A gente não lê
Com o último post demonstrei uma coisa de grande interesse para a nação. Ninguém percebeu o post, o que só pode significar que ninguém lê o que Pacheco Pereira escreve. Antes de me acusarem de alguma coisa, quero assegurar que o facto demonstrado, o de ninguém ler Pacheco Pereira, não é em si positivo ou negativo. Efectivamente, não haveria nenhum motivo que nos levasse a concluir que não se deveria ler Pacheco Pereira ou o que qualquer outra pessoa escreve. Simplesmente, ninguém lê, daí que ninguém entenda o post, porque não leram Pacheco Pereira, porque caso tivessem lido, teriam entendido. Não quer dizer que não tenham compreendido algo do post: decerto que compreenderam alguma coisa; muito provavelmente até o interpretaram como tendo algum conteúdo, mas não o entenderam como foi concebido para ser entendido precisamente por ter sido concebido para testar a hipótese de ninguém ler Pacheco Pereira.
Não é que as pessoas leiam muita coisa, mas que não lêem Pacheco Pereira, isso podemos afirmar em certeza. Decerto perdem conteúdo de grande valor, mas nunca o saberão porque não o lêem. Provavelmente também não lêem o que eu escrevo, o que garante que não é só Pacheco Pereira que não é lido, muitas outras pessoas não o são e isso só pode abonar a meu favor, no sentido em que não poderia estar a gozar com a não-leitura de Pacheco Pereira sob pena de estar a gozar comigo mesmo, coisa que nunca faria pela seriedade com que levo a minha vida e a minha postura escorreita de Luz-e-Vida de várias pessoas que a mim recorrem para saberem o que pensar, e tudo pro-bono.
Portanto, se as pessoas tivessem lido Pacheco Pereira, saberiam interpretar o meu post, mas tinham que o ter lido, só que muitos não o leram e não se interpreta o que não se conhece a não ser no caso de sermos pessoas que não são lidas, portanto que podem dizer o que quiserem sem o risco de serem interpretadas. Se as pessoas tivessem lido Pacheco Pereira teriam percebido que o meu post, que não leram, aludia à referência que Pacheco Pereira fez ao Blasfémias no seu artigo que ninguém leu. Assim, como serviço público, deixo aqui a menção para que continue a não ser lida, como sempre foi, quer com Pacheco Pereira, quer com muitas outras pessoas, como eu, que ninguém lê, tal como ninguém lê Pacheco Pereira.
O mais importante trumpismo nacional não ousa mencionar o nome de Trump, mas apoia a inflexão populista e elogia-a. Agora estão caladinhos. Em blogues de extrema-direita como o Blasfémias, ou da ala da direita radical nostálgica do PàF, ou em particular no Observador, não faltam artigos em defesa de Trump, das suas políticas, muitas vezes aparecendo apenas como comentários contra os democratas e o Black Lives Matter.
Pronto, agora já toda a gente poderia perceber o meu post anterior, se o tivesse lido, e caso lesse este – e que não será lido, tal como Pacheco Pereira não foi lido. E assim acabo a minha explicação sobre a trágica falta de leitura dos portugueses excepto a minha e a do Pacheco Pereira, que estamos resignados a sermos os únicos a lermos o que cada um de nós escreve.
E, assim, a lagartixa engoliu o jacaré!
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Alguém leve este artigo para ser lido pelo Pacheco Pereira, embora duvide que ele o entenda. Digam-lhe para não esquecer o vídeo incluído no artigo.
https://www.foxnews.com/opinion/georgia-rep-vernon-jones-democrat-republican
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Eu acho piada ouvir que a direita está a ir para os extremos, e depois vejo que as políticas de Trump de 2016 a 2020 estão À ESQUERDA da Presidência de Bill Clinton.
Pensemos nisto, a “extrema direita” americana de 2020 está à esquerda da esquerda moderada de 1995.
Para aplicar à triste realidade portuguesa: um partido social democrata é de direita, e o Blasfémia é de extrema direita.
Mas foi a direita que se extremou… esta gente só ao estalo.
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Decididamente não leio Pacheco Pereira. Pelo jornal onde escreve e, acima de tudo, porque recuso ler Pacheco Pereira. Leria Pacheco Pereira, a contragosto e independentemente de onde escrevia, se as pessoas lessem Pacheco Pereira, porque aí o que Pacheco Pereira diz ou escreve teria alguma relevância. Mas como ninguém lê Pacheco Pereira, eu não me interesso por Pacheco Pereira. Nem o partido dele.
