Tesourinho deprimente
Uma centena de pessoas juntou-se para publicar um manifesto pró-geringonça num jornal que mais parece um edital do Bloco de Esquerda, o Público.
A parolice e jactância de pensarem que ao escrever um texto em conjunto conferiria à iniciativa alguma relevância política, revela a húbris da bolha em que vivem estes auto-ungidos.
O facto de serem defensores de uma solução governativa que deixou o país com a maior carga fiscal de sempre e uma elevadíssima dívida pública que será paga pelas gerações futuras, não surpreende.
Mas este abaixo-assinado de lunáticos da extrema esquerda tem inegável piada e é um manancial de factos curiosos que não resisto a partilhar com os seguidores deste canal.
O decano destas coisas é Boaventura de Sousa Santos que arregimentou pelo menos 18 pessoas ligadas ao seu centro de estudos da universidade de Coimbra de que se auto-intitula “director emérito”. Fica a dúvida se estes 18 signatários participam nesta fantochada por convicção ou por reverência ao chefe.
Outros seis subscrevem o texto enquanto “jornalistas”, não se coibindo no entanto de fazer acção politico-partidária activa. Dois são comentadores avençados nas televisões e outra é apenas conhecida por ser viúva de um prémio Nobel. Uma sétima pessoa dita “jornalista” poderia também ser apresentada como filha de uma operacional ligada à rede bombista das FP25. Esta última, por sinal, também assina o manifesto, não enquanto próxima de terroristas, mas na sua qualidade de médica.
Há também neste conjunto de personalidades um investigador de um laboratório colaborativo liderado por Manuel Carvalho da Silva (ex-CGTP) que obteve subsídios públicos superiores a 1.300.000€.
Temos também entre o grupo dos 100 uma advogada que se notabilizou por ter patrocinado Otelo e defender tolerância e compreensão para com os Talibãs do Afeganistão. Acompanha ainda este conjunto de cidadãos um agente da polícia que ficou conhecido por clamar nas redes sociais pela «decapitação de racistas nauseabundos» e por apelar ao «combate contra André Ventura», embora tenha vindo depois esclarecer que foram apenas declarações metafóricas suas.
Para adornar a coisa e dar um ar intelectual e urbano à empreitada, juntaram-se mais uns escritores e alguns artistas, mas foram sensatos pois Pedro Abrunhosa entra como músico e não como cantor.
Entre os co-autores deste manifesto estão ainda:
- uma senhora que trabalha no escritório do marido da actual ministra da Justiça;
- o tio do ministro da Economia;
- uma antiga secretária estado do PS;
- um apoiante do antigo secretário-geral da CGTP para presidente da Assembleia Geral da associação mutualista Montepio;
- um ex-ministro de Guterres e dirigente da campanha de Ana Gomes à Presidência da Repúbica;
- o mandatário da candidatura da CDU a Mértola;
- um antigo dirigente do Movimento Católico de Estudantes;
- o presidente do maior sindicato de professores;
- uma deputada municipal do Bloco;
- ex-dirigentes do Bloco e do Livre assim como militantes do PS
Mas todos estes são capciosamente apresentados como professores universitários, sociólogos, arqueólogos, arquitectos, editores ou investigadores, para dar a ilusão de independência e descomprometimento políticos.
Esta gente vive directa ou indirectamente dependente do Estado e encostada a quem está no poder e tudo isto parece uma carta de defesa de empregos e posições sociais.
Até 30 de Janeiro ficamos ansiosos por mais tesourinhos deprimentes.
O meu vídeo de hoje, aqui:
Eles comem tudo e não deixam nada….
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Essa gente devia viver daquilo que produz; todos eles já tinham morrido de fome. Enquanto quem de facto cria alguma riqueza para este país não acordar, continuaremos a ser roubados por esta classe de gente que não tem a mínima decência.
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Grande texto. Assim é que se fala. Melhor, escreve. Muitos parabéns.
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Na muche.
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Curioso, pareceu-me ver por lá O Grande Vulto Siza Vieira, coitadinho não teve honras de ser citado.
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O Telmo vai-se deixar de artigos de vitimização dos anti-picas agora no período de campanha eleitoral?
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Uma sétima pessoa poderia ser apresentada como filha de uma operacional ligada à rede bombista das FP25.
