“Cobria a cara de vergonha e fazia as malas” *
20 Maio, 2010
«Um parágrafo de um relatório da União Europeia sobre o impacto dos fundos comunitários na última década chega para passar um atestado de incompetência aos engenheiros e empreiteiros (Guterres, Durão e Sócrates) que projectaram e construíram o modelo centralista e falido de governo em que sobrevivemos:
“Portugal foi o país que mais verbas recebeu em peso no PIB e mais beneficiou desses fundos. Mas foi o país que menos cresceu e onde as disparidades regionais aumentaram mais.”
Se escrevessem isto sobre mim, eu cobria a cara com vergonha, fazia as malas e mudava de profissão.»
85 comentários
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O CAA esqueceu-se da enorme responsabilidade do Santana Lopes neste estado de coisas… Aliás, eu acho que é naqueles 6 meses alucinantes de desonestidade (do presidente cenoura e da comunicação “social”) que está a chave para “isto” agora. Foi aí que nos enfiaram boca abaixo com este jagunço do sócaras! Conclusão: a culpa é do Santana! Não fosse ingénuo e educado. E do Durão, claro: quem é que o mandou ir para Bruxelas ganhar o belo?
Os menos responsáveis são o beiçolas guterres e o palhaço sócaras… Deixaram-nos dar cabo disto. Não deixassem!!!
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1,
O texto é do Jorge Fiel e não meu.
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Parabéns CAA !!!
Este é um bom texto desse seu conterrâneo, um jornalista que dá nome (para quem os esquece) aos bois e ainda falta aì Cavaco e Soares que estiveram na génese de todo este compadrio, compromissos e “familias”.
E agora veem pedir tributo social.
E agora assobiam para o lado e rescrevem a história, como se tivessem vivido em coma, um estado de coma e luxúria.
E agora que a mama secou responsabilizam a moeda, esta moeda única que nos sufoca.
Esquecem que com verdadeiro trabalho, com decência e dever nas suas funções honrosas teriam produzido mais, optimizado mais, excedido espectativas (não é isto que nos é pedido no desempenho das nossas funções ?
A (in)diferença de exigências, qual karma, não será esquecida nem perdoada.
Farto de estórias nesta história!
Parabéns por não distinguir côres (sendo que obviamente a rosa sempre teve direito a muito mais sol que outros frutos – sim a rosa não é fruto!, é espinho)
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Pois… é um dos problemas… depois de arruinar um país faz-se as malas e muda-se de profissão… para uma empresa pública por exemplo.
Deviam era fazer uma mala e ir bater com os costados na prisão. Gatunos.
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Se este Fiel não é gay, parece. Raio de texto. Não era preciso fazer psicanálise em público para dar uma marretada no subsecretário.
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pois, essa dos fundos comunitários, não se limita à última década… creio que se pode olhar com muita tristeza para o que foi feito com esses fundos desde que começámos a recebê-los… mas não são só os políticos e as políticas que são responsáveis, os nossos agentes económicos também são!… e todos os portuguese têm razões para cobrir a caea de vergonha… mas já há muitos que fizeram as malas!!!…
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É impressão minha ou as pessoas começam a ficar mais sensíveis à realidade retratada por Manuela Ferreira Leite e já acreditam que Sócrates e o PS são mesmo os coveiros da Pátria?
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#4
Não tarda e está numa empresa de energia, pago por nós.
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É impressão tua…MFL teve 2 pás neste trilho, uma educacional, e uma financeira. Pás mais modestas que também cavaram bem.
Memórias selectivas e desviadas…não é por uns serem loucos que os outros são santos.
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É notável,o único governo que conseguiu alguma prosperidade para o país,nestes 35 anos,foi o de Cavaco Silva,apesar de muito fustigado na época pelas baterias dos partidos que se fingem de esquerda e que malbarataram tudo na primeira oportunidade.
