Noção de Censura
Quando Nicolau Maquiavel escreveu a sua mais conhecida obra, O Babush, digo, O Príncipe, não dedicou nenhum dos 26 capítulos desse tratado político à figura do “convertido”. E era importante que o tivesse feito, uma vez que se trata de um personagem importante na arte de conquistar e manter o poder a qualquer custo, o tema abordado pelo ilustre florentino.
Vem isto a propósito de uma entrevista que chamou a minha atenção no fim-de-semana. Estava a vaguear pela internet e eis que me aparece uma fotografia do Daniel Oliveira associada à citação “vivemos uma indignação permanente, vazia, histérica e inconsequente”. Cliquei imediatamente no link, entusiasmado com o que julgava ser o anúncio do lançamento de uma autobiografia por parte do cronista do Expresso; mas, infelizmente, enganei-me, e a frase era dirigida a essa entidade mítica chamada “os outros”. Nessa entrevista, entre outras considerações e análises, Daniel Oliveira detém-se na moção de censura apresentada pelo CDS ao governo de António Costa, classificando-a de macabra e oportunista. Anteriormente, já outras pessoas da mesma área política a tinham apelidado de “manobra parlamentar”, mas como se tratavam de apoiantes da Geringonça pensei que estivessem a fazer um elogio.
Pessoas mais maldosas poderiam recordar as 6 moções apresentadas pelos partidos de esquerda apenas entre 2011 e 2015, ou a carta aberta de 2012, assinada por Daniel Oliveira, pedindo a demissão de Passos Coelho, mas seria bastante injusta a comparação dada a diferença de contextos. Nessa altura estavam em causa assuntos bastante sérios, tais como as taxas da segurança social e os vencimentos dos funcionários públicos, e agora trata-se apenas da morte de umas dezenas de cidadãos e do colapso do Estado na sua função mais básica. É, na verdade, caso para perguntar: se excluirmos a desorganização, a falta de planeamento, as nomeações desadequadas, a desorientação, a descoordenação, a desvalorização da gravidade dos eventos e as declarações totalmente descabidas proferidas após a tragédia, quais são os motivos que justificam esta censura?
O DO é um campeão do comentário , chega a estar em três canais de televisão ao mesmo tempo. Muito culto ,muito sabedor, dominando por completo todos os temas, enfim um verdadeiro bota de ouro da politica
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o social-fascismo tem hoje generosa refeição de sapos vivos na cão tina da AR
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Até Jerónimo, conseguiu vender ao comité central do PC a ideia de que tem Costa entalado e não se pode deixar cair! É obra. É preferível não dar importância a mais de uma centena de mortos, é certo que fora do eleitorado PC, do que permitir responsabilizar, dando qualquer veleidade à direita! A politica de “direita do PS” é um pormenor sem importância.
Do BE nem vale a pena falar, é teatral!
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Lavam as mãos como pilatos e despudoradamente e sem carácter atiram as culpas para outros.
“25,77% foi quanto o PSD e CDS cortaram no orçamento de despesa do ICNF nos últimos 4 anos do seu desgoverno
O anterior governo, com Passos Coelho como primeiro-ministro e Assunção Cristas como ministra das Florestas, cortou o orçamento do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) em um quarto, entre 2011 e 2015.
O orçamento de despesa da entidade pública responsável pela gestão do património florestal do Estado e das áreas protegidas foi altamente afectado pelos cortes orçamentais do anterior governo. Entre 2011 e 2015, o orçamento caiu mais de 25%, passando de mais de 82 milhões de euros para pouco mais de 61 milhões durante esse período.
A fusão da Autoridade Florestal Nacional e do Instituto de Conservação da Natureza e da Biodiversidade em 2012, que criou o Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), resultou num corte de 10 milhões de euros no seu financiamento, logo no primeiro ano completo do governo do PSD e do CDS-PP, com Passos como primeiro-ministro e Cristas como ministra da tutela.»
