Melhores resultados? Cortando despesa
13 Junho, 2013
O Paulo Guinote chama a atenção para os resultados dos TIMSS de 2011 para dizer que modelos de educação como o sueco têm piores resultados que Portugal.
Assim sendo, traçando os resultados dos TIMSS de países com melhores resultados que Portugal (advanced benchmark) em relação à despesa com educação, chegamos à conclusão que os melhores resultados são obtidos nos países onde a despesa é menor.
Tem razão, o modelo sueco está “em declínio“. É avançar então com a redução da despesa na educação. Sugiro que se copie Singapura.
Há 17 países com melhores resultados que Portugal.
No seu “estudo” aparecem apenas 14.
Mais do que advanced benchmark, estamos perante um selective benchamrk.
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Diga-me a despesa com educação na Irlanda do Norte, Inglaterra e Taipé.
Outro que não sabe.
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Para além de que nunca a despesa com educação em Portugal foi da ordem dos 5,8 % como o seu gráfico sugere.
De facto, segundo o PORDATA, terá sido de 5% em 2010 e de 4,6% em 2011.
O vc começa a ser conhecido pelo seu difícil relacionamento com os números… ou com a verdade.
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Aqui.
Espero que tenha razão: espero que se gaste bem menos que isso.
42.
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Aqui:
http://www.pordata.pt/Portugal/Despesas+do+Estado+em+educacao+execucao+orcamental+em+percentagem+do+PIB-867
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Você quer fazer a festa da educação e da arquitectura e não a pagar. É professor ou arquitecto?
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Vitor Cunha:
O país é pobre, os gastos com a Educação são um desperdício.
Tem é que garantir dinheiro é para as PPP (com TIR entre 11% e 17%) e para os hospitais e clínicas privadas, através da ADSE (que era para acabar, não era?).
Ambas tão criticados pelos liberalóides da treta.
Agora caladinhos que nem ratos.
Tome juizinho na tola, seu tontinho.
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O seu link leva-nos à CIA, onde nos informam que Portugal tem 24% de obesos em 2008.
Gostava de ter números desde a data em que este Governo anda a cortar nas gorduras.
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Sabe que o Obama leu esse comentário ainda antes de o publicar?
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Um marxista a falar de economia? .. E para previsões económicas, consultar ‘Peter Schiff’. O difícil não é prever o que acontecerá a nível económico, mas a nível político, pois é onde toda a imprevisibilidade está concentrada.
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é bom ler o OE retificativo, estão lá 900 milhões para os Swaps , para quatro empresas. Escusam de falar em despesa, quando estes modelos de Swaps, BPNs e outros não mudarem. Até podem despedir os funcionários todos que tudo se vai manter!
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Eu não quero nada. Não sou eu quem está de greve.
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Ainda está a falar de chouriços?
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Estes tipos que querem que se gaste dinheiro, gastem o deles!!!!
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Caro Vitor Cunha,
Desculpe, mas a sua conclusão é errada (obviamente).
A conclusão correcta é que os resultados do TIMMS têm pouca ou nenhuma correlação com o investimento (em % do PIB, gostava de saber em termos absolutos) mas tudo a ver com a localização (cultura?) do país.
Ou seja, se quisermos, melhorar os resultados temos que nos mudar algures para os lados da China…
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Talvez haja correlação com o número de greves.
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Xangai?!
Por que é que na restante china os resultados não são os mesmos?!
E nos restantes países da Ásia?!
Será do investimento?!
Precisa-se treinador de bancada na minha escola!
Função: lançar uns bitaites acerca da sua organização e funcionamento!
Dá-se remuneração acima da média.
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Treinador de bancada? Tipo comentador de blog?
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VC não faz a menor ideia do que é o sistema (micro) educativo de Singapura.
Eu vivi alguns anos entre a Malásia e Singapura, e posso dizer-lhe que o sistema educativo de Singapura quando extrapolado para um país com dimensões e massa escolar «reais» (Malásia) simplesmente afunda-se e perde drasticamente eficiência.
A Malásia aprendeu isso a custas próprias, experimentando que o «óptimo» de um micro-sistema pode corresponder ao «péssimo» num sistema densamente massificado, como sucede nos países «reais».
E não é difícil, mesmo para um não-especialista em sistema educativos, compreender porquê…
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Pode ser Coreia do Sul, então. Altamente centralizada e sem “coitadinho do minino”.
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O problema da Suécia é a imigração de pessoas que não querem, minimamente, estudar e aprender, mas apenas viver à custa de quem estudou e aprendou (e assim paga, através de impostos, a sua vida regalada de “dolce fare niente”) e queimar os seus bens por não terem bens análogos.
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Meus caros,(em especial para um)
Eu suponho que no primeiro ano da universidade, um professor, devem ter-lhes explicado que que não se deve confundir correlação com causa-efeito; Porém, no resto do curricula, todos ignoram essa premissa…
Por isso a ignorância não é exclusivamente sua! É de classe!
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Tem que dizer isso ao autor que motivou o post. Ou então perguntar-lhe o que quer dizer ao referir que somos melhores que a Suécia em declínio.
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Convinha ter assistido ao comentário onde o tal Guinote fez essa afirmação. Se tivesse assistido, percebia que o que foi afirmado é bem diferente do que por aqui tem dito: http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=gB_C_gyqoK0
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Habitualmente, não discuto os dados!