Bastou o vendedor de banha-da-cobra Guterres para deixar novamente o país num estado calamitoso.
Quando se procurou enfrentar os problemas,descobriu-se que afinal havia mais vida para além do défice e,mais tarde,que um governo se pode avaliar em dois meses.
Depois,já conhecemos o resto.Uma tragédia,como sempre acontece quando os socialistas estão no poder.Já havia sido um descalabro com Soares.
Entretanto vão destruíndo escutas e invalidando outras,convencidos de que os crimes contra a nação são do exclusivo interesse dos deputados e partidos do regime,muito púdicos.Nada que interesse ou tenha a ver com o povo português.
Somos apenas espectadores de um teatro de cordel.Só podemos bater palmas ou calar,para não sermos péssimistas e derrotistas…mas sempre pagando tudo.
Entretanto só gostava de conhecer os montantes que estão em certos offshores…
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#9
Devo pedir-lhe desculpa, mas sou incapaz de comparar a venda às claras de património do Estado e de créditos de Manuela com as táticas tipo Estradas de Portugal e dívida externa de Sócrates, que varre para baixo do tapete. Para não falar nas vendas das cadeias e similares, antecipação de recebimentos de barragens, etc.
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Ainda nos finais dos anos 80 um deputado europeu perguntava a um português se andávamos a formar astronautas.
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Parabéns caro Fiel.
Também gosto de bacalhau.
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Audaces fortuna… Nem fraco merece dama. Para tudo é preciso lata. O povo gosta. Por isso eu não peço desculpa, como outros. Era o que mais faltava. E o que diz que em 2014 não haverá ninguém disposto a governar lá fale por si, tacanho.
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Não tem que se desculpar.
Não são comparáveis obviamente. Sócrates é inenarrável, incomparável, o record absoluto de “podridão” até à data.
Apenas referi que MFL não é inocente nem exemplo de conduta na prestação de serviços públicos, conforme é dos eu conhecimento.
O problema deste paìs é esse mesmo, as alternativas não são positivas, apenas menos negativas.
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Excelente artigo, o de Jorge Fiel. Felizmente, ainda há quem os tenha no sítio. Nada a ver com certos eunucos que por aí escrevinham bajulações ao cretino.
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Por falarem no “cavaco”… lembram-se dos dinheiros que entraram aos milhões/hora e que foram distribuídos pelos “amarais”, então de serviço, para formação profissional em grandes e amigalhaças empresas, que manipulavam os ditos cujos fundos/cursos, de diversas e interessantes maneiras… algumas até tiravam, ocasionalmente, os trabalhadores da rotineira produção das suas “usinas” e espetavam com eles na “bancada” da sala da forma(ta)ção, só para a TV mostrar e… o “sr. ministro”, apontar tal “laborioso e bem equipado enxame” como exemplo a seguir. Pois é!… acontece que foram milhares os “cábulas a seguir o exemplo”… permitido e, talvez, até aconselhado.
Tudo isto tem sido uma grande farsa. Sorte a “deles” porque somos, afinal e ainda, um povo há demasiado tempo acocorado e que não fez ginásio necessário para adquirir a dinâmica de elevação suficiente para os mandar pró… de aonde nunca deviam ter sido ejaculados.
Mas, foi assim que aconteceu… todos “abrileiros”! Viva o mês das “chuvas mil”!
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As Sorefames que foram à vida no tempo do Sr Silva não contam…
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para isso era preciso k tivessem vergonha na cara coisa que manifestamente não têm
os boys já estão instalados em tudo o que é público,resta arranjar uma empresa qualquer para estes tipos e abalar
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Só não se percebe porque é que o Cavaco está fora da lista…
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A maioria dos políticos portugueses são incompetentes. Muitos, sem classe intelectual e deficiente formação política. Bastantes, autênticos aventureiros como “políticos”. É, literalmente, o tacho, o facilitado protagonismo na rua, na vila ou na cidade onde residem. Nada mais de útil e inovador dão ao país e ao círculo eleitoral.
