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Só faltava este

5 Dezembro, 2013

Era previsível. Por algum motivo tinha omitido este gráfico no post anterior. Só tenho a agradecer aos professores da escola pública que são contra o cheque-ensino o zelo para que as nossas escolas privadas não sejam estragadas com ideias tontas de igualdade de oportunidades. Tenho também a agradecer todos os posts de detractores do cheque-ensino o zelo demonstrado na superioridade da escola pública. Como se vê, as pessoas não podem ter liberdade de escolha que isso estraga tudo. Estes neoliberais são uns líricos.

pt-swe-publico-privado

105 comentários leave one →
  1. PiErre permalink
    5 Dezembro, 2013 16:02

    Há quem pense que o cheque-ensino é uma medida liberal.
    Não é.
    É apenas uma medida do estatismo pseudo-liberal, inspirado na Escola de Chicago, mas não na Escola Austríaca.
    Tem pouco valor. Por mim, prefiro o liberalismo a sério.

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      • 5 Dezembro, 2013 21:17

        JARDIM PARA PRESIDENTE DA ARGENTINA QUE DÁ ARGENT….

        DAS PALAVRAS DE GONÇALO EANES SÓ ARES DE BANDARRA E DA ANÁLISE DOS SEUS GRÁFICOS DA AULA MAGNA CREMOS EM DEUS UNO OU TRINO E EM DOM SEBASTIÃO QUE VIRÁ NUM RIO DE NEVOEIROS LÁ DAS BANDAS DO PORTO OU DE PISA UMA PÔRRA QUALQUER COMEÇADA COM P….VENDEM-SE BILHETES PARA ASSISTIR À CHEGADA DO PRÓXIMO CANDIDATO A DOM SEBASTIÃO -AVISA-SE TODO O CANDIDATO QUE TEM DE FAZER ANTES DOUS TESTES DO PRIOR DO CRATO

        FLOATING ICE MELTING AWAY IN THE SUNWARD SIDE OF THE MESSIAH BOOM OR MESSIA’S BLOOM C’EST LA MÊME CHOSE, O NEVOEIRO NÃO É UM AEROSSOL PORQUE A ÁGUA NÃO É UM SÓLIDO

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    • Fincapé permalink
      5 Dezembro, 2013 21:56

      Liberalismo a sério, como qual, PiErre?

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      • 5 Dezembro, 2013 22:07

        Ó FILHA ÉS Tão mau actore…..deves ter entrado nisto por cunhas

        ou isso ou abres-te em cruz….

        A COMÉDIA DO DIA – SE HÁ ALGO EM QUE OS PORTUGUESES SÃO GRANDES É NO THEATRO POLÍTICO QUE ROÇA O HISTÉRICO OU O HISTÓRICO UMA DESSAS MERDAS…

        PARA RECUPERAÇÃO TERCIÁRIA DO DRAMA POLÍTICO
        CERCO A ALGO QUE SEJA IMPOSSÍVEL DE CERCAR FORA DA CERCA FERNANDINA
        E OBVIAMENTE STEAM FLOODING NO NEVOEIRO SOMOS BUÉ DA BONS…

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      • 5 Dezembro, 2013 22:08

        o liberalismo a sério nem precisa de gráficos pá

        és tã tapadinha ó gama

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      • Fincapé permalink
        5 Dezembro, 2013 22:19

        Cala-te, Mário Braga. Deixa ouvir a resposta do PiErre.

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      • PiErre permalink
        6 Dezembro, 2013 11:11

        Está lá escrito, ó Fincapé. Não sabes ler, pá!…

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      • Fincapé permalink
        6 Dezembro, 2013 12:12

        Ó PiErre, pá, se calhar eu não sei ler, mas tu não sabes entender. Em que paraíso na terra é que a sociedade quase secreta “escola austríaca” está a dar lições? 😉

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      • PiErre permalink
        6 Dezembro, 2013 14:23

        Então o teu mentor Stiglitz não consegue explicar-te? Se a Escola Austríaca não está a “dar lições” em nenhum “paraíso na terra”, por que é que tanto a criticam a ponto de verem a abominável mão da Escola Austríaca a fazer maldades por todo o lado?

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      • und permalink
        6 Dezembro, 2013 18:58

        cala-te? bolas continuas a ouvir vozes

        deves ser do tal ecosistema só com um S

        ou dos ecoSSistemas vizinhos

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  2. 5 Dezembro, 2013 16:07

    Mas oh Vitor Cunha,onde é que está a liberdade de escolha se uma escola privada rejeitar o aluno? O aluno assim nesta situação fica sem escolha!

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      • 5 Dezembro, 2013 16:59

        E dai ? Em que é que isso altera o meu ponto?

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    • 5 Dezembro, 2013 18:27

      “[Na Suécia] Both public schools and free schools are funded the same way. Free schools can be run by not-for-profit groups as well as by for-profit companies, but may not charge top-up fees or select students other than on a first-come-first-serve basis”

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      • 5 Dezembro, 2013 18:31

        Deve ser mesmo por isso que a amostra das privadas no PISA é muito inferior à das públicas, e que o ministro da Educação já fala em nacionalizar. Foi um sucesso.

