E no fim, claro, a culpa é do Ventura
Da motivação racista aos suspeitos de etnia cigana: as falsidades que inundaram as redes sociais ESTE TEXTO DO PÚBLICO É UM EXERCÍCIO SOBRE COMO BARALHAR PARA CONFUNDIR E NO FIM CULPAR O VENTURA.
«Apesar de desde o início não existir qualquer indício de que as agressões ao jovem tivessem motivação racista, essa tese começou desde cedo a tomar forma. Uns dias depois da morte de Giovani o SOS Racismo emitiu um comunicado onde lamentava o silêncio geral à volta do caso e anunciava que iria estar presente nas concentrações em homenagem ao estudante do Instituto Politécnico de Bragança para que “as vítimas racializadas de violência não sejam também vítimas do silêncio». PORTANTO QUEM PRIMEIRO REFERIU O RACISMO COMO CAUSA PARA ESTA MORTE FOI O SOS RACISMO
«Uns dias depois surgia um novo dado que também veio a revelar-se falso. Num blogue de um professor do ensino superior apareceu a informação de que as agressões tinham “alegadamente” sido cometidas por um “grupo de rapazes ciganos”» O TEXTO NÃO REFERE O AUTOR DO BLOGUE O QUE JÁ DE SI É UM EXERCÍCIO PATETA E PATÉTICO COMO NO BLOGUE A PORTA DA LOJA JÁ SE DENUNCIOU. CURIOSAMENTE A QUESTÃO DA MOTIVAÇÃO RACISTA DEIXA DE SER REFERIDA COMO SE OS CIGANOS NÃO PUDESSEM SER RACISTAS: PASSÁMOS A ESTAR DIANTE DE UM NOVO DADO E NÃO DE UM RACISMO COM ORIGEM DIFERENTE
«O sociólogo Gustavo Cardoso, que integra o MediaLab, acredita que há quem tente aproveitar-se de casos como o de Giovani para passar as suas ideias, ainda que, por vezes, de forma camuflada. “Tentam materializar os medos que existem”, afirma o investigador».AQUI PENSARÍAMOS QUE O TEXTO DO PÚBLICO ESTARIA A REFERIR-SE QUER ÀS REFERÊNCIAS DOS CIGANOS COMO AUTORES DO CRIME QUER ÀS ACUSAÇÕES DO SOS RACISMO. MAS NÃO: O SOCIÓLOGO FOCA-SE EM ANDRÉ VENTURA.
«O sociólogo lembra que a sociedade portuguesa sempre teve problemas de racismo, apesar da mistura cultural que também nos caracteriza. “O que mudou foi o contexto político. Com a eleição de André Ventura, pessoas que não se sentiam à vontade para partilhar ideias similares porque achavam que não seriam ouvidas sentiram uma nova legitimidade”, acredita Gustavo Cardoso». A NÃO SER QUE O SOS RACISMO TENHA IDEIAS SIMILARES ÀS DE ANDRÉ VENTURA ESTE ACREDITAR DO SOCIÓLOGO É MESMO UMA FEZADA EM QUE DE UM LADO ESTÃO OS QUE ACREDITAM EM COISAS BOAS E OS QUE ACREDITAM EM COISAS MÁS. AMBOS PODEM ESTAR ERRADOS MAS UNS SÃO BONS E OUTROS MAUS.
«O facto de ter havido sensivelmente ao mesmo tempo outra morte de um jovem no Campo Grande, em Lisboa, que resistiu a um assalto e foi esfaqueado – e cujos alegados responsáveis foram detidos uma semana depois – , ajuda a explicar, no entendimento de Inês Amaral, alguma reacção das redes sociais a um alegado silenciamento do caso de Giovani.» ESTA É A SEGUNDA QUESTÃO QUE O TEXTO LEVANTA: O QUE SE QUER DIZER COM ISTO: “resistiu a um assalto e foi esfaqueado”. PRETENDE-SE QUE A CULPA POR TER MORRIDO É DA VÍTIMA?
Quando eu andava na escola, ensinaram-me que escrever a vermelho era má-educação. Pela idade da Helena, também lho deveriam ter ensinado. E não, o texto não se refere só a André Ventura, também se refere a Helena Matos, farinha do mesmo saco.
