Os 125€ do Costa
Certo dia, estava no supermercado quando ouvi dois funcionários a comentarem os 125€ do Costa. A dado momento, disse um deles: “(…) bem… é pouco … mas é melhor que nada…” ao que o colega anuiu. Isto é bem representativo do nível a que chegou a sociedade durante anos consecutivos de formatação socialista: o conformismo com migalhas atiradas ao chão, quando se devia exigir de um Estado ladrão em impostos, o correspondente ao roubo.
O Estado confisca impostos. Directa e indirectamente. E no caso português leva mais de metade do fruto do nosso labor. Diz-nos que são esses impostos que nos pagam as infraestruturas que utilizamos, os serviços de educação, protecção social, saúde, transportes, segurança e judiciais.
Mas, curiosamente, mesmo assim, temos de pagar taxas e taxinhas extras para circular nas vias de comunicação; para aceder ao SNS, para alugar, comprar e manter a casa etc. etc., para depois, assim que precisamos dos tais serviços:
- ficar em listas intermináveis de espera para cirurgias e consultas no SNS em hospitais mal equipados, degradados e com falta de recursos humanos e materiais;
- ter transportes públicos de baixa qualidade, com horários deficitários e equipamentos velhos e com falta de manutenção;
- ter escolas mal equipadas, degradadas e com falta de professores cuja classe está desvalorizada, desrespeitada, desmotivada e envelhecida;
- ter autoridades de segurança pública sem condições, sem verbas, sem pessoal, sem equipamentos e com instalações miseráveis do tempo da outra senhora;
- ter um sistema judicial deficitário, lento e corrompido pelos políticos;
- ter apoios sociais abusivamente mal distribuídos que deixam de fora quem mais precisa e descontou;
- não ter serviços administrativos do Estado a funcionar com eficiência e celeridade sempre que precisamos e que arrastam processos por largos meses e até anos;
- ter uma segurança social mal gerida que não garante as pensões para as quais descontamos a vida inteira.
Ou seja, confiscam-nos directa e indirectamente impostos, a que acrescem mais taxas e taxinhas, para no fim estarmos praticamente na mesma ou pior. Sim, pior. Porque sem esse confisco pelo menos teríamos o dinheiro na nossa conta para investir no que nos fizesse falta e gerir a nossa reforma.
Mas não. Repito: mais de METADE do que auferimos, vai para o Estado ladrão que, ao invés de o gerir com responsabilidade e nos devolver o que é NOSSO por direito, em melhores condições de vida e reformas, fá-lo esfumar-se, sem serem depois responsabilizados criminalmente por gestão danosa.
Quando um governo populista resolve dar uma migalha de 125€, não devíamos agradecer, porque migalhas em vez meios para obter pão, é insulto.
Para que serve uma ajuda de 125€ num único mês? Vamos simular um exemplo, em números redondos, numa família com baixos rendimentos:
- botija de gás: 30€
- factura da electricidade: 40€
- factura da água: 20€
- factura de telefone e net: 30€
e está feito. E nos restantes meses do ano? Que benefício retiramos de um pagamento pontual que serve apenas para um mês? Isto é uma ajuda ou é atirar areia para os olhos?
Se fossemos governados por gente séria e competente, a ajuda do Estado – que confisca todos os anos mais de metade do nosso rendimento familiar -, seria na redução do IVA da electricidade, da água, do gás, e num cabaz de bens alimentares de primeira necessidade (que só nestes últimos meses aumentou 27%), por exemplo, e assim, essa redução iria beneficiar os lares das famílias todos os meses. Isto sim, ajudaria a superar a inflação galopante que já ultrapassa os 10%.
E não me venham com as tretas de que o Estado não pode fazer isto. Que tem de fazer contas. As contas já estão feitas há muito tempo: cortar nos biliões à TAP, CP, CGD, NOVO BANCO; corrigir imediatamente os prejuízos crónicos das empresas públicas substituindo os administradores incompetentes; e cessar os desvios para a corrupção – que é das mais altas da UE -, e assim pode perfeitamente canalizar os impostos confiscados às famílias e empresas para o que é mesmo necessário, e não, continuar a servir clientelas para comprar votos e engrossar luvas ao estilo socrático.

