A propósito de Omara
6 Janeiro, 2021
Beatriz Imperatori, Directora Executiva da UNICEF em Portugal, publica hoje o no Observador um artigo intitulado «Omara: discutir as causas (e as culpas) não pode impedir a ajuda às vítimas» na sequência do artigo que ali publiquei no passado Domingo: “Omara, a bebé subnutrida”. Por culpa de quem?
O texto de Beatriz Imperatori está aberto pelo que basta clicar para ler.
13 comentários
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Silenciar as acções dos corruptos e promover assistência às suas vítimas é o que resulta do ‘anticolonialismo’ esquerdalho.
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PS
Corrupção
Morte
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A grande miséria africana e a respectiva fome tem um nome: A neocolonização marxista promovida pelos seus dirigentes e apoiada sempre pelos neocolonizadores …..no início a antiga URSS e agora pelo P, Comunista Chinês.
A desresponsabilização sobre os quasi-cadáveres que a propaganda “benemérita” tenta incutir faz parte dessa neocolonização: a gente explora a gente leva-os à miséria e os outros que ajudem.
Chama-se a isso dialéctica materialista aplicada.
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Parabéns Helena pelo seu post… deveras pertinente e que deve ser objecto de profunda reflexão.
Eu e a minha família sempre doámos verbas para a UNICEF assim como para a AMI e, continuaremos a fazê-lo, mas agora debaixo de uma exigência crítica que até não tínhamos. Na realidade está-se a dar (e deve-se dar para salvar crianças) mas a UNICEF, ou a ONU nunca põem em causa os sistemas que parem estas tragédias e enquanto não se questionar, milhares ou milhões vão acabar a pedir as nossas esmolas… a ONU não questiona (nem ninguém) as oligarquias e cleptocracias facínoras que produzem estas tragédias… e passado décadas e olhando diacronicamente para áfrica , começo a pensar quais países estavam preparados para ser independentes e ter “know how” para promover um desenvolvimento sustentado nas suas populações… continuamos a comprar cacau e a vender Nescuik sendo que parte do valor acrescentado da venda enche os bolsos de oligarquias e cleptocracias… mais uma vez parabéns pelo seu post
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Helena, o seu excelente post trouxe-me à memória o Professor Francisco Cambournac, que praticamente erradicou a malária (paludismo) das nossas antigas colónias. Hoje em dia, em Angola, por exemplo, praticamente toda a população tem paludismo, razão porque as faltas ao trabalho são enormes, e poucos são os que vivem mais do que 50 anos.
Ou seja, milhões de mortes de que ninguém fala, aliadas à enorme miséria, foram as conquistas da independência!
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Parece que o manhoso , digo , o Marcelo , providencialmente teve contacto com um positivo do seu staff e entrou hoje em isolamento profiláctico por duas semanas….E logo agora , eu que já tinha comprado as pipocas para o debate com o AV
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Dou para o banco alimentar e chega para me tranquilizar a consciência. Quem me pede diretamente, mesmo que eu tenha noção, que é para droga ou vícios também não costuma ir de mãos vazias, nem que sejam uns trocos. Unicef, Onu não. Tenho uma teoria, talvez parva, que nunca partilhei e que na essência é isto: País X não se sabe governar e com povo na miséria, logo deve perder a sua autodeterminação e deixar-se governar por quem saiba até que o povo deixe de estar na miséria e tenha ganho educação para se saber sustentar.
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A sua teoria não é parva. Mas talvez um pouco ingénua e com demasiada boa fé – o que só revela o seu bom fundo.
A minha teoria já vai mais no sentido de “que se f*dam os pobres e mal agradecidos, e que ainda mordem na mão que lhes dá de comer e os tenta ajudar”.
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E porque não pensar num esquema fraudulento que quanto a mim é o mais certo
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A D. Beatriz Imperatori (nome curioso e promissor) esquiva-se às questões pertinentes colocadas pela Helena e utiliza a cassete fastidiosa como resposta.
É sempre mais eficaz dar directamente a quem necessita do que utilizar intermediários, sejam eles quem forem.
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Há uma “Directora Executiva” da UNICEF só para Portugal. Extraordinário.
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Em tempos que já lá vão dei por mim em Madrid, Plaza Callao, com três mendigos, machos em idade madura, que sentados no chão, sem maçar ninguém, palestravam serenamente. No chão, quatro púcaros para moedas e, diante de cada púcaro, um cartaz: “PARA COPAS”, “PARA PUROS”, “PARA COCA” e “PARA PUTAS”. Nunca dei esmola com tão boa vontade. Pelo menos sabia para que dava. Agora ONGs e similares… sei lá!
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No dia em que €€€ resolvam a fome e a miséria, acordem-me!
UN/UNICEF/OTAN/OMS e por aí fora são apenas organizações para providenciar BONS TACHOS para os meninos e meninas dos supostos países “desenvolvidos” e elevados LUCROS para BANCOS/CORPORAÇÕES!
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