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O Paulo certamente já frequentou uma escola progressista que só ensinava pela metade!
Eu, que sou mais velho que a Helena, aprendi que escrever a vermelho, era um insulto para o destinatário, ou simplesmente uma forma de “salientar” parte do texto !
Há quem diga, que ter um avatar com fundo vermelho também é falta de educação, mas eu acho que é apenas uma forma de se identificar no espectro político 🙂
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Eu sendo a si, procuraria a origem do meu avatar.
Acho interessante que a maior parte dos comentadores deste blog pense e afirme que hoje em dia se aprende menos do que “antigamente”. É sinal de que não têm filhos ou, se os têm, que não acompanham a educação dos mesmos.
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É uma pessoa bem ensinada. Certamente que aprendeu que o comunismo é bom e o fascismo mau. Talvez por vencerem uma guerra há 76 anos.
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Parafraseando o canguru em “The Kangaroo Chronicles”:
“Extreme-rights burn foreigners, extreme-lefts burn cars. Burning cars is worse because it could have been mine. I don’t own any foreigners.”.
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As pessoas deixaram de falar normalmente, passou tudo a ser censurado em função de ideologias e causas de minorias e depois ninguém conhece os factos.
Os factos relatados não permitiam aproveitamento político.
A lógica seria obrigar os jornalistas a contarem e entrevistarem antes de escreverem coisas como “uma espera de 15 a 20 rapazes armados que espancaram na rua um pequeno grupo negros indefesos”.
A partir deste número de 15 a 20 armados de paus e a espancarem até à morte deu para tudo.
Deu para o aproveitamento ideológico do SOS racismo e mais do resto da Esquerda com Livre e BE a liderarem.
O argumento era mesmo a desproporção entre meia dúzia de estudantes negros a terem dezenas de bragantinos cá fora à espera e armados para os espancarem até à morte.
A seguir deve ter entrado o tal Notícias de Viriato a dizer que nesse grande grupo de agressores havia ciganos de Bragança.
O resto foi por acréscimo.
Creio que o mais racional será desactivar a tara do aproveitamento de inventonas de racismos e tratar de exigir a sério policiamento.
Em termos factuais, passaram de 15 a 20 pessoas para 5 presos serem agora a única verdade dos factos dos envolvidos em rixa na discoteca e na rua.
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Bom , ao menos um , o tal carlos rebelo, é cigano…provavelmente estaria acompanhado por mais e de aí a serem todos ciganos foi um passinho .
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Curioso… nesse caso é um exemplo de boa integração.. onde um cig@ano consegue integrar-se perfeitamente com g@jós
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Era de família cigana. Isso não quer dizer muito. Pode até nada querer dizer porque uma coisa é pertencer ao clã, outra é “ter sangue”.
E é claro que se integram. Quem lhes estragou a vida foi a ASAE e os Outlet de roupa.
As ciganas de clã não vão a discotecas. A rixa não pode ter começado por aí. Se começou é porque nada teve a ver com cenas de clã étnico.
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Curiosamente quase nunca se refere o nome da vítima do assalto no Campo Grande, tal como a origem étnica dos presumíveis autores !
O CM pelo menos não tem problemas em dizer o nome de Pedro Fonseca, filho dum ex-inspector da PJ.
Quanto à etnia dos presumíveis criminosos, há quem não considere relevante!
Mas eu, que gosto de ser do contra, continuo a considerar, que até prova em contrário, tudo é relevante, e ainda não vi nenhum estudo bem fundamentado que demonstre tal irrelevância !
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“Curiosamente quase nunca se refere o nome da vítima do assalto no Campo Grande, tal como a origem étnica dos presumíveis autores”
O meu caro lê poucos jornais: Expresso, DN, Observador, Sol ,SIC, TVI e claro o CM disseram o nome do rapaz.
Sobre os assaltantes sabe-se a etnia, nacionalidade, idade, nome e sobrenome. Até as fotos deles foram publicadas. Falta a morada mas seria exagerar.
E sim, dou-lhe toda a razão. A etnia do perpetrador é muito relevante.
lembra-se daquela senhora que agrediu uma juíza em pleno tribunal?
Pois, o simples facto de ser loira salvou-a de ser protagonista de um post da HM com maiúsculas indignadas de vermelho.
