Vinheta
Ninguém acorda de repente para dar consigo em ditadura. Poderá ter acontecido, em casos raros, mas o normal é uma pessoa acordar num dia que é muito parecido com o anterior sem se aperceber que beneficiará de mais um direito retirado, de mais uma imposição sobre a sua conduta, de mais uma linha no código da moral colectiva. Este é um dia como ontem, tal como ontem foi um dia como anteontem. Na realidade, é o dia em que acordamos a saber que um ministro acha normal impedir um advogado de se deslocar ao local onde habita o cliente. Nada de mais: liga-se ao presidente da república e este diz para se abrir a cancela. Afinal. sempre valeram de alguma coisas as selfies todas tiradas na pré-histeria: é que nunca se sabe quando é preciso ligar ao presidente.
— Professor, quero ir comprar pão.
— Vá, vá! Diga que vai da minha parte.
— Quer que lhe leve um briochezinho?
— Não, obrigado, o seu vizinho já me trouxe umas arrufadas.
Não se pode dizer que os portugueses vivem em desordem. Ainda é possível andar na rua sem máscara sem ser importunado – benditos auscultadores. Não se vive numa ditadura: vai-se andando. E enquanto se for andando, já se sabe: “nunca pior”.
Um tipo sente-se um herege. Bem… é como é.
NÃO PÁRA O BAILE
-O PS não está contaminado, é matéria própria da sua natureza contaminadora.
-Quanto aos pontos cardeais do catavento, resumem-se ao baloiço desaparafusado de duas pontas balançantes entre Costa e Marcelo.
-Não se metam com o PS, estamos bem assim, tendo tudo calhado a preceito com
Sócrates, com Costa só pode ser para continuar o bailarico, sendo a maior parte da tralha
dançante a mesma de sempre.
-Calhando em conversa, ainda não é desta que Cabrita vai à vida? Não não, enquanto servir para dar cobertura a Costa, na sua senda da sobrevivência politica até ao limite do desespero.
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«Onde está a liberdade? A nossa sociedade europeia procura-a desde há dois séculos: deparou-se-lhe a autoridade estatal mais vasta, mais maciça, mais pesada, que a nossa civilização jamais conheceu»
Bertrand de Jouvenel, Du Pouvoir – Histoire Naturelle de sa Croissance, Hachette 1972
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Tem a certeza que a pessoas querem liberdade?
Pelo que vejo a maior parte das pessoas no maiores partidos começando no PS são essencialmente Fascistas. O poder todo no Estado nada fora do Estado.
Regras e regrinhas, taxas e taxinhas para tirar a quem cria riqueza.
Note que o regime da ditadura de Salazar acabou porque não era Fascista. Tivesse o indice de Socialismo de hoje e não teria havido 25 de Abril.
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Tudo clarinho como a água:
nada mudou
Nem o senhor das selfies, nem o senhor bastonário, nem o senhor ministro, nem o chamado primeiro
Tão pouco mudou o PREC, só que agora não se vão ocupar as fazendas, as hortas, as vinhas, os campos cultivados mas ocupa-se o património imobiliário com recheio e tudo.
É o PREC à maneira do Kostovisky,
Frequentar a AR (academia do rato) é um grande avanço ideológico marxista ó sucialista
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E andas na rua sem máscara por que carga de água?
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Ditadura? Onde?
https://www.publico.pt/2021/05/04/culturaipsilon/noticia/contrato-concessao-preve-fim-touradas-rtp-dinheiro-producao-independente-1961196
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