boys and girls
20 Fevereiro, 2011
O chumbo do projectos de lei que propunham a fixação de limites para o aumento dos salários dos gestores públicos, por parte do PS e do PSD, não tem significado especial. Como não disse inteiramente mal Miguel Frasquilho, tratava-se de uma «medida cega», que não permitia a distinção do mérito, nivelando por baixo e sem critério. O que já é significativo é que continuem a existir empresas públicas e gestores públicos, e que nenhum dos dois grandes partidos da alternância governativa, mormente o PSD que supostamente não é socialista, sugira a sua redução ao mínimo, ou mesmo a sua pura e simples extinção. O bloco central dos interesses não é ter gestores públicos a ganhar bem. É ter gestores públicos.
9 comentários
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PS E PSD são farinha do mesmo saco…
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A questão fundamental não é qual o salário que os gestores públicos auferem, a questão que se deve colocar é, o que faz cada um dos gestores públicos para merecer tal remuneração?
e bem analisada esta questão, a resposta na maioria dos casos seria que eles nem o salário mínimo mereceriam, em vez de estarmos a discutir os salários de todos os gestores públicos, deveriamos era analisar quantos gestores publicos de facto Portugal precisa, e acabar com todos aqueles cargos que não passam de jobs for the boys
http://brigadascinzacoelho.blogspot.com/2011/02/debate-socrates-vs-socrates.html
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O problema resolvia-se, assegurando que os rendimentos fixos seriam limitados em função da empresa (máximo, para as grandes empresas, ao rendimento do Presidente da República), abrindo-se a possibilidade de atribuir prémios, em função dos RESULTADOS dessas empresas. E não só dos resultados imediatos, mas também futuros, pois serão (mais) nesses que se reflitirá a acção concretizada.
E, nos resultados, salientar-se-ia a redução dos passivos.
Todos e quaisquer preços sociais, impostos a essas empresas seriam – obrigatoriamente – negociados e aplicados através de indemnizações compensatórias.
Desta forma, os bons gestores, se pressionados politicamente, demitir-se-iam. Os preços sociais seriam logo compensados e os grandes prémios seriam a atribuídos em consequência directa de reduções de passivos, redução de preços sociais ou suas compensações indemnizatórias imediatas.
Também se eliminariam (aos diferenciar a acção de prémio por 3 ou mais anos) as decisões de (poucos) ganhos de curto prazo que originam (usualmente, grandes) perdas e problemas de médio e longo prazo.
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Acho bem que não se limitem s salários dos gestores, públicos ou privados. Os gestores portugueses eram todos comprados pelo estrangeiro.
Indivíduos que conseguem fazer falir empresas que têm os custos de mão de obra mais baixos da Europa e que vivem sistematicamente à custa de benefícios estatais.
São uma maior valia em qualquer manicómo.
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“..tratava-se de uma «medida cega», que não permitia a distinção do mérito, nivelando por baixo e sem critério.”
O mérito, ou a usa inexistência, é uma falsa questão uma vez que os lugares são de nomeação política e o “nomeador” raramente tem em consideração o valor do “nomeado”.
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Ao dizer-se que tem de se preservar o mérito dos gestores públicos e,por isso,devem ganhar mais que os PR e PM é o mesmo que dizer,mesmo que o não queiram,que estes não têm mérito e ainda assim podem desempenhar tão altas funções as quais,para mim,são de mais alta importância que as de dirigir aquelas empresas, que nós temos constantemente na retina,por nos sorverem os nossos impostos e que.ainda assim,estamos sempre a queixar-nos da sua ineficácia.Escuso-me de as enumerar porque as queixas do quotidiano são mais que muitas.
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O que o PSD quer é pôr a mão no pote!
Acham que daquela moita algum dia vai sair coelho?
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… “distinção do mérito e nivelando por baixo e sem critério”, uma ova! Trata-se é de dar salários de “gente grande”, para “trabalho infantil” e, mais, irresponsável… eh eh eh eh!
Mas que grandes “treteiros” estes…
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Sobre este assunto ver o:
http://wehavekaosinthegarden.blogspot.com/
.
Ali Maná e os 230 aldrabões.
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