Design social escandinavo
O graal do modelo escandinavo é constantemente utilizado, em particular por países pobres dados a péssimas gerências de cariz socializante-cronyistas (tal como Portugal), como o objectivo a alcançar por qualquer sociedade democrática.

Números negativos são melhores.
É, pois, interessante verificar a taxa de crimes violentos nesses países, nomeadamente a sua evolução. Considerando o período 2001–2010, a criminalidade violenta em Portugal cresceu 12,51%. Na Dinamarca cresceu 46,20%; Na Suécia, 44,45%; Na Noruega cresceu 26,04% e, no melhor dos casos, na Finlândia, cresceu apenas 18,04%.
Nos países oriundos do ex-bloco soviético, nomeadamente aqueles rendidos à economia de mercado e ao processo de funcionamento da moeda única, o panorama é mais interessante. A Letónia reduziu a sua criminalidade violenta em 62,40%; A Eslováquia em 43,99%; A Polónia em 35,47% e a República Checa em 15,25%. Por outro lado, a Espanha diminuiu numa razão semelhante à que Portugal aumentou: 12,04%.
Pelos vistos, nem tudo que reluz é IKEA.
(Fonte: Eurostat)
ainda que eu simpatize com o ponto, nao serve de nada olhar para os numeros assim…
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Isto faz-me lembrar a minha sugestão para a evolução da exportação do pastel de nata. No primeiro ano, exportavam um paste. No segundo, dois. O aumento das exportações seriam de 100%. No terceiro ano, quatro pastéis. Outros 100% de aumento. Seria muito bom. 😉
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Eh,eh,eh! Pensamos no mesmo.
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Sim, a Dinamarca em 2001 era um horror, um pesadelo campestre de ruminantes bêbados. Em 2010 mataram uma vaca.
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Uma vaca,só? 😉
Estou em crer que Portugal pode atingir o crescimento zero. Se toda a gente participar a totalidade dos crimes, como alguns que eu conheço, tipo assaltos com roubo, violência doméstica, etc., no ano em que tal acontecer, o crescimento é de certeza… violento. Nos anos a seguir será próximo do zero. Em números elevados o aumento em percentagem tende a ser menor.
Se por um acaso da geografia e das diversas forças telúricas fosse possível colocar os países que refere, como a Dinamarca, neste cantinho e levar Portugal para o sítio da Dinamarca, a criminalidade portuguesa subiria ainda mais. Porquê? Porque a probabilidade de passarem mais criminosos pela Dinamarca é muito maior. E o laisse-faire português continuaria o mesmo.
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“…z”. 😉
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Como sabemos, as taxas de variação valem pouco. Para analisar o tema e tirar conclusões comparativas deveria saber-se quais as taxas de criminalidade. Após isso, olhar para as variações permite conclusões. Imagine que a taxa atual é de 1% em Portugal e 0,05 na dk (mero exemplo para enfatizar o meu ponto de vista). A variação, como a colocou, quis dizer alguma coisa? Nada, como sabemos. Fica a cheirar a demagogia, só para criticar o modelo de organização e desenvolvimento escandinavo. Ficou-me a ideia (provavelmente errada) de que quer fazer-nos concluir que estamos melhor do que eles… Só quem não viveu lá ainda pode ter uma ideia dessas…
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Lembra-se daquela estória (escrito desta forma propositadamente) sobre o PCP (acho que tinha sido o PCP) quando disse que tinha aumentado em 100% o número de votantes numa freguesia do norte do país e que quando perguntaram qual o número de votantes, o representante do partido afirmou que tinham passado de um para dois votantes? Essa estória ainda está mais perto daquilo que Vitor Cunha faz porque ambos se estão a tentar aproveitar de dados percentuais sem uma ligação à população absoluta para fazer política (e sinceramente, política com muito pouca qualidade). Como vê Vitor, o senhor não é o primeiro a aproveitar-se da estatística (só nunca pensei que fosse usar a mesma tática que o PCP, fica-lhe mal copiar os inimigos).
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André, que excelente oportunidade para ir verificar os números antes de falar que perdeu.
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Aqui, André. Quer apagar o comentário para não ficar mal no relatório de actividade socializante?
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Então seria mais interessante verificar a partir de que anos se começam a verificar descidas. Pois é, 2004, 2006, 2007. É curioso verificar que muitos destes países entraram na UE, começando a aplicar certas normas de proteção social, aumento da oferta de serviços públicos (depois da queda abrupta desses serviços após a queda do bloco de leste), ou nalguns casos como os países da ex-Jugoslávia, após o rescaldo de uma guerra civil com a permanência das tropas da ONU. Ou tendo em consideração que muitos desses países entraram no espaço Schengeng, onde muitos elementos desempregados foram para outros países da UE.