Não é correto avaliar as pessoas por aquilo que os seus pais fizeram. As pessoas devem ser julgadas por elas mesmas, e não pelos seus pais.
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Isso seria correcto se a pessoa em questão não estiver a beneficiar por “de ser filha de”, agora se foi escolhida pela simples razão de ser filha dos seus pais, qual é o problema?.
Que eu saiba já não estamos na Monarquia há mais de 111 anos, portanto os cargos e os títulos, já não se transmitem (ou não se deviam transmitir) por hereditariedade.
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Claro que não é correcto dizer que o Anacleto Louçã é filho de um Almiirante salazarista que deixou uma fortuna imobiliária que o troskysta não renegou. Assim como dizer que as manas Mortágua elogiam o pai assaltante . Mas eu digo-o como qualquer materialista dialéctico o faz cujos meios justificam os fins e não veem problema nenhum nisso. Acuso-os daquilo que eles fazem e faço-o também.
O “correcto” ou não é de uma moral burguesa
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Óptimo texto: certeiro, objectivo, frontal: limpinho, limpinho!
Está corja de farsantes não têm vergonha; parasitas dos dinheiros públicos, uma só ideia os move – chuparem o mais que puderem da teta do erário público.
O bonifrates do Boaventura bate todos no que toca a assinaturas de cartinhas abertas ridículas…
Que tontice estapafúrdia destes caramelos de extrema esquerda!
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Ó Telmo: quanto eu daria por ver escarrapachados os nomes desses chulos todos! Inclusivé o daquele gordo que se diz capitão ou major dos abris que cantam! Por favor, mostre lá os nomes desses chaparros!
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Com licença do dono do post, sendo que no jornal tem mais impacto, os nomes vêm a bold
Os 100 subscritores: Abílio Hernandez (professor universitário); Alberto Melo (professor); Álvaro Siza Vieira (arquiteto); Américo Monteiro Oliveira (membro da CE CGTP-IN); Ana Benavente (socióloga); Ana Cordeiro Santos (investigadora); Ana Costa (professora universitária); Ana Drago (socióloga); Ana Ferreira (investigadora); Ana Luísa Amaral (poetisa); Ana Petronilho (investigadora); André Carmo (professor universitário e sindicalista); António Pinho Vargas (compositor); Artur Cristóvão (professor universitário); Bárbara Bulhosa (editora); Bernardino Aranda (livreiro); Boaventura Sousa Santos (professor universitário); Carlos Seixas (programador); Carlos Vargas (jornalista); Carmo Afonso (advogada); Constança Cunha e Sá (jornalista); Cláudio Torres (arqueólogo); Daniel Oliveira (jornalista); Diogo Martins (economista); Domingos Lopes (advogado); Elisabete Moreira (professora); Fátima Sá (professora universitária); Fernanda Rodrigues (assistente social); Fernando Nunes dSilva (professor universitário); Fernando Paulouro das Neves (jornalista e escritor); Francisco Bethencourt (professor universitário); Gabriela Moita (psicóloga); Gonçalo Leite Velho (professor ensino superior); Guadalupe Simões (enfermeira e sindicalista); Henrique Barros (médico de saúde pública); Henrique Sousa (investigador social); Isabel do Carmo (médica); Isabel Lindim (jornalista); Ivan Dias (produtor); Joana Craveiro (encenadora e dramaturga); João Fazenda (ilustrador); João Leal (professor universitário); João Leal Amado (professor universitário); João M. Almeida (quadro superior); João Rodrigues (professor universitário); José António Bandeirinha (professor universitário); José Aranda da Silva (ex-bastonário da Ordem dos Farmacêuticos); José Carlos Martins (enfermeiro e membro da CE CGTP-IN); José Feliciano Costa (professor e sindicalista); José Luís Peixoto (escritor); José Maria Silva (dirigente associativo); José Neves (professor universitário); José Reis (professor universitário); José Vítor Malheiros (consultor); Lúcia Amante (professora universitária); Luís Miguel Correia (realizador); Magda Henriques (programadora cultural e professora); Manuel Correia Fernandes (arquiteto); Manuel João Ramos (professor universitário); Manuel Lisboa (sociólogo); Manuel Morais (agente principal unidade especial de polícia e antropólogo); Manuel San-Payo (artista plástico); Manuela Barreto Nunes (bibliotecária); Manuela Mendonça (professora e sindicalista); Manuela Ribeiro Sanches (professora