E bastante interesseiros, para si & para seus amigos ou familiares, correlegionários & “empreendedores”, empresários & “injustiçados”, para o partido & para a autarquia.
20,
Cavaco Silva está “fora da lista” porque o relatório analisa a última década.
Se se ocupasse dos governos de CSilva, seria impossível e só por má-fé colocaria a sua governação ao nível dos incompetentes e irresponsáveis Guterres, Barroso ou Sócrates. Sobretudo de Guterres e de Sócrates.
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Este pessoal ordinário gosta muito de misturar os governos Cavaco, que deixaram o País pronto para novos voos, depois de preparado com infraestruturas básicas, com o diálogo esbanjador do bolachudo guterres e a propaganda de vómito e as trambiquices do inginheiro da treta…
Apesar de “Cavaco nunca mais!”, não há possibilidade de confusões dele com o duo xuxa.
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Para onde foi o dinheiro?
Sei pelo menos de um sítio onde foi parar muito: BES!
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Cavaco cavou os caboucos desta republiqueta, ao ter todos os trunfos na mão e ao mesmo tempo desperdiçá-los.
Mas não foi o Cavaco o autor directo das dificuldades em que nos encontramos. Esses foram sem dúvida o Guterres e este inenarrável Mentiroso.
No entanto, se formos a ver a floresta em vez dessas poucas árvores termos de concluir que os erros básicos são os do cavaquismo.
Um rei fraco faz fraca a gente forte.
Cavaco não tem culpa de ser um medíocre. Quem tem culpa foi quem o elegeu: nós!
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Peguem nos nomes dos ministros do Cavaco, um a um e tracem-lhes o perfil porque está aí a raiz primeira da nossa desgraça.
O PSD sempre foi assim, tirando um ou outro episódio fugaz. Grandeza no PSD não há. No PS há outra coisa: miséria moral em barda.
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Cavaco Silva está “fora da lista” porque o relatório analisa a última década.
Se se ocupasse dos governos de CSilva, seria impossível e só por má-fé colocaria a sua governação ao nível dos incompetentes e irresponsáveis Guterres, Barroso ou Sócrates. Sobretudo de Guterres e de Sócrates.”
Acuse-me então de má-fé, eu auto-considero como imparcialidade.
Ed
“pessoal ordinário gosta muito de misturar os governos Cavaco, que deixaram o País pronto para novos voos, depois de preparado com infraestruturas básicas”
Aqui o ordinário tem boa memória, e se responsabilizo Cavaco (como Soares) nesse tempo de vacas gordas em que se iniciou o regime de compadrio, de barões e baronesas ou esquece os Amarais e outros senhores feudais cujo último (Exmo.Dias Loureiro, membro honorário do Conselho de Estado!!!) ainda por cá se passeia.
Cavaco, naquele perfil senhorial (honra lhe seja feita não praticava com tão à vontade a demagogia como os posteriores) distribuiu e partilhou muito na sua “família”.
Do Boxexas, do Boxexas nem falo, o seu “x” deu início à expressão xuxalistas.
Memórias curtas e desviadas.
Não só o BES, o seu amigo do BPN, como lembrou Saldanha Sanches, JÁ FOI ESQUECIDO ???
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“O PSD sempre foi assim, tirando um ou outro episódio fugaz. Grandeza no PSD não há. No PS há outra coisa: miséria moral em barda.”
Subscrevo. (ponto)
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Tudo isso é verdade. Lamentável como se engendraram empresas de xico-espertos, e da “formação” nem se fala, para sacar umas massas e depois falir ou zarpar. Esta porra talvez seja cultural, mas o amiguismo e o facilitismo começa em cima. Chiça, sempre a funcionar pela porta do cavalo…
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Segundo o José os culpados somos nós, que os elegemos.
De onde se poderá concluir que nós não sabemos escolher, porque não escolhemos Josés.