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      • und permalink
        5 Dezembro, 2013 19:22

        elabora qual a dimensão das amostras?

        quantos testes realizados em cada uma das escolas presentes na amostra?

        qual o desvio padrão médio nas amostras amostradas

        qual o desvio padrão corrigido para cada escola?

        qual a moda dos resultados?

        ou seja qual o valor mais frequente nas públicas e privadas

        ou seja é muito inferior que dizer o quê?

        já se sabe que nã és grande cousa com números

        mas copia de qualquer lado por amor de marx

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      • vitorcunha permalink*
        5 Dezembro, 2013 19:29

        Vejo que não gosta dos resultados. É quando começam as perguntas sobre metodologias. Estes OCDEs não percebem nada, pá.

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  3. 5 Dezembro, 2013 16:16

    Que giro… esqueceu-se desta parte…

    E Se Mudassem A Narrativa? – 4

    Eu sei, só os professores da escola pública conseguem ler tabelas e gráficos com mais linhas e cores do que os dedos de uma mão.

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    • vitorcunha permalink*
      5 Dezembro, 2013 16:18

      Vamos manter isso assim. Privada para quem pode. Pela igualdade et al.

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      • 5 Dezembro, 2013 21:48

        Entretanto off-topicNa imagem, e no lugar do “Desculpe, essa página não existe!”, devia estar um lamento por o deputado João Galamba não ter sido uma das vítimas mortais do massacre de 22 de Julho de 2011 na ilha de Utoya, onde 68 jovens do Partido Trabalhista Norueguês foram executados pelo activista de extrema-direita e fundamentalista cristão Anders Behring Breivik. Devia estar mas não está porque foi apagado.

        Um lamento de @manuelparreira, no Twitter, posteriormente captado pela bloga da direita-liberal-neoliberal-tirar-o-peso-do-Estado-da-economia-contra-os-canhões-privatizar-privatizar e que já foi maoísta-revolucionária-controlo-operário-e-a-terra-a-quem-a-trabalha, e apresentado ao mundo como Vítor Cunha, o “grande educador” do tuita [podem tirar uma pessoa do maoísmo tirar o maoísmo da pessoa é que são elas] e “mestre” do sarcasmo, a ocupar o lugar que lhe é devido ao lado de personagens da intervenção política, não menos educadores e não menos mestres, como Helena Matos, José Manuel Fernandes ou o deputado da Nova Democracia Carlos Abreu Amorim.”
        Então Vitor Cunha que o move tanto contra o João Galamba,que o leva a desejar a morte dele? Quer partilhar connosco?

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    • carlos II permalink
      5 Dezembro, 2013 18:09

      Prof. Guinote, mesmo que a diferença fosse menos de 1%, valia a pena fazer a experiência do cheque-ensino, que só poderia resultar em benefício dos alunos com capacidade, hoje condenados a estudar apenas na escola pública. Não ver isto é ver pouco…

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      • Trinta e três permalink
        5 Dezembro, 2013 18:16

        Caro Carlos II:
        Se bem me recordo do tempo em que por lá tive filhos, se há coisa que não falta na educação em Portugal, são “experiências”.

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      • und permalink
        5 Dezembro, 2013 18:32

        bom chamar ao gajo de fato branco prof. é talvez um exagero

        1º ele nem consegue desmontar a falácia que está ali (na virtualidade gráfica) firme e hirta como uña barra de ferro rodrigues

        a diferença não é entre tipos de escolas é entre classes sociais

        são raros os comandantes da TAP que têm filhos no colégio moderno mas há alguns filhos de controladores aéreos também há alguns
        mas a maioria dos putos que anda no colégio modernaço tem garantida a profissão dos pais chulos a bem da nação

        os meninos têm aulas extra e explicadores fora da escola
        nenhum dos pais que tem os putos no modernaço tem um rendimento inferior a 70 mil por ano

        e há muitos casos em que a fortuna familiar inclui o melhor da especulação imobiliária desde o j.j.pimenta…

        mesmo que a diferença fosse inferior aos 60 pontos de diferencial entre os 480 de média das públicas e os 540 das privadas não valia a pena fazer a experiência

        1º Porque o estado continuará a ter de suportar 100 mil profes que não se vão reformar tão cedo….nem bater as botas

        que obviamente suprem todas as necessidades do sistema

        2º o custo por aluno nas escolas públicas está ligado à massa salarial e às despesas da estrutura

        se o cheque ensino fosse dado às escolas privadas NUNCA DEVERIA SER SUPERIOR A 2000 EUROS POR ALUNO
        POIS COM 2000 EUROS POR ALUNO TENDO CUSTOS MÍNIMOS EM TERMOS SALARIAIS E NÃO TENDO A PESADA MÁQUINA ADMINISTRATIVA DAS ESCOLAS PÚBLICAS

        2000 EUROS POR ALUNO JÁ DÃO LUCRO MESMO CONTANDO COM A AMORTIZAÇÃO DAS ESTRUTURAS QUE NO CASO DO FALIDO COLÉGIO PORTUGAL CUSTAM APENAS 500 MIL EUROS E DÁ PARA METER 10 TURMAS DE 25 ALUNOS CADA