Sim, temos uma coerência lógica com os dados do modelo socializante que é de louvar. Mas sim, posso retirar o que disse sobre jogos estatísticos, embora lhe pedisse que não retirasse o comentário.
Já agora, essa Letónia que aderiu à economia de mercado (fê-lo de facto) é um país de direita neo-liberal? Eu por acaso tinha andado a estudar em geografia que esses países estavam a aderir ao modelo económico e socialvdos seus vizinhos do outro lado do Báltico (os escandinavos).
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Seria interessante para o André. Para mim não é, que estou a estabelecer um ponto simples: há mais violência na Dinamarca em 2010 que em 2001. Os sociólogos que usem da “ciência” para explicarem porquê.
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Ah, então aquilo que o Vitor escreve é simplesmente para que as pessoas formem ideias ignorando dados. Bem, o especialista nesse tema não sou eu, mas se o Vitor fosse comunista, certamente que o Licas já aqui estava a explicar-lhe que manipular dados é típico de quem só lê o Avante!. Não percebo por que razão ele não se dedica também a desmascarar os manipuladores de dados de direita (se ele quiser começar, tem aqui um bom exemplo)…
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A Dinamarca não tem mais crimes em 2010 do que em 2001. Aliás, quase todos os países descem, excepto Bélgica, Espanha, Itália, Portugal, Áustria e pouco mais.
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Fonte?
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A Turquia, por exemplo, tem uma subida significativa…
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Fonte? A sua (totais).
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claro!!!! Grande parte da gente desses países que agora aparecem com menos criminalidade imigraram para os outros, os ricos e menos corruptos (ou ricos porque menos corruptos), onde por vezes roubam nos supermercados, e outros atos de pequena (e pro vezes grande) criminalidade, originando essas estatísticas.
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Isto levanta muitas dúvidas, vitorcunha. Qual era o ponto de partida de cada um deles? Tem a certeza de que os dados divulgados (nomedamente dos países de leste) são seguros?
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O Eurostat tem.
O ponto de partida é, por exemplo, 14450 na Eslováquia, 18081 na Dinamarca e 21554 em Portugal.
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Insisto: os dados disponíveis não são suficientes para se tirarem conclusões. Tratam-se de crimes de que a polícia tem registo, o que entra em linha de conta com o conceito de “crime” nos diversos países (não se esqueça da história dos piropos ou da violência doméstica). Depois, se olharmos para um dado mais objetivo como o dos roubos, os resultados são diferentes dos que apresentou. Nos homicídios, quase todos os países têm descidas nos últimos anos, mas há “picos” nos dados da Polónia que devem ter mais que ver com o que foi ou não registado, do que com outra coisa qualquer. Logo…
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O gráfico não compara os países e sim cada país consigo próprio.
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Eu sei, vitor. Mas não é a mesma coisa um tipo ficar com ficha na polícia por ter elogiado um rabo, ou pura e simplesmente ser ignorado mesmo tendo espancado a mulher.
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Daí que tem que filtrar os números para criminalidade violenta. Que foi o que eu fiz para o gráfico.
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VC, veja o bonequinho que preparei para si:
http://postimg.org/image/kbx7tikvr/
Clara relação entre quantidade líquida migrantes e aumento da criminalidade.
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Obrigado, Filipe. É interessante e – na minha opinião – os países com um estado social muito inclusivo estão a aperceber-se do problema.
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Sem dúvida. As coisas estão a mudar bastante nesses países.
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Será que podemos concluir que o vitorcunha, um liberal, é contra a livre circulação de pessoas?
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E o Vítor acha mesmo que a causa do crescimento da criminalidade tem a ver com o design social escandinavo?
Pois eu olho para esse gráfico e, tirando uma ou outra excepção, o que eu vejo é: países de forte emigração têm descidas de criminalidade; países de forte imigração com aumentos de criminalidade violenta.
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Qual o motivo para serem países de forte emigração?
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Bem, países como a Roménia, Polónia, Bulgária observaram forte emigração (saída populacional) nos anos 2000 por pobreza e falta de oportunidades económicas/emprego. Esses migrantes foram recebidos pelos generosos países escandinavos e não só, e uma percentagem dessa malta dedica-se ao crime, elevando as estatísticas do crime nos países de acolhimento.
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Em resumo: Schengan destruiu a vida aos escandinavos?
