Ele há “pressões” e “pressões”!
As corporações e a defesa corporativa dos respectivos interesses profissionais e/ou patrimoniais é, em princípio, legítima em democracia. Pode mesmo ser vista como a expressão da defesa da autoregulação de interesses. Um corolário da autonomia privada e da vitalidade contraditória de sociedades democráticas. Claro está que estas serão tão mais saudáveis, vivas e evolutivas quanto mais efectiva e melhor for a regulação e composição de interesses, nomeadamente, do interesse público e de interesses corporativos (que muitas vezes coincidem com o interese público).
Não me impressionam, por isso, as críticas – reiteradas e utilizadas (abusadas) como arma de arremesso político-partidário – de que há pressões sobre o TRIBUNAL CONSTITUCIONAL (a propósito do OE) ou, de um modo geral, sobre os Tribunais. Grave seria se, porventura, as respectivas decisões, sempre sujeitas, em liberdade e democracia, à crítica, fossem desrespeitadas.
Agora, o que me impressiona é que se “discriminem” (nomeadamente, no discurso político e na imprensa) as “pressões”; não se encarem todas as pressões com essa mesma lógica e com o mesmo peso e medida. Esta, por exemplo – independentemente da nota bizarra de ser feita por quem integra um “ORGÃO DE SOBERANIA”, como o Governo, a A.R. e o PR – é uma forma de crítica corporativa igual, igualzinha às outras e com o mesmo tipo de preocupações (também as remuneratórias, a questão do dinheiro)!
E será tão legítima (igualmente legítima) como todas as outras! Só não o será se assim não se assumir ou se não for tratada, nomeadamente, pela imprensa e pela opinião pública, como todas as demais (vg, as do Governo, dos Sindicatos, dos professores, dos reformados, dos aposentados, de outros grupos profissionais, dos partidos da oposição, etc., etc.).
Gastamos todo o tempo com discussões inúteis, sobre o que disse o político fulano ou beltrano, e alimentamos um clima de inutilidade em que caiu a análise política do país e num espaço mais alargado, a Europa. Portugal está falido e é preciso encarar isso de vez e rapidamente para evitar que a moléstia não tenha cura ou nos coloque em sofrimento por muitos anos. A tarefa de todos nós é encararmos a realidade e não perder tempo com mixórdias.
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Apoiado… apoiado… apoiado…
Tanto mais quanto são, precisamente, esses “políticos, fulanos e sicranos” que levaram o pais ao estado em que se encontra!
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Corja de ladrões mentirosos.
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Eu recomendo que sejam criados, e rápidamente, o Sindicato dos Deputados da Assembleia da Républica, o Sindicato dos Membros do Governo (1º e vice-1º ministro, ministros e secretários de estado), e, porque não é menos do que ninguém, o Sindicato do Presidente da Républica.
Se o único orgão de soberania que não é democráticamente escrutinado, Juizes e magistrados, quer ter um sindicato, os outros orgãos de soberania que são eleitos democráticamente, também têm direito aos seus sindicatos: ou há moralidade ou comem todos.
P.S. partindo do principio, legitimo, que os srs juizes do Ratton também estão filiados neste sindicato, como é que podem decidir em causa própria?
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“P.S. partindo do principio, legitimo, que os srs juizes do Ratton também estão filiados neste sindicato, como é que podem decidir em causa própria?”
Hehe. Podem. Todos os porcos são tratados com “equidade” mas existem uns com mais “equidade” que outros….
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e com mais cheques inducativos
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o polícia bom e o polícia mau, mas todos cretinos…
http://www.publico.pt/politica/noticia/governo-trava-proposta-do-psd-para-taxar-ppp-telecomunicacoes-e-distribuicao-1612585
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