        LOGO NO 1º ANO PAGAVA-SE UMA BOA PARTE DA ESTRUTURA COM 250 PUTOS

        DE RESTO FOI ASSIM QUE MUITOS PROFESSORES FIZERAM BOAS MASSAS NOS ANOS 80 E 90

        DOIS DELES GANHARAM TANTO COM ISSO QUE PUSERAM OS 6 FILHOS NO MODERNAÇO E NO VALE ASSASSINA DE CHELAS

        E COM 5800 DE PENSÃO BRUTA POR MÊS
        TINHAM MAIS DE MILHÃO E MEIO EM GIBRALTAR NOS ANOS 90

        ORA EM EURROS ISSO DÁ

        GENTE POUPADA NÉ

        IMAGINA OS OUTROS….
        HÁ UNS COM 4 COLÉGIOS ….QUE….pois

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  4. 5 Dezembro, 2013 16:18

    Wikipedia, o recurso dos especialistas privados em Educação.
    👿

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  5. 5 Dezembro, 2013 16:22

    Ora bolas… um gráfico com muitas barras e que não vem na wikipedia … raios… só os marialvas das escolas públicas pagas com os impostos da família cunha é que os entendem:

    E Se Mudassem De Narrativa? – 5

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    • vitorcunha permalink*
      5 Dezembro, 2013 16:27

      “copiar as reformas que falharam”? Leu bem este post? Eu agradeço o trabalho feito para não estragarem as privadas.

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  6. 5 Dezembro, 2013 16:31

    É que só faltava mesmo mais esta. E números da CIA sobre emigração portuguesa, hoje não temos?

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    • carlos II permalink
      5 Dezembro, 2013 18:19

      Esta sua provocação, Cardoso, não me parece sua – o Cardoso costuma ser muito mais malcriado. Estará a perder competências?

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      • 5 Dezembro, 2013 18:22

        Olha o benfiquista. Já só falta o Emplastro para chegarmos a Rilhafoles.

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      • und permalink
        5 Dezembro, 2013 18:35

        ó filha a rilhafoles já chegaste há muito

        de resto nem tens culpa a escola é um ambiente que potencia todos os desarranjos mentaes

        a política e os sindicatos idem

        logo era impossível nã desenvolveres a maleita né

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  7. H2OAu permalink
    5 Dezembro, 2013 16:32

    Caro Vitor Cunha,

    Esta malta que vê o mundo pelos óculos do bicho estatal é imune à realidade. Não se trata de não conseguir ver ou ouvir, os fotões é que não são os “apropriados” e as ondas de som nunca estão calibradas ao timbre dos seus mais altos desígnios.

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    • zeca marreca de braga permalink
      5 Dezembro, 2013 16:43

      ??????

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      • und permalink
        5 Dezembro, 2013 18:42

        mim ispilica ó gama caro….significa que lhe pagam bem pelo serviço

        esta malta….expressão para designar gente da piolheira

        o gajo quer cu bicho estatal subsidie os lucros do privado….
        em vez de subsidiar construção civil e 100 mil gajos e gajas principalmente gajas subsidiadas para aturarem putos que nã são delas

        ver ou ouvir …aparentemente por fotões ou fodões….
        se bem que haja mecanoreceptores activados por radiação electromagnética

        mesmo um grilo com os tímpanos na coxa nã ouve a luz

        este gajo deve ser um iluminado…..

        e as ondas de som…devem ser do calibre da da nazaré

        resumindo a educação privada gera pedantes destes que só sabem limpar o cu e geralmente precisam de ajuda

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  8. João Pedro Pereira permalink
    5 Dezembro, 2013 17:28

    Futurologia sobre o cheque ensino:
    Escolas privadas com os melhores professores, melhores alunos , grande maioria destes da classe alta ou media alta..
    Escolas publicas com os piores professores , e com a grande maioria de alunos da classe baixa , E SEM POSSIBILIDADE DE EVOLUIR E DE SAIR SO CICLO VICIOSO DA POBRESA..
    Qualquer estudioso(a sério) da educação sabe que o cheque ensino é hoje em dia um projecto falhado!
    Tb não percebo estas comparações constantes com os paises nórdicos só para o que lhes convém..
    Quando falamos no passado da flexi segurança nunca vi estes “fazedores de opinião” reivindicar a segurança…. Pelo contrario debitaram opiniões favoráveis aos conceitos de flexibilização laboral mas no que diz respeito à segurança enfiaram a cabeça na areia!
    Desonestidade pura e dura..

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  9. David Calão permalink
    5 Dezembro, 2013 17:37

    E agora queremos dizer o quê? Que quando introduzimos cheque-ensino a qualidade das privadas piora, a das públicas mantém-se, e no total pioramos? Eh lá, querem ver que afinal o contexto sócio-económico muda alguma coisa?

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    • vitorcunha permalink*
      5 Dezembro, 2013 17:40

      Vejo que tem fé na qualidade do ensino público.

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      • David Calão permalink
        5 Dezembro, 2013 17:52

        Quando se sabe ler gráficos não é preciso ter fé.

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  10. Surprese permalink
    5 Dezembro, 2013 17:38

    Excelente, dá que pensar!