Quando afinal está lá um José, o Sócrates.
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O problema não são os josés. São os anónimos, principalmente aqueles como nome mas que não sabemos quem são nem como são. Apenas sabemos a imagem que têm e o nome que apresentam. Mas isso não chega para os tirar do anonimato da personalidade que ostentam.
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Precisamos de alguém que saiba o que é preciso fazer, para tirar o país desta encruzilhada. Pelos vistos há muitos capazes, é preciso é que apareçam…
Quer o MJRB, quer o José, podem contar com o meu voto, se aparecerem, claro está!…
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Que diferença há entre um CCB patrocinado por Cavaco/ Santana Lopes, logo no início do deslumbramento com a CEE e este inenarrável Mentiroso que aposta em TGV´s aeroportos e travessias mais auto-estradas a eito, depois de lhe dizerem que não há crédito para tal?
A mentalidade é a mesma: sacar dinheiro a alguém para entregar a alguém. Provavelmente aos mesmos de sempre. Agora são os motasengis e cª e o BES, mai-los bancos públicos a soldo de quem manda no governo.
É este o cancro. Porque se espera para extirpar o tumor?
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31.
Para mim os anónimos não têm qualquer problema.
Será que quer conhecer pessoalmente os comentadores?
Ou está à espera que os comentadores de um blogue tenham o seu elevado estatuto, para discutir elevadamente consigo, a sua elevada argumentação?
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José, 34
Não há, nem haverá diferença entre o CCB-Centro Cultural de Belém mandado erigir por Cavaco Silva e o inexistente TGV do “inenarrável mentiroso”.
O CCB é um espaço cultural que forma públicos (desde crianças), incute cultura, programa na maioria dos casos excelentes eventos, etc.
Note: em 1993, o único espaço cultural digno e privado era a Fundação CGulbenkian, já com calendarizações cheias e auditórios indisponíveis para outros acontecimentos. Lisboa necessitava dum espaço cultural funcional e marcante !
Cavaco Silva não perigou as finanças públicas com o CCB.
O TGV (mais uma terceira ponte sobre o Tejo e novo aeroporto) é dispensável num país como este, num momento económico grave e gravoso(*), e num futuro marcado pelos transportes e economias anualmente mutáveis e incontroláveis.
José Sócrates não tem dinheiro para o TGV.
(*) Com consequências para a generalidade da população até 2013 ! E com débitos do Estado até 2014-15 !
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José,
Reconheça-se também o mérito de Guterres e sobretudo de Manuel Maria Carrilho, ao criarem uma boa latitude de novas bibliotecas, cine-teatros, centros culturais, museus, etc, de Norte a Sul, nos Açores e na Madeira.
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Errata:
José 33, e não 34
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Não sei se sabe o que se destruiu para construir o CCB.
Dou-lhe uma dica- de onde partiam as caravelas?
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38,
Faça-nos o favor de exemplificar “o que se destruíu”.
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José: Muito bem!
O CCB só no granito custou o orçamentado inicialmente. Aquilo de 7 milhões acabou nos 21 milhões.
Não é desde o Cavaco, é desde o 25 de Abril: cáfila de gatunos e de medíocres.
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O cais e restos de caravelas.
(a que não se pode nomear sem lhe bloquearem o IP)
É um escândalo que foi abafado.
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Para além de tapar os Jerónimos e de existirem documentos coevos da corte que impediam construção perto.
Foi também abafado tudo isso.
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E a IC19? Não se portaja porquê?
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isto hoje tá fixe, abécula style.
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atão esqueceram-se do ballet rosé, tamém faz parte do plano inquinado.
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Faço uma grande distinção entre Guterres/Sócrates e o governo Cavaco.
Vai uma distância abissal de um aos outros.
Mas o José,a meu ver,tem razão ao considerar que nestes 35 anos ninguém esteve à altura do que se exigia.Esse balanço é fácil de fazer.
