O Ajustamento Português VI
Os últimos dados do INE sobre o PIB português mostram alguns dados interessantes. O PIB caiu 4% no ano terminado em Março de 2013, mas apenas 0,4% entre Janeiro e Março de 2013. Isto implica que 90% da queda do PIB teve lugar antes do enorme aumento de impostos.
Os dados mostram outras coisas interessantes. No último ano a parte artificial da economia, aquela que é baseada na procura interna, esteve sempre em queda. A parte saudável da economia, aquela que se baseia nas exportações, esteve a crescer em 2012 e aguentou-se bem nos últimos 2 trimestres, apesar da recessão na zona euro. Note-se que a procura externa tem crescido sempre e a interna tem descido sempre, sendo isso o que se espera num ajustamento.
A decomposição da procura interna mostra que tanto o consumo privado como o público estão a cair.
A queda do investimento pode parecer preocupante, mas há no investimento uma forte componente de construção, que é uma actividade que foi mantida sobredimensionada pelas distorções criadas pela despesa pública.
Em suma, a queda do PIB em Portugal tem uma explicação muito simples: desapareceu a economia que foi artificialmente alimentada pela dívida e pela despesa pública. Duvido que se tenha perdido nestes últimos 2 a 3 anos alguma empresa ou instituição que fosse realmente sustentável e que contribuísse de facto para a criação de riqueza real. Perdeu-se o PIB fictício dos negócios do Estado e por estes alimentado.
Felizmente está tudo bem 🙂
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Está tudo óptimo, VIVA PORTUGAL! Aliás o Passos disse hoje no Telejornal, que não tem medo de nada nem de nenhum Português… Porque será que anda sempre rodeado de um batalhão de polícias??? Hipocrisia, eu também não tinha medo de nada se andasse sempre com 10 ou 20 marmanjos atrás. Ele que venha sozinho para a Rua…porque não experimentar passear sozinho por Lx?
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CARTA ABERTA
Ao mui Ilustre Pai de Pedro Passos Coelho
Como o devido e maior respeito por V. Exa.
como Médico tinha a obrigação de saber o que estava a fazer … Mas quando estava a praticar o respectivo acto sexual
não hesitou em alternativa em masturbar-se ? (vulgo “bater uma punheta”)
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SINAIS de VIDA …
de Cão , pior , de Coelho com diagnóstico de Mixomatoxe
Recentemente vi na TV portuguesa (a nova Biblia tuga…)
uma mui ilustre figura publica (temporariamente importada à custa do pagode…) afirmar que o Governo devia despedir Professores !… Caso contrário , estaria a gerir a Escola em vez de gerir o Estado !… Para esta “comunitária” figura publica o Estado é afinal apenas um ente abstracto !… As pessoas não existem .
E assim os Destinos desta Comunidade Europeia estão entregues a estas BESTAS que nem geométricas são …
São as mesmas BESTAS que por um lado condenam os “off-shores” e por outro falam em “expropriar” os depósitos superiores a cem mil euros !…
P.S,
Quem foi o f.p. que ensinou os coelhos a mentirem ?
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O que vale á que abre a caça ao coelho no Verão, o melhor é não sair da toca senão
ainda acaba com um limão enfiado na boca e outro no c…
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Não, Portela, não está tudo bem. Mas começam-se a ver resultados que permitem alguma esperança de que as coisas venham a melhorar. Assim o Governo saiba, queira e consiga resistir aos “Portelas” deste país, que não entendem que já lá vai o tempo em que se “podia” distribuir riqueza décadas antes de ela ser produzida, ao mesmo tempo que se destruíam as condições para que essa riqueza viesse a ser produzida.
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O que nos vale sao os crentes “JAL’s” desta vida. Só nos falta venderem-nos que estamos a caminho dos 20% de desemprego…virtuoso!
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Portela,
Não confunda agnóstico com crente. Além de que não há maior crendice (ou hipocrisia) do que querer mais investimento público, impostos mais baixos e menos dívida, tudo ao mesmo tempo.
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Amado Lopes, o Portela não entende essa linguagem. Aliás, ele não é pago para entender, ele é pago para desviar a atenção, para confundir, para estragar, para chatear. Portanto, dar-lhe corda, é gastar cera com ruim defunto e isso, como diz o povo, é errado.