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    • und permalink
      5 Dezembro, 2013 18:53

      em quê? deves pensar pouco né?

      quais são os argumentos

      se é necessário fazer um teste experimental do tal cheque ensino porque se vai utilizar o preço médio por aluno no público como medida de comparação?

      raras são as escolas privadas cuja massa salarial média excede 40% da do público

      e a maior parte dos custos é referente à massa salarial que vai descer no público devido à estagnação nas carreiras e aos cortes

      outros custos são a máquina burocrática da escola uma escola com 100 profes tem 8% dos tempos lectivos dedicados a funções não lectivas
      reuniões ….4 a 5 directores e sub-directores que não dão aulas
      aulas de apoio em que nunca se vê um aluno

      aulas de 45 minutos com disciplinas experimentaes da ex cola como a literacia científica e outras merdices de análises inexistentes pra milhorá a kultur

      se bem que haja escolas privadas que tenham merdas similares
      havia uma nas tapadas duma TAL De mafra que faliu nos anos 80….que tinha até um corredor onde eram afixadas placas e diaporamas sobre assuntos sensíveis e os professores deveriam levar os alunos em excursão por esse corredor 20 minutos por semana
      para os ditos se imbuírem de tão importantes temáticas

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  11. A. R permalink
    5 Dezembro, 2013 18:56

    Excelente trabalho Victor: de dia para dia temos posts cada vez mais interessantes. Mas não vale a pena perder o seu latim: a seita lusa da verdade suprema (a esquerda) não sabe ler gráficos e são avessos a contas.
    A forma de passarem as ideias é a “malhar”, “paulada”, “quem se mete com o PS leva”, “se não vai a bem vai a mal”, “lutas”, “combates”, “nós somos mais”, insultos (corifeu, etc),

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    • und permalink
      5 Dezembro, 2013 19:18

      postes interessantes?

      essa alusão é pró-onanista ou é grega?

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  12. 5 Dezembro, 2013 19:13

    Todas as associações entre privados e o estado serviram apenas para engordar uns poucos às custas de muitos. Basta pensar nas PPPs. E andam os nossos liberalóides a insistir novamente nisso. Será burrice ou é uma agenda?
    Para terminar, de que adianta criar o cheque ensino quando a abertura de escolas, se acordo com os regulamentos vigentes, é só para alguns bem conectados, e ainda por cima quando o programa, no fundamental, é todo moldado por um ministério da educação que nada mais faz do que traduzir as directivas da unesco e da união europeia?
    Como é difícil manter a paciência ao tomar contacto com o “Portuga Liberal”!

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  13. André permalink
    5 Dezembro, 2013 19:29

    Resumindo:
    1.º A escola pública portuguesa atinge melhores resultados em todas as áreas que a escola pública sueca (com a agravante que os professores recebem menos e são mais criticados pelos habitantes do país).
    2.º O ensino privado sueco não está assim tão acima do ensino público português, pelo menos quando comparado com o ensino privado português.
    3.º O ensino privado português está a níveis altíssimos, não visíveis nos alunos do ensino superior provenientes do ensino privado (pelo menos na faculdade onde estudo).

    Indo agora para uma conclusão mais subjetiva. Provavelmente o ensino privado que tem notas tão elevadas necessita de uma quantia que não seria totalmente incluída no cheque-ensino, fazendo com que muitos alunos do público fossem para colégios privados fantoche com notas pouco elevadas, entregando ao desbarato dinheiro estatal a empresas privadas (provocando novas PPP, algo que este governo tanto critica), mantendo os alunos da classe alta a frequentar colégios elitistas, agora comparticipados pelo dinheiro estatal. Resumindo de novo, teríamos o Estado Social dos ricos e condições iguais ou piores para os pobres mas com dinheiro do Estado entregue a empresas privadas, agravando os custos com PPP.

    Bem Vitor, ainda bem que apresentou este gráfico. Estou certo que o nosso sapiente ministro da educação terá inteligência suficiente para ver o que está a fazer.

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    • AACM permalink
      5 Dezembro, 2013 20:08

      Resumindo :

      1. As escolas privadas, de acordo com o grafico, quer em Portugal quer na Suecia atingem melhores resultados do que as publicas. (Ponto)…….Tudo o resto sao teorias.

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      • André permalink
        5 Dezembro, 2013 20:15

        Sim, a direita atual sempre trabalhou com análises redutoras (de mais fácil compreensão). Nota-se o bem que fez, Portugal já vai no terceiro resgate (em direita incluo os corruptos do PS, preocupados com os seus interesses privados).

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      • David Calão permalink
        5 Dezembro, 2013 22:52

        Resumindo: Portugal tem melhores resultados que a Suécia no PISA 2012. A Suécia tem cheque-ensino, Portugal não. Tudo o resto são teorias. Ponto.

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      • 5 Dezembro, 2013 22:56

        os suecos têm baixos níveis de serotonina o que os leva ao suicídio e a maus resultados nos testes

        é do ângulo de solarização….

        caddilac desert…

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    • AACM permalink
      5 Dezembro, 2013 20:21

      Nao se trata de direita ou esquerda……….SAO FACTOS INEQUIVOCOS RETIRADOS DOS GRAFICOS. Ou nao ?

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      • ora permalink
        5 Dezembro, 2013 20:24

        O quéqué um facto inequívoco e já agora um unívoco

        THE LORD OF THE SHOES IS SET ON A MYTHOLOGICAL RATHER ILLOGICAL LAND THE MIDDLE LAND OF VILLAR DE PERDIZES PHASES IN CHAOS TERTIUM PARTE

        QUEM DÁ E REPARTE FICA SEMPRE COM A PARTE QUE OS GAMAS GAMAM….é um mundo de grafos e agrafos

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      • 5 Dezembro, 2013 20:26

        Não são factos, é puro delírio. As escolas comparam-se pesando a variável sócio-cultural das famílias. A OCDE concluiu exactamente o contrário, e não foi só em relação á Suécia. . Este gráfico vale tanto como o ministro da propaganda do Iraque a dizer que estava tudo sob controle.