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É verdade, vejo mais os noticiários das TVs do que os jornais !
Mas antes de escrever o comentário fiz uma pesquisa rápida sobre o assunto, vi alguns artigos e só o do CM referia o nome.
Não sei se tem notado nas últimas notícias sobre “violência doméstica”, pois a mim parece-me que estamos quase a atingir a “paridade de género” nesse capítulo, e com a prestimosa ajuda da comunidade brasileira !
Um dia ainda vou explorar o PORDATA para ver se têm dados capazes de tal análise, mas duvido …
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A simples ideia de 15 a 20 bragantinos a espancarem universitários só por serem rapazes negros é loucura.
Essa loucura só pega por se infiltrar o vírus gramsciano. E a única forma de o travar é desmontar a imbecilidade racionalmente e nunca usá-la ou usar a mesma língua de pau para virar o bico ao prego.
Na prática esta treta só serve para se conseguir mesmo criar xenobobias fantásticas por palavras e tribos.
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Pelo que li, o André Ventura apenas referiu a notícia posta a correr pelo tal Notícias de Viriato.
O ABC não disse primeiro. Supostamente ou apenas seguiu essa notícia sem confirmar ou teve informação factual e local que confirmou alguma coisa entre o tal gigantesco grupo e não apenas 1/3 a que agora se resume o caso.
De 15 a 20 racistas, passou-se para 5 delinquentes de Bragança como a única coisa que aconteceu na rixa. E daí a provar-se que houve intenção de matar também vai muito.
Já no caso de Lisboa foi e é falta de policiamento na zona e o acto foi criminoso, praticado por criminosos. A facada no peito a acertar no coração e morte logo ali, não é uma paulada ao acaso.
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Essa de saberem que resistiu a uma facada em órgão vital, sem estar ninguém a ver. só de mongos para outros mongos.
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Essa é a parte interessante! A mentalização para a “não resistência” !
Vamos todos “fazer-nos de mortos” como o Guterres, e ainda chegamos a SG da ONU, ou outro tacho qualquer!
A nossa defesa está em boas mãos : a PSP que está de greve há mais de 10 anos, e ainda assim diz que tem de comprar material para “trabalhar”!
O Cabresto desmente !
E enquanto a coisa não se resolve, as armas da PSP são vendidas aos criminosos, e os mongos vão morrendo enquanto esperam pela “segurança” que o estado lhes prometeu !
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A “narrativa” dos anormaizinhos do racismo branco contra negro, fazia mesmo o filme.
O recém licenciado universitário de Lisboa,não morreu por a zona não ter iluminação nem ser policiada e os assaltos por ali serem muitos.
Morreu por se vir a saber que até praticava Karaté, portanto, há-de ter resistido e enfiou-se contra a faca mesmo na direcção órgão vital e ficou-se logo ali por esse motivo. Era um mero assalto.
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Se em vez de praticar Karaté, praticasse tiro de pistola, poderia afastar-se uns metros e “limpiado” um dos atacantes!
Os outros piravam-se, ele era preso por ter assassinado um escurinho e depois era “limpiado” na prisa !
A menos que usasse uma daquelas câmaras que filmam tudo, e aí podia eventualmente provar a legítima defesa, mas ainda tinha que pagar a multa à CNPD!
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Na Mouraria, um grupo de umas dezenas pegou-se à facada e ao tiro. Até agora só li no Observador algo, pouco, escrito acerca desse evento religioso dos Bangladeshis escurinhos.
Ainda vão atirar as culpas para cima do Ventura…
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E também não se pode atacar o Islão!… Isto está muito bonito.
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Claro que se pode dizer a verdade sobre o islão, que é uma seita tão criminosa como as putas da esquerda fascista. É o mesmo esterco.
Só que as putas que os protegem, não gostam da verdade e depois começam às facadas também.
Os ciganos têm que ser expulsos deste país, e ponto final.
E os porcos e asnos perfeitos, chamados sociólogos, que nada sabem, e só querem destruir, devem levar muitos pontapés na parte trazeira, e ir com os ciganos, também.
