A social-democracia continua a querer lixar-nos
«Luís Campos Ferreira defende a urgência do Estado criar um banco de fomento que controle, que seja de serviço público à economia, com taxas justas e financiamento rápido.»(*)
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É o paraíso na Terra criado por decreto.
Eis o «presidente da Comissão Parlamentar de Economia e Obras Públicas», a mandar uns bitaites aparentemente inconsequentess, mas nos dias que correm, que ninguém se surpreenda se tal vier mesmo a ver a luz do dia.
«Desde logo só faz sentido se tiver uma participação forte do Estado». CGD? «O banco do estado [afinal já existe…] tem perdido a sua vocação e missão [não existe uma maioria parlamentar que controla 100% da CGD?]. «O banco de fomento deve ser em primeiro lugar agregador dos capitais dispersos por diversos instrumentos financeiros da esfera do Estado». Ok, portanto há dinheiro, o Estado aplica mal e quer-se criar uma nova camada para passar a gerir bem, embora ali ao lado já exista um outro banco que é do Estado. «A isto juntar-se-ia as capitais de risco do Estado». Capitais de risco do Estado? Mas ele saberá porventura do que está a falar? Risco, do estado? »…poderia emitir obrigações com garantia da republica portuguesa. Esta seria a grande novidade do banco para conseguir recursos, já que ele não iria captar depósitos». Aconselha-se o senhor deputado a ler o Diário da República: tem lá muitas obrigações emitidas pelos bancos portugueses com garantia da República portuguesa. Não sendo propriamente «novidade», quer ainda mais? «Que instrumentos pode disponibilizar às empresas? Ao nível de financiamento, linhas de crédito [já existem] mas também garantias bancárias [já existem], seguros de crédito [já existem] e, em meu entender [bitaite] pode até subscrever acções de determinadas empresas num papel quase de capital de risco [não existem já as ditas capitais de risco do estado?]». «Um banco dedicado às empresas é o instrumento que falta à economia portuguesa». Uma economia socialista portanto, com financiamento público. «A que chama taxas justas? Varia muito [pois…] Mas se for financiar-se a 1% lá fora, nalguns casos pode emprestar a 1,1% para pagar os custos administrativos»: Campos Ferreira para administrador já de qualquer banco!
Mas nem duvide que é o que havia a fazer, desde há muito, que em lugar de atolhar-se os bancos de capitais que pagamos, todos nós, contribuintes, para lhes renderem garbosos milhões, enquanto as famílias e médias empresas permanecem ao deus dará sem apoio, era o governo, que não de passos, mentiroso e falso, e nem do gaspar saralazento, mas outro, rechear de capacidade algum banco de fomento que ‘fomentasse’ o ensejo de quem tem arte e vontade de investir, para o nosso crescimento .
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Na Austrália levam no focinho, cá lambe-se-lhes o respectivo:
S&P condenada a indemnizar municípios australianos por perdas na crise de 2008
http://noticias.pt.msn.com/sandp-condenada-a-indemnizar-munic%C3%ADpios-australianos-por-perdas-na-crise-de-2009
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cá lambe-se-lhes o c… e ainda se lhes paga uns milhõezitos para trocos:
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“Esta foi a primeira decisão judicial contra a S&P e poderá abrir a porta para que sejam reclamados mais de 200 mil milhões de dólares (156 mil milhões de euros) em todo o mundo pela venda de produtos financeiros semelhantes, segundo a agência noticiosa AAP.”
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Olá, Gabriel,
Esta sugestão é, no essencial, igual a uma que o Seguro fez há quinze dias. São gémeos siameses, meu caro.
Abç.,
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Realmente, para um Governo que se apresentou como liberal, esta tentação para estatizar mais e quase tudo é desesperante.
http://notaslivres.blogspot.com/2012/09/medida-2-criacao-de-condicoes-para.html
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Continuo a afirmar que chega um banco estatal, a CGD e acaba por aí. Todas as funções que o Estado precise na economia podem ser feitas pela CGD e só em casos de necessidade, não porque apetece (como a CGD foi muitas vezes usada).
Para além do mais, a CGD tem capacidade para fomentar a economia nacional, não é precisa outra instituição com mais dinheiro a ser gasto, com mais funcionários que só vai servir para aumentar a despesa pública (visto que isto não é receita).
No entanto, quem sabe é o governo, se querem aumentar a despesa o problema é deles (não me peçam é para pagar um banco de fomento, peçam isso a quem o criou).
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Campos Ferreira, como confessou, é um especialista em assinar letras…
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Bom, parece que, pelo menos, o nóvel Banco de investimento já tem presidente do conselho de administração!
Laranja, presidente da comissão de economia e finanças, claro!
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…(!) …Perdoe-me , mas racionalmente não concorda com nenhuma hipótese de Banco de Fomento ? (neutro do ponto de vista orçamental) ???
P-S.
A CGD , tal como a maior parte do País , está cheia de vícios ferrugentos .