(Imagem Instituto Liberdade)
Vou lembrar, ainda, que descontamos para uma Segurança Social, todos os meses, para no final da carreira contributiva, recebermos as migalhas que eles entendem “poder dar” só porque a gerem sem responsabilidade atribuindo subsídios sem fiscalização, a torto e a direito, e ainda investindo em… fundos de risco! E quantas vezes a almofada das pensões serviu para tapar buracos financeiros pondo em risco as pensões? Isto admite-se?
Para cúmulo, houve quem surgisse na comunicação social a dar dicas de como gastar os 125€. A sério? Então este apoio não era para as famílias com maiores dificuldades? Onde estão as dúvidas de que essas famílias necessariamente gastariam a migalha do governo em pagar comida e serviços de primeira necessidade? Ou será que essa gente já sabia que os ditos 125€ iam parar, também, às contas dos vistos gold? Pois é… Depois não há dinheiro para medidas estruturais de apoio às famílias e empresas em verdadeira dificuldade…
Somos os “pedintes rotos da UE” desde que aderimos, totalmente desgovernados, que distribuem dinheiro que não é deles, é dívida, e ainda por cima, sem controlo rigoroso. Isto é imperdoável.

(Imagem Instituto Liberdade)
Lembrem-se que enquanto nos atiram migalhas ao chão, que alguns ainda agradecem, eles comem caviar com o confisco do seu suor e dos contribuintes europeus.
Por isso, enquanto nenhum governo lhe devolver JUSTAMENTE em qualidade de vida o equivalente ao confisco do seu trabalho, não agradeça. Eles não lhe estão a dar nada. Estão a iludi-lo.
Você é um CREDOR do Estado. Exija respeito.
solução só pode ser através de um pseudo direito Marxista: a greve!
Qual greve? A GREVE aos Impostos!
Exige Coragem, Determinação e Resiliência … 3 atributos que a sociedade Xuxalista tem minado desde o Governo Pantanoso Guterres … et pour cause …
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Lembrem-se também da “Maria da Fonte” …
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Num país com pouco grau de exigência dos seus cidadãos, caudilhos como o Costa conseguem ganhar eleições com maiorias absolutas, com incompetência, arrogância e mentiras.
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O processo de estupidificação generalizada já foi concluído há muito.
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Concordo com muito do que é dito e com o sentido geral do texto. Mas tenho uma dúvida técnica: desde quando é que a Carga Fiscal, em Portugal, é superior a 50% dos Rendimentos? A Carga Fiscal (incluindo contribuições para a SS) em 2022 deverá ser cerca de 35,6% do PIB, o que igualará o recorde registado em 2021. Mesmo a Carga Fiscal sobre Salários apenas, é de aproximadamente 41,8%.
Então, como é possível referir-se no texto 3 vezes que a Carga Fiscal é metade dos nossos Rendimentos? Sem seriedade no discurso e nos argumentos não há seriedade nas soluções propostas. Mas estou aberto a que me expliquem (como se eu tivesse 4 anos), como se chega a esses 50% da Carga Fiscal.
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Caro Horácio é muito simples:
Essa que refere é a Carga Fiscal Directa, depois tem de somar a Carga Fiscal Indirecta.
A Carga Fiscal Directa reduz o que ganha de 100 para 60 e desses 60 a Carga Fiscal Indireta retira-lhe um valor variável de acordo com os seus consumos.
No IVA perde por cada aquisição entre 5% e 23% dos 60 (entre 3,6 e 13,8) e nos consumos de coisas “inúteis” como combustíveis, taxas moderadoras, portagens e outros disparates “consumistas” mais um tanto.