«Até à derrota eleitoral de 2015, o orçamento do ICNF foi sofrendo cortes sucessivos, perdendo outros 10 milhões de euros até ao final da legislatura. O orçamento para investimento foi o que mais sofreu a partir de 2013: nesse ano passa de 9 para 3 milhões de euros; em 2014 é praticamente obliterado, passando para 500 mil euros.
Foi a queda do anterior governo que permitiu aumentar, ainda que de forma muito insuficiente, o investimento na defesa da floresta contra incêndios e, particularmente, no funcionamento das equipas de sapadores florestais. Os cerca de 14 milhões de euros anuais reservados para a defesa da floresta contra incêndios durante os anos do PSD e do CDS-PP passaram a 32 milhões em 2016 e, no caso das equipas de sapadores florestais, o compromisso financeiro para o seu funcionamento passou de 9 para 26 milhões de euros. Mas aqui fica também evidente a falha na concretização das medidas, já que este reforço das equipas de sapadores florestais, apesar de prevista nos planos do Fundo Florestal Permanente do ICNF de 2016 ainda não foi concretizada.”
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Outra verborreia sábia retirada do Luta Popular ou de um sucedâneo radical, que nem para limpar rabos servem! Vê lá bem se não encontras qualquer coisa parecida no mein kampf!?!?
Já encontras-te formula de cálculo para saber quantos Portugueses não teriam morrido se os teus companheiros de incompetência e pulhice os tivessem protegido devidamente? Ou continuas a achar que 30 aviões a menos (em 48); 4.000 homens a menos e 800 viaturas de combate a menos são pormenores sem importância que matam menos que a “politica de direita dos ultimos 40 anos”?
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Nescio , e em pedrogão ? tambm havia aviões a menos ? Não há vergonha na cara ?
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Sim pequenino Abel, também havia meios a menos! Pedrogão também aconteceu fora da fase charlie, numa altura em que as condições de risco já ditavam que se olhasse para elas com atenção, em vez de estabelecer calendários rigidos que não permitem atuar sobre a verdadeira realidade existente! Mas o que é que isso interessa? Deixa lá, está tudo bem, vai lá para as galerias da AR apoiar os teus queridos donos e rasgar as vestes pelas “politicas de direita dos ultimos 40 anos”.
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Para já nem falar no meio a menos chamado SIRESP, que o teu dono diz que não funcionou por culpa da PT!
Olha, não fales em vergonha que é uma coisa que tu desconheces e faz-te fazer figura de Abel!
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O Abel deve estar a falar dos 20 milhões a menos no orçamento para a Protecção Civil e a lavar as mãos e os pés do Costa da Katrina e do tio Jerónimo do sangue de 110 portugas. Além dos 20 milhões em média que o Costa e prima (do Abel) Katrina e do tio (do Abel) mais 10 milhões foram “alocados” ao nomeados “lissenciados” esquerdistas que foram nomeados pela gerigonça.
O Costa lava as mãos do Siresp “comprado ” por ele e o Abel tem orgasmos
Pedrogão? Pedrogão foi reflorestado segundo as regras do ordenamento do território de 2006 (depois de ter sido devastado pelo incêdio de 2003) de autoria do então ministro da adm. interna….quem seria? O institudo de conservação da natureza alocou um milhão de pés (com o dinheiro dos contribuintes…(.o dinheiro é do peiésse) elavaram até as criancinhas ( provavelmente o Abel) a plantar as arvorozinhas.
Cada cavadela cada minhoca
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Daniel Oliveira, destila ódio por todos os poros … Por cada crónica/comentário vai perdendo fios e fios de cabelo… É um sorvedor da CSocial…Um chulo.
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Esta gentalha é perigosa. Os fins justificam os meios e não têm vergonha na cara.
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Completamente de acordo, pequenino Abel!! Agora vai lá encontrar um saquinho para guardar os microfones do Cabrita e olha, pelo caminho, pede ao BE que te explique como é que se contesta um governo e se lhe lambe o cu ao mesmo tempo. Algo me diz que perceberás rapidamente!