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      • vitorcunha permalink*
        5 Dezembro, 2013 20:27

        O quê? Variável sócio-cultural? E não lhe chamam xenófobo, é só a mim? Já foi à Damaia?

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      • 5 Dezembro, 2013 20:33

        Sabe muito bem o que escrevi sobre isso hoje…

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      • AACM permalink
        5 Dezembro, 2013 20:34

        “As escolas comparam-se pesando a variável sócio-cultural das famílias. “…e porque nao sao avaliadas pesando a qualidade dos docentes ?

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      • 5 Dezembro, 2013 20:37

        Porque os professores obesos não são necessariamente melhores que os lingrinhas.

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      • vitorcunha permalink*
        5 Dezembro, 2013 20:38

        Discrimina alunos pelo peso?

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      • 5 Dezembro, 2013 20:43

        Sim, se for patrocinada por uma cadeia de fast food.

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      • AACM permalink
        5 Dezembro, 2013 20:45

        Nao sei . Tu la sabes do que falas e do que sentes.

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      • André permalink
        6 Dezembro, 2013 08:02

        Os três primeiros pontos que referi são factos inequívocos. De resto são apenas conclusões. Curiosamente ainda ninguém tentou atacar essas conclusões, o que demonstra uma fraca capacidade argumentativa, ou, em alternativa, a noção de que o Vitor fez bodega ao apresentar este gráfico e que devia ter pensado antes de o mostrar.

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  14. A. R permalink
    5 Dezembro, 2013 19:54

    Em resumo: os testes PISA são capitalistas e neo-liberais. Temos que os mudar como Chavez mudou os parâmetros económicos que não lhe convinham. Agora limpam o rabo a jornais e caminham às apalpadelas durante a noite.

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    • André permalink
      5 Dezembro, 2013 20:06

      Quem é que falou no Chavez? Olhando para o gráfico que o Vitor apresenta é mais que evidente que o cheque-ensino não beneficiou a Suécia. Eu sei que a direita gosta de falar no Chavez, não se esqueçam é que a direita também tem os seus palhaços (a começar pelo que fazia dupla com o Chavez na palhaço rico/palhaço pobre, o George W Bush).

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  15. javitudo permalink
    5 Dezembro, 2013 20:11

    Eu acho que a experiência dos últimos 38 anos mostrou que devem ser nacionalizadas todas as escolas privadas, mercearias, casas do putedo, mac donaldos, burger kings, discotecas, talhos, cafés, feiras, automóveis, pick ups e arranha céus.
    O que é que somos menos que a venezuela dos passarinho e da coreia do norte dos passarões?
    O labor tantas vezes incompreendido de 38 anos tem que ser ultimado de forma a que todos possam desfrutar dos prazeres do socialismo. E quem não quiser participar neste movimento em prol do povo trabalhador e não só, saberá o que deve esperar. Temos o povo connosco, os professores, os intelectuais, os jornalistas, as “pivots”, as mulheres a dias, o vultos da noite, os marinheiros, os dos transportes, os dos portos, que mais precisamos nós?
    Camaradas, é preciso voltar a 1928 iniciar um programa de industrialização intensiva e de reforma agrária, impondo uma violenta reorganização social. Como nos saudosos anos 30 toca a consolidar posições com cercos ao parlamento e políticas de terror. Já o fizemos em anos passados mas o otelo não deu para a caixa e o Pinheiro de Azevedo estragou tudo. Porque não destruir de vez liberdades individuais e porque não criar poderosas estruturas militares e policiamento. É tempo de prender, deportar e executar opositores em massa, alguns berloques, esses travestidos burgueses desprezíveis se fugirem, toca de repetir a cena da picareta no México, pois então. A doença infantil…

    É tempo de eliminar ou expulsar toda a oposição polític . Tipos indesejáveis, e há muitos pelos blogs reaccionários como este, é difamá-los, escrever lenga-lengas intermináveis sem sentido, desacreditá-los perante a opinião pública, ou simplesmente encobrir o seu assassinato com uma morte acidental. Já se fez isso na saudosa urss e ninguém deu por nada. A moral mais elevada continua a pertencer-nos aconteça o que acontecer.
    O “Grande Expurgo” voltará mais tarde ou mais cedo para que o povo se veja livre dessas sanguessugas. Temos gente para isso, já temos a fé, só nos falta o impulso carago!

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    • ora permalink
      5 Dezembro, 2013 20:28

      és cá um propheta do carago pá ai se dom sevastião fosse vivo num escapavas pá

      Por ordem de el-rei D. Sebastião tomou parte no conselho de
      estado, que se reuniu em Almeirim, onde desenvolveu tão atilados
      alvitres com visos propheticos, que foram logo postos ali de quattro em pratica
      com grandes vantagens;
      e por sua influencia concedeu o mesmo soberano ao logar de Punhete o titulo de villa

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  16. A. R permalink
    5 Dezembro, 2013 20:26

    “Quem é que falou no Chavez?” Quem é que falou em si? Já agora conhece melhor palhaço que o Obama e o Clinton com a sua estagiária?

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    • ora permalink
      5 Dezembro, 2013 20:31

      mais um a querer ser marquez du punhete….é só punheteiros que falam em chavez em sotto voce ….vô se? vá bocê seu….

      e por sua influencia concedeu o mesmo soberano ao logar de Punhete o titulo de villa

      fallado em dó em tons mudos e em ritmos surdos….