Onde começa a tragédia é no ponto em que nos encontramos,perto da ruína,e ninguém neste país reclama uma investigação a todas as falcatruas que levaram à criação de fortunas enormes nos dirigentes políticos,favorecimentos de clientelas engilosas,etc.
Ou seja,os portugueses entendem que quem roubou o Estado deve conservar o saque,não deve ser investigado,processado e punido,sendo-lhe confiscados os bens ilícitamente adquiridos.
Donde se conclui que aceitam a impunidade dos políticos e aceitam pagar em impostos aquilo que foi sonegado ao país.
Assim,nada há a reclamar.Estamos todos em paz.
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a dona anda a ficar inquisitorial style, deves andas a sniffar substrato de marmeleiro.
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41
e
42
Que cais notório e transacionável existia naquele local ou mesmo mais junto do rio ?
Quais “restos de caravelas” ? Onde estavam ?
Creia que respeito a sua sensibilidade de percepção e valorização de espaços e de monumentos, mas se quiser, faça estes trajectos:
— Pela estrada Algés-Belèm, e diga-nos o que é que de relevante o CCB tapou à esquerda, e se desvalorizou o Mosteiro dos Jerónimos à direita.
— Pelo rio, no mesmo sentido, e se antes de chegar nas imediações do CCB, este “tapou” o Mosteiro. Tapa-o, por óbvio, durante 2′, se tanto. Depois…volta a revelá-lo e, a valorizá-lo !
— Trajecto antes dos Pastéis de Belém-Algés. O CCB impõe-se, o Mosteiro não deixa de se impôr, e passados, fica-nos dois extraordinários monumentos à arquitectura.
Desconheço esses proibitivos “documentos coevos da corte que impediam construção perto”, onde estão o Planetário Gulbenkian e o Museu da Marinha.
Alguém, aquando dessas construções as protestou ou as tentou impedir junto da FCGulbenkian e do Ministério da Marinha/governo de então ?
Se existem esses documentos, quem os “abafou” não só nos anos 1990 ?
São assim tão inalteráveis ? DCetém toda a “razão” ?
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#34:
Anónimo: leia melhor e veja se entende que não quis dizer o que compreendeu…
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era só curiosidade en passant
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Foi como lhe disse. Havia lá restos do cais e de caravelas que foram destruídos para se construir aquilo.
E também houve historiadores de arte que publicaram os textos coevos onde se proibia construção.
Mas agora a pergunta que se impõe.
Tem a noção que estas obras públicas, inflacionadas em milhões e que dão a render a penduras, da construção aos “artísticos” são obras do dito Estado Social. Não tem?
Então como é que pode defender estes gastos do Estado Social e no outro post do LR aplaudir que os problemas da crise nada têm a ver com burlas financeiras mas derivam do malfadado Estado Social que serve para haver medicina ou ensino do Estado, ou pensões sociais e assistência aos mais desfavorecidos?
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Estes factos são até do conhecimento de arqueólogos que por lá andaram.
Não inventei nada e quanto à proibição de construção nos reinados de D. Manuel e D. João III está publicada.
Mas a questão principal está na pergunta.
Isto são gastos do Estado Social que v. defende que é o culpado por haver problemas de défice de Estado e achou correcto aquele post do LR.
Sabe o que provoca o nacked short selling?
Sabe em que século foi criado o Estado Social na Alemanha?
Como é- para gastos essenciais com desfavorecidos, acho uma delícia acabar-se com isso e não se pagar impostos. Para as artes- tudo.
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Eu não entendo, e nunca entenderei que raio de treta é essa das pessoas dizerem que são de esquerda.
Em vindo vento de outra direcção são capazes de defender desumanidades que nunca os ditos “reaccionários” defenderam ou seriam capazes de defender.
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Viena que é uma cidade europeia cosmopolita e culta, não tem um CCB. E o que tem de grandioso em obra pública vem dos séculos anteriores, do tempo da Sissi e assim.