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Não esse valor também é mentira, o desemprego está óptimo 20 % naaaaaa. Lembra-me o Hitler, (sou adepto da história da II guerra mundial) também achava (e já estavam os russos a fazer picnics no jardim da chancelaria) que ia haver uma reviravolta e que ainda ia ganhar a guerra… valha-nos, e segundo o encavado a nossa Srª de Fátima que o Cristo esse já não faz mais milagres…
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Tiro, filho, isso nao se faz, demascarar-me assim, sem dó nem piedade. E eu que nao queria ir para o desemprego. Nao se arranja aí em S.Bento uma assessoriazinha?
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Portela, estás muito enganado, eu vivo do meu suor.
Parece-me que tu julgas os outros por ti, mas se assim fazes, julgas mal.
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Ainda não li nada sobre a sua solução para evitar uma taxa de desemprego desta ordem. Diga lá o que é que a teria evitado? claro que dizer que as empresas que os despediram os empregados fecharam as portas ou foram à falência, não vale, isso toda a gente sabe. Ou então explique lá porque é que elas fecharam as portas?
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Tiro ao Alvo
6 Junho, 2013 14:48
(…) ele é pago para desviar a atenção, para confundir, para estragar, para chatear (…)
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já agora, podemos saber quem me paga? rato, soeiro pereira gomes ou rua da palma? afinal quem julga quem?
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A C da Silveira
7 Junho, 2013 01:22
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O actual desemprego não é fruto (só) de incompetência do governo, é uma decisão político/ideológica bem sustentada no Memo com a troika. Esta política de “ajustamento” – que não é mais do que o empobrecimento do país – só terá fim com a renegociação ou a denúncia do acordo com a troika.
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JM sempre a ver pelo biombo das notícias é um “manstream” a descompor o “mainstream”. Parabéns.
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“Duvido que se tenha perdido nestes últimos 2 a 3 anos alguma empresa ou instituição que fosse realmente sustentável e que contribuísse de facto para a criação de riqueza real”. Palavras autistas de quem vive a leste da economia real, não tendo que ver empresas antes sólidas a desmoronar-se por falta de procura, incluindo muitas que também exportavam grande parte da sua produção. Mas você vive fechado no laboratório?
A não ser que por “sustentável” você queira dizer “capaz de sobreviver sem facturar”. Mas só assim.
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Se uma empresa não tem procura não é sólida.
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E saberá o douto personagem quem CASTROU tal procura muito para lá do razoável?1…
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Desconfio que o YHWH quer dizer que foi o Sócrates, mas quer ver se a gente adivinha…
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Tem procura até dado ponto e, de forma súbita e exógena, deixa de a ter. Ou a DELL e a HP, só por agora estarem em dificuldade, perderam retroactivamente a sua solidez?
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LMR,
Se deixa de ter é porque o produto que vende não é importante. No caso português, empresas que deixaram de ter procura são as que estão no fim das preferências dos consumidores. Estes, sem crédito nem dinheiro público, têm outras prioridades.
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Essa de dividir as empresas entre as que prestam (exportadoras) e as daninhas (tudo o mais) é coisa de maluco. A minha empresa exporta mas também produz para o mercado interno. Como muitas outras, claro. Esta visão de que o mercado interno corresponde a economia “artificial” só mesmo de um autodidacta que nunca geriu nada.
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Karlos,
Noto algumas dificuldades em perceber uma ideia simples.
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Resposta esclarecedora.
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quando é que Portugal sai do Euro?
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Esse é um dos artificialismos a que os JM’s da actualidade fazem vista grossa e categorizam como axiomas na sua contraditória crítica aos artificialismos económicos…
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TRIC, por que não sais tu?
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menos investimento público, impostos muito mais altos e muito mais dívida
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Joao,
Imagino que seja dos que se surpreende por a dívida subir havendo défice.
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Não, e surpreende-se por haver mais divida e mais défice por haver mais “ajustamento”? Só interessa a boa economia, que discriminação nada liberal…
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Onde foi buscar a ideia que há mais défice?
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Acho que tem a ver com os multiplicadores… cortes na despesa baixa o pib, tendo em conta que a situação externa também nao está boa, defice aumenta (sem extraordinarios). Mas atenção não percebo nada de economia, só estou a dar a minha opinião 🙂
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João Ribeiro,
Claro que cortes na despesa baixam o PIB. Ia subir, se calhar … Mas o défice desceu, com ou sem extraordinários.