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    • André permalink
      6 Dezembro, 2013 07:56

      Para além de si, quem é que falou no Chavez? Continua a não responder à pergunta (é que não sei se reparou, o post não era sobre o Chavez e ele não tem nada que ver com a educação em Portugal e na Suécia. Qualquer pessoa que andou na escola e sabe ler consegue perceber que a única coisa que fez no seu comentário foi, à falta de argumentos contra a esquerda, fugir ao assunto em questão.

      Quanto aos palhaços, o Clinton só se divertiu (nada que outros presidentes americanos não tenham feito, simplesmente o público soube-o) e o Obama não tem nenhum escândalo desse género. Já o Bush viu armamento maciço onde ele não existia e ainda conseguiu ter de se desviar dum sapato que lhe foi atirado (mais ridículo que isto na política americana, só quando um republicano ficou horas e horas a falar para chumbar uma lei por excesso de tempo).

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  17. @!@ permalink
    5 Dezembro, 2013 20:31

    O que veio mostrar. Dá para perceber porque é que Portugal está tão mal. Entregamos a governação a pessoas que vivem na estratosfera sem noção alguma do que se passa em volta. Estão em violeta. Na Suécia, em que parece que o azul e vermelho combinam, os indicadores económicos são bem melhores que os nossos.

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    • ora permalink
      5 Dezembro, 2013 20:34

      em violeta? ó ultravioleta….sinceramente pá…

      o que tu queres já sabem

      Item condemno o respeitável Cunha*
      Que a frias petas credito não dera
      A philosopho ser, como suppunha;

      Coitado ! Protestou com dôr sincera
      Fazer geral contrita caramunha,
      Porém ficou peor que d ‘antes era.

      Para o convento dos Remédios de Évora vieram depois frades de comportamento exemplar, e entre elles Fr. José de Santa
      Dorothea, que escreveu o seguinte soneto em defeza das ordens
      religiosas :

      Se por haverem frades de impiedade
      Se devesse aniquillar o seu estado
      Império, sacerdócio e magistrado
      Extinctos deviam ser na reahdade.

      Existe em toda a parte a iniquidade
      Houve um Judas no sacro Apostolado;
      E nos anjos, que Deus tinha creado
      Um Lúcifer, que é chefe da maldade.

      Malignos estadistas, se intentaes
      Ver nos religiosos permanente
      A virtude dos anjos immortaes

      Era preciso, que elles certamente.
      Depois de deixarem a pátria, bens e pães
      Deixassem de ser homens juntamente.

      ^ António da Cunha Souto Maior^ então sargcnto-mór do dito rc^inu nto,
      foi também um dos venturosos que beijou os pés á santa.

      9

      íào-

      DOMINGAS VAZ E MARIA MANUEL

      D. António Luiz da Veiga Cabral da Gamara, sendo abbade
      de Mofreita,foi eleito bispo de Bragança em 8 de fevereiro de 1792.
      Era irmão de Francisco António da Veiga Cabral da Camará Mo-
      raes Pimentel, governador e capitão general do estado da índia,
      onde se portou cobardemente quando os inglezes incompetente-
      mente occuparam Goa, e que depois no Rio de Janeiro foi agra-
      ciado com o titulo de i.° visconde Mirandella!

      O referido bispo com mostras de philantropia fundou dois re-
      colhimentos um em Bragança — Nossa Senhora do Loreto — para
      viuvas e órfãs, que a rainha D. Carlota Joaquina muito protegeu,
      e outro na freguezia de Mofreita para donzellas.

      Em 1796, na mesa da inquisição de Coimbra, houve denun-
      cia de que n^esses recolhimentos se praticavam actos menos dignos
      e condemnados pela religião christã. Diziam-se coisas maravilhosas
      que alli se passavam, como o apparecimento do Menino Jesus e de
      Nossa Senhora, de anjos e outros personagens celestes, estando
      as recolhidas em extasis, onde recebiam revelações, chagas nos
      pés, nas mãos e no lado, produzindo milagres, apesar das perse-
      guições do demónio; e que n’estes phenomenos sobrenaturaes an-
      dava envolvido o prelado. A accusação dizia ser tudo fingimento,
      e a embustice foi desmascarada.

      No processo depozeram 84 testemunhas e algumas disseram
      que o bispo especialisava muito as dua’s regentes dos recolhimen-
      tos, Domingas Vaz e Maria Manuela, inculcando-as como mulheres
      de maior virtude, chegando mesmo a desconfia-rem não ser espi-
      ritual a causa da preferencia, pek .grande intimidade que havia en-

      — 131 —

      ti*e as duas mulheres e o bispo, estando fechadas com elle horas
      n’um quarto do recolhimento, e outras vezes em casa do prelado.

      O Santo Officio, com auctorisação regia, mandou prender
      -as duas regentes, e para esta diligencia foi coadjuvado pelo com-
      mandante militar que lhe forneceu a força sufíiciente para cercar
      ‘OS recolhimentos.

      Perante o tribunal recusaram confessar a verdade; mas depois
      ÚQ rigoroso cárcere Domingas Vaz declarou serem falsos os extasis,
      apparições e todas as maravilhas apregoadas, que vivera largos an-
      nos com o bispo em matrimonio espiritual, tendo também relações
      com um mancebo, de quem tivera uma creança, que estrangulara,
      dando a paternidade ao prelado. Maria Manuela não só confirmou
      as intrugices dos milagres; mas entre outras torpezas disse que
      tanto ella como Domingas Vaz viviam maritalmente com o bispo,
      na melhor armonia; que D. António ouvia-as de confissão, absol-
      via-as e dava-lhes a sagrada communhão! Verificou-se mais que duas
      mulheres recolhidas estavam também amancebadas com ecclesias-
      ticos, confiadas na doutrina de não serem peccaminosos taes actos
      «com pessoas espirituaes !