Mas leio o Vitor. Porque me agrada ler o Vitor, bem haja, e pelos sítios onde escreve. E li o seu post anterior. Teve piada este seu post agora, porque demonstrou que o interpretei bem ontem. Não precisei de ler Pacheco Pereira para perceber o pensamento primário de Pacheco Pereira.
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Pacheco Pereira é execrável. Decididamente não leio nem oiço Pacheco Pereira, um ressabiado porque nunca conseguiu ter projecção política. Não tem capacidade! É uma nulidade como político, em qualquer dos partidos em que militou. Aliás, não entendo como pode continuar a pertencer ao PSD se está sempre a criticar tudo e todos. É como o Pedro Marques Lopes… estão enganados na “porta”…
Fazem de Pacheco Pereira um grande intelectual e é comentador assíduo. Tem a biblioteca da Marmeleira, mas deveria ler mais livros… para ver se tinha opiniões mais dignas da modernidade e deixasse de ser um agitador marxista-leninista. É muito fácil destruir e dizer mal de tudo; construir uma sociedade onde haja justiça, sem pobreza e com liberdade é que é difícil.
Espero que Pacheco Pereira já tenha aprendido a conjugação do verbo Intervir… disse três vezes “interviu”. Ai, tantos livros!
Essa de dizer que o Blasfémias é de extrema-direita deve ser para rir. Tudo o que não é socialista é extrema-direita, desde o Trump ao André Ventura. Tenha juízo, Sr. PP!
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Quem é esse Pacheco Pereira ?
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Que o Pacheco Pereira não lê o que Vítor Cunha escreve é certo e seguro. Caso contrário nunca diria do Blasfémias aquilo que escreveu.
A não ser que Pacheco Pereira seja mais intelectualmente desonesto do que aparentam os seus escritos. Pelo que não lê-los se tornaria então uma obrigação.
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A desonestidade intelectual de Pacheco Pereira é precisamente documentada pelos seus escritos e ditos. É uma das razões porque pouca gente se interessa por Pacheco Pereira, incluindo muitos dentro do seu partido onde ele pode e costuma incomodar mais. Estamos afinal a falar do Pacheco Pereira que aqui há uns tempos se insurgia contra o que chamava “uma perseguição política a Lula da Silva”.
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Sam: o Pacheco é burro. Burro todos os dias. A explicação é essa.
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Aborrece-me ser apelidado de extrema direita. Francamente que me aborrece. Excepto quando vem do circulo maoista e trotskista onde com muita facilidade Pacheco Pereira se move.
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Eu não me importo de ser considerado de extrema-direita por frequentar o Blasfémias, vindo essa avaliação de um maoista trotskista. O que me chateia é essa consideração emanar de um suposto militante de um partido matricialmente de direita, como o PSD. Mas desculpo um lagartixa que há muito não sabe aquilo que é.
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Mais um post do Vitor a insultar os seus leitores. Não admira que o Blasfemias esteja a ir ao fundo… O Vitor e o Telmo fazem a dupla maravilha!
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Este deve ter encomendado isso à Aximage
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O único que se sentiu insultado foste tu, atrasado mental.
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Que giro; o Blasfémias na extrema-direita e ele que não da extrema-burrice.
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Democracia=coisas que o Pacheco Pereira gosta que o povo goste.
Populismo=coisas que o Pacheco Pereira não gosta que o povo goste.
Como o Pacheco Pereira durante bastante tempo não gostou de democracia será que está em risco de voltar a esses tempos em que só as suas ideias eram legítimas?
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Quem escolhe como divisa “quem nasceu para lagartixa nunca chega a jacaré” está a fazer uma análise freudiana do seu próprio eu – aquilo é um auto retrato.
Esta definição de intelectual não é (infelizmente) minha, mas retrata o PP: “alguém que leu mais do que aquilo que a sua inteligência podia absorver”.
Não, não leio o PP. Uma questão de higiene. Quando levo o meu cão à rua meto num saquinho o seu produto sem olhar e deito logo fora, não remexo nem cheiro. À prosa do PP dou o mesmo tratamento. Em ambos os casos para não me dar volta ao estômago.
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Note-se o que pode estar por detrás deste tipo de critica de Pacheco Pereira ao populismo dos adversários excluindo claro o seu próprio populismo.