A Áustria, como todos sabem, é um país pobre. Nós, ricos como somos, logo que entrevimos a entrada na CEE, foi logo em grande e à francesa. CCB, Pontes, estradas, Shoppings, Estádios em tudo o que é sítio onde se dão pontapés na bola, etc etc.
Isto paga-se e esta mentalidade não tem emenda.
Com tipos do género Santana, Lello, Arnaut e este inenarrável Mentiroso, estamos tramados.
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O que é isso de se construírem monumentos de propaganda de regime dedicados “ás artes” e, ao mesmo tempo, dizer que é um luxo pagar-se impostos para os pobres não terem de morrer sem poderem pagar tratamentos ou não haver miséria na passerelle dos artistas?
Eu não sei. Sei que não acredito em palavras e que a esquerda é tão mentira quanto esta ciganices dos neo-liberais.
Se há culpados- peçam as contas a esta parelha.
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Por cá destrói-se o património- sempre se destruiu à vez- entre jacobinos liberais e republicanos e depois preferem alimentar luxos e prebendas a ouro.
É isto. Toda esta megalomania de novo-rico é alimento a correlegionários e a penduras.
Estão-se pouco nas tintas pela conservação do que é histórico- eles é que se querem imortalizar em pedestal de prima-dona.
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E quando não são “Palácios das Artes” são estádios de futebol.
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“Portugal foi o país que mais verbas recebeu em peso no PIB e mais beneficiou desses fundos. Mas foi o país que menos cresceu e onde as disparidades regionais aumentaram mais.“
ainda me lembro dos bmws com placas feder na grelha, dos teares ferrari do vale-do-avé-maria-do-empreendorismo, dos jeep (jovens empresários de elevado potencial) da aventura & evasão fiscal, das formações profissionais, para não falar do cimento & asfalto pós-moderno, no tempo que a imagem da 2ª dama era assessorada pelo almondega.
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Os carros de Estado não podem ser qualquer carro. Têm que ser de cilindrada superior, a gasolina, pretos, e a imitar os dos países ricos.
Esta imagem estende-se aos presidentes de Câmara, por aí abaixo na hierarquia dos dignitários e acaba nos presidentes de Institutos públicos, privatizados na gestão, para se pagarem ordenados que dobram o montante máximo da função pública.
Os hospitais tinham administradores de carreira, formados em escola específica. Não chegavam e foram acrescentados por “gestores” de carreira com cartão a condizer. Alguns desses gestores, a única experiência que possuem é o cartão de partido que guardam enquanto desenham projectos tipo casa da Guarda do inenarrável.
E não se contentam com mais um. Foram logo mais três,a juntar ao tal administrador de carreira.
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E com ordenados que duplicaram logo o dos administradores de carreira.E com carros topo de gama tal como os seus superiores do ministério. De quem foi esta reforma? Guterres.
Os professores primários nesse tempo, reformaram-se com vencimentos superiores ao que auferiam no activo.E com menos anos de serviço.
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se calhar tamém têm subsídio de renda de casa, três meses de férias e nove a empilhar processos.
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Lembro-me de um episódio caricato que ocorreu comigo e com um antigo ministro que agora está a falar na TVI: Marques Mendes. Vinha eu de carro e o então ministro apresentou-se atrás, no BMW preto, com pressa. Numa curva, antes de uma ponte, ultrapassou mas teve que abrandar, a ponto de lhe ter visto a fronha e feito um gesto que o gajo não gostou, de certeza absoluta.
Esta atitude replicava-se por toda a fauna governamental e deixou ninharadas de émulos depois.
Basta ver como se comportam na estrada.
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ferreira: deixa as parvoíces do costume e as beculadas em série e faz o paralelo direito: bate na testa.
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a avantesma bufa nem sabe escrever “também”. O mongolóide escreve sempre “tamem”.
