Financiamente privado do Estado II
5 Março, 2008
João Galamba tenta discutir um tema cuja essencia não compreende, como mostra esta frase:
Se os Portugueses que somos precisaram do Estado, onde é vamos buscar os portugueses que poderíamos ser?
Vale a pena lembrar, de vez em quando, que são os portugueses que sustentam o Estado. Não é o Estado que sustenta os portugueses. É fácil de ver quem precisa de quem.
Se eu fosse mazinha ou quisesse brincar ao Sr. do post acima, punha-o de castigo, com orelhas de burro no canto da sala, a ler o contrato social.
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Que é como quem diz: se o Estado é uma invenção tão estúpida e que, ainda por cima, nos sai cara, como é que não há registo (actual) de comunidades que se organizem de outra forma?
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««Que é como quem diz: se o Estado é uma invenção tão estúpida e que, ainda por cima, nos sai cara, como é que não há registo (actual) de comunidades que se organizem de outra forma?»»
O que não faltam são comunidades que se organizam de outra forma.
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«O que não faltam são comunidades que se organizam de outra forma.»
Comunidades políticas? Com um território e identificação cultural? Quais?
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««Comunidades políticas? Com um território e identificação cultural? Quais?»»
Não estava a falar de comunidades? Mas porque é que uma comunidade se haveria de organizar de um modo político e territorial?
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Não estava a falar de Estados?
Os Estados caracterizam-se, precisamante, por serem organizações funcionais de comunidades que pessoas que se sentem identificadas entre si e que se situal, obviamente, num determinado território. É disto que falo quando me reporto as um “Estado”. E o JM?
Quando fala de Estado fala do quê? Se calhar se ilustrar com exemplos de comunidades que não se organizam em Estados, eu percebo.
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«Não é o Estado que sustenta os portugueses. É fácil de ver quem precisa de quem.»
Há alguns portugueses que mais do que sustentados, são verdadeiramente apaparicados:
Miguel Sousa Tavares – Expresso 07/01/2006
«Todos vimos nas faustosas cerimónias de apresentação dos projectos [Ota e TGV], […] os empresários de obras públicas e os banqueiros que irão cobrar um terço dos custos em juros dos empréstimos. Vai chegar para todos e vai custar caro, muito caro, aos restantes portugueses. O grande dinheiro agradece e aproveita.»
«Lá dentro, no «inner circle» do poder – político, económico, financeiro, há grandes jogadas feitas na sombra, como nas salas reservadas dos casinos. Se olharmos com atenção, veremos que são mais ou menos os mesmos de sempre.»
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O Diogo, com essa citação o MST até parece inteligente, sobretudo se confrontado com as besteiras do JM (eu acho que só são provocações do JM, que gosta de dizer umas graças).
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Segundo me parece, o Estado sustenta o genial Miranda.
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“Que é como quem diz: se o Estado é uma invenção tão estúpida e que, ainda por cima, nos sai cara, como é que não há registo (actual) de comunidades que se organizem de outra forma?”
O Estado a partir de determinada dimensão passa a ter vida e poderes próprios sem terem sido delegados e subornar cidadãos para lhe darem ainda mais poder.
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A FASE ECONOMICO-EUGENICA, no TEMPO PASSADO, apostou num filho por casal e noutras limitações da natalidade (aborto, pílula etc);
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os Cidadãos financiavam os Governos, o Colectivo, com um cabaz de Contribuições em cascata(IRS, IRC, IVA, Segurança Social, IP etc);
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os Governos gastavam esse dinheiro dos Cidadãos, Tesouro Nacional, em rubricas (lista) inflexíveis de gastos públicos (emprego publico, obras publicas, instalações e veículos do Estado, subsídios estatais etc etc)sendo que a Segurança Social financiada por mais permitia universalmente Reformas e Pensões a menos bem como leques de Pensões com mínimo mas sem máximo controlado.
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Dessa politica Economico-Eugénica no Passado certa resultou o Presente errado que transitoriamente pensaram ser resoluvel pela Emigração.
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Os TRADICIONALISTAS parados no Tempo defendem a Doutrina expressa na noticia, mais do mesmo mas doutra forma: não mexer nas rubricas (lista) inflexíveis de gastos públicos optando por não cumprir o Contrato Social Estado/Cidadão “os Cidadãos trabalhem mais tempo”;
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“gato escondido com rabo de fora”: SOBRE-EMPREGO a montante (os velhos, mais velhos), SUBEMPREGO e DESEMPREGO a jusante (os jovens). Isto é, tapam dum lado e destapam do outro, não gastam num lado para gastarem no outro. E tem de ser assim para se defenderem da revolta social que altere o Tradicionalismo. Convite ao trabalho dum lado, convite ao ócio e maus costumes do outro. A mesma gestão dos dinheiros públicos, insustentável e sem futuro imediato ou longínquo; remendos.
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os PROGRESSISTAS, no TEMPO PRESENTE e FUTURO, defendem: é imperativo anular várias rubricas (lista) antigamente inflexíveis de gastos públicos optando por os Governos, pessoas de bem, cumprirem o Contrato Social Estado/Cidadão, primeiro as Pessoas depois as Coisas nos gastos dos dinheiros nacionais dos Cidadãos, Tesouro Nacional. Outra gestão governamental dos dinheiros públicos, sustentável, lógica e rentável económica e socialmente. Prioridade á Educação, Saúde e Pensões
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Tradicionalistas e Progressistas são transversais da Esquerda á Direita porque se trata apenas do fracturante e incontornavel: como está HOJE o Estado Social na Europa ? Como se adapta, sem acabar, á Globalização ? A Nova Europa versus a Velha corcunda de vícios públicos paridos pelo Muro de Berlim, Guerra Fria pos II Guerra.
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nesta republiqueta socialista dos frankensteins e dráculas do afundanço verifica-se
estado versus contribuintes
resultado:
2 milhões de pobres (crianças com fome ao lado das gordas)
1/2 de desempregados
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A pouco e pouco o João Miranda vai mostrando a vacuidade das suas teorias.
Mas topete não lhe falta. Diz ele que os outros é que não compreendem os conceitos que ele mostra que está longe de compreender.
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