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Ai Chega, chega…

19 Novembro, 2020

Ainda a propósito do manifesto que saiu no Público, faço abaixo um registo dos sete artigos escritos individualmente no próprio dia 10 de Novembro e que a Oficina da Liberdade fez publicar no Observador nos sete dias seguintes:

Direita Caviar, por José Meireles Graça
Tu ne cede malis sed contra audentior ito, por Hélder Ferreira
Um tiro no pé, por Alexandre Mota
Alto lá que eu sou muito sério!, por Manuel Pinheiro
A direita do bem e dos bovinos, por José Bento da Silva
Direita Frágil, por Telmo Azevedo Fernandes
O camelo, por Ricardo Dias de Sousa

Este conjunto de artigos não é propriamente sobre o acordo dos Açores, nem sobre o Chega, mas sim sobre a húbris de quem pretende seccionar e colocar em gavetas herméticas diversas sensibilidades da Direita e distrinçar, qual juiz da Verdade, quem é pecador de quem é santo.

Chega de virtudes públicas.

7 comentários leave one →
  1. Luís Lavoura permalink
    19 Novembro, 2020 14:42

    diversas sensibilidades da Direita

    Até parece que há um partido chamado “Direita”, o qual tem diversas alas!

    Não há nenhum partido “Direita”.

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  2. JMS permalink
    19 Novembro, 2020 16:19

    Obrigado TAF por esta súmula de textos. Só tinha lido dois e foi interessante ler os outros.

    Entendo perfeitamente esta “perseguição” ao Chega e a André Ventura. Estão a servir de spin aos interesses obscuros do PS, do BE e do PCP, três partidos inenarráveis que, só mesmo em Portugal, em 2020, poderiam existir. Na Europa central já entenderam, há décadas, que este lixo ideológico só provoca fome, miséria, atraso, não fosse esta uma idiologia retrógrada, criminosa e assassina.

    O que não entendo, é o papel de idiotas úteis de alguns dos subscritores do tal manifesto. Tinha outra opinião sobre alguns (não todos) e posso até dizer que fiquei chocado quando vi ali alguns nomes.

    Estamos sempre a aprender.

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  3. Cristóvão permalink
    19 Novembro, 2020 17:54

    Não é virtude nenhuma. Esta pseudo-direita do “olhem p´ra mim, sou muuuuderado” não é mais que gado que segue o pastor do politicamente correcto. Pastor esse que é de esquerda.

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  4. 19 Novembro, 2020 18:03

    E enquanto continuam a pavonear a presunção de superioridade moral(e não só)e após 5 anos de socialismo(e afins)no poleiro,vejamos o que disse a 11 de novembro na rtp Rui Nogueira, Presidente da Associação Portuguesa de Medicina Familiar, na Grande Entrevista com Vítor Gonçalves.Passo a citar “Tenho vergonha,dizemos às pessoas não vão(aos centros de saúde) telefonem e depois não há ninguém para atender o telefone.”

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  5. Ricardo Amaral permalink
    19 Novembro, 2020 18:08

    E enquanto continuam a pavonear a presunção de superioridade moral(e não só)e após 5 anos de socialismo(e afins)no poleiro,vejamos o que disse a 11 de novembro na rtp Rui Nogueira, Presidente da Associação Portuguesa de Medicina Familiar, na Grande Entrevista com Vítor Gonçalves.Passo a citar— “Tenho vergonha,dizemos às pessoas não vão(aos centros de saúde) telefonem e depois não há ninguém para atender o telefone.” Será esta também uma das razões por morrerem muito mais pessoas(em relação aos últimos anos)este ano por causas não covid??

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  6. pmanuelp37 permalink
    19 Novembro, 2020 20:47

    Perguntem ao electricista que vai aí a casa o que pensa desse manifesto: ou ignora ou bate com o indicador no parietal direito. Perguntem o mesmo ao pequeno comerciante com o seu café: a reacção não vai ser muito diferente. Quem escreve estas coisas vive num mundo aparte, feito de discussões filosóficas com que pretendem conciliar o que consideram “ideais de esquerda” com os liberalismos que a esquerda não consente. Resultado: andam perdidos numa névoa intelectual que não é nem revolucionária nem conservadora. É a mesma névoa que criou os “compagnons de route” e os idiotas úteis que serviram a expansão comunista da URSS no século XX. Sem perceberem (ou quererem admitir) que estão concretamente a promover os marxismos de que seriam as primeiras vítimas.
    Agora perguntem aos mesmos lá de cima o que pensam do Chega! e do Ventura. É um exercício que tenho praticado e tenho ouvido opiniões muito dispares, desde aprovações entusiastas até dúvidas sensatas – e até firmes desacordos. Mas todas elas baseadas em coisas do dia a dia: nos impostos ,na corrupção, na segurança, na fraqueza da justiça, nas falhas do SNS, nos problemas da prima professora ou do cunhado enfermeiro, nos abusos do poder, na promoção da família e dos amigalhaços, nos escândalos que a clique do poder abafa, etc.
    São em linguagem mais simples as queixas da classe média, seja ela baixa ou simplesmente média. Faça quem saiba a análise da estrutura social dos apoiantes do Chega! e ficarão provavelmente surpreendidos com a sua heterogeneidade – e com as percentagens de gente com formação académica e de trabalhadores menos qualificados.
    Entretanto os senhores do manifesto continuarão a discutir se toda essa gente é fascista ou simplesmente burra. Porque eles é que são os donos da verdade…

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