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Caro Vitor Cunha. Eu tenho amigos Finlandeses e já estive na Finlância e posso assegurar-lhe que, considerando a cultura e os hábitos daquela gente, o aumento da criminalidade não se deve aos finlandeses. Deve-se aos imigrantes na Finlândia. Portanto não vamos inverter as culpas. Schengen certamente permitiu que a imigração em massa afectasse esses países. Sem o acordo de Schengen tal não sucederia. Agora, é preciso obviamente dizê-lo: finlandeses e afins (aliás como nós portugueses) têm sido uns tótós. O modelo social deles, pode ser adequado ao povo nórdico, mas é abusado pelos demais. Portanto os nórdicos que estabeleçam regras na casa deles e deixem de ser uns tótós humanistas que aceitam qualquer um.
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Estão sempre a estragar os argumentos do Vítor. O Vítor queria e desejava, como Hayek (gostou da comparação, Vítor?), que os sistemas nórdicos fossem maus porque sim. Quer dizer, porque são socialmente evoluídos. Agora veem mostrar a realidade (as asneiras da má imigração estoiram com os sistemas) e o Vítor entra em pânico.
Ó Vítor, eu sou de esquerda mas não me acho parvo. Alguma má gestão de um sistema não é a mesma coisa que ele seja mau.
A distribuição de água ao domicílio é coisa boa, A empresa distribuidora ter os canos rotos não justifica que se acabe com a água ao domicílio. 😉
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Diga, Fincapé, diga. Diga “ai que estes emigrantes estão a dar cabo disto”.
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O motivo para os países escandinavos serem países de acolhimento não poderá ser uma economia sólida e competitiva, que assegura postos de trabalho aos habitantes do país, ao contrário das frágeis economias do leste europeu que não têm postos de trabalho para os seus habitantes? Aí tem motivos económicos para a emigração do leste europeu para a Escandinávia.
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Vítor Cunha, houve algum motivo para não ter mostrado os dados da Estónia?
2001 – 643
2003 – 2,411
2005 – 4,755
2008 – 9,082
2009 – 7,406
2010 – 5,347
Ou seja, um aumento de 122% entre 2003 e 2010 (excluo o valor de 2001 só pela possibilidade de se tratar de um outlier).
Eu sou um adepto da Estónia. Mas não confundo as coisas. Isto do liberalismo/socialismo tem muito pouco a ver as tendências de criminalidade, pelo menos na Europa.
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Foi pelo outlier de 2001, para todos serem 2001-2010. Só por esse motivo.
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Não digo porque não é totalmente verdade. O que é verdade é que muitos criminosos se mudam de poiso para onde encontram alguma ingenuidade. Assim, livram-se dos crimes que faziam num local e vão fazê-lo para outro.
Quando um país recebe todos por igual sujeita-se a isso. Quando tem leis que protegem os prevaricadores, normalmente em nome dos direitos dos criminosos, não dos direitos humanos porque desprezam as vítimas, ainda pior.
Mas eu sempre pensei assim, Vítor. Não sei porque se admira. Tenho graves discordâncias com a esquerda e com os extremistas liberais por causa disto. Uns, porque fazem de conta que acreditam no bom selvagem, embora não acreditando; outros porque gritam pelos “seus” impostos e não querem presos porque ficam caros. 😉
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Não fico surpreendido, Fincapé. O politicamente correcto estraga o discurso de (vá, concedo) uma certa esquerda.
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Não é: “O politicamente correcto estraga o discurso…”
É: “O discurso, correcto, não é politicamente estragado pela realidade verificada por uma certa esquerda.”
Nuances. 😉
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VC, veja lá o bonequinho que preparei para si:
http://postimg.org/image/kbx7tikvr/
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Só as “sólidas economias nórdicas (capitalistas) são capazes de suportar uma segurança social alargada. Ao contrário as economias socializantes além de economias miseráveis, e por isso, incapazes de ter apoios sociais. Nunca percebi como é que países vindo do socialismo justo e desenvolvido ficaram e estão nessa condição miserável, ou percebi mas faço de conta que não. Assim como a economia socializante portuga de auto-estradas e TGVs para dar de ganhar a empreiteiros e bancos que nos levou à falência…socialisticamente. Agora só falta implementar as cabras no caramulo.
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Tiradentes, quem é que disse que o leste europeu, o bloco soviético tinha o tal “socialismo justo”? Lá porque um estado oligárquico controlava os meios de produção enquanto dizia que era socialista, não significa que o fosse realmente.