Conclusão:
A Cristina é “filha” de Mestre Pangloss, porque o melhor resultado possível não é 50% mas uns 20 por cada 100 em Impostos Indirectos e Taxas, reduzindo os 60 que podia livremente usar para 40, ou seja, a verdadeira Extorsão Fiscal é de uns bons 55% a 70% … para os mais pobres.
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Caro Jorge, Não leve a mal, mas não existe tal coisa de Carga Fiscal Directa e/ou Carga Fiscal Indirecta. A Carga Fiscal é obtida através da divisão da Totalidade das Receitas Fiscais (Impostos Directos + Impostos Indirectos + Taxas + Contribuições para a SS) pelo PIB (Rendimentos).
Obviamente, há pessoas e empresas que pagam acima dos seus 50%. Mas a Carga Fiscal do País (Estado + Famílias + Empresas) não é (nem nunca foi) superior a cerca de 36% do PIB. Aliás, a Dinamarca que é o país na Europa com maior carga fiscal, tem-na a cerca de 46%.
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Horácio Gentil,
A carga fiscal é efectivamente a totalidade das receitas pelo PIB. Ora o PIB é medidopor Rendimentos das famílias + Gastos do Estado + Exportações – Importações (e outras parcelas menores). Tire os gastos do Estado (que afinal provêem das receitas e até são superiores a estas) do denominador da Carga Fiscal, e terá os seus cinquenta por cento.
Não se esqueça de que as despesas do Estado andam encostadas aos 40% do PIB. A diferença entre receitas e despesas acresce à dívida. E o que não acresce à dívida oficial, acresce à das empresas no perímetro do Estado.
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Caro Francisco Miguel,
Apenas três notas:
1a. Esqueceu-se do Investimento, que é a componente relativa às Empresas.
2a. As contas de cabeça nunca dão muito bom resultado, como, aliás, se pode ver pelo ponto anterior.
3a. Essas contas estão feitas por entidades credíveis (INE) e correspondem a 35,6%. Por isso, não vale a pena inventar nem querer recalcular por si.
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Caro Francisco Miguel,
Ainda uma 4a. nota:
Ao considerar Rendimentos das Famílias, está a misturar a óptica da Despesa com a Óptica dos Rendimentos, para o cálculo do PIB.
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Caro Horácio,
Eu tinha feito pela óptiva do rendimento,em dois outros comentários que, estranhamente, não passaram. Vou ver se repito um.
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Vamos ver se desta vez dá, e vou cingir-me ao mínimo.
Receita do Estado, 2021, INE: 95MM
Despesa do Estado, 2021 (Pordata): 102 MM
Rendimentos dos empregados, 2021 (INE, fresquinho): 103 MM
Excedentes, 2021 (INE): 85 MM
Rácio Receita do Estado / (rendimentos + Excedentes): 50,5%.
Dá o mesmo que pela óptica da despesa. sabe-se lá porquê…
Eu sei que a receita do Estado tem os lucros das emperresas impúdicas (intencional!), mas sabemos o quanto estas lucram — aliás, na maior parte das vezes é só despesa a contar na contraparte. O que acontece é que o governo considera o que quer como impostos e taxas. E o resto, que também é receita do Estado, oops!, são impostos impostores, que se impõem como postas de pescada. E multas. E pagamentos por conta — que não são impostos.
O Estado cobra metade do que empresas e famílias recebem e gasta 56%. Imagine de onde vem essa metade que cobra. É Pedro que paga a António um pão de Rio Maior, para que este dê uma fatia fininha a Paulo.
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Caro Francisco Colaço,
A trapalhada é tanta no seu texto, que não há por onde pegar.
Como já fui claro e bastante educativo nos comentário anteriores, não vou voltar a explicar o que já expliquei – e é ciência.
Boa semana.
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Olha! Desta passou!
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Horácio Gentil,
Não, não é trapalhada. É perceber os conceitos para além das fórmulas. Como lhe disse, anteriores respostas não passaram, e este texto foi o mais sucinto possível.