Sem conotação bloquista , a “Banca” , tal como na Islandia , devia estar na prisão . Aliás , em Portugal já ninguém vai para a prisão pois o Estado já não tem dinheiro para lhes dar de comer nem é possível po-los a construir Palácios da Justiça ou outras Obras Sociais .
A principal então culpada e ora beneficiária desta crise !!! (oculos habent et non videbunt)
Muito pior do que a CGD temos a nossa danosa Banca .
Em modesta opinião foi o maior êrro por omissão de PPC (mas não para colocar amigos para pagar favores políticos como fez na CGD)
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Seria possivel
que com deputados como este (e os outros 229,
este está na AR há quantos anos?),
ter evitado que Santana & Sócrates & Others,
tivessem levado a Estado à bancarrota?
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“Continuo a afirmar que chega um banco estatal”, diz o André e tem razão. E sobre isso carradas de particulares, tendencialmente espertos, BPI, BES, BCPs liberais que baste, até BPNs, que o saibam capatarao povo por qualquer meio, à força e de embuste, se preciso. Que todos pagámos o BPN que se sabe, direto aos bolsos da famelga PSD e PS, sem praticamente, entre todos, custar nada. E assim se faz política, como a sabe o intrujão do passos e baltaz, com portas no engodo, que o pague todo o pobo, os pensionistas, enquanto os mais emigrem. Portugal para os maçons, boys da jota especialistas, que reine o PSD, o CDS e logo o PS amigo…
Autêntico bando, a máfia à solta, tão claro como é sabido que o Sul da Itália nos romanizou em peso, por labradores e soldados de que descendemos .
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Pois vai já a quatro, seis, oito mil milhões de euros, se não mais, que nos leva o BPN de mânfios, ninguém sabe, além da gatunagem.
E porém nem já se fala, pudera, um património de família.
Entretanto, o intrujão do passos, desonesto, com baltazas e o portas saltitante, preparam o golpe, há que a todo o custo esvaziar os bolsos à pobretana, que pague a educação, saúde e segurança e o mais, com língua de palmo, para o dar aos ricos particulares, que engordem daqui e dali e de todo o modo esmifrem os desgraçados, que engordem esta pátria de cevados.
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“Muito pior do que a CGD temos a nossa danosa Banca .”
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Perdão? julga que os aumentos de capital da CGD – feitos obviamente com os impostos dos portugueses – são demonstração de gestão competente?
E pagam todos os portugueses mesmo os que não concordam ser accionistas de semelhante banco político.
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É só para fazer de conta que vão fazer qualquer coisa pelo crescimento economico. É resposta à ladainha de que o Estado tem é que promover o crescimento economico e não austeridade. Como se dá muito palco a esta ideia, o governo lá vai mandando uns bitates sobre o assunto. Também poderá fazer a asneira de tentar montar uma coisa deste genero, mas não nos podemos queixar porque andamos todos os dias a pedir que o Estado fomente o crescimento.
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Claro que faz sempre falta, mais um banco para poder ser assaltado pelos políticos como foi o BPN, depois sempre pode ser vendido ao desbarato e Zé Povinho ficar a pagar mais uma conta.
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CGD – o ‘banco do Estado’…
Então a pretensão de António Borges para privatizar, no todo ou em parte, a CGD já‘morreu’?
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ehehe muito bom deboche em mais uma ideia cretina de duplicar o que já existe e não funciona só para não antagonizar quem ocupou o que já existe.
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Já o próprio Camilo Lourenço, em crónica do JN, defendeu essa tese…. Criação de banco “novo”,
de raiz, com capitais próprios substanciais (por exemplo emissão de licença/s, por parte do Estado),
um banco de fomento, ala da CGD, é apenas uma variação do tema e para PIOR. 1- Banco de Fomento,
a CGD já tem instalações, dotações, MARCA, pessoal, experiencia… para quê e porquê uma “ala”….
Dinheiro a 1% (de onde BCE?) e empréstimos a 1,1%… deixa-me rir (Pôr o Jorge Palma em fundo),
então e o risco País, como bem respondeu o Salgado? Claro que em ambiente economico recessivo
não irão salvar-se empresas por pequenas diferenças de 1 ou 2% de juros em empréstimos…. O dificil
está em amortizar o Passado… 2- Banco novo de raiz, capitais privados, investidores “de fora”, pois os
de dentro estão entalados… Admitindo que havia interessados, emprestava para dentro de Portugal,
ou focava-se sobretudo em empresas que estão “lá fora” nos mercados que crescem?…… È que no fim do ano
os accionistas querem o retorno do capital investido…… Então e se até penetrasse no mercado Português,
não iria esta actividade afundar ainda mais os aflitos deste País, por exemplo BCP, um excelente candidato
a futura privatização… ?? Nahhhhh, digo eu, que até nem sou economista…..
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Desculpas, pela tabulação errada anterior…..
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È o sono… Onde está privatização, deve ler-se nacionalização.
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nomear mais uma administração.o resto é treta.alem da cgd temos o ifadap,iapme e sei lá que mais!
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