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Desconstruir

17 Fevereiro, 2013

«há muita preguiça e muito «medo ideológico» no debate público em Portugal, existem demasiados elefantes na sala e ninguém parece interessado em olhar para os ditos elefantes. Um país que não consegue debater o seu passado de forma fria e serena é um país que não conseguirá debater o seu futuro de forma adulta. Os nossos mitos históricos – que tento desconstruir no livro – estão relacionados com a nossa incapacidade para fazermos um debate sério sobre, por exemplo, a reforma do Estado, o futuro do país no Euro, etc. Há demasiada gente a pensar que a gritaria com muitos adjectivos pode substituir a argumentação.» Henrique Raposo numa entrevista ao Diário Digital  a propósito do seu livro «História Politicamente Incorrecta do Portugal Contemporâneo – De Salazar a Soares».  Vale a pena ler não apenas pelo propósito do Henrique – desconstruir muitas das verdades criadas pela propaganda – mas também porque se percebe que está aí uma nova geração que vê os protagonistas de forma muito mais dessacralizada .

14 comentários leave one →
  1. Duarte's avatar
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    17 Fevereiro, 2013 11:47

    O Raposo e a Matos são de ir às lagrimas

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  2. JDGF's avatar
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    17 Fevereiro, 2013 11:49

    Já dizia Napoleão “A História é um conjunto de mentiras sobre as quais se chegou a um acordo”.
    Não diria ‘mentiras’ mas ‘inverdades’. Por isso, trazer a História para o ‘palco ideológico’, como sugere a entrevista de Henrique Raposo, é muito arriscado porque a ‘História’ será eventualmente deformada por múltiplas ‘estórias’.
    Ainda não li o livro mas chamou a atenção um facto que vi referenciado na imprensa. Trata-se da atitude perante a questão colonial por parte dos comunistas portugueses. Embora considere que o grande momento histórico ‘anti-colonial’ é a revolução americana (segunda metade do século XVIII), na verdade, o colonialismo e consequentemente as posiões anti-coloniais daí decorrentes só tem expressão política na Europa durante (e essencialmente após) a II Guerra Mundial. Pelo que esgrimir factos sobre posições acerca desta questão histórica (e política) referentes ao início do séc. XX, com a visão do presente, é distorcer a discussão.
    Não existirão aqui ‘medos ideológicos’?
    É o que falta descortinar…

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  3. piscoiso's avatar
    piscoiso permalink
    17 Fevereiro, 2013 12:21

    É curioso como Raposo acaba a entrevista :
    Sá Carneiro é … o James Dean da nossa política
    Falta saber que actores escolheria para Oliveira Salazar, Mário Soares e Álvaro Cunhal.
    Já Cavaco é fácil comparar a Boris Karloff (Frankenstein)

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  4. neotonton's avatar
    neotonton permalink
    17 Fevereiro, 2013 12:37

    O James Dean da nossa politica.

    Essa foi para matricula de honor. Nem a autora do post seria capaz de igualar metaforicamente algo assim com tanto entusiastico nivel…
    hehe

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  5. Expatriado's avatar
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    17 Fevereiro, 2013 14:09

    Ainda bem que apareceu alguem a tentar levantar a “neblina” que tenta esconder a Historia. Sao raros os que teem a coragem para tal, dada a “rolha” politicamente correcta que se impos na sociedade Portuguesa.
    .
    Aqui fica mais um “brick on the wall” para ajudar a’ festa.
    .
    https://sites.google.com/site/lancapatricia/home

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  6. Anti-gatunagem's avatar
    Anti-gatunagem permalink
    17 Fevereiro, 2013 14:10

    A ocupação permanente dos comentários deste blogue por tontinhos esquerdalhos que querem impedir qualquer debate, alguns piscosamente profissionais pagos com dinheiro dos impostos de todos, é uma clara manifestação dessa castração do debate.

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  7. piscoiso's avatar
    piscoiso permalink
    17 Fevereiro, 2013 14:37

    Anti-gatunagem (14:10)
    A sua presunção piscosa está errada.
    Profissional sou, mas não pago com os seus impostos.
    Já pagas pelos seus impostos utilizo estradas, algumas esburacadas.

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  8. @!@'s avatar
    @!@ permalink
    17 Fevereiro, 2013 15:01

    Parece-me que anda por aqui raposa.

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  9. Pseudónimo 1's avatar
    Pseudónimo 1 permalink
    17 Fevereiro, 2013 19:31

    A questão europeia é central, e muito se anda esconder debaixo do tapete para que os assuntos realmente importantes não sejam discutidos; Portugal teria toda a vantagem em sair do euro e talvez mesmo da união europeia, teria era que ter estadistas e não políticos de “plástico”.
    Recomendo a leitura da entrevista que Adriano Moreira dá ao Jornal de Negócios e mais especificamente o que afirma sobre a plataforma continental e a redefinição do mar europeu.
    É uma vergonha Portugal ter de ter autorização de Bruxelas par construir um barco de pesca que seja.

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  10. Vivendi's avatar
    vivendipt permalink
    17 Fevereiro, 2013 20:12

    Os portugueses vão ter de escolher pela verdade.
    A verdade está em Salazar ou na maçonaria? É tempo de separar as águas e escolher o caminho certo.

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  11. Duarte's avatar
    Duarte permalink
    17 Fevereiro, 2013 23:53

    A verdade esta entre a opus dei salazarista beata e a maçonaria ?

    E o povo pá ? ja so penso na guilhotina

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  12. Vivendi's avatar
    vivendipt permalink
    18 Fevereiro, 2013 00:16

    O povo, onde está por:

    http://youtu.be/Jar5n5hxSP8

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  13. Portela Menos 1's avatar
    Portela Menos 1 permalink
    18 Fevereiro, 2013 00:19

    HRaposo ?
    A seguir HFMatos vai publicitar (porque já o leu) o livro de história de Fernando Rosas – Salazar e o Poder, a Arte de Saber Durar, edição Tinta da China.

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  14. joão viegas's avatar
    joão viegas permalink
    18 Fevereiro, 2013 16:39

    Hahahahahah !

    E’ isto que a Helena Matos propõe para figura do novo intelctual de direita ? Um imbecil que começa por dizer que ha que “desconstruir” (palavra claramente inspirada do pior que nos legou a moda estruturalista na década de 70, até parece o P. Coelho a falar…) os grandes “mitos” criados artificialmente pelo PS e o PC, Cunhal e Soares, etc. et tal…

    E que remata dizendo que o Sa Carneiro foi “o James Dean da politica portuguesa” ???!!!

    Eu até considero desejavel aparecerem pessoas de direita inteligentes. Mas não estamos com certeza a caminhar para la. Se a Helena Matos quiser contribuir, sugiro que ela volte a militar na extrema esquerda e que leve com ela o tal de Henrique Repolho, ou Raposa, ou la o que é…

    Assim talvez !

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