Fórmulas até um papagaio debita. Perceber as fórmulas e os conceitos é o que me fez o melhor alunos de duas universidades. Já agora, nas cadeias de economia passei com 19, pese ter estudado engenharia mecânica.
Detesto mostrar pergaminhos, mas terá de encontrar novas fórmulas para me provar que o Estado não gasta 50,5% dos rendimentos dos portugueses — números provindos do INE e da Pordata. 36,5% até papagaio diz que gasta.
Ademais, desemprego, despesa e impostos são o que um desgoverno quiser considerar.
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Caro Francisco Miguel,
Não leve a mal, mas realmente o seu comentário mistura tudo e considera conceitos que apenas existem na sua cabeça: Excedentes (????), Rendimentos de Empregados (????). Mistura Despesas e Rendimentos.
Quanto a fórmulas, acho muito estranho que um Eng° Mecânico diga o que o Senhor diz delas. Deveria saber que as fórmulas são o que permite modelar, calcular e predizer a realidade – o resto, é mera conversa sem racionalidade.
Não vale a pena eu repetir-me. Veja as respostas que já dei a comentários do Sr. André Miguel e do Sr. Jorge Ramos. Leia, analise, pesquise, estude, e depois volte. Quando aquilo que o Senhor disser não for contrário à ciência económica, eu aceito continuar a discutir consigo, mesmo eventualmente não concordando com as suas ideias.
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Horácio Gentil,
Rendimentos de empregados e excedentes são as principais categorias da formação do PIB na óptica do rendimento. Um grosso modo representa o rendimento do trabalho e o outro o de capital. Grosso modo, já que há alguma componente pública nos ganhos de capital das empresas financeiras (CGD, por exemplo). Juntos fazem mais de 90% do PIB na óptica do rendimento.
A receita do Estado é 50% da soma das duas componentes. Isto é, o Estado subtrai aos rendimentos das famílias e empresas 50% do valor dos rendimentos de pessoas e famílias para gastar à tripa-forra.
Pode-me dizer que nem tudo é impostos. Pois lhe digo que tudo é ou impostos e taxas ou (exceptuando os trezentos e oitenta milhões da CGD, e talvez um pouco mais do “Bando de Portugal”) algo ue só não são taxas e impostos porque o Desgoverno presente as classifica de outro modo.
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Francisco Miguel,
Na Óptica do Rendimento, a fórmula de cálculo do PIB é a seguinte (como já referi noutro comentário aqui):
PIB=S+R+J+L+A+(T-Z)
Em que:
– S=Salários
– R=Rendas
– J=Juros
– L=Lucros
– A=Amortizações
– T=Impostos
– Z=Subsídios
Agora veja lá onde encontra aí os excedentes.
Depois, veja também as rubricas da fórmula que não referiu.
Por fim, diga-me lá como calculou “a olhometro” esses 50% e 90% que refere no seu comentário.
É que, eu concordo integralmente com o texto da Cristina Miranda. A única ressalva que fiz, e que pedi para alguém me explicar – com rigor! – é como é que se chega (matematicamente!) aos 50% de Carga Fiscal em Portugal.
Ora, se o Senhor me quer explicar isso a “olhometro”, ou com o dedo no ar para apanhar o vento, então, não me satisfaz, muito obrigado.
O país na Europa com a maior carga fiscal é a Dinamarca com 46%.
Em 2021 Portugal teve uma Carga Fiscal (calculada pelo INE, não ao “olhometro”) de 35,8%, que é record em Portugal. Em 2022, é expectável neste momento que venha a ficar exactamente nos mesmos 35,8%. Ora, 35,8% não são 50% nem metade do PIB.
Para mais detalhes e rigor, visite http://www.ine.pt. Aí, pesquise “Carga Fiscal”. Vai surpreender-se.
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Coimas não contam como impostos, pois não?
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Não como impostos nem taxas. Mas são receita do Estado.
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Como é que reduz de 100 para 60??? Se se está a referir ao IRS, não é verdade!! Existem escalões! Certos partidos é que querem uma taxa única, que vai pprejudicar quem ganha menos e beneficiar os que ganham mais!!!
