.
    Conclusão: primeiro deve-se pagar os valores das pensões de reforma em função dos descontos que se fizeram, quando atingir o limite, pensionistas e reformados deve receber em função daquilo que houver disponível…que já é dos outros.

    Falar palavras exequível e equidade a um povo com um nível cultural assustador, caso casa dos segredos, é areia demais, daí as manifes…

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  49. Carlos permalink
    22 Setembro, 2012 14:28

    JMF1957, concordo com a generalidade do seu post.

    Não pode no entanto olvidar que o nível de vida em Portugal não se compara com nenhum dos países por si referidos e que o aumento da receita só per si, até a Troika o afirma, não resolve os problemas do país.

    Creio que ainda poucos viram que não é possível haver desenvolvimento à conta do empobrecimento contínuo daqueles que já não têm sequer para comer.

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  50. 22 Setembro, 2012 18:21

    Eu sei que nunca fica mal atacar Paulo Portas, mas afinal parece que sempre há alternativas, e é o governo que o assume… “Segundo o comunicado lido pelo secretário do Conselho de Estado no final da reunião de oito horas, este órgão de consulta do Presidente da República ‘foi informado da disponibilidade do Governo para, no quadro da concertação social, estudar alternativas à alteração da Taxa Social Única’.” de http://publico.pt/Pol%C3%ADtica/conselho-de-estado-governo-ira-encontrar-alternativas-a-mudanca-na-tsu-1564079

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  51. 23 Setembro, 2012 19:29

    E só meu ocorre dizer: o último a sair que bata a porta! Eu já saí!

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  52. Eu sei permalink
    23 Setembro, 2012 23:22

    Como disse um amigo meu Italiano,

    (Em Portugal pensei abrir uma fábrica, mas vou novamente para Itália, em Portugal a Máfia é 30 vezes pior que lá, quem manda em Portugal não é o governo, mas sim os grandes magnatas que pagam as campanhas politicas e que ditam quem lhes pode fazer ou não concorrência, tenho pena das pessoas de classe média (pobre) e baixa (miséria) que parecem fantoches nas mão dessa gente)

    VIVA a corrupção, a economia paralela, as licenciaturas ao domingo, a impunidade descarada aos ladrões de milhões, ao ouro que portugal já não tem, aos partidos políticos que estão sempre do contra, e ou povo português que anda a ser comido por trás sem se sentir.

    Estão todos de parabéns.

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  53. 24 Setembro, 2012 09:48

    Não tenha medo, Jmf. Portugal é e será sempre grande, mesmo azarado com Cavacos, Coelhos e Relvas, e Helenas Matos, Crespos, Meneses, e uns sebáceos de ocasião, como Carlos A. Amorim.

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  54. lidia sousa permalink
    25 Setembro, 2012 13:00

    Se este canalha não tivesse inventado as escutas de Belem, com o Querido Líder de Belem, encontros no cafe da Avenida de Roma, nada disto teria acontecido, quer dzer acontecia na mesma porque a falencia do Lemon Brothers que fez espalhar os produtos tóxicos por todo o Mundo já estava em marcha. Mas a Manuela teria ganho as aleições, voltaria a cometer os mesmos erros que quando foi Ministra das Finanças do Durão, tinha aldrabado o deficit, sacado o fundo de pensões dos CTT, mandado vender os 2 prédios de Coimbra e Avenida da Republica, por um preço irrisório de manhã e vendido à tarde por 1o vezes mais. Os arguidos aguardam julgamento especialmente o então Presidente dos CTT HORTA E COSTA mas os amigos do Ministério Publico esperam que o processo prescreva. TAMBEM ELA VOLTARIA A VENDER AS DIVIDAS AO CITY BANK, dando 5 Euros e recebendo l, com a cobrança a ser de nossa conta e as dividas incobráveis devolvidas. Porque não denunciou TEIXEIRA DOS SANTOS esta operação que estva escondida e a UE obrigou a contabilizar e a pagar?
    Mistério, que só não foi pago com o taxo de Administrador da PT nomeado pelo amigão do CAVACO, Faria de Oliveira, porque os “BOIS” do PSD se insurguram. Vamos ver se passo à censura

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  1. Isto ainda acaba bem pior do que já está « O Insurgente

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