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“Medidas de consolidação orçamental demasiado ambiciosas como foi o aumento de impostos para 2013 podem afinal ser relativamente menos eficazes nos resultados que produzem sobre as finanças públicas, para além de agravarem a recessão económica e o desemprego”, diz o CES num projeto de parecer sobre o Orçamento Retificativo para 2013, a que a agência Lusa teve acesso.
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/medidas-de-consolidacao-demasiado-ambiciosas-agravam-recessao=f812164#ixzz2VRRp1wxC
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LOL!!!
Este JM é impagável!
Blog-comedy no seu melhor!
Felizmente ouvi a análise sobre os mesmos dados feitas por João Ferreira do Amaral, para não entrar na psicose da «realidade quase perfeita» interpretada tão voluntariosamente por JM…
Isso já merecia uma condecoração a 10 de Junho por parte de Aníbal «Beppe» Cavaco «Grilo» Silva…
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Só comento as declarações do Freitas do Amaral depois das eleições alemãs.
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Ainda há muito a descascar no Estado e nos negócios privados com este!
Há muito ainda por fazer.
Oh se há.
Vê-se todos os dias a reacção dos Sindicatos da FP e das demais instituições que vivem à mesa do orçamento do Estado a berrar. Enfim dores de parto.
Agora que a tendência para a reforma do Welfare State é imparável, disso já não tenho dúvida. Com mais coice menos coice, no telhado a MULA vai resmungando, mas vai andando.
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o homem do burro tb não queria que ele consumisse internamente ração. estava quase a conseguir , quando o malandro do burro morreu . uma chatice pq ficou sem ter onde montar 🙂
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Lembrei-me dessa: :)))
O raio do burro, agora que já começava a ficar acostumado a comer uma vez por semana, tinha de morrer.
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pelo que deduzo estarmos no bom caminho. A morte lenta não dá vida a ninguém.
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1) Há um ano era necessário empobrecer (desvalorização interna) para ajustar a Balança Corrente.
2) Agora é imperioso enriquecer para ajustar o Défice Orçamental e a Dívida Pública, que se descontrolaram, comprometendo por isso, novamente, o ajustamento da Balança Corrente.
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É o chamado pescadine with de rabe in the mouth.
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Eu tambem disse, áquele meu amigo que tinha uma escola de treino de cães, há já 30 anos: ouve lá, ó Manel, deixa-te de merdas, o JM (e o Gaspar) acham que o teu negócio é uma valente porra e que devias dedicar-te à exportação de qualquer coisa. Ele contra-argumentou que até tinha feito umas coroas com a escola e que até tinha treinado cães de famosos, alguns da realeza europeia e que até tinha sido distinguido por uma casa Real como uma medalha de mérito. E eu disse-lhe, pois Manel, mas não exportaste. O JM disse que se tu não exportaste é como se tivesses roubado economia aos portugueses.
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Rb
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Ricciardi, para o efeito, tanto vale o que produz para exportar, como o que produz evitar importações.
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Certificado Académico
da Incompetência Governativa mentirosa de Passos Coelho
1º – DIVIDA incessantemente crescente e duplamente impagável : Não há nem vai haver dinheiro e é ridículo como retrato dos mentirosos e aldrabões que nos governaram e governam .Convém prolongar este status em beneficio do sistema financeiro que foi o causador da crise !… Povo, acorda !
2º – DESEMPREGO ? Emprego só é possível com Investimento
Um milhão desempregados . Implosão social à vista .
3º – INVESTIMENTO ? Condições sine qua non :
Estabilidade Fiscal ? Em Portugal ? Ficção …
Estabilidade Politica ? Em Portugal ? Ficção …
Estabilidade Sindical ? Em Portugal ? Ficção …
Alteração da Constituição ? Em Portugal ? Ficção …
4º – NATALIDADE ? Um Povo em vias de extinção !…
5º – DEFICIT ? Se as Despesas não conseguem descer mais depressa do que o decréscimo das receitas !…
6º – CRESCIMENTO ECONÓMICO ? Inexistente !…
Passados dois anos continua a não haver financiamento da economia real !…
N.B.
O segundo período do Regime Salazarista foi um paraíso comparado com o Regime Passos Coelho !…O que é que existe hoje que não havia então ? O que é que existia então que não exista hoje ?