      O bispo em varias cartas aos inquisidores affirmava a grande
      virtude d’aquellas ovelhas, negando por ultimo competência do tri-
      bunal para a prisão e julgamento, jurisdição que só lhe pertencia
      a elle como seu prelado.

      A inquisição condemnou-as a açoites com pregão, reclusão por
      sete annos, abjuração, penitencias espirituaes e instrucção.

      O inquisidor geral dirigiu um memorial á rainha D. Maria I,
      «m agosto de 1798, reclamando severo castigo para o bispo de
      Bragança, principal auctor de taes crimes. * No mesmo anno D.
      António foi chamado a Lisboa, onde se conservou, morando em
      diversos bairros, dando muitas esmolas e com fama de fazer mui-
      tos milagres, tendo sempre grande ajuntamento de povo á porta.
      O governo para acabar com o ridículo d’este escândalo mandou
      recolher o bispo no convento de S. Vicente, com prohibiçao de
      sahir e de communicar com pessoas que não fossem de reconhe-
      cida probidade.

      Em 1807 Junot transferiu o bispo santo, como lhe chamava o
      povo, para o convento de Alcobaça: dois annos depois passou para
      o convento de Carnide dos carmelitas descalços; e em 1811 veiu

      ^ Bibl. Nac. de Lisboa. Collec. de sentenças da inquisição, tom. 11 in fine.

      9*

      — 132 —

      ordem do Rio de Janeiro para ser restituido ao seu bispado, onde
      se conservou até 1814. Novos desatinos e torpesas, conjunctamente
      com os seus capelães, obrigaram o governo a mandal-o para o Bus-
      saco, mas em 18 18, por influencia do Núncio Cardeal Paca, foi no-
      vamente para a sua diocese, investido das funcções episcopaes!…
      Morreu a i3 de junho do anno seguinte, sentado na cadeira em
      que dormia. Chegou a andar treze mezes com a mesma camisa,
      que só mudou por os parasitas o não deixarem resar, e comia uma
      só vez ao dia, sem hora determinada.

      III

      PROPHECIAS

      O BANDARRA

      i54i

      A prophecia é filha do mysterio, e o propheta o escolhido pela
      providencia com o privilegio especial de desvendar o futuro. Di-
      zem as escripturas que as continuas orações é que produzem esse
      dom divino.

      A biblia chama pythonisas ás mulheres adivinhas, as quaes
      eram conhecidas entre os romanos com o nome sfbillas, tornan-
      do-se algumas bastante celebres e muito respeitadas pelo povo.
      Aristóteles julgou-as inspiradas por Deus e Santo Agostinho pelo
      Diabo.

      Em Portugal tivemos o medico do paço Ayres Vaz, christão
      novo, que se entregou muito ao estudo da astrologia judiciaria,
      chegando a fazer a el-rei D. João III diversas predicç5es politicas; e
      por occasião de um eclipse prophetisou a morte próxima de um prín-
      cipe, como de facto se realisou, a 29 de abril de 1439, em D. Filippe,
      que contava seis annos de edade. Os seus vaticínios astrológicos
      levaram-n’o aos cárceres da inquisição, onde o processaram;* e se

      * O processo existe no Arch. Nac. da Torre do Tombo, e tem o n.*» 17.749
      da inquisição de Lisboa.

      — 134 —

      não fosse a grande protecção do núncio apostólico Capo di ferro^
      que acreditava na influencia dos astros e nas predicções astrológi-
      cas, superstições que então dominavam em Roma, inclusive no
      próprio papa, o pobre medico não escaparia de ir ao auto de fé.
      O dr. Ayres Vaz foi em seguida chamado pela cúria romana para
      se justificar; e Paulo III não só o absolveu mas tornou-o seu com-
      mensal e familiar, identificando-se assim pelos estudos e crenças,
      expedindo uma bulia escusando-o da jurisdição dos inquisidores,
      assim como a todos os seus parentes, por mais afastados que fos-
      sem, e até aos advogados que o haviam defendido perante o tri-
      bunal da fé. *

      N’este capitulo apresentamos ao paciente leitor três artistas
      beneméritos, os quaes sem sciencia nem lettras e unicamente pelas
      virtudes e dedicação civica, tanto mereceram dos seus contempo-
      râneos, engrandecendo pela extrema m.odestia a burgueza tripeça
      com o dom dos antigos augures, e tornaram-se, em relação á po-
      litica do seu tempo, verdadeiras glorias da pátria.

      A tripeça, tripus dos gregos e romanos, figurou com impo-
      nente explendor desde a mais remota antiguidade. A celebre Py-
      thonisa, que no templo de Apollo em Delphos transmittia os orá-
      culos dos deuses, estava sentada na tripode mascando folhas de
      loiro, e nos grandes sacrificios figurava sempre a tripode sagrada.