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Claro Horácio, isso são os ratios Macro Económicos, mas a realidade é outra, aquela que os Economistas do Estado escondem e não passa despercebida aos outros:
– se ganha 100 e deixa SS+IRS o que lhe sobra, valor disponível, não é usado integralmente nas suas compras, porque tudo o que compra é afectado por IVA e muitas outras Taxas e Impostos.
Exemplo:
Se for à bomba não paga 2€ pelo litro de gasóleo, paga menos de 1€ pelo gasóleo e o resto vai para o Estado, isto é, em 60€ de combustível mais de 30€ foram para o Estado logo os 60€ disponíveis dos 100 que ganhou reduzem-se a 30€ de compra e 70€ de “doações forçadas” ao estado.
Isto é inquestionável. Estamos em micro economia e não em Macro economia.
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Caro Jorge, Ah! Podia ter dito mais cedo que se Licenciou em Economia pelo Círculo de Leitores, e fez Mestrado pelas Selecções do Reader’s Digest.
Na Licenciatura aprendeu Ratios Macro Económicos e no Mestrado Micro Economia. Muito bem!
Se não houver maçada, envie-me os fascículos da Carga Fiscal Directa e da Carga Fiscal Indirecta.
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Não Horácio, não, licenciei-me em Engenharia Quimica pela FEUP em 1984 e tirei o MBA em 2000, onde, em Macroeconomia fui aluno do Professor Álvaro Almeida que me deu 18 valores … aquele pouco “relevante” consultor do FMI em Portugal … não sei se ouviu falar … um desconhecido pouco conhecedor talvez …
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Caro Jorge, Está a deixar mal o Dr. Álvaro Almeida, e o seu 18.
Continuarei a discussão consigo na seguinte condição: eu levo-o a sério se o Senhor levar a sério a argumentação. Para tanto, peço-lhe que faça apenas duas pesquisas no Google, leia, reflicta e depois volte. Essas duas pesquisas podem ser as seguintes:
– “Carga Fiscal o que é”
– Carga Fiscal por países Europa”
Se, depois dessa revisita a temas que afinal estudou, mantiver a sua opinião, por favor volte e terei todo o gosto em dar-lhe razão – mas terá que me apresentar pelo menos uma entrada credível dessas pesquisas que justifique aquilo que aqui já afirmou.
Assim, estamos todos a contribuir para uma melhor literacia económica (e financeira).
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Na formação do PIB são incluidos pela UE dois factores de rendimento, por estimativa, nos últimos anos: venda de drogas e prostituição … onde está o rigor nisso? Muitos outros existem.
Você Horácio está só a testar até que ponto é possível confundir a Direita entre definições económicas e impingir elocubrações “criativas” a gosto e necessidade do PS (tipo Mexicano) português.
Uma coisa é a análise macroeconómica da roubalheira do Estado Social Europeu e outra a realidade prática da contribuição forçada para o orçamento do Estado das Famílias e PME’s.
Isso é a linha de Burla Politica da Esquerdalha e pouco me impressiona a sua dita “adesão” ao último PM de facto Pedro Passos Coelho (sabemos lá se é verdade até a sua “tendência”?), que muito bem aponta os Impostos Indirectos como uma das fontes de estagnação de Portugal. Até mesmo Cavaco destruiu em parte essa economia ao “vender” as pescas a Espanha e a Agricultura à PAC (ou seja a França) nos anos 90, a pedido de “Bruxelas”.
De qualquer maneira e como deve suspeitar, seu PS (lobo) em pele de PSD (Cordeiro), Cavaco e PPC são as figuras mais à esquerda que eu admito como úteis no processo político Portugues.
Deuses, Pátria e Familia!
Dixit
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Caro Jorge Ramos,
Até agora, fui cordial, respeitador, claro, e honesto neste debate. A si (nem a ninguém) não preciso de provar nada sobre a minha vida, pensamento e convicções.