Liberdade e Democracia ? Ficção … Apenas a “NOVA CLASSE” …
ADENDA
Para um Governo competente e responsável , a EDUCAÇÃO , a Saúde e a Segurança Social , são intocáveis(excepto para melhorar …) .
“NÃO TEMOS MEDO DOS MERCADOS , ELES QUE PAGUEM A CRISE”
“E ninguém há-de morrer de fome num País com mais ovelhas que Gente e mais canas de pesca que telemóveis” “Não será encerrada nenhuma Escola , um Infantário ou um Hospital para pagamento das “ aventuras e cowboiadas” da Banca e da Bolsa” Olafur Grimsson – Presidente da Islândia “Se o dinheiro for a sua esperança de independência, você jamais a terá. A única segurança verdadeira consiste numa reserva de sabedoria, de experiência e de competência.”- Henry Ford
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Então porque vamos ter segundo resgate em 2014? Aceito apostas!
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“Em suma, a queda do PIB em Portugal tem uma explicação muito simples: desapareceu a economia que foi artificialmente alimentada pela dívida e pela despesa pública.”
Esse é o desafio que se coloca a Portugal, um “Portugal que vive à mesa do Orçamento de Estado” que tenta resistir e que tem ao seu lado a comunicação social e a “elite bem pensante” da capital e o resto do País…
http://jornalismoassim.blogspot.pt/2013/06/preservar-narrativa.html
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Não tem portanto nada a ver com o aumento de impostos (ou a perspectiva de aumento de impostos, como aconteceu no ultimo trimestre 2012)? Os numeros são de facto muito fáceis de manipular…
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os impostos sobre as empresas exportadoras aumentaram…?
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Não percebo uma coisa, as empresas têm que ser só exportadoras? As maiores empresas exportadoras do mundo têm como base um bom mercado interno. Nós nunca tivemos um grande mercado interno e agora ainda pior… A exportação é importante mas as empresas têm que ter lucro, não interessa se é interno ou externo. Aumentar impostos desta forma é diminuir a procura interna privada e acabar com o que resta das empresas. Uma empresa que só exporta por exemplo até é mais facil deslocalizar-se para os paises onde exporta desde que consiga fazer o mesmo la, se não tiver mercado interno.
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“Ainda há 23 mil empresas em Portugal? O fisco cuidará, certamente, de pôr termo a esse abuso.” A frase anterior foi escrita pelo Rui a. num post anterior sobre a fuga aos impostos por parte de 23 mil empresas.
“Isto implica que 90% da queda do PIB teve lugar antes do enorme aumento de impostos.” Esta frase mostra o João Miranda a defender que não foi o aumento de impostos que provocou a verdadeira parcela da recessão, ideia contrária àquela que está implícita no post do Rui a. O melhor era os autores deste blog conferenciarem antes de mandarem patetadas a torto e a direito para defender as políticas do governo, sem repararem que se contradizem rapidamente.
PS: Vou tentar ignorar o facto do João Miranda estar a defender uma política abertamente do Estado Social: aumento de impostos para sustentar o Estado.
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André,
Cada autor do Blasfémias responde por si.
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E em relação ao segundo post scriptum? De estar a defender políticas socialistas, já que evitou responder frontalmente à questão colocada.
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Bom retrato do ajustamento a meio (espera-se) do caminho.
Depois de décadas a consumir do bom e do melhor à custa de dívida, o paciente rebentou, faliu, está a soro desde então e à sua volta só se ouvem os dependentes a gritar que o soro sabe muito pior do que o bacalhau com natas de antes! Indignadíssimos, claro.
Nenhum apresenta alternativas que não passem por gastar mais ainda ou deixar de pagar.
Ora um estado por si só não tem praticamente dinheiro algum para além da capacidade de cobrar impostos coercivamente. É contra essa “garantia” que lhe emprestam dinheiro quando precisa.
Se além disso em cada ano gasta mais do que cobra, os credores passam a cobrar mais caro ou deixam de emprestar e nos anos seguintes tem que se aumentar os impostos e/ou reduzir os gastos para equilibrar as contas.
Quando estiver curado (défice zero) ainda há-de sobrar toda a dívida para pagar, Mas pelo menos já não estará a aumentar descontroladamente e já alguém poderá pensar em investir sem ter como “recompensa” assegurada ir ter que ajudar a pagar impostos destinados a pagar contas das asneiras do passado.
