Tantas saudades
22 Julho, 2020
Do que mais falta sinto é de parar o carro no meio da rua para devolver ao interior a bola que saiu da vedação da escola para o meio da rua.
Coisas simples. Sinto muita falta de coisas muito simples.
13 comentários
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Eu também. Obrigada por dar importância.
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Simples, simples, eram as crianças a brincar na rua. Como no meu tempo.
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Percebo-o perfeitamente
Mas se depender dos tiranetes que tomaram conta da sociedade – entre Costas, possidónios de Porsche, Mários Nogueiras e povinho suburbano acagaçado – é uma realidade que não volta… Guarde-a bem na sua memória, para poder transmitir às gerações futuras como eram os restos de civilização que ainda havia antes de 2020, altura em que o “outro” não era uma ameaça ambulante..
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O que eu gostava mesmo era de ver estes fdp’s (fanáticos dos popós) a resgatarem animais sem as televisões atrás. Coisa tão simples.
E se o resgate fosse de pessoas? Isso é que era de valentes.
E se fossem para bombeiros/as ganhavam uma mangueira de borla.
FDP’s !!??
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Tenho saudades dos restaurantes que tinham azeite “lá da terra”
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… e vinho “do produtor”!
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Eu tenho saudades do tempo em que ministros demitiam-se por contar anedotas (agora as anedotas são os próprios ministros, a começar no primeiro), por transportar moveis em camiões da GNR ou nem tomavam posse por não terem pago a Sisa devida. E agora dizem que o grau de exigência é maior… Só se for de maior roubalheira dos políticos.
Também tenho saudades do tempo em que alguém acusado pela justiça dizia-se inocente apresentado provas da mesma e não recursos para impedir a justiça de utilizar as provas que demonstram a sua culpabilidade usando alçapões na lei criados pelos escritórios de advogados que os defendem.
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Tenho saudades, muitas, do Sócrates-PM, do Salgado-banqueiro, do Vieira-recauchutador de pneus, do Rio-piloto na Boavista , do Noronha-destruidor de processos e do Santana-na incubadora.
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Havera algum artigo “nos tratados” que permita golpes de estado?
Ou, depois, fecham a mangueira dos Euros?
Eh que sem o $tu$tu, nao vale a pena andarmos com incomodos…
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Tenho saudades dos tempos em que morriam pessoas de velhice, hoje embora durem mais anos ninguém morre de velhice.
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Nem tudo é mau nisto do covidas. Saudades tenho dos primeiros dias, quando à noite em Lisboa se via dois ou três carros.
Ou os supermercados quase vazios. Ou o fim das penosas reuniões que só faziam perder tempo, entre a deslocação e a conversa fiada, quando quase tudo se podia resolver com um email. Mas há quem prefira falar, falar, falar…
O melhor de tudo? Para mim, o fim da bola. Não só dos jogos: sobretudo dos 194 ‘debates’ e dos 4982 comentadeiros que vomitam bitaites à carneirada futeboleira em todos os canais. Que paz! Que maravilha!
Claro que durou pouco: lá voltou a máfia da bola, o Benfica, o mamão Jasus, o Pintinho Mafioso, a fruta do Porto, a rasquice do Sporting… porca miséria.
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Ora aí está a pulhice futeboleira (não confundir com bom futebol) e o tédio publicamente reinstalados e manobradores da “opinião pública”.
Viva o arco íris, mais as bejecas, os coiratos e os orgasmos, que Portugal “é o melhor, mesmo o melhor dos melhores”.
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O pateta capataz Rui Rio mais os seus indefectíveis, contribuíu para a inexistência dos debates quinzenais na ARepública, onde o AC-DC poderia ser questionado ao vivo para que os tugas atentos avaliassem a governança. Este, obviamente agradece a irresponsabilidade.
RRio deixou de ser –se é que alguma vez foi– líder da oposição. Por esta recente conivência somada a outras, nunca, mas nunca mesmo se tiver alguma vergonha e sensatez, acuse o AC-DC de ter usurpado o poder ao seu partido e ao PPCoelho em 2015.
Vai ter uma derrota estrondosa nas próximas autárquicas, legislativas e europeias, apesar de mandar votar bovinamente no seu presidente MCThomaz.
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