universitária); Manuela Silva (médica); Margarida Santos (investigadora social); Maria Augusta Sousa (enfermeira); Maria Irene Ramalho (professora universitária); Maria José Espinheira (administrativa ); Mário de Carvalho (escritor); Mário Laginha (músico); Marta Delgado Martins (advogada); Marta Lança (jornalista e tradutora); Miguel Gonçalves Mendes (realizador); Miguel Real (escritor); Nuno Serra (geógrafo); Nuno Teles (professor universitário); Patrícia Bastos (professora universitária); Paula Cabeçadas (ativista política); Paulo Pedroso (sociólogo); Pedro Abrunhosa (músico); Pedro Estêvão (sindicalista e investigador); Pedro Messias (sindicalista e bancário); Pedro Vieira (escritor); Pilar del Río (jornalista); Ricardo Paes Mamede (professor universitário); Rogério Moreira (gestor); Rui Bebiano (professor universitário); Rui Graça Feijó (investigador); Sérgio Antunes (arquiteto); Sérgio Tréfaut (realizador); Tatiana Salem Levy (escritora); Teresa Beleza (professora universitária); Teresa Dias Coelho (artista plástica); Teresa Villaverde (cineasta); Tiago Rodrigues (encenador); Ulisses Garrido (sindicalista); Victor Louro (engenheiro silvicultor); Vitorino Salomé (músico)
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O ensino universitário está completamente contaminado pela esquerda caviar. Na lista contei cerca de 30 professores, o que diz bem da lavagem cerebral a que os alunos estão sujeitos nas Universidades portuguesas. E esta gente, ainda pensa que representa todos os portugueses com a sua moral politiqueira. Não há qualquer dúvida, estamos a ser vítimas da “Famiglia” “intelectualoide” de esquerda.
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Parece o descritivo dos utentes do antigo Júlio de Matos!
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Informação relevante, obrigado. Em suma, gente das universidades publicas, sindicalistas e da cultura que direta ou indiretamente se alimentam do Estado.
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Esqueceu-se de um qualquer coronel abrilesco?
Sempre há pelo menos um.
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Vamos ás picas:
Disse hoje o Primeiro Ministro deste País á saida do Conselho de Ministros:
NINGUEM SABE OS EFEITOS A LONGO PRAZO DESTA INFEÇÃO.
Com toda a Comunicação Social presente nenhum destes INTELECTUAIS PROFESSORES DO POVO aqueles que só dizem e transmitem a verdade ao povo foi capaz de perguntar se o Primeiro Ministro respondia á seguinte pergunta?
Sr. Primeiro Ministro o sr. SABE OS EFEITOS A LONGO PRAZO CAUSADO PELAS VACINAS?
Isso é que demonstravam aquilo para que andaram a estudar ou não.
Á esqueci-me não se pode fazer tal pergunta quando já estamos num estado totalitário.
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Tesourinho deprimente , mas tesourinho a sério foi ver a fronha do Costa quando pela primeira vez em directo numa TV lhe esfregaram nas trombas as escutas do caso Casa Pia , onde é apanhado junto com a segunda figura do estado , a condicionar o papel da Justiça num caso de abuso de crianças . Só por esse facto , num país civilizado , jamais se guindaria sequer à figura de um presidente de junta de freguesia.
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Não falem assim do homem ele é 100% honesto e as escutas não são verdadeiras, são FAKE pois o Costa aos olhos dos comentadores de serviço é do mais honesto e justo que já se viu.
Isto é a maior vergonha que um País pode ter é gente desta ao comando.
Os comentadores para eles venceu o debate e tudo o que o outro disse é meramente mentira.
Foi muito bem atacado e pena é que muitas pessoas que votam neste País não escutarem as conversas de Costa e Ferro que estão na net.
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5 estrelas. Enquanto a tugalhada for ignorante estes esqueroidos caviar (incluindo a manada de comentadeiros dos media), vão – se mantendo à mama do Estado. Vassourada precisa-se!!!
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Sugiro que a MANADA DE TUGAS BOÇAIS, que continua a fazer de conta que existe “democracia”, e vai “votar” que VOTEM directamente em quem controla esta Plantação de escravos boçais: Pfizer e Moderna… entre outros!
Pelos menos ficamos livres destes intermediários idiotas que nem para fazer rir servem.
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