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Mas quem é que falou de racismo??? Cito:
o SOS Racismo emitiu um comunicado onde lamentava o silêncio geral à volta do caso e anunciava que iria estar presente nas concentrações em homenagem ao estudante do Instituto Politécnico de Bragança para que “as vítimas racializadas de violência não sejam também vítimas do silêncio»
Portanto, o SOS Racismo não disse que houvesse racismo nesta morte, apenas falou de “vítimas racializadas”, que é como quem diz, vítimas de raça não-branca.
Eu vi na televisão as manifestações sobre a morte, foram entrevistados diversos manifestantes e nenhum deles falou em racismo – todos disseram somente que estavam ali a manifestar-se para que a morte não fosse esquecida e para homenagear o morto.
Portanto: nem o SOS Racismo nem os manifestantes disseram que o assassinato tivesse motivações racistas.
A Helena está a atirar ao alvo errado.
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As manifs convocadas foi por causa de atraso racista de noticiário?
E a espera de 20 racistas para matarem negros, foi o quê?
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O Luis Lavoura está a querer fazer dos outros parvos ?!…
Por que carga de água é que o “SOS Racismo” emitiria um comunicado onde “lamentava o silêncio geral à volta do caso falando de “vitimas racializadas” a não ser para falar de … “racismo” [“branco”, entenda-se] na sociedade portuguesa ?!…
«Racismo» colectivo por omissão comprovado e sancionado pelo … «silêncio geral».
«Racismo» provável por parte dos agressores, que, precisamente por não terem sido logo identificados num primeiro momento, se presume sempre à partida serem naturalmente … «brancos» !…
Por sinal não houve nenhum “silêncio geral” : meio mundo soube e comentou o caso. Bem mais do que teria normalmente acontecido se a vitima não fosse «racializada». Como se pode ver, por exemplo, comparando com a cobertura mediática e com as reacções ao assassinato de um jovem «não racializado» no Campo Grande, tudo indica que por obra de agressores «racializados».
Por sinal os agressores já foram identificados («Azar!!») e, imagine-se, estão mais para o «racializado» que para o «branco»… «Azar» porque já não dá para lançar a 2a fase da campanha «anti-racista» !… «Azar» porque, se os agressores nunca tivessem sido identificados, seria então possivel transformar a insinuação inicial num facto irrefutável : os agressores tinham que ser naturalmente … «brancos» !
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“resistiu a um assalto e foi esfaqueado”. PRETENDE-SE QUE A CULPA POR TER MORRIDO É DA VÍTIMA?
Não, não quer dizer isso. Trata-se apenas de uma descrição 100% objetiva daquilo que se passou: (1) ele resistiu ao assalto, e (2) ele foi esfaqueado. São duas verdades objetivas e incontestáveis. Não se está a atribuir culpa à vítima. A Helena não tem o direito de ler o que não está escrito.
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Como é que sabes, ó tosco, que resistiu ao assalto?
Quem viu?
Onde estão as marcas de resistência nos outros se no corpo dele esteve uma facada letal e apenas outra de raspão nas costas. Foi morto de frente e logo em órgão vital (coração, supostamente).
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O que se percebe é que não é por acaso que certos casos são simplesmente tratados com “uma descrição 100% objectiva daquilo que se passou” enquanto que outros já são mais vistos com 100% de subjectividade quanto ao sofrimento das vitimas e ao ódio dos agressores !…
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Os atacantes do mulato eram 15, 5 bragantinos lusos e 10 ciganos, imaginem quem foi preso,,,
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5 bragantinos lusos e 10 ciganos? Os ciganos não são de Bragança e são estrangeiros?
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Então isso não é básico? claro que é assim- os bragantinos têm as mesmíssimas tradições ciganas de qualquer clã de ciganos nacionais.
A diferença nem no cc se pode encontrar. São todos filhos de Deus- essa é a única igualdade que importa.
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Ele até disse 15, 5. Um meio- por ter mistura étnica, não foi por ser anão.
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Aliás, se fosse anão era tão cigano quanto qualquer bragantino, porque todos os bragantinos são como os ciganos- habitantes de Bragança, sem serem turistas ou estrangeiros de etnia desconhecida.
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Depende Zazie. Eu por exemplo tenho uma cultura e educação muito diferente da sua. Aliás,leio o que costuma escrever e para mim é completamente estrangeira, no significado mais profundo do vocábulo “estrangeiro”.
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Claro. E deve ter o dons que eu não tenho acerca de pessoas que nem conheço.
Confesse lá- qual a etnia e cultura e religião que tem que o possa igualar a um cigano?
Pode escolher a Junta de Freguesia mais próxima de si.
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Qual é o significado mais profundo de estrangeiro?
Tenho curiosidade que o caracterize para poder aprender um pouco com a sua superioridade ilustre.
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E fique à vontade para escolher o étimo latino ou grego que ainda me lembro um pouco.
Xenodoquia, por exemplo, até existiam junto às igrejas medievais.
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Aproveite este estudo curioso que a marina deixou algures: Identidades invisibilizadas: Contributo para o conhecimento população
cigana local
Veja lá como é preciso classificar as diferenças para se poderem entender e estudar.
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A etnologia ainda terá de ser banida para não se escreverem coisas de tal modo racistas que deviam dar direito a cadeia, como esta passagem.
Na região transmontana encontram-se dois grupos de ciganos que, segundo os mesmos, se diferenciam claramente entre si em várias dimensões, tais como económica, social, cultural, linguistica, religiosa, entre outras.
Os ciganos transmontanos reconhecem outro grupo de ciganos que também habita na região como ciganos, mas não da mesma “raça”, denominando-os de Gitanos e especificam as diferenciações entre ambos.
São ciganos, o que é que é outra raça, não é a mesma raça… são ciganos mas não é a mesma raça de nós, já têm outro sangue. (…) são mais… são mais coisados eles. Guardam mais o luto e têm mais respeito pelas pessoas. (…) Não, só que respeitam mais, não entram num café a tomar um café. Se têm que tomar um café, mandam a quem não esteja de luto e tomam-no na rua, nós não, nós somos capaz de estar dois meses sem
entrar num café, passados dois meses já entramos num café a tomar café e eles não, eles em mentes andem de luto não entram num café a tomar um café. E por eles, as mulheres por exemplo, morre-lhe o marido, elas
cortam logo o cabelo, todinho! É diferente, o luto deles é diferente do nosso, o deles é mais rigoroso!
(homem, 40 anos, cigano, extracto de entrevista, bairro Horizonte).
Não, o cigano (transmontano) conhece-se bem! (…) O andar, o falar (…) (mulher, 50 anos, cigana, extracto de entrevista, Largo).
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Só mais esta passagem deliciosa de subtilezas com muita História
«Eles (gitanos) estão a falar e vê-se mesmo, o falar deles não é como o nosso! Porque os ciganos pronto, os aldeanos têm um modo de falar, os ciganos não falam como os aldeanos e os gitanos já têm outra maneira de
falar (…) Os ciganos vivem de andar a pedir, uma jeira, hoje aqui, amanhã além, de aldeia em aldeia, de cidade, pronto mais em aldeias. Os gitanos já não, os gitanos andam nas feiras a vender, já é diferente a vida deles. Eles andam pelas feiras, correm o mundo e os ciganos é diferente
(mulher, 20 anos, cigana, extracto de entrevista, Largo)»
aqui
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E agora os “outros ciganos/gitanos bragantinos, a falarem dos ciganos brangantinos diferentes deles que são ciganos bragantinos/feirantes:
«Por seu lado, os ciganos feirantes também apresentam as suas argumentações para realçar as diferenciações em relação ao grupo de ciganos que maioritariamente habita na região transmontana.
De fazer feiras, das feiras. Pelo menos a nossa tradição é de feirantes. (…) Nós… Você olha para nós, temos outra aparência da deles, mesmo na maneira de estar e essas coisas assim. (…) São outras famílias diferentes.
São famílias que vivem de esmola, de caridade. Por exemplo, eles são capaz de estar dez ou quinze famílias, não têm aquela alimentação como nós temos, como hoje em dia qualquer pessoa tem e têm uma maneira de
viver diferente das nossas, que é aquela maneira de viver nas barracas e pedir. (…)
E mesmo as mulheres, as mulheres ciganas da nossa tradição gostam muito de se produzir e essas coisas e a mulher do “reco” não! É que elas…, elas não têm…, mesmo uma pessoa olha para elas não sente aquela… “Ai que cigana tão linda!”