      No christianismo temos dois entes virtuosos, que exerceram a
      sua democrática profissão na tripeça: foram os irmãos S. Crispim
      e S. Crispiniano, celebrados pela egreja a 25 de outubro, que tão
      honestamente exercitaram o officio de sapateiros dos pobres, e hoje
      são os patronos da prestimosa classe, incumbida de proteger os
      pés da humanidade.

      Os sapateiros de Lisboa tiveram jazigo privilegiado na egreja
      do ex-convento de Santa Anna, e com os seus restos mortaes se
      confundiram os de Luiz de Camões, uma das maiores glorias de
      Portugal,

      1 A. Herculano, Deu origem e estabelecimento da inquisição em Portugal^
      tom. II, pag. 221 e 341.

      — 135 —

      Gonçalo Annes, o Bandarra, foi um prophetico sapateiro, de
      que a villa de Trancoso terá de se ufanar eternamente, pelo contar
      no numero dos seus mais estremecidos filhos. E para lamentar a
      ignorância do seu dia natalicio e o nome dos seus progenitores.
      Estas lacunas históricas consideram-se hoje irremediáveis; restando
      como conforto algumas das trovas populares de mestre Gonçalo,
      e as noticias authenticas dos seus infortúnios, pois os seus lábios
      beberam na taça das amarguras, onde o fado obriga a ir os gran-
      des génios afinar as cordas da lyra.

      A misera profissão de sapateiro remendão não lhe creou emu-
      los; mas as redondilhas propheticas, tornaram-se tão populares e
      applaudidas, que os zoilos não cessaram de lhes chamar attentados
      contra a egreja.

      Gonçalo Annes, como poeta inspirado, não tirava os olhos do
      futuro, descuidando-se do presente, e por isso não viu as margens
      do precipicio.

      AfFonso de Medina, desembargador da Mesa da Consciência,
      andando em correição pela comarca de Évora, recebeu a denuncia
      das artimanhas poéticas, e, ardendo no santo fogo da fé, armou a
      esparrella ao misero trovador, que, em 1541, cahiu nos cárceres da
      inquisição.

      O pobre Bandarra foi accusado de ser amigo de novidades,
      causando com ellas alvoroço entre os christãos novos, a quem fa-
      lava do talamon e do Messias: ser mau explicador do psalterio
      e da biblia, compositor de trovas, etc. O manuscripto que Heitor
      Lopes havia mandado tresladar em boa lettra estava em poder dos
      inquisidores, e no processo vem transcripta como amostra a se-
      guinte oitava:

      Um grande leão se erguerá,
      E dará grande bramido;
      Seu brado será ouvido,
      A todos assombrará;

      — 136 —

      Correrá e morderá
      E fará mui graves damnos,
      E nos reinos africanos
      A todos sugeitará.

      Mestre Gonçalo saltava assim pelas raias da sabedoria hu-
      mana, e devassava como se fora grande theologo, os segredos do
      futuro e da sagrada escriptura.

      As testemunhas accusatorias achavam-lhe também engenho
      sobrenatural, e o próprio sapateiro admirava-se de ter tanta veia
      de fa\er trovas, que dizia graciosas, em louvor de Deus e de el-rei.

      O Bandarra, apesar de ser sapateiro de correia, lia no evayi-
      geliorum e na biblia, interpretrando esta de modo que muito sa-
      tisfazia os christãos novos, e por isso repetidas vezes era consul-
      tado por elles sobre a significação de algumas palavras de sentido
      duvidoso, que vinham nas suas trovas. Foi esta a accusaçao mais
      importante que lhe fez o santo officio, e para prova dos factos in-
      criminados, se transcreve uma carta de Francisco Mendes* que
      por ser curiosa aqui publicamos textualmente:

      «Senhor: Depois que me de vossa mercê e vista apartey crede
      que me pesou muito deixar-uos tam asinha, que segundo o contenta-
      mento que de vossas cosas tomey e me fora dado, toda minha
      vida andara em vossa companhia, determiney de uos escrever se-
      nhor esta pêra por ella uos pedir de merçe me mandes ocupar em
      alguma cousa que ho eu syrua, porque certo ho meu desejo pêra
      hisso seria grande: a uossa obra me faz tam ledo cada vez que a
      leo que não me lembra outra cousa, porque segundo meu fraco jui-
      zo, todas uezes me parecem serem como de homem cheyo de graça:
      peço-uos senhor que, pêra que eu saiba que de mim uos ficou lem-
      brança, que me esprevaes duas regras, em as quaes me façaes
      mercê de me mandar a declaração do nome de boçara e asy do
      uermelho que mouestes em quaestão, pois mo ja temdes prometido:
      e asy me fará muy aisna mercê mandar-me a declaração daquella
      troua que diz pêro de frias

      em campo de venezeano
      se dará tam gram batalha
      que antre turcos e xpianos
      crescera clarins y malha:

      1 Vid. adiante nota a pag. iSg.

      — 137 —

      morreram nel disbarate
      los dozemtos mil xpãaos
      y sem numero paganos:
      ho Rey dará xaque e mate

      e ysto mostra que será no campo venezeano e uos senhor mos-
      traes em uossa que o turco se Retreera e o emperador lhe tomara
      a terra: peço-uos que disto me mandes a certeza: também diz o
      mesmo pêro de frias noutra troua adiante

      esto será ai mes doutubre
      esta espritura nam erra
      averá la vitorja em guerra
      hum Rey que não se decubre

      também folgaria de saber se está certo njsto e quall outubre este
      será. E assy (que) Rey será este que elle não quis descