Agora resolvam sem desvalorização interna
Portugal tem em simultâneo um problema estrutural (peso excessivo do sector não transaccionável) e um problema conjuntural (preços elevados ao nível anterior à crise e incompatíveis com a economia actual). No caso da função pública, o primeiro problema resolve-se com despedimentos e redução de serviços e o segundo com cortes transversais de salários (a chamada desvalorização interna). Acresce que a escala de tempo necessária para resolver o problema conjuntural é maior que numa crise normal. O tribunal constitucional veio dizer que a solução correcta para o problema conjuntural é inconstitucional pelo que o governo é forçado fazer despedimentos para resolver um problema de salários altos. Desenganem-se os que pensam que a decisão do TC é boa porque o governo é finalmente forçado a fazer cortes. Os cortes não resolvem o problema de toda a economia estar a funcionar com preços acima dos de equilíbrio. Sem desvalorização interna o desemprego não parará de aumentar. O sector privado tão cedo não absorverá os despedidos da função pública.
as gerações actual e posteriores devem agradecer aos privilegiados do tc
a ausência dum futuro digno.
ou o MONSTRO emagrece ou a economia desaparece
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O problema estrutural de Portugal está aqui muito bem retratado:
http://www.noticiasaominuto.com/politica/60909/s%c3%b3crates-mente-descaradamente-ou-sofre-de-del%c3%adrio#.UWPKAp01hhE
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A Realidade já fez XEQUE-MATE sobre este governo, mas alguns ainda preferem fazer de conta que não estavam a olhar para o tabuleiro, ou que não trouxeram óculos…
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João Ferreira do Amaral anda a avaisar vai para mais de anos que deveríamos sair do Euro.
Mais, o valor que a gestão à vista deste governo já delapidou dos rendimentos nacionais é praticamente suficiente para ter pago os custos de saída do Euro. Assim, graças a este governo incompetente, estamos no limiar de já ter perdido o que perdemos e ter de perder outro tanto (ou ainda mais) pela saída atrasada e às arrecuas do Euro.
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Burkina-Faso acabou de desvalorizar e nao podemos deixar de os acompanhar, certo?
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Um diagrama que deveria entrar no programa curricular do ensino primário para que as crianças demonstrem aos socialistas que é muito fácil conseguir perceber um pouco de economia.
http://viriatosdaeconomia.blogspot.com/2013/04/licao-rapida-de-economia.html
Uma ilustração que deveria entrar no programa curricular do ensino primário para que as crianças demonstrem aos socialistas que este esquema de capitalização da segurança social não é justo.
http://viriatosdaeconomia.blogspot.com/2013/04/licao-rapida-de-economia-ii.html
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Dos confins da terra, ouvimos cantar: Honra ao justo! Eu, porém, disse: Infeliz de mim, infeliz de mim! Ai de mim! Os salteadores saqueiam, os salteadores obstinam-se na pilhagem. (Isaías 24, 16)
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Desculpe lá qualquer coisinha outra vez, mas o Tribunal Constitucional não disse que a solução correcta era inconstitucional. Apenas disse que aquela “solução” era inconstitucional.
Logo a “solução” era incorrecta.
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Em suma, JM, precisamos de sair do Euro e readoptar o Escudo.
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A desvalorização interna de que fala, medida em função da produtividade, significa que a mesma teria de ser na ordem dos 40% para nos colocarmos ao nivel dos nordicos. Isto é, vc considera plausivel e bondoso em termos economicos reduzir salários em 40% para recolocar a competitividade do país como um todo ao nível alemão.
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Pronto, corte-se 40% nos salários e fica resolvido o problema, é isso? parece-me que não.
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Já todos sabemos, estamos calejados de saber, que a produção nacional precisa de crescer muito.
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Acontece porém que baixando salários, não é liquido que os preços baixem. Mas é seguro que outros indicadores perversos disparem (incumprimento, diminuição da receita fiscal, desemprego, mal parado, investimento etc).
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Todo e qualquer preço que dependa da importação não depende de nós. O mesmo é dizer que dependemos da energia que importamos e das materias primas que não temos, bem como dos bens de investimento que não produzimos (maquinas etc) que fazem parte dos custos de contexto em maior grau do que o custo salarial.
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Assim, se pretende reduzir importações, aumentar o investimento, substituir importações, exportar e ganhar mais turistas, só existe uma solução para o fazer de supeton: abandonar a zona Euro. Caso contrario, se desvalorizar os salários em 40% a produção nacional colapsa, bem como o emprego e, pese embora as importações tambem diminuam, o facto é que terão um peso relativo maior se fizermos colapsar os salários tão acentuadamente.
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Substituir importações de bens ou serviços que não produzimos (materias primas) ou aonde somos importadores liquidos (energia) só se consegue investindo em centrais nucleares, exploração de gas etc. Para as materias primas só podemos baixar o seu preço através da fiscalidade, reduzindo o IVA em todo e qualquer matéria-prima ou subsidiaria importada que integrem processo de fabrico.
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Reduzir salários não resolve este problema. Mas agrava a capacidade de reembolso do endividamento privado e conseuqnetemente publico.
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Não aceito que num quadro de endividamento privado que se situa de entre os mais elevados do MUNDO, se sugira desvalorizar salários. Esta medida é boa, para situações em que não existe endividamento. O que não é o caso.
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Não é a mesma coisa cortar 40% nos salários do Irlandeses e cortar 40% nos salários dos portugueses, por questões de proporcionalidade. Enquanto que a redução nos primeiros teria impactos ao nível de produtos substitutos alternativos, no caso dos segundos teria impacto pela impossibilidade material em sobreviver, concentrando o consumo em bens de primeirssima necessidade levando à falência de tudo o resto que não seja essencialissimo.
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Assim, desvalorização interna, per si não é a solução num quadro de endividamento privado. É ao contrario. O pessoal precisava de ter mais rendimento para consumir produção nacional (fomentando o emprego) e em simultaneo precisavamos de restringir o consumo indirectamente de produção importada.
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Por exemplo:
– Porque não um quarto escalão de IVA, a 28%, aonde se colocavam os produtos de CONSUMO importados mais relevantes?
– Porque não passar o IVA das materias-primas importadas para a taxa minima de 5%?
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Eu sei, eu sei, isto vai contra a ideologia lassair fair. But hei, a realidade é o que é. A alemanha tem um IVA semelhante ao que eu proponho.
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Rb
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A seguir à intervenção histórica do presidente do TC os coveiros da nação são mais fáceis de identificar.
Vamos ser claros, tudo começou aqui e perdura:
http://alvarocunhal.pcp.pt/obra/discurso-no-com%C3%ADcio-do-pcp-em-odivelas
As pessoas vão-se apercebendo e não há mal que sempre dure.
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rotativas, ere ari iu ????
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afinal o milagre da exportações também está a falhar…
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o próximo Ministro das Finanças de Portugal conduzir Portugal à saída da zona Euro e aplicar um modelo económico inspirada na de Salazar…até lá…Viva a Syria! ViVA o Chipre!!! Viva a Grécia!!! Abaixo a Judearia-Qatar-Saudita Portuguesa!!
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Os chineses que produzirem mais e melhor vão ter que ganhar mais, os pretogueses que produzirem menos e pior, vão ter que ganhar menos. Quiseram a globalização? Aí a têm!…É INCONTORNÁVEL.
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Não quero saber se estou enganado,
A verdade que os cortes no sector empresarial do estado, reduziria a curto prazo o problema do endividamento, tivemos a aportunidade de despachar a TAP, mas não….
Temos a possibilidade de nos livrar dos STCP e da CARRIS, CP , mas não é isso que o governo vai fazer.
Liberalizar o sector dos transportes de passageiros, como fez com o das mercadorias.
NÃO venham com a tanga que o parque autocarros iria piorar! porque nas mercadorias até melhorou a idade média de um camião. A utilização é tanta que a idade reduziu.
Vamos cortar na educação e na saúde. a receita de um governo cobarde.
Apenas isso.
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Quem criou o problema que o resolva. 😉
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Resposta do Miguel Madeira a este texto:
http://ventosueste.blogspot.pt/2013/04/problemas-conjuturais-e-estruturais.html
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Está a esquecer que o desemprego na ótica do actual des-governo é um bom caminho para
se mudar de vida e de… país, temos um Mundo à nossa espera quem sabe, até o jardim das
Patacas é uma oportunidade melhor do que ser especialista pago por nós!!!
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E nem eu já disse alguma vez o contrário, afirma Gasparito:
http://www.jornaldenegocios.pt/economia/financas_publicas/orcamento_do_estado/detalhe/chumbo_do_constitucional_custa_menos_de_metade_que_a_derrapagem_fiscal_de_2012.html
Decisão do Constitucional custa menos de metade da derrapagem de 2012.
Nem eu desminto isso, o camarada Passos é que, como se sabe, facilmente troca a verdade pela contrária e, mimado, decidiu fazer aquele berreiro forçado .
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“Quem criou o problema que o resolva.” Diz bem Fincapé, o Governo, que é que criou a derrapagem de 2012, ao do prejuízo desta decisão do Constitucional, que é constitucional, já o diz o nome, que resolva agora o caso. E resolve, resolve sempre, porque compensa. E tudo compensa ao fim, já lá diz Pedro, por não o pote das patas, caríssimos boys da seitosa .
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“Quem criou o problema que o resolva.” Diz bem Fincapé, o Governo, que é que criou a derrapagem de 2012, ao do prejuízo desta decisão do Constitucional, que é constitucional, já o diz o nome, que lá resolva agora o problema. E resolve, resolve sempre, pois compensa. E tudo compensa ao fim, já lá diz Pedro, por não largar o pote das nossas patas, caríssimos boys da seitosa .
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João Miranda mate-se o TC e acabam-se todos os males.
O que o senhor defende é a velha rábula do menino do avô e do burro, sendo o menino o Passos Coelho o avô o Acabado Silva e o burro o povo português.
Nesta rábula o senhor deve de apoiar o menino?
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Mas, mais uma vez, porque não, fazer assim:
http://notaslivres.blogspot.pt/2012/10/medida-3-divisao-distribuicao-do.html
O que impede isto?
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Para facilitar, o texto com a possibilidade:
Nos últimos 15 anos fomos perdendo trabalho. Natural e gradualmente, com a deslocalização do sector produtivo, dos países desenvolvidos para os países emergentes (leia-se Ásia, releia-se China).
E este processo acontece por nossa livre opção. Pois foi (é) com prazer que acedemos a produtos sofisticados – que não produzimos – a baixos preços: LCDs de grandes dimensões, Iphones, PCs portáteis, etc. Foi por nossa escolha que deixamos de produzir na agricultura e na pesca, passando a comprar a quem produzia mais barato. Que vimos os produtos asiáticos a invadirem as prateleiras do nosso comércio. Encerrando as nossas fábricas.
Com o trabalho, foi-se a riqueza. E, sem ela, só mantivemos o nosso nível de vida (os direitos sociais ganhos e – por isso, na visão romântica socialista – inamovíveis) à custa de empréstimos externos. Como seria de esperar, isso não poderia continuar por muito mais tempo.
Com menos trabalho, aumentou o desemprego. Com ele, menos pessoas a pagar impostos e cada vez mais a substituir à conta de subsídios.
1)Precisamos de mais trabalho (e não apenas de empregos criados artificialmente através de programas de incentivos pontuais, sem trabalho associado).
Para termos mais trabalho (principalmente no sector exportador, onde incluímos o turismo) urge uma alteração substancial no nosso modelo fiscal. Não conseguiremos concorrer com produtos vindos da Ásia, em cuja composição de preço, não entram custos sociais e fiscais. E que contam, na sua estrutura de preços, com mão-de-obra ao preço da chuva.
Como não podemos atuar politicamente nesses países (até porque são cada vez mais preponderantes), temos que agir por nós próprios.
Assim, necessitamos de eliminar aqueles custos da nossa produção. Dos bens e serviços que se destinam a concorrer no mercado internacional. Capacitando-os para concorrer, não só no mercado externo, mas também no mercado interno. Pois, para o défice comercial, um euro exportado vale tanto como um euro não importado.
Para retirar aqueles custos dos nossos produtos, o IVA passaria a ser o imposto único (ou quase único) incluindo até as dotações necessárias com vista ao financiamento da Segurança Social.
Uma taxa de quarenta por cento? Que seja…
Nesta opção, teremos um ganho extra: os produtos externos, importados, contribuiriam também (bem mais do que hoje) para o financiamento do Estado e da Segurança Social…
2)Precisamos de dividir melhor o (menos) trabalho disponível.
Ou, precisamos de alterar (flexibilizar) a unidade de trabalho (emprego) atual.
Isto para mobilizar mais gente para a reconstrução (refundação) do País; para ocupar os jovens; para renovar a força de trabalho; para fugir à desestruturação social; urge dividir melhor o trabalho disponível. Sem prejuízo de, depois, em paz social, procurarmos mais trabalho, produção e riqueza.
Mas a realidade presente é que temos – mesmo – menos trabalho à nossa disposição. Pelas razões acima indicadas e porque, naturalmente, acedemos a cada vez mais instrumentos (máquinas, computadores) facilitadores, que reduzem a necessidade de trabalho humano, para atingir a mesma produção.
A intuição apontaria para que a sociedade evoluísse para a manutenção do rendimento e … menos horas de trabalho para cada um (assegurando uma melhor qualidade de vida).
Mas não. A jornada de trabalho foi-se mantendo (ou até crescendo) com aumentos regulares de rendimentos para os trabalhadores (empregados). O problema colocou-se quando se esgotou a capacidade de crescimento económico. E pior, quando o sentido passou a ser descendente…
Mais uma vez, e isto todos entendem, havendo menos trabalho, haverá menos emprego (mais desemprego) se a jornada diária de trabalho não cair.
A política actual seguida por muitos governos europeus, estranhamente, segue pelo caminho inverso: mais horas, menos feriados, reforma mais tardia. Tudo ao contrário.
O caminho correto passaria pela introdução da possibilidade de todos os empregadores, sem excepção, incluindo o Estado, poderem ajustar a jornada de trabalho para menos (e nunca para mais) horas, com uma redução remuneratória proporcional…
Esta redução do tempo (e da remuneração) de trabalho – que pode ser de decisão unilateral do empregador, para todos os que ganham acima dos 120% do salário mínimo, até as 6 horas diárias – é provisória e tem dois objectivos:
a)Ajustar os custos fixos da empresa à queda do “negócio” (face ao arrefecimento económico) evitando a insustentabilidade, a falência e o desemprego.
b)Permitir a renovação (em 25%) da força de trabalho das empresas em laboração máxima (uma opção do empresário), aumentando o número de empregados e reduzindo o trabalho (e rendimento) de cada um. Três turnos de 8 horas passam a 4 turnos de 6 horas. Mais 33% de emprego, sem custos acrescidos.
O empresário pode manter a jornada para os bons trabalhadores e ajustar apenas as jornadas dos restantes (valorizando o mérito). Pode renovar a sua força de trabalho juntando jovens em situação de primeiro emprego.
Desta forma, a taxa de desemprego cairia de 18% para 5% e teríamos muitos mais a pagar impostos e menos a subsistir através da Segurança Social.
Sem falar da estabilização social que se conseguiria. Nomeadamente, sossegando os jovens, os mais injustiçados neste processo. E reduzindo a sangria da emigração que, para o País, não é mais do que o futuro a sair porta fora…
Este procedimento é ajustável e aplicável ao Estado. Que assim, poderia reduzir as suas “gorduras” sem criar desemprego.
Nota final: se isto não for entendido, então, só poderemos concluir que pode haver uma “agenda escondida”.
http://notaslivres.blogspot.pt/2012/04/teoria-da-conspiracao.html
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se o governo aguenta com o chumbo?
-Ai aguenta,aguenta!
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anda um monhê que responde ao nome de Camelo,não sei se é da familia de JMF57, a escrever no FB que a culpa da germania ter iniciado duas guerras mundiais no século vinte é da Grécia
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Caro João Miranda, quais são preços no equilíbrio? Aqueles que condenam à morte metade da população? Por esta altura já haveria pessoas a pensar que para existir economia é preciso haver humanidade (no sentido literal de existência de pessoas) e que os preços no equilíbrio não suportam a existência de pessoas nalguns países do mundo. É claro que também podemos acreditar alegremente que 5% da população devem viver muito bem e 95% não precisam de viver, basta que trabalhem. Acho que o João Miranda certamente apreciaria se fosse parte dos 95%.
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