Enquanto que a nossa tradição já é diferente! (as mulheres deles) não fascinam. (…) Porque eles têm outras maneiras de viver. Eles vivem noutras culturas diferentes, mesmo. Mesmo dos hábitos, dos costumes, mesmo a
pessoa em si, é diferente. Nós, você olha para nós, temos outra aparência da deles, mesmo na maneira de estar e essas coisas assim. (…)
Eles não são ciganos mesmo, eles são recos, “chabotos”. Ciganos somos nós, eles são “recos”, “chabotos”. Como é que eu hei-de explicar? Nas aldeias há muitos ciganos desses mas esse cigano só é usado em Trás-os-Montes, não há em mais lado nenhum
(homem, 26 anos, gitano, extracto de entrevista, Bragança).
Ambos os grupos se autodenominam Ciganos, como se conclui pelos seus discursos e entre eles não se verifica qualquer tipo de interacção, bem pelo contrário, os locais frequentados por uns, são evitados pelos outros. »
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Mas há uma parte do estudo que estraga tudo :
“…Os agregados familiares residentes em meio urbano que faziam parte do nosso objecto de estudo viviam, na sua grande maioria, do Rendimento Social de Inserção (RSI), …”
O Valentão vai logo dizer que o estudo foi patrocinado pelo Chega!
E o facto é que pareceu-me ver o nome “Ventura” algures no texto 🙂
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Lamento informar que o racismo existe: os ciganos são educados a odiar negros e os negros não podem ver ciganos. e quando um chinês ou um japonês sorrir para ti há uma forte probabilidade de te estar a desprezar. Mas, claro, racismo é coisa de brancos, em Portugal uma minoria (a sul do Mondego é tudo mouro, carago).
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“os ciganos são educados a odiar negros e os negros não podem ver ciganos”
Apreciei especialmente a última parte da afirmação. Fiquei a pensar em quantos ciganos haverá em África para que os negros os não possam ver.
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Claro- isto de etnias e tribalismos só in loco. Quando saem perdem logo identidade porque a cidadania e o cartão de cidadão têm esse dom de apagar todo o rasto da História, das tradições, das crenças, dos costumes.
Nem sei a que título andaram a defender o multiculturalismo- a ideia é pintar tudo de cor-de-burro-quando-foge.
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Oh tonto Valente, claro que não há ciganos em África, e a razão é simples : os negros corriam com eles !
Mas se virares uma das setas para cima, vais conseguir ver que a UE já tem uma quantidade de negros capaz de “correr” com os ciganos e com os indígenas que não lhes facilitarem a vida!
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Estivesse o defunto estudante sossegadinho em casa a estudar as suas lições e a preparar-se para ir para a sua terra para ser útil ao seu povo, e nada de mal lhe teria acontecido.
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Há aqui uns tantos mentirosos, sem vergonha na cara, a comentar, que seguramente, iriam, com os seus mais queridos, viver para perto, ao lado, dos tais ciganos ou dos bárbaros muçulmanos, que não tem qualquer cultura, digna desse nome.
Estão à espera de quê?
A questão no fundo é, qual o pensamento que habita nesse asco e esterco humano?
A esquerda é podre, porque não respeita a liberdade humana!
Essa canalha quer obrigar a provável vítima a viver lado a lado com esse esterco humano (ciganos, bárbaros).
Porque é que o povo fala assim tão mal, do cigano, e do bárbaro? Alguma razão existe. No lugar de falar sobre esse problema, abertamente, tentam insinuar, que o criminoso é tão bom como a vítima e que o criminoso tem o direito de fazer o que quer.
A esquerda quer levar nos cornos.
Ninguém deu esse direito aos porcos da esquerda fascista.
É um crime, o que esta esquerda permite. Deixam entrar todo o esterco da humanidade neste país.
Sobro o racismo dos pretos em África do Sul, nem uma palavra.
Sobre o racismo dos ciganos, nadinha.
Sobre o racismos dos bárbaros muçulmanos. Nada.
E nós que vivemos aqui, faz muito tempo, a puta da Catarina do Bloco do Esterco, quer obrigar-nos a viver com pessoal, que não gosta de nós.
Eles querem guerra.
O Ventura tem toda a razão.
A esquerda vai levar nos cornos e depois está tudo bem outra vez. Porque depois os tais ciganos com facas fogem, depressa.
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