Embora o ritmo de queda do PIB abrande (por maior que seja o tombo, não se passa do chão), o défice ainda resiste, as despesas do Estado-mamute continuam a resistir a cortes estruturais, o que era de esperar num Estado minado por milhares de compadrios ao serviço do “arco da governação”. Com centenas de milhar de desempregados, muitos deles com muito boas qualificações, em vez de se falar tanto de salários mínimos faria mais sentido falar de um salário máximo na função pública – em 1 milhão de desempregados e muitos emigrantes desejosos de voltar há gente de sobra disposta a trabalhar e substituir com vantagem qualquer funcionário que não queira trabalhar por um máximo de, digamos, 2500 euros mensais.
Cumps,
Buiça
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Ó Buiça,todos concordamos com isso.Mas não poderia o governo insistir mais no corte da despesa estrutural,em vez de aumentar ainda mais a carga fiscal?
Mais: como é que vai ser possivel como estão as coisas, chegarmos ao défice 0?
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O ajustamento para as baixas taxas de juro é obviamente ilusionismo.e exercicio de adivinhação com as medidas de austeridade que estão a ser tomadas,
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Sem o chapéu protetor via Troika os mercados a partir de 2014 aumentarão em espiral as taxas de juro porque a Economia, produção de riqueza, não dá garantias nem solvência donde os juros aumentarão para pagar os juros que atualmente estão a ser assumidos.
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Apenas porque o essencial, os empregados e empregadores, são brutalmente menos que no inicio da crise, 2008.
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Continua tudo na mesma sem a ‘revolução’ no sistema fiscal, nas despesas do Estado que gastando menos não o faça à custa do desemprego massivo com fez e continua a fazer.. Até a propalada ‘revolução’ na Justiça não essencial para o Investimento surge como um pretexto dos mais do mesmo para desviar as atenções dos essenciais a revolucionar:
–
fortes baixas impostos pioneiras (melhores que os nossos concorrentres na atração de inestimento interno e externo) e a simplificação fiscal até aos limites máximos
..
sem isto bem podem continuar com sermões aos peixes que não evitam mais uma moçhada de problemas piores que os dque originaram a crise em Portugal, que é muito mais por razões internas que externas como é obvio.
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“A queda do investimento pode parecer preocupante, mas há no investimento uma forte componente de construção, que é uma actividade que foi mantida sobredimensionada pelas distorções criadas pela despesa pública.”
Afinal foi a chuva…
http://www.ionline.pt/artigos/dinheiro/gaspar-diz-chuva-prejudicou-construcao-civil-afectou-comportamento-investimento
Voces entendam-se…
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No fundo, é uma quarentena que funciona como se estivéssemos fora do euro e a usar escudos (apesar de tudo, valorizados) até que as dívidas externa e pública baixem o suficiente face ao valor das exportações e face à colheita fiscal (temporariamente?) exagerada.
A austeridade em geral provoca a quebra das importações, e o enorme aumento de impostos provoca perdas de rendimentos, de regalias sociais e tb de algumas mordomias, falências de empresas e fecho de serviços públicos e equiparados.
O desemprego, esse, tem causas mais profundas que não são só conjunturais (falências de empresas e diminuição do número de funcionários públicos e equiparados).
Há um ciclo tecnológico no fim, e outro a começar.
E xemplo: nada justifica que se continuem a usar livros escolares caríssimos impressos em papel , e tudo aponta para que num futuro próximo a Google, a Amazon, a Apple, a Microsoft, a IBM a Lenovo e outros gigantes informáticos se associem às principais universidades do planeta e lancem um Sistema Integrado Online de Educação e Formação Permanentes (SoEFP).
O colapso dos sistemas educativos tradicionais, que ocorre em todo o mundo, atingirá dimensões catastróficas, mas porventura inevitáveis. Foi assim quando praticamente desapareceram os camponeses, e depois quase desapareceu o proletariado industrial. Os serviços e o estado social que absorveram os milhões de camponeses e operários desempregados estão agora em fim de linha.
O que aí vem é mesmo uma revolução, mas não a revolução socialista (quer dizer social-burocrática) com que ainda sonham os esqueletos do PCP, do Bloco de Esquerda e de boa parte do PS!
OAM
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