Mortes que não interessam
“Martírio” em Cabo Delgado sem fim à vista: 50 decapitados em campo de futebol
As mortes em Moçambique só interessaram e comoveram até que 25 de Junho de 1975, data da independência. Na verdade, ainda as bandeiras não tinham sido hasteadas e já os sofredores dos males praticados pelo homem branco tinham virado as suas atenções para outras paragens, o que lhes trouxe a acrescida vantagem de não serem obrigados a confrontar-se com a barbárie demencial em que as nações que eles diziam libertadas se estavam a transformar. Obviamente muitos dos activistas da libertação tb optaram por viver na Europa colonial, capitalista e imperialista de que continuaram sempre a denunciar os crimes. Agora os activistas repetem aqui a receita que usaram em África nos anos 60, e como sempre eles serão os primeiros a demandar outras paragens quando a “libertação” for consumada. Entretanto África paga o preço dos maniqueísmos dessa fraude chamada anti-colonialismo.
Texto pertinentíssimo.
À atenção do presidente eleito dos USA, em quem estes mortos decapitados não votaram, e já agora, à atenção dos que rejubilaram com esta eleição para a qual o ‘movimento’ BLM também contribuiu!
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Isto é miseravel…E a inacção do Estado Português (a pública, continuo sempre com a esperança que nos bastidores estejamos a fazer alguma coisa) já passou o limite do vergonhoso.
Uma pergunta, sem qq ponta de ironia ou provocação, porque é que considera o anti-colonialismo uma fraude?
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Inacção do Estado Português a propósito de quê?
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Portugal não tem nada que ver com o assunto. As Nações Unidas, sim.
António Guterres já veio falar:
“ Secretário-geral da ONU condena alegados massacres em Cabo Delgado e exige investigação”.
Mas no fim não acontece nada como sempre, fica tudo na mesma.
O que já aconteceu à invasão e ocupação da Crimeia?
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Marta, não sei se está actualizada, mas Moçambique já não é uma Província Ultramarina há 45 anos, agora tem a consequência dos “amanhãs que cantam”, peçam ajuda aos marxistas que os enganaram.
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Não é nada disso,é acção passiva e socialista.lol
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Tudo países falidos. Não esquecer o Alvor e o papel do PCP e PS nesta tragédia que deu em guerras civis sem fim co 1.5 milhões de mortos e regimes opressivos que conduziram os povos a uma pobreza, doença e desproteção tota. As élites dirigentes totalmente corruptas e ladras.
O comunismo é assim.
Comunicação social? Nada!
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Não é nada disso,é acção passiva e socialista(na linha do boca de sapo na Onu).Lol
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Realmente é trágica a situação por aquelas bandas, causada pelos tais da “religião da paz” contra a qual nada se pode dizer.
Mas vai ser mais rápido falar destes ataques do que dos que são perpetrados contra os brancos na África do Sul.
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Essas são outras mortes que para socialistas e amigos que também não interessam para nada.
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essa fraude chamada anti-colonialismo
A Helena é que me parece uma boa fraude.
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Doeu?
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Meu caro Lavoura, tenho esperanças (se calhar infundadas) que com o passar do tempo e da idade ganhe alguma noção do ridículo. Até lá, lá o iremos suportando com se suportam as birras das crianças, meio sorridentes, meio resignados…
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O anti-colonialismo como “movimento intelectual” não foi mais do que, e apenas,a forma de implantar o neo-colonialismo social-fascista.
Os lavouras sonham com irrealidades e querem manter a narrativa da “independência”. De facto os países foram colonizados de novo de uma forma muitíssimo mais abjecta, mais exploradora do que a anterior
No caso tuga todo o social-fascista se regozijou e lavrou esta ideia e persiste.
De facto no caso de Moçambique ( e Angola também) que foi colónia soviética durante uns anos passou a ser colónia chinesa nos últimos. Cada recurso foi esmifrado até ao tutano (e ainda está a ser) pelo social-fascismo comunistoide.
Sempre assim foi entre essa gente …..que acusa os outros de fazerem o que eles fazem dez vezes pior.
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O Lavoura não quer enfrentar que o anti-colonialismo não teve nada que ver com a qualidade de vida dos colonizados mas sim jogos de poder social no Ocidente(incluíndo a Russia nesse Ocidente).
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Ao Lavoura pergunto: qual o fim da política? Se concorda que o fim da política é que a vida das pessoas, em concreto, seja melhor – começando por terem a “paz, o pão, educação, saúde e habitação”, em que medida a descolonização melhorou a vida dos povos colonizados em geral? Não estou a falar das elites locais, mas do povo em geral, de Argel a Harare (e peço o favor de não me vir com as excepções, tipo Cabo Verde – cujo progresso, aliás, deve ser comparado com o dos Açores ou da Madeira e não com o da Guiné-Bissau). Noto que não estou a dizer que o que havia antes era um idílio, nem a pôr em causa a inevitabilidade do fenómeno – não tanto por causa dos movimentos de libertação, pagos por Moscovo, Pequim ou Washington, mas porque “quem decide” percebeu que era muito mais eficaz a exploração dos recursos africanos suportando apenas uma clique local, do que os vultuosos investimentos que as potencias coloniais passaram a ter de custear quando, depois da II Guerra Mundial, os colonizados passaram a ser cidadãos de pleno direito. Estou, meramente a pedir um juízo objectivo: acha, realmente, que umas quantas bandeiras garridas valeram as dezenas de milhões de mortos (em fomes, guerras e genocídios, que ninguém sequer contabiliza) gerados pelo abandono dos povos de África à sua sorte, pelos mesmos que a exploraram durante vários séculos?
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«de Argel a Harare»
Rodésia do Sul fora do domínio da GB, independente de Londres, por 1972. No centro da capital, na baixa, os passeios da zona comercial, eram percorridos por pequenas multidões de brancos e negros. Os rodesianos de origem africana, de cor, bem vestidos de fato e sapatos, bem mais apresentáveis, do que a maioria dos africanos que circulavam então na praça central da cidade da Beira em Moçambique. Economia e desenvolvimento, graus de.
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50 black lives doesn t matter
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As vidas de quem quer que seja só interessam se puderem ser de qualquer maneira colocados como “culpas capitalistas”.
Veja como o COVID só interessa se a manifestação for a favor de Trump. Mas se for contra for já não.
É esta a cultura Neo-Marxista que tudo infecta e domina o jornalismo e a academia.
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Milagre … milagre. Os superspreaders desapareceram, a vacina apareceu … o mundo mudou.
Santo súbito para Biden … se não for apeado antes de subir para o cavalo.
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Ouvi berrarem por aqui, e deve ser isto a que se referem, que isto é culpa da “cultura Neo-Marxista que tudo infecta e domina o jornalismo e a academia.”, e do “social-fascismo comunistoide.”…
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Apenas que vc ainda não percebeu, não quer perceber, ou quer enganar os outros dizendo que o grande capital “é de direita” e portanto nunca poderia ser comunistóide. Como vc sabe por inúmeros exemplos até em Portugal o tal “grande capital” financiou o socialismo e o socialismo foi quem chamou esse “grande capital” e o amarrou à sua esfera.Veja o caso do banqueiro Ricardo Salgado reabilitado por Mário Soares, acolhido por ele, financiado por mon amie Miterrand e que ao longo do tempo financiou todas as obras publicas socialistas. Da mesma forma os super-capitalistas chineses vai dizer que não são apoiados pelo PCC. O grande capital encontrou no “social-fascismo comunistóde” o seu hospedeiro ideal para poder prosseguir o seu objectivo final, o controlo de tudo…..tal como os comunistas.
Vc é que vive e quer que os outros vivam nos arquétipos do início do século XX onde a retórica do suposto proletariado supostamente também desprezava o capitalismo. O que sempre quiseram foi serem eles os capitalistas…….de estado ou do estado.
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Então: se os socialistas são de esquerda; e os capitalistas são de esquerda; afinal… quem é, ou o que é, a direita?
Se é a esquerda que controla tudo e que tem a culpa de tudo, onde está a direita? Que anda a fazer? Existirá sequer?
Ou será a direita um ideal tão perfeito, tão impossível e fugidio, que jamais terá lugar neste mundo de esquerda?
Será que é a direita a utopia e a esquerda a realidade? Serão o Trump e o Bannon comunas? Seremos todos?
Vá lá, ilumine-nos.
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Atento.Vc não precisa de iluminação. Seria inútil iluminar um cérebro obscuro que não é capaz de funcionar com mais do que duas variáveis e cujos hemisférios cerebrais já não se ligam entre si sob risco de curto-circuito.
O grande capital está-se a cagar para essa dicotomia parola e ignorante de saloio “atenta”.Ele alia-se a quem lhes segue os propósitos de domínio.
Foi assim na história recente do século passado com o nacional-socialismo onde o seu cérebro mergulhou e vc entrou em apneia com os danos neurológicos aqui demonstrados. É-o agora com o socialismo internacionalista.
A apetência do socialismo pela riqueza dos outros, porque eles não a sabem criar, criou as melhores condições para o capitalismo em que este suporta e financia o estado (normalmente corrompe-o e socialista que se preze adora)
Veja-se as “duas vias” chinesas. Vai dizer que o imenso capitalismo chinês é de “direita”? Veja-se num caso mais”próximo” como o do Brasil de como as grandes corporações brasileiras financiavam o PT, além de o partido esmifrar (roubar) o imenso sector público (os biliões do Petrolão)
Vc ainda nem sequer percebeu que essa dicotomia saloia aparolada de “direita” e “esquerda” só serve mesmo para saloio.
Temo até que este pequeno texto não sirva de nada pois que já será incapaz de funcionar ligando os dois hemisférios cerebrais e vendo o mundo a duas cores. Será demais para a sua camionete apenas e tão só por não ser um raciocínio directo de que tanto gosta e que só ele lhe pode trazer “descanço iluminativo” ao seu cérebro.
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Acho que não percebeu: claro que o capital se caga para a dicotomia parola; eu também me cago para ela. É vc que não se caga.
É vc que insiste em ver tudo pelo prisma esquerda / direita, para poder culpar (só) a esquerda. Fala como se este capitalismo não pudesse ser direita porque não atinge os ideais de pureza; mas não consegue ver que uma esquerda de banqueiros não pode ser esquerda.
Ou seja, quer o melhor dos dois mundos: usar a esquerda como desculpa para tudo; e manter a direita como uma espécie de ideal sagrado que nunca tem as mãos sujas, pois não manda nada. A bem dizer, nem existe.
O problema de fundo, claro, é que é um idiota com a mania que sabe tudo e tem sempre razão, mais preocupado em marcar pontos e enxovalhar o interlocutor do que em fazer sentido. É um chupaminha.
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50 vidas a menos?, não tem qualquer importância se os culpados não forem europeus/colonialistas, se os perpetuadores fossem brancos (o que era errado na mesma), as notícias socialistas teriam que aumentar 100 vezes mais o número de vítimas, para dar enfase há narrativa “antifascistas”.
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Basta comparar o nível de dinheiro enviado para restaurar um telhado de um barraco em Paris com o dinheiro enviado para ajudar aquando do Tufão! Acho que a maioria já nem se lembra disto…
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Esse problema em Cabo Delgado deveria ser analisado numa perspectiva de “luta racial”!
Na volta aquilo é só racismo, tal como em Angola !
Estou mesmo muito admirado da Joacina ainda não se ter indignado contra a policia (racista) angolana que matou um manifestante, e o director ainda diz que não falhou nada !
Claro que não, acertou no gajo e matou-o.
É a lógica inversa do hemisfério Sul !
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FIZ OPERAÇÔES NAQUELA ZONA:A FRELIMO PROVA O SEU PRÒPRIO VENENO!!!
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Andei por aquelas paragens em 1967 e 1968.A frelimo prova agora o seu próprio veneno.
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