Equívocos II
3 Julho, 2013
Pelos vistos, a frase que é, aqui, revisitada pelo João Miranda, na realidade, já deixou de ser do Carlos Amorim. Ela pode ser, agora, imputável ao próprio Gaspar (cfr. a sua própria carta de demissão)! É a tal história: agora, não adianta ser-se mais gasparista do que o próprio!
E provavelmente haverá uma explicação técnica ou uma desatenção minha, mas o efeito das bolsas, no mercado secundário – negativo e com as taxas de juro a 10 anos dos títulos da dívida pública portuguesa quase nos 8,2% – acabou por suceder hoje, quer dizer, após a demissão de PORTAS e o triste estado pré-helénico em que o Governo e a situação política portuguesas ficaram…. Quando muito, parece-me, há, pelo menos imediatamente, aqui um efeito – equívoco PORTAS.
O portas não está a actuar só.
Ele veio de bilderberg bem instruído e pensa que vai sair-se bem.
O inseguro pensa que chegou o momento dele, espero bem que sim, há muito que acalento esse desejo, ver o inseguro a governar e a ter que dizer tudo ao contrário, por pouco tempo.
O balsemão está caladinho mas é quem sabe da poda. Desde há muito.
Quem vai votar arrisca-se a fazer de parvo toda a vida.
Ainda haverá quem ponha o papelinho na urna em vez de o pôr na sanita.
Eu sou daqueles que não vou lá pôr os pés, aconteça o que acontecer, ao menos da minha cota nãp bebem uísque velho na central de negócios.
Enquanto estes partidos existirem ninguém vai tirar-nos do buraco cada vez mais fundo.
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Um mundo de equívocos o deste desastre de governo.
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Caros,
Acerca deste tema, partilho esta minha pequena e humilde obra de ficção “Mother will be so proud!”, com um tal de Paul Entrance como protagonista:
“The summer arrived late but with particular intensity, as if to make up for lost time. The shutters were down to keep the room cool and his mind clear from the overpowering heat outside. He needed to gather his thoughts but those words kept coming to his mind. “A prime minister rules for four years, journalism rules forever! Stop pursuing that silly dream, dear. This country, my darling, is not worthy of you”. “Yes, mother” he used to respectfully abide on each occasion she repeated these words. While passing the room, somewhat anxiously, Paul Entrance recalled these words and those days, twenty-odd years ago, when he felt his awakening for two the love affairs of his life: journalism and politics. Well, three love affairs, really: Arthur was handsome, kind and great lover, and gave him all the stability and support he needed, while he ruthlessly pursued his ambition towards the pinnacles of power. “Politics and journalism”, he muttered. […]”
o resto do artigo, aqui:
http://antologiadeideias.wordpress.com
O Autor
Antologia de Ideias
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