Grande cavalgadura. Este é dos que se reciclou na bufaria. Sempre pelo dono que está no poder.
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tamém já vi um ministro dentro de um carro preto, mas não conto esse tipo de intimidades.
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Engraçado, este José.
Ainda não há muito tempo defendia que o culpado deste estado a que chegámos era o Mário Soares. Agora passou para o Cavaco. Ainda um dia é capaz de ter a ousadia de vir a dizer que o culpado é o Sócrates.
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eu gostava de saber proque é que o fiel retirou o cavaco da balança. roubaram enquanto foram governo e quando deixaram de ser, através dos négócios que montaram entretanto para o efeito. agora acabaram-lhes com parte da mama, bancos e administrações ep, começam a ganir que não há democracia. tgv não pode, só daqui a 3 anos, até podiam disfarçar, mas não é preciso.
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até já vi um preto dentro de um carro de um ministro.
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ver um ministro branco num carro preto não é grande coisa. Grande coisa era ver um ministro preto num carro branco.
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# 67
Engraçado és tu, que nem te dás conta que és estúpido.
No teu cepo não entra mais que ou 1 ou outro, como na bola, não é?
Azar o teu, porque o mundo não é campeonato entre 2 clubes.
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troco por dois azui metalizados e uma ganza africanizadora.
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Fazia-vos melhor aproveitarem a feira da Golegã para comprarem um cérebro.
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tipo mosca dentro de uma garrafa de leite
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ò avantesma e se limpasses o ranho da penca antes de escrever.
Que treta de palavra é essa “tamem”?
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a donzela a defender a honra do donzílio bronco.
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A peixeira hoje vendeu pouco e trouxe outra vez as sardinhas de ontem para casa.
Agora aturem-na.
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Zazie 52,
Mantenho o que escrevi no # 48.
Não duvido que esses documentos existam.
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Grande Zazie, quando ela entra parte tudo.
Mais vezes exagera no trato, mas pelo geral é justa, além de culta, e ninguém a bate em vivacidade, fluente de verve.
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Eu disse ‘verve’, que não traduz mero dizer a capricho, não, pois quem (52) escreve:
“Então como é que pode defender estes gastos do Estado Social e no outro post do LR aplaudir que os problemas da crise nada têm a ver com burlas financeiras mas derivam do malfadado Estado Social que serve para haver medicina ou ensino do Estado, ou pensões sociais e assistência aos mais desfavorecidos?”
é que, grave, pensa e, sem conceções, protesta e afirma, lançado o repto numa interrogação que é um hino.
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Ok, ‘concessões’, va bene.
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“ainda me lembro dos bmws com placas feder na grelha, dos teares ferrari do vale-do-avé-maria-do-empreendorismo, dos jeep (jovens empresários de elevado potencial) da aventura & evasão fiscal, das formações profissionais, para não falar do cimento & asfalto pós-moderno, no tempo que a imagem da 2ª dama era assessorada pelo almondega.”
É fácil ver porque é que aumentaram as disparidades regionais. Tudo era aprovado em Lisboa, e as formações profissionais “fantoche” eram em Lisboa. Toda a gente sabe que 50% dos fundos europeus ficava nos intermediários. No Ave havia Ferraris, mas esses foram regra geral pagos com dinheiro sério. O problema eram os outros: os dos 50% que ficavam em Lisboa e os outros 50% que ficavam no bolso do empresário que comprava máquinas que afinal nunca chegavam e a empresa “fantoche” ia à falência entretanto…
A história dos Ferraris foi sempre para desviar dos verdadeiros culpados: os milhares de boys intermediários em Lisboa que se encheram com este dinheiro e que continuam a fazê-lo. Não é por acaso que os fundos específicos do Norte, Centro e Alentejo continuam a ser decididos por equipas em Lisboa – há hábitos que não se podem quebrar, há muita gente para “alimentar”…
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Pois então gritemos em unísono:
– Viva a III República !
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