Substituição do Regime
O partido socialista tem colonizado os cargos dirigentes da administração pública, dos reguladores, das empresas públicas e das concessionárias de serviços públicos com boys, militantes e amigos do PS, sem qualquer pudor nem cerimónia. As tramoias e viciação para preenchimento de vagas em cargos públicos de topo são uma marca indelével no PS.
O PS é useiro e vezeiro no truque de evitar concursos públicos para recrutamento destas pessoas através do uso do chamado “regime de substituição” para nomear directamente os apadrinhados pelos socialistas. Com este expediente manhoso, evita-se a avaliação e escrutínio de candidatos pela CRESAP.
A CRESAP foi criada por Passos Coelho para dificultar o compadrio e amiguismo partidário nas nomeações para cargos que não são de confiança política e tentar garantir maior independência e rigor no recrutamento. O nome do primeiro responsável deste organismo foi até sugerido por António José Seguro, à altura secretário-geral do PS.
Para colocar a pessoa que interessa ou é conveniente, o Governo começa por nomear os dirigentes em regime de substituição para o lugar de direção vago. Aguarda-se uns meses antes de abrir concurso de recrutamento, e durante esse tempo a pessoa ganha experiência no cargo através da “nomeação provisória”. Quando o concurso é finalmente aberto, os amigos do governo estão vantagem na avaliação curricular da CRESAP, sendo praticamente certa a sua selecção para uma short-list final de três candidatos. Entre os três finalistas, o membro do Governo tem a possibilidade de escolher por seu exclusivo critério quem pretende nomear e, curiosamente, a escolha recai invariavelmente por um militante socialista.
Os governos de António Costa mandaram a lisura de processos às malvas. Entre 2019 e 2021, antes de ocupar o cargo para que se candidataram, 70% dos dirigentes da administração pública tinha sido previamente designado para a mesma função em regime de substituição. Destes, 83% esteve em regime de substituição durante mais de um ano. Isto sem contar com os dirigentes que saíram directamente de gabinetes governamentais para os lugares postos a concurso. Actualmente, por exemplo na Segurança Social, 67% dos diretores distritais têm ligações ao PS.
A ocasião faz o socialista, e em final do ano passado o próprio governo admitiu haver 30% de dirigentes da administração pública em regime de substituição. A CRESAP já disse que esta é uma situação alarmante e aquilo que devia ser uma excepção tem-se tornado regra, mas é uma prática abusiva da lei.
Esta rebaldaria poderia acabar rápida e simplesmente, bastando para isso o legislador determinar que todos os candidatos a um lugar vago na administração pública, inclusive o designado em regime de substituição, teriam de ser avaliados tendo apenas em conta a experiência e a qualificação do concorrente à data em que o lugar ficou vago, e não à data em que o concurso é aberto.
Não seria, portanto, necessário acabar com o regime de substituição, mas talvez implicasse a substituição do Regime…
A minha crónica-vídeo de hoje, aqui:
BLASFÉMIAS 
Primeira medida a tomar por um governo patriota:
-Todos os dirigentes do Estado têm que pôr o lugar à disposição do governo.
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Não sabia disso, mas teria que haver fogo tal a quantidade de fumaça.
E o legislador? Vai nessa?
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E veio a corja PS com a esquerdalha toda criticar o CHEGA no início, por o pai da nossa deputada, o Sr Manuel Matias ser assessor do partido alegando incompatibilidade…Viva o CHEGA! VIVA O DR ANDRÉ VENTURA e os nossos 11 valentes deputados! Da próxima não seremos só 12, não!
Gosto muito de o ouvir, Telmo Azevedo Fernandes !
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Por onde quer que passe o PS a sua força destruidora não deixa pedra sobre pedra. Esta estupora nódoa negra é um desastre calamitoso. Por mais voltas que tente dar ao miolo não consigo perceber, sabendo.se como se sabe o que é o PS, como é que continua a haver portugueses a dar o voto a esta gente. Livra que existem pessoas que nunca aprendem nada e gostam de andar em manada e com albarda sobre a lombeira. Apre!
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«colonizado os cargos dirigentes da administração»
Com o partido tornado numa empresa do PS,
Empresa Rato & Rosa ao seu dispor.
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Este regime está podre desde o seu início em 25/4/74 (mais justamente reconhecido como a “Roubolução dos Cravas”).
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Eu tenho que dizer isto.
Com todas as trapalhadas a que assistimos na TAP, corte nos vencimentos dos trabalhadores, bónus à grande, e à francesa, é caso para perguntar,
foi para isto que nacionalizaram a TAP?
Raios partam o Costa, Diabo dos 4 costados.
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E agora, pela conversa do Galamba, querem ver-se livres da TAP por uma tuta e meia.
E no fim desta cangalhada toda estes figurões do PS não pagam as favas?
O Costa e os seus correligionários não vão ser obrigados a devolver os 3 200 milhões de euros que obrigaram os contribuintes portugueses a meter na TAP?
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Num país decente as pessoas seriam escolhidas para estes cargos em função do currículo em concursos transparentes e se fossem competentes não seriam substituídas sempre que mudasse o Governo. No Reino Unido houve carradas de funcionários de topo que entraram com a Tatcher, trabalharam com Blair e depois com Cameron.
Outro ninho de tachos é o imenso Estado Paralelo, com as empresas públicas, IPSSs, empresas municipais, empresas regionais ou Fundações, sector dominado por socialistas mas que também dá tachos ao PSD.
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