Não li o autor que motivou o post, nem vou ler. Mas, neste existe a intenção de estabelecer uma correlação entre dados (TIMMs, ou lá o que é, com os o “Investimento / gastos” em educação (fosse o que fosse).
E depois discute-se como se houvesse uma relação de causa efeito bem determinada e definitiva, e como sabe … é só uma correlação!
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a analise multivariada é mais difícil , usar variáveis de controlo tb e tal . ai ai os “cientistas sociais ” e lógica não ideológica 🙂
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Se não há causalidade entre investimento e resultados, não há motivo para não cortar no investimento.
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Lá isso é verdade , aliás , para uma boa aula basta um bom professor , um caderninho e um lápis 🙂 por mais investimento que façam , se falta o bom prof. falta tudo.
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e alunos que queiram aprender , claro ..
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O problema é que o caderninho, lápis e borracha tem que vir do Estado. Preferencialmente de Lisboa. Concorrência. Isso é mau. Pode obrigar a esforço acima da média.
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Não percebo como algúem ainda liga a este fascistazito aspirante a ditador. Porque ou não saber ler ou não compreende o que lê e ouve, Ou será que Paulo Guinote escreve e fala em Chinês?. Para que se perceba o que um ignorante não consegue perceber, aqui está: http://www.youtube.com/watch?v=gB_C_gyqoK0
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Tenho pena contrariar artigos de jornal, com artigos académicos. É arrojado, eu sei.
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(em contrariar*). Perdoem-me a gralha. Sou vítima do sistema de ensino português.
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Volto a remeter para a minha primeira intervenção.
A não causalidade, quando muito diz que não há causalidade!
Concluir a partir daí que não há razão para não reduzir o investimento, é tão válida como o contrário.
Mas a sua escolha por uma acção apenas diz algo sobre a sua escolha, não sobre os dados… Tal como os outros, que escolhem o outro caminho.
A partir desse momento estaríamos a discutir teologia, bruxaria, tarot, leitura na folhas de chá… E eu aí sou ignorante e descrente!
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José,
Se o argumento é usado para justificar mais investimento, tudo o que está a dizer é que o argumento não pode ser usado. Não é diferente do que o que eu disse.
Agora, eu tenho um argumento a favor de menos despesa: não há dinheiro.
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Vítor,
Eu não concluí, por mais, nem por menos investimento. O que eu afirmei, resume-se a – não são válidas a conclusões que li aqui invocando o gráfico!
Quando não há dinheiro, não há palhaços. (ponto)
Agora, estabelecer uma correlação entre a existência de palhaços e a qualidade (!!!) da gargalhadas, considerando vários circos, é o que (eu) acho abusivo.
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“…chegamos à conclusão que os melhores resultados são obtidos nos países onde a despesa é menor”
– Reduza-se então a zero, as despesas, e aguardemos pelos “melhores resultados” que de certeza vão rebentar com a escala.
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Ainda bem que percebeu o ponto do post: se gastar mais não é sinónimo de melhores resultados, gastar menos não é sinónimo de “ai valha-me nosso senhor laico que estão a assassinar a escola pública”.
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Este comentário é uma antologia dos erros mais comuns dos estudos deste tipo.
Por um lado associa os custos de todo o sistema ao desempenho do alunos da 4ª classe (tem a certeza que, ao nível do financiamento do 1º ciclo, o quadro é este? ) . Mais subtil, e comum, infelizmente, é o segundo erro. Medir a qualidade e eficiência de um sistema nacional de ensino pelo desempenho relativo em comparações internacionais parece um procedimento intuitivo e sensato, o problema é que isto assume a irrelevância de diferença culturais (ou até biológicas para quem quiser colidir com o politicamente correto) entre os países e sobre este campo existe um contrafatual demolidor: os dados registados com emigrantes.
Por exemplo, acreditar neste quadro os resultados em leitura dos alunos de ascendência asiática a estudar nos EUA são melhores que os resultados evidenciados por qualquer país Oriental tabelado em cima (encontrei isto num blogue qualquer e nunca confirmei estas informações). Aliás, pelo que vou ouvindo de alguns professores de Matemática, acredito que a ordenada de Portugal estaria razoavelmente mais alta caso o Timms tivesse sido aplicado apenas a sino-descendentes (ainda que tivessem frequentado exclusivamente a escola Portuguesa)
Por outro lado, o desempenho dos luso-descendentes lá fora não parece ser grande coisa mesmo comparado com outros emigrantes. Veja-se, por exemplo
Que um bloguer com tempo livre e vontade de provocar se entregue este exercício, no meu entender, disparatado não é nada que me incomode; bem pior é ver instituições como o Banco de Portugal ou OCDE ( veja-se a serie «Teachers matters»), já para não falar dos bolseiros em «Economia da Educação», a gastar recursos, promover conferências e prescrever recomendações tomando como base uma mistificação.
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Meu querido amigo julgador: este post é uma resposta a outro post. Não quer fazer copy-paste e publicar lá? Pela equidade et al.
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Se é só uma resposta podia ter ido dá-la lá, escusava de gastar a sua parvoíce toda aqui.
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Desculpe o incómodo que lhe causei ao escrever num blog onde sou autor. Como podemos remediar isso? Não, a sério, como podemos?
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suponho que queria dizer escrevinhador… Remediar o quê, a parvoíce? Talvez seja irreversível, nem bons professores poderiam.
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