Enquanto houver populismo para todos há voto e eleições.
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O Pacheco Pereira considera-me da extrema-direita e/ou da ala da direita radical nostálgica do PàF e apoiamte do Trump. Nossa, quanta honra!
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O Vítor Cunha publica um desenho a ligar o Blasfémias, o Observador e os trumpistas. Todos aqui perceberam a ideia; mas não perceberam que era uma referência ao Pacheco. Porque não leram o Pacheco.
De facto poucos devem ler o Pacheco: é um chuleco fala-barato, um ressabiado da pulhítica, uma sumidade de sofá. Uma seca.
Mas não é por isso que aqui não lêem o Pacheco: é sobretudo porque rejeitam tudo que não confirme ou exacerbe as opiniões que já têm. Catalogam tudo o resto como esquerdismo ou ‘marxismo cultural’.
O Vítor talvez não dê conta porque não lê os comentários; está acima do povão que comenta; escreve above the line e não abaixo dela; mas há realmente aqui trumpistas. Passam os dias a comentar os seus artigos e os da D. Helena – que também branqueia o Trampa – e a citar a Fox.
O Blasfémias é há muito o abrigo de uma pequena franja de direitistas que lambem o cu a qualquer demagogo ou celerado, desde que seja de direita ou que prometa malhar na esquerda. É o equivalente tuga dos sites Townhall ou Breitbart; um eterno Benfica-Sporting pulhítico-tribal.
É um pelourinho digital onde uma dúzia, sempre os mesmos, vêm atirar pedras sempre aos mesmos. Uns dizem mata, os outros esfola. As únicas divergências são de pormenor, como a resposta ao covid: a zazie insulta toda a gente que discorda dela; alguns gozam com ela, outros ignoram-na.
O Observador é mais moderado, porque mais mainstream. Mas há também lá trumpistas e zazies, apenas mais diluídos e confrontados pelos carneiros da facção oposta – os esquerdistas. O Pacheco não estava assim tão errado.
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“mas há realmente aqui trumpistas”
Presente!
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“Mas não é por isso que aqui não lêem o Pacheco: é sobretudo porque rejeitam tudo que não confirme ou exacerbe as opiniões que já têm. Catalogam tudo o resto como esquerdismo ou ‘marxismo cultural’.”
Estranho então não se apoia por aqui o Passo Coelho? alguém que aumentou impostos, salvou o socialismo do regime. Um socialista à Mário Soares dos anos da bancarrota?
Talvez até mais à esquerda, com fascismo sexual nos programas do estado e anti constitucionais a definir a quantidade de pessoas de determinado sexo para candidaturas políticas.
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Vocês não têm mais nada que dizer que injuriar?
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Este desatento espalhou-se quando resolveu lamber o traseiro ao PP, um indivíduo que transpira política e que nessa área é um autêntico zero à esquerda.
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Este atento tem uma obsessão enorme por lamber cús.
Lá em casa não deve ter papel higiénico, certamente. Deve dar uma trabalheira e é pouco higiénico. Deve ser por isso que só escreve porcarias!
Sempre poupará no tal papel, ao menos …
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é o estornilho socretino
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Se o Ventura ficar à frente da Marisa Matias e do João Ferreira vais chorar…se ele ficar à frente da Ana Gomes vais fazer o quê?
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– O que tem nesta urna?
– Aqui, estão as cinzas do Napoleão!
– Puxa! Como ele fumava, hein?
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Que me desculpem as Pereiras, mas sempre preferi as Macieiras. Quanto a Pacheca embora apreciador do tinto, prefiro o branco. Tenho pena apenas que não possam ser prazeres diários. Apenas em ocasiões especiais.
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Não leio nada de Pacheco Pereira, não quero ler e tenho raiva de quem lê!
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Realmente, deixei à ,muitos anos, de ler o Pacheco Pereira, não me interessa nada nem o que diz nem o que tem para dizer, já ao contrário, a si, leio-o regularmente aqui no Blasfemias e, recomendo e partilho.
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Não frequento o “Observador”… nem “Expresso”… nem o resto da tanga ligada à escumalha regimental!
E o Pacheco é apenas mais um menino do regime.
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Há muito que percebi de que casta vem pp, letra minúscula para a importância que lhe dou, nunca me enganou. Abrilistas e comunistas são uma desonra ao País e trazer traidores a palco é um alinhamento desviado da razoabilidade intelectual.
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