Sei que o fiz pensar, embora não possa ensinar-lhe nada que o Senhor não queira aprender – e tem tanto para aprender!
Tudo o que aqui escrevi está disponível à distância de alguns cliques no Google.
Do seu lado, apenas ouvi “conversa para boi dormir”. Rigor, zero!
Aprendi duas coisas: 1a. Que aqui, ninguém foi capaz de me demonstrar que a Carga Fiscal (record) é superior a 35,6% e não superior a 50% como afirmado pela Cristina Miranda. 2a. Que os MBAs do Dr. Álvaro Almeida não valem uma das protuberâncias frontais daqueles que que o Senhor quer adormecer.
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Caro Horácio, 36,5% do PIB não é mesmo que 36,5% dos rendimentos…
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Muito bem André Miguel! Estava sem paciência para explicar isso ao Horácio, até porque só não percebeu quem não quis.
Tal como os lobos se escondem entre as ovelhas … aquele de Horacio (o Romano, claro)
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Caro Jorge Ramos,
A paciência que lhe falta a si, sobra-me a mim.
As suas historietas e analogias são meras caricaturas que não acrescentam nada a iliteracia financeira que caracteriza os Portugueses e prolifera por estes comentários que aqui se lêem, a começar exactamente pelos seus.
A resposta a esta sua última invectiva está dada na resposta que dei ao Sr. André amiguel – por isso, se quiser (e tiver paciência), leia-a.
De resto, mais duas notas finais: 1a. Mantenho o meu desafio e, até que o aceite, passarei a considerar a sua conversa mera bazófia ignorante. 2a. Está, realmente, a envergonhar o Dr. Álvaro Almeida e, na verdade, é preferível que diga que o seu MBA foi tirado pela Farinha Amparo…
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Caro André Miguel,
Vou ser um pouco exaustivo na resposta, mas, assim, serei claro. Mais ou menos a meio do texto, terá a resposta directa à sua questão.
De forma simples podemos definir o PIB (Produto Interno Bruto), grosso modo, como o somatório dos bens e serviços produzidos na economia de um determinado país, região ou local, num determinado período de tempo. Normalmente, referimo-nos ao PIB anual de um pais.
Para calcular/quantificar o valor do PIB, matematicamente, podem utilizar-se 3 (três) métodos distintos. Esses 3 (três) métodos são os seguintes:
– Óptica do Produto ou da Oferta. Corresponde ao somatório de todos os produtos finais produzidos por todos os sectores de actividade da economia.
– Óptica da Despesa. Somatório de todos os gastos e dispendios em consumo e investimento na economia.
– Óptica do Rendimento. Soma de todos os rendimentos pagos na economia.
Independentemente da óptica utilizada para calcular o PIB, o resultado obtido será sempre igual. A justificação para isso é simples: toda a Produção é Consumida, Remunerando os factores utilizados. De outra forma: Todo o Rendimento obtido na economia é Consumido na Produção realizada.
Neste sentido, a resposta à sua questão pode agora ser dada: falar de PIB, de Produção, Despesa (Interna) e de Rendimento (Interno) é exactamente a mesma coisa, quer do ponto de vista conceptual, teórico e prático (cálculo matemático).
Deixo aqui, ainda, as fórmulas de cálculo do PIB, segundo as duas últimas ópticas (Despesa e Rendimento). Não deixo a fórmula de cálculo da óptica da Produção porque a simbologia utilizada na fórmula não é simples de escrever utilizando um telemóvel (como estou a fazer neste momento).
Óptica da Despesa
PIB= G+C+I+(X-M)
Óptica do Rendimento
PIB=S+R+J+L+A+(T-Z)
Deixo para seu TPC (Trabalho Para Casa), se quiser aprender, obviamente, a pesquisa dessa fórmula.
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Parece-me muito mais claro para certas pessoas cheias de fake news governamentais e pe-éssicas ler isto: https://zap.aeiou.pt/passos-coelho-ilusoes-sobre-milagre-da-divida-podem-estar-a-chegar-ao-fim-507565
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Caro Jorge Ramos,
Jamais, em tempo algum, votei no PS ou em qualquer partido à esquerda do PSD.