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Esse gajo fica-se pelo que mais gosta: “lambe cu”
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Quem me sabe dizer qual foi o seguimento dado, em 2006, pelo então MAI Tó Kosta, a este relatório?
Click to access rel-peritos-fcontrol06.pdf
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“Análise das Causas dos Incêndios Florestais: 2003-2013
A investigação dos incêndios florestais foi uma atribuição do Corpo Nacional da Guarda Florestal (CNGF), da Ex Direção Geral de Recursos Florestais (DGRF), até 2006. Com a publicação do DL nº 22/2006, de 22 de fevereiro, a estrutura do CNGF foi integrado na Guarda Nacional Republicana (GNR) bem como todas as suas competências, incluindo a investigação das causas dos incêndios.”…
http://www.icnf.pt/portal/florestas/dfci/relat/relat-causa-incendios-2003-2013
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Daniel Oliveira aquele que está sempre a perguntar o que dizem os teus olhos!? É desse que estão falar?
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Vamos assistir a esta gente ( PCP, PS, BE e “Verdes”) a gerir um programa de resgate, com a mesma cara de pau. Deus não dorme. Ainda vou ver a Catarina a plantar eucaliptos e o Jerónimo a apoiar a fundação Champalimaud e os hospitais dos Melos.
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Óptimo post !
A Moção de Censura que vai ser apresentada já está minada na opinião da populaça-NADA por jornalistas e comentadores a soldo do esquema.
Ou seja, os líderes do PSD e do PP não podem, não devem nunca mais contestar “medidas” e comportamentos da governança e muito menos apresentar moções de censura porque…governaram o país imediatamente antes da geringonça. Parece mal, é uma afronta.
Péssima governança, liderança débil, apatetada reacção da ministra e do secretário de estado, hipócrita e muito tardio pedido de desculpas (que não pediu) do AC-DC, bens destruídos, vidas perdidas e outras prejudicadas, futuros locais e regionais adiados e arrasados ? — não são motivo para uma Moção de Censura…
Vão bardamerda porque não respeitam o país e os seus habitantes. E desprezam a Democracia.
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O DO anda à procuar de um “vlast” efetivo. Ele tem sentido de missão de merda, o que lhe dá formidável legitimidade. Precisa urgentementede de meios de coerção para eliminar todos os opositores. Na sua cabecinha existe um programa de longo alcance para combater os problemas nacionais que ele conhece melhor que ninguém Procura encostar-se a uma clique para esmagar opositores. A geringonça pode dar-lhe uma boleia, a ele e a outros como ele, todos aos gritinhos até chegar a sezão. Basta que o tempo volte a aquecer e os mosquitos o piquem.
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“Parece complicado relacionar los 64 muertos, 200 heridos y 53.000 hectáreas que sucumbieron a causa del incendio de Pedrógão Grande, en junio de 2017, con una serie de reuniones informales convocadas cada año, desde 2001, por un grupo de empresarios españoles en el hotel de carretera El Cruce, en una salida de la Autovía de Andalucía, en Manzanares (Ciudad Real). En realidad parece complicado relacionar las muertes de Pedrógão, y la superficie calcinada por incendios en Portugal y España en lo que va de año —118.000 hectáreas sólo en Portugal—, con otra causa que no sea la ineptitud política, los intereses de empresas locales y de pequeños propietarios de tierras, la plantación descontrolada de eucalipto o los pirómanos. Y sin embargo, los fuegos que arrasan cada año la Península Ibérica se alimentan no sólo de oxígeno y madera, sino sobre todo de corrupción. Los servicios de extinción se han privatizado en las últimas dos décadas, y existe un cártel empresarial que acude a todos los concursos públicos y los gana. El dinero público y los recursos que se debían dedicar a la prevención se desvían casi exclusivamente a la extinción privada. Los bosques, abandonados, son una pira en potencia. El Estado mira hacia otro lado, y permite que la mafia del fuego se enriquezca cada vez más: la Audiencia Nacional cifra en 250 millones de euros la cantidad defraudada durante casi 20 años de concursos amañados”.