Sinceramente gosto mais do modelo social-democrata escandinavo do que do modelo “socialista” soviético. Se me dessem a escolher entre os dois numas eleições eu escolhia os sociais-democratas, simplesmente se tivesse uma opção que considerasse melhor (embora seja utópica) não escolhia nenhum desses modelos. Caso não tenha percebido, eu não subscrevo os caminhos revolucionários, sou a favor de mudanças graduais que podem levar séculos.
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Caraca André…… não o sabia metafísico com tanta profundidade e reflexão. Para meu proveito cultural específico em metafísica podia-me fornecer informações mais detalhadas do tal “socialismo justo”? Onde foi aplicado, quais os resultados económicos e sociais, quais os fundamentos básicos filosóficos e ideológicos que presidiram a essas sociedades assim organizadas?
Terá sido em Marte? Confesso que foi uma área que não pesquisei, nem geograficamente.Confesso-me interessado na história da humanidade, evolução filosófica/do conhecimento ao longo dela mas apenas neste miserável planeta.
Será que teremos um novo Ptolomeu? Aristóteles, (Sócrates já tivemos e deu no que deu)…….. e por aí adiante até ao Marxianismo de que resultaram estas sociedades humanas terráqueas Será o seu doutoramento? O tal de “socialismo justo”. Já publicou alguma coisa nesse sentido? se já pode enviar-me a bibliografia por si publicada?
Estou sempre aberto às coisas novas desde que fundamentadas.
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Não foi aplicado, daí eu ter referido a palavra utopia e ter dito que entre um sistema ou outro, considerava o social-democrata escandinavo menos mau. Saltou por cima daquilo que eu escrevi ou simplesmente não sabe ler?
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Palavras caras? vocabulário erudito? Se o considera além de demonstrar ter preconceitos com a língua portuguesa (ou parte dela) demonstra a sua ignorância pelo menos lexical. Será que determinadas palavras não são socialistas justas? Não podem ser usadas porquê?
Fique bem você foi catequizado em lugares comuns e até supõe que discorre algum pensamento com algum método e argumentação válida mas pelos vistos está prenhe de preconceitos “socialistas justos”.
A ignorância é a mãe de todos os preconceitos.
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Portugal e Grécia são países de “forte imigração”?
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Entre 2000 e 2010, Portugal e Grécia foram países de forte imigração sim. Em Portugal recebemos umas poucas centernas de milhares de Palops e ucranianos e afins. A vaga emigratória em Portugal e Grécia só surgiu após 2008/9, tendo acelerado mais ainda em 2011-2012.
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A criminalidade registada para Portugal, baixou entre 2005 e 2007, subiu em 2008 e voltou a descer nos anos (registados) seguintes.
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Eu também me passei quando o Sócrates prometeu ficar para o segundo mandato.
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Deve ter sido isso que enervou os tais imigrantes que, antes e depois, estavam mais calmos.
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Não sei ler André ( quiçá você nem sabe o que escreve). Então o capitalismo neoliberal dos países nórdicos sociais-democratas são o seu socialismo justo, ou então……o mais aproximado dele Então o dito cujo socialismo justo segundo a sua tese de doutoramento é o seu contrário.
Para metafísica não está mal.
Já eu que não sei ler sou mais pelo socialismo justo marciano ( o tal utópico). Pelo menos não entro em contradição e muito menos digo uma coisa e a justifico pelo seu contrário, coisa que, pelos vistos, os metafíscos terráqueos fazem com a maior displicência sem sequer tomarem consciência do que dizem.
E eu é que não sei ler…….mas há quem não saiba sequer pensar.Os referentes circunstanciais da sua filologia, hermenêutica e até epistemologia do texto são coisas totalmente desprezíveis.Portanto pode usar o contrário para poder justificar a suposta utopia.
Mas isso é outra conversa.Até acho que é uma pessoa bem intencionada e de pessoas com essa disposição está o inferno cheio e, muitos na terra com socialismos também cheios de infernos.Falta-lhe a capacidade de entender porque ler pelos vistos disfarça bem.
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Não, a social-democracia não é aquilo que eu considero justo. Como sabe, não sou a favor da propriedade privada, nem da propriedade pública como ela foi aplicada nas economias ditas socialistas.
Simplesmente, não considero que uma oligarquia controladora de toda a propriedade seja boa, pelo que as economias sociais-democratas estão mais próximas de um sistema perfeito do que as economias capitalistas de Estado (aquilo que o senhor chama de socialismo, que não é mais do que um controlo oligárquico sobre toda a economia de um país).
As sociais-democracias mantêm liberdades e garantias, tal como a qualidade de vida dos cidadãos, pelo que não são más de todo (eu até nem me importava que em Portugal houvesse uma social-democracia como as escandinavas, mas isso é quase impossível). Agora, acredito que é possível uma sociedade melhor e mais justa, no entanto, o caminho para lá chegar não é certamente uma ditadura, isso é só um caminho para o desrespeito dos direitos humanos.
Já agora, esse capitalismo neoliberal escandinavo que refere é feito antes ou depois da existência de grandes empresas públicas? Era só para saber, se calhar o neoliberalismo é diferente daquilo que dizem que é neste blog e até tem muita propriedade pública.
Outra coisa, siga um conselho que lhe dou, as “palavras caras” mostram que nós sabemos daquilo que estamos a falar, dão riqueza a um texto, a utilização em excesso dessas palavras dá a ideia de que tentamos parecer mais inteligentes do que realmente somos. O Tirandentes não precisa de abusar dessas palavras, consegue perfeitamente escrever de um modo mais natural. Este conselho foi dado numa aula de português, porque um colega meu não percebia por que razão eu tinha sempre melhores notas nas composições dos testes quando ele usava muito mais “vocabulário erudito”.
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O André não gosta de ter coisas.
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Não esquecer a “transumância” populacional. E o ” ar dos tempos” no que toca à aplicação do codigo (dito )”penal”…
Schengen ajuda a perceber – basta passar o Caia e mencionar a palavra “rumanos”…
Que , aliás,já possuem uma importante “franchising” do lado de cá…
Quanto á Suomi , pode agradecer-se à política de alojamento de ” refugiados” patrocinada pela onu – com objectivos mais vastos, de erosâo social e nacional.
Passe em frente da Estaçâo Central de Helsínquia que a coisa salta à vista. Aquela fauna diz tudo .
O surgimento do Partido Político ” Verdadeiros Finlandeses” ( péssima tradução) não se baseou ùnicamente em estreitas considerações económicas…
E depois surpreendem-se , hipòcritamente, com o aparecer de ” doentes mentais” como o noruegês…
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Não esquecer, mesmo. O ponto pode ser mesmo esse.
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Pois pode e há-de ser.
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Fincapé HIPERLIGAÇÃO PERMANENTE
3 Setembro, 2013 17:17
Isto faz-me lembrar a minha sugestão para a evolução da exportação do pastel de nata. No primeiro ano, exportavam um paste. No segundo, dois. O aumento das exportações seriam de 100%. No terceiro ano, quatro pastéis. Outros 100% de aumento. Seria muito bom. 😉
________________________
deveríamos era começar em 1974
Em 40 anos seriam 1´000´000´000´000 ou seja 1 milhão de milhões de euros
(1euro/pastel de nata).
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Boa, Licas. Foi uma boa ajuda à minha tese. Embora a partir p´raí dos mil pastéis começasse a ser mais difícil. 🙂
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Um pouco de humor, não fica mal, pois não?
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Claro que não, Licas, A boa disposição, quando é possível, faz bem à saúde. 🙂
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Que engraçado
http://epp.eurostat.ec.europa.eu/statistics_explained/index.php/Crime_trends_in_detail
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Que giro, confundir a primeira e a segunda derivada.
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É, não é?
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Parece que os posts do Bitinho com gráficos são uma espécie de graffitis, para encher a parede.
Eu explico:
Nesses dez anos, o número de crimes violentos em Portugal passou, por exemplo, de 100 para 125.
Nesses mesmos dez anos, em Espanha, poderá ter passado de 1000 para 870.
O gráfico faria mais sentido se tivesse em conta a densidade populacional de cada país.
Ou o número de facas de cozinha por habitante.
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Piscoisinho, é só multiplicar por 20 e chega lá.
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A minha tia Abigail foi à boulangerie e levou a calculadora.
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Tenha cuidado para não ser assaltada pelos socialistas.
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Já foi assaltada pelos sociais democratas, que lhe levaram uma fatia da reforma.
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Estragaram-lhe os melhor 5 dos últimos 10 anos? Assim já não pode ajudar o seu primo a fazer o post-doc.
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As minhas tias são virgens.
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Estranhamente, isso nem sequer é surpreendente.
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Esta rapaziada socialista (ou socializante) são uns pândegos. Quando se aperceberem da profundidade do buraco onde nos meteram (eles e todos os outros durante 39 anos – estado “uber alles) é que vou gostar de ver.
Estou ansioso para que o “cérebro” Tó Zé, esse paradigma da democracia portuguesa (e da maior estupidez que vi em 39 anos) tome posse como primeiro ministro.
Se vir que o PS está em dificuldades para vencer as eleições :-), serei o primeiro a “depositar ” o meu voto nesse mesmo personagem. Tenho a certeza absoluta que não me vou arrepender pois, pelo que me vou divertir, vale bem essa minha (deliberada) inconsciência.
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Vitor, não querendo ser chato, nunca lhe ensinaram que o estudo dos fenómenos sociais (penso que a criminalidade pode ser considerada um fenómeno social) deve ter um conta todos os fatores e não apenas um (no caso, presumo que o modelo económico de um ou mais países). Por exemplo, até que ponto os modelos escandinavos serão exemplos na integração dos imigrantes (mesmo que eles ganhem bem, não significa que não continuem a viver em guetos, isolados do resto da sociedade). De facto, todos sabemos que países com elevadas taxas de imigração tendem a ser umas espécies de panelas de pressão. Obviamente há mais fatores, mas para destruir uma tese basta apresentar um fator que vai contra a tese, neste caso, a inclusão de mais uma variável vai enfraquecer a relação causa efeito estabelecida entre o modelo económico social-democrata escandinavo e a evolução da criminalidade.
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Estou ansioso que me tente explicar.
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Multiplique por 20.
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Deixe aí o endereço que um desses criminosos vai aí agradecer a solidariedade multiplicativa.
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Reinscreva-se no ensino secundário (se é que alguma vez o frequentou), vai ver que uma das coisas que lhe explicam mais rapidamente é que não se pode ignorar um parâmetro ou outro para suportar artificialmente as nossas conclusões. Chama-se método científico, se na sua idade precisa que alguém lhe explique isso, então tem sérios problemas na sua formação intelectual…
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A variável é só uma: há mais crimes violentos na Dinamarca em 2010 que em 2001. Contorne isto.
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Então o modelo económico escandinavo está errado porque…? Se só tem essa variável, há algo que está a escapar no seu post…
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Problema de leitura, certamente. “O modelo escandinavo está errado” não aparece em lado algum excepto o seu comentário.
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“O graal do modelo escandinavo é constantemente utilizado, em particular por países pobres dados a péssimas gerências de cariz socializante-cronyistas (tal como Portugal), como o objectivo a alcançar por qualquer sociedade democrática.”
“É, pois, interessante verificar a taxa de crimes violentos nesses países, nomeadamente a sua evolução.”
“Nos países oriundos do ex-bloco soviético, nomeadamente aqueles rendidos à economia de mercado e ao processo de funcionamento da moeda única, o panorama é mais interessante.”
E o toque da ironia final “Pelos vistos, nem tudo que reluz é IKEA.”
Claro que o Vitor também pode ter escrito isto sem qualquer objetivo prático de demonstrar a superioridade de um sistema em relação a outro…
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É. Há sempre a hipótese de as coisas dizerem o que estão escritas.
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Ah proto, nesse caso só está a confirmar uma ideia que eu tinha há já algum tempo, o Vitor escreve porque não sabe fazer mais nada, mas como nem sequer tem ideias para defender, não passa de um mero agitador ligado a uma determinada área da direita portuguesa que às vezes até consegue ter piada, embora tenha um discurso completamente desprovido de conteúdo. Pelos vistos não julguei mal a sua inteligência (ou falta dela).
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Pode sempre mudar de canal e não perder tempo com imbecis. Tem mais que um canal, não tem?
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Queria dizer “ah, pronto” no início.
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Compaginar com a evolução dos índices demográficos.
Por exemplo aqui:
http://www.csb.gov.lv/en/statistikas-temas/previous-census-information-33603.html
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Nos países ex-protectorados- russos, a criminalidade baixou…. Pudera! Os “artistas” emigraram para Portugal!
Caro VC… Faça um gráfico sobre a corrupção em África/Palop… desde 1975!Só por curiosidade!
Outro, sobre a influência dos piscoisos e fincapés na cultura dos tomates.
Obgdo
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Não me creio com qualquer influência na agricultura.
Já os colonos parece que são sensíveis ao meu cultivo.
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Hum! É a primeira queixa. 😉
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A culpa é do casamento Gay.
R.
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É uma ilacção como outra qualquer. Tem tanto direito de a tirar (ou de a meter) como o Eurostat ou VC.
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sem fazer apelo a nenhuma revisão das segundas derivadas e integrais de vitorcunha, posso concluir que no conjunto dos países do ocidente (euro?) a criminalidade violenta tende a aumentar à medida que o nível de vida vai baixando…
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Pode. Não sei em que se baseia, mas pode. Quer dizer, aqui pode, em Cuba talvez não.
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em Cuba sim, que aquilo no Alentejo não está grande coisa!
.
ps,
o post tem dado direito a muito comentário; por isso, talvez vcunha esteja sob pressão e está desculpada a azia e ra eferência (não sei a que propósito) a Cuba 🙂
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Nem por isso, o de ontem teve mais comentários. A azia foi mesmo de uma feijoada.
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“e a referência” instead of (e ra eferência)
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Isso contraria afirmações recentes da ala laranja. Segundo ela, esta crise provou que não é por se ficar pobrezinho que um gajo se torna criminoso. Até apresentou um gráfico. Não tão bonito como o do post, é certo, mas animador mesmo assim. Na altura ele não falou da derivada da velocidade a que desaparece o cobre nem do integral cíclico de um país onde falta o pão e todos gaseiam caixas multibanco e assaltam de arrastão.
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Não se distraiam com a Escandinávia. Os combustíveis é que podem subir.
Tentem perceber.
http://caosnosistema.com/gasoduto-da-siria-e-os-interesses-ocultos-do-qatar-e-turquia/
http://octopedia.blogspot.pt/2013/08/a-guerra-do-gas.html
O objectivo dos ianques é retardar ou inviabilizar o gasoduto Irão-Iraque- Síria-Europa.
Desencadearão quantas guerras forem precisas para o evitar. Os petrodólares estão em risco, quando isso acontece os ditadores são depostos.
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Lá está a paranóia anti-yanke (assim ninguém o ouve, a não ser os camaradas )
A TAL mania da perseguição . . .
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mais de 100´000 mortos, 2´000´000 (2 milhões de refugiados) . . .
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ai as suecas .. não fazia ideia disto. mas à procura do perfil tipo do criminosos vim para aqui.
parece que triplicaram as violações desde 1992
http://www.geopol.com.pt/?p=70
um excerto :
“o caso da Suécia, a advogada Ann Christine Hjelm, que tem investigado os crimes violentos com base nos arquivos do Tribunal Superior de Svea, concluíu que em 2010 o número de violadores condenados nascidos em solo estrangeiro ou filhos de pais estrangeiros atingia a cifra de 85% dos processos em arquivo.”
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Alguém sabe dizer se os nórdicos contabilizam suícidio como criminalidade violenta?…
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“Já alguém perguntou aos 900 mil desempregados se a Constituição lhes serviu para alguma coisa?”
Pedro Passos Coelho, 1 de Setembro de 2013
.
Vai à merda seu hipócrita e incompetente!!
Vai brincar com a vida da tua família!!
Não prestas!
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Aplaudir as decisões dos srs juizes do Ratton, e depois acusar os outros do desemprego existente, é porreiro, pá!
Se o estado não reduzir a despesa publica nos 7000 milhões que tem de reduzir, dentro de 2-3 anos, não serão 900 mil desempregados, serão praí 2 milhões.
Anda muita gente neste país à espera de um milagre. Agora o Portas quer ir falar ao coração dos que assinam os cheques, mas esquece-se que mais defice é mais divida, e mais juros para pagar.
O Rossio não cabe na Betesga, qualquer engraxador da Baixa sabe disso.
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estás cheio de razão ACdaS, qualquer engraxador da Baixa sabe que somos governados por revanchistas com manias de liberais, sem estofo político e, para além de tudo, sem competências para gerir a coisa pública.
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Pois é Portela, tá ali na SICn um constitucionalista a dizer tudo e o seu contrário para justificar as decisões dos srs juizes do Ratton.
Se a coisa publica fosse pouca ou nenhuma, se calhar não tinhamos de nos preocupar com a incompetência dos maus gestores que temos. O nosso mal, e já vem de há muito tempo, é termos coisa publica a mais.
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Não acredito que um tipo inteligente como ACdaS confunda Coisa Pública com qualquer “repartição pública” …
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Eu incomodo-me por ter o arrogante demagogo do Sócrates a dizer o mesmo que eu (felizmente já tinha escrito isto no dia anterior ao comentário dele na RTP), mas por que carga de água é que o Estado não despede por justa causa? Eles não podem extinguir os postos de trabalho!? Se as pessoas não são precisas, é perfeitamente legítimo e constitucional este método de despedimento para qualquer empregador. Sinceramente é estranho que o governo não o queira fazer…
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As sociedades a caminho de “socialistas-comunistas” tem características interessantes: a criminalidade e a corrupção aumentam brutalmente. Mas creio que nos países escandinavos tal deve-se ao comuno-islamismo dos imigrantes importados para viverem do welfare
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Não li a maioria dos comentários, mas já alguém aqui comentou que o aumento da criminalidade violenta nos paises nórdicos se deve em grande parte aos emigrantes, nomeadamente aos muçulmanos que são aos milhares, tudo a viver à conta da segurança social indigena? Não tenham medo de ser politicamente incorrectos. Vão ver como se calhar vou ser aqui presenteado com epitetos como p. ex. xenófobo, por pessoas que nem sabem o que isso é.
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Só uma correção, não é emigrantes mas imigrantes (os emigrantes dos países nórdicos são os que saem de lá). Mas é xenófobo porquê? Tem razão no que está a dizer (nalguns casos), felizmente que a maioria dos imigrantes vai para lá trabalhar. Aliás, eu até o recomendava a ver as coisas por outro prisma. Não ligue aos imigrantes, ligue aos filhos deles que são grandes revolucionários islamitas a comer um bom hambúrguer,a beber uma coca-cola e tudo durante um dia do Ramadão. Geralmente esses é que acabam por destruir os sistemas, não são aqueles pobres coitados que vão trabalhar no duro…
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Agradecido pela correcção.
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Comentário 101º
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Face a um fenómeno quantificável, o aumento da criminalidade violenta,
procura.se quem são os seus provocadores, indígenas ou imigrantes , o que
é uma elementar operação classificativa , x indígenas, y imigrantes. Dividindo
x pelo número nx de indígenas vem a proporção p1=x/nx , o mesmo para os
imigrantes, p2=y/ny. Agora é só procurar se p1 é estatisticamente superior
a p2 ou o contrário.
Forneçam-me números que eu resp+onde de imediato . . .
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________________eu respondo de imediato__________________
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Para se ter uma noção *enxuta/não ideológica* da taxa de crimes
cometidos por imigrantes , veja-se:
en.wikipedia.org/wiki/Immigration_and_crime
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http://www.publico.es/466129/morales-da-por-zanjada-la-crisis-diplomatica-generada-por-el-caso-snowden
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Este VC é impagável.
Puro uso estatístico em modelo marketing, sem atender a parâmetros e variáveis significativas entre os regimes políticos diversos patenteados nessa amostra: desde os autoritarismos a Este até às democracias avançadas do Norte.
Mostre os números de crimes per capita nesses países…
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A relação entre números per capita e números absolutos é a mesma se o número de habitantes não muda significativamente. Infelizmente não há censos anuais.
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Atendendo, por exemplo, ao caso Luxemburgo: se em 2000 tiver havido um crime grave, e na década seguinte, 2 crimes graves, o aumento é de 100%. Então, que tal arranjar o gráfico com números reais em vez de percentagens?
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Na Parvónia eram 1000 habitantes. 10 foram condenados por violação em 2001. Existiram 10 crimes violentos em 2001. Per capita eram 10/1000=0,01 crimes violentos.
De repente, em 2005, a Parvónia abriu as suas fronteiras aos vizinhos Socretinos. Vieram 500. A população passou para 1500. No mesmo ano, ocorreram 15 violações. O crescimento do crime violento foi 50%. Per capita, o crime violento foi 15/1500=0,01. O crime violento per capita manteve-se.
Quem cometeu mais 5 violações que no outro ano?
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Conclusões de um leitor muito interessado no tema:
– Uma sociedade mais desenvolvida e com tendências socializantes tem mais criminalidade que uma sociedade menos desenvolvida e liberal
– Uma sociedade totalitária tem menos criminalidade que uma sociedade democrática.
– Uma sociedade desenvolvida e com tendências socializantes tende a ser mais tolerante com os emigrantes de países pobres, que como toda a gente sabe são os únicos responsáveis pelo aumento da criminalidade.
– É preferível construir uma sociedade baseada no aumento do desemprego e na injustiça social, assim ninguém quererá emigrar para lá e a criminalidade diminuirá.
– Os modelos sociais de países ditos desenvolvidos não passam de histórias da carochinha. O sul da Europa é um modelo de triunfo político-social-neo-qualquercoisa com criminalidade pouco significativa.
– A corrupção activa/passiva não é considerada crime violento. Mesmo quando é praticada por governantes e ex-governantes com consequências desastrosas para a vida normal das pessoas.
– A criminalidade tem agora o nome de socialismo já que é dele que deriva. E vice-versa.
Vou ali tomar um compensan e volto já.
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Em vez de dar os dados numéricos da Parvónia (reparo que tem acesso a eles, como qualquer cidadão local) que tal os dados numéricos (repito, as percentagens que pretende impingir, são subjectivas) do países em questão?
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O Eurostat tem os dados públicos.
Pode repetir o que quiser, não o torna mais real.
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