Nio tempo do PPC como Presidente da JSD, eu fazia parte da mesma JSD e participei pelo menos num Congresso e num Conselho Nacional. Aliás, nesses idos de inícios de ’90, fui dirigente associativo universitário, eleito numa lista promovida pela JSD.
Votei no PSD em 2011 e na PaF em 2015. Por isso, não seja precipitado a tirar conclusões económicas e políticas e, sobretudo, pense e reflicta antes de se manifestar.
Mas, gosto de rigor nas coisas que se dizem e, sobretudo, nas que se escrevem – mais ainda quando se trata de opinião publicada! É que, se a iliteracia económica e financeira é aquela que se vê por aqui, ela é ainda maior em quem não tem formação de espécie alguma. E só alteraremos o quadro político em que vivemos quando o número de iliterados aumentar significativamente.
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porque não obrigamos os ministros a dizer a verdade aos portugueses? porque não obrigamos o banco português a publicar a verdade ao povo? Será que a resposta é que somos todos embecis?deixo no ar.
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Deitando o Estado Abaixo e fundando outro … só se for
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Texto absolutamente verdadeiro. Parabéns Cristina.
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Menos as 3 (três) referências à Carga Fsical que, na verdade, é de cerca de 36% e não superior a 50% como é afirmado. Tudo o resto, grosso modo, é verdadeiro.
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Continua errado Horácio …
– se ganha 100 e deixa SS+IRS o que lhe sobra, valor disponível, não é usado integralmente nas suas compras, porque tudo o que compra é afectado por IVA e muitas outras Taxas e Impostos.
Exemplo:
Se for à bomba não paga 2€ pelo litro de gasóleo, paga menos de 1€ pelo gasóleo e o resto vai para o Estado, isto é, em 60€ de combustível mais de 30€ foram para o Estado logo os 60€ disponíveis dos 100 que ganhou reduzem-se a 30€ de compra e 70€ de “doações forçadas” ao estado.
Isto é inquestionável. Estamos em micro economia e não em Macro economia.
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“Isto é inquestionável. Estamos em micro economia e não em Macro economia.”
Como o Horácio já tentou explicar, não falamos de casos individuais; falamos do país. Dizer que estamos em ‘micro economia’ não tem utilidade fora da sua roda de amigos.
O PIB é um fraco critério, e mais martelado que um Renault 5 no bate-chapa, mas é pelo menos uma referência universal. As suas contas são só suas. Há quem compre mais ou menos, quem tenha ou não carro, quem pague impostos, quem receba subsídios, etc.
O número do Horácio – 36% – é o que leva em conta todo o país. E a média da UE até é maior: anda nos 42%. Há que chular a população para encher os ‘criadores de riqueza’.
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Cá temos o post ‘tax is theft’ obrigatório em qualquer blog direitalha.
É verdade que pagamos demasiado para o que temos em troca, é verdade que somos chulados e arruinados por uma classe pulhítica impune, e é sem dúvida verdade que os 125€ são um insulto do Bosta ao país.
Tudo isto é verdade. Mas qual a solução da direita? Privatizar o que resta; baixar ainda mais as calças a mamões; participar na corrida para o fundo de Irlandas, Holandas, Lituânias e outras rameiras da ‘competitividade fiscal’.
A Cristina fala dos investimentos dos fundos de pensões. Pois seja bem-vinda ao capitalismo: é o que todos fazem. Todos querem mamar nos ‘mercados’, nas criptotretas, no imobiliário, na doce teta do dinheiro fácil. Até a bolha rebentar, vamos chupando… mas isso não chega. Então que fazer?
Como sugere que um país pobre, envelhecido e endividado até às cuecas por décadas de Centrão Podre, sem petróleo nem gás, que trocou a produção por esmolas europeias e BMWs, que é chulado à tripa-forra por mamões nacionais e internacionais, pague pensões e SNS e PPPs e juros e etc.?
Talvez possamos ser ainda mais enrabados por mamões? Acha, Cristina? Tem corrido bem à Irlanda… será que nos emprestam a vaselina?
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Isso mesmo: Tax is Theft unquestionable!
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O Rei dos Mamões veio mostrar a sua desgraça.
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As ultimas legislativas foram apenas há 10 meses e pouco tempo antes de se realizarem o governo tinha aumentado o preço da gasolina ultrapassando a barra dos 2.0 euros . E mesmo assim depois de 7 anos de governação deram-lhe a maioria. Vocês querem o quê mesmo ?
Quando também ainda continuam agarrados ao falso mito do D. Sebastião do Passos Coelho. E não também há muito tempo foram todos a correr que nem uns acefalos para tirarem da câmara de Lisboa o Fernando Medina para o substituir pelo wokista Moedinhas.
E agora porque não quiseram esperar estratégicamente e aguentar mais 1 a 2 anos com o Socrates. Vão levar com mais 4 para além dos 7 anos de governação com o PS de António Costa , 4 com o Fernando Medina como ministro das finanças, e com o moedinhas .
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De facto MG por esse critério de análise é melhor partirmos de imediato para uma Revolução de Direita Radical com liberalismo Trumpista que baste …
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Já vi que você continua a dormir.
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mg … você dá-me sono …
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« é melhor que nada…» Pois, Mrs Cristina,
isto está entranhado entre a pobreza popular & os manhosos da política.
Pensão vitalícia Paulo Portas-MDN aos Antigos Combatentes:
Uma centena de euros ano x 300 mil AC, a nada resolver a qq um, a nada resolver de fundo;
Até Passos & Troika, em função tempo serviço África, oficiais a 400 euros, soldados a 100. Bónus reduzido cada ano, carga forte no OE.
Viva Portas.
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Tribunais sem papel, hospitais sem material seringas, compressas etc, sem urgencias etc Inem sem pessoal e ambulâncias paradas etc Portugal está a ficar como a Venezuela e Cuba. Isto é assustador . É o melhor sistema de saude do mundo como nos era vendido pelo xuxalismo a transformar se num SNS venezuelano ou cubano . Que melhor indicador do colapso dos serviços publicos do que este ?
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intrigante a alegria que alguns exibem por serem espoliados pelo estado dos rendimentos do seu trabalho , claro que essa alegria varia conforme a cor de quem governa e é sempre saudável invocar o trump ou o bolsonaro.Quando senganha 4 ou 5 mil euros por mês pagar 40% de impostos ainda permite ter uma vida relativamente confortável mas quando se ganha 1500 a coisa muda de figura acrescido do facto que os preços dos bens no país dos 4 mil é o mesmo ou menor que no país dos 1500 onde mais de 40% da população vive em condição de pobreza, mas existirá sempre um qualquer trump para distrair o pessoal
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Sou pensionista fui roubado com a ajuda do estado ( ajuda ?) Miséria de governos sai uns ladrões entram outros ainda mais gulosos por dinheiro esquecendo que a vida são 2 dias e tudo fica no mundo.
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Os portugueses deviam receber o salário bruto por inteiro e pagar os impostos directamente às finanças por débito bancário. Depressa aprendiam que imposto é roubo.
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Concordo integralmente.
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Pois eu “discordo integralmente”.
Esse procedimento que foi feito precisamente com essa intenção. De amenizar e neutralizar o impacto psicológico dos impostos. Mesmo fosse revertido , tendo em conta o resultado das últimas eleições, e sobretudo o facto de pouco tempo antes o governo ter aumentado o preço dos combustiveis para um valor record acima dos 2.0 euros, não acredito minimamente de que, o que o A Miguel propõe produzisse os resultados de que esperaria.
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Cristina Miranda,
Pode saber porque é que metade das minhas intervenções, até a provar a Cristona certa, não passaram? O WordPress anda esquisito?
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