Não censurem o babush que ele não sabia de nada. Agora que já sabe, vaticina e bem.
” Vai haver mais incêndios!”
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“O problema é que neste imenso choradinho nacional promovido por Marcelo são os problemas que ele exibe que ficam mal resolvidos e todos os outros são ignorados, se hoje o que está a dar é o Pedrógão, amanhã serão esquecidos os de Pedrógão e passam a ser os de Oliveira do Hospital a estarem na moda. Como já estiveram os sem-abrigo, as agências de rating, o crescimento económico e tudo aquilo que foi útil para usar as televisões.
Este país já não precisa de governos e de Estado, é uma nova anarquia organizada, basta um presidente, uma comitiva de jornalistas e diretores de informação que usem os diretos e manipulem convenientemente a informação. O país mergulhou numa bebedeira populista nunca vista, aos poucos a crisálida da TVI está a transformar-se no Perón de Celorico”.
Estatuadesal.
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DANIEL OLIVEIRA É UM ESCROQUE DA NOSSA SOCIEDADE, NÃO SE DEVIA PERDER TEMPO A ESCREVER DELE.
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Esquerda: “Assassinei os meus pais, censurarem-me é uma exploração grotesca da tragédia”
Uma variante do “Assassinei os meus pais, sou orfão, peço clemência”
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Está um PM na TV a dizer que é “pastar pronto”
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Ou seja, semcura em vez de censura também serve.
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À criatura, se um dia estiver desesperadamente agarrado ao poder, ainda lhe arranjam um programa na TVI ou na RTP para durante 1 ou 2 horas (tipo Maduro) “falar aos portugueses”.
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Dois sobrinhos do presidente da Venezuela foram, esta sexta-feira, dados como culpados pelo crime de tráfico de droga, nos Estados Unidos. Dos sobrinhos dele não se sabe nada.
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Procópio
Tb estou atento. Não encontro nada além da data da sentença
cujo teor ignoro e data muito anterior.
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“ANPC assinou um contrato por ajuste direto de mais de 500 mil euros com a Babcock Mission Critical no dia 16, um dia depois dos fogos trágicos.
A Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) assinou um contrato de aquisição dos serviços de manutenção, operação e locação de oito helicópteros médios por 553,8 mil euros um dia depois dos incêndios que vitimaram 42 pessoas”. Por acaso já vai em 45.
Fácil, rápido e dá milhões. O grande lider, sempre a pensar nos portugueses.
E não sabem o que vem aí ao longo dos próximos anos de abundância, dioxinas e furanos.
Compostos altamente tóxicos, extremamente persistentes, detectados em todas as matrizes ambientais. Solo, sedimentos, ar, água, animais e vegetais. Com a combustão dispersam-se na atmosfera, depositam-se na cadeia alimentar, em particular na gordura. Os alimentos de origem animal passam a apresentar risco acrescido, as aguas idem. A tia Miquelina vai ao IPO, não sabe como aconteceu, mas no dia certo ele vota na mãozinha.
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Não é preciso helis médios para informar do que se passa. E informação é o que mais faltou para não existir a matança
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Se o que aconteceu é culpa da imcompetencia da ministra e dos chefes da protecção civil , basta mudar as pessoas e não é preciso mais nada , certo? então porque tanto interesse na reforma da floresta e da protecção civil. Tira se o antonio e põe se o João, sai a Rita e entra a filisbela , todos nomeados pelo CDS e não há mais incêndios
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Abel, há quem saiba destas coisas: o dinheiro necessário para salvar a floresta é de um valor muito parecido ao que foi utilizado para salvar os bancos, portanto, os 400 milhões é para pagar a uns amigos que vão fingir que fazem.
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“Peço desculpa, mas já não preciso conter emoções, pá!! Ó Jerónimo, és grande!!”
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O gajo com “cara de quem mal consegue segurar um peido” anda muito atrás do bosta.
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Censurar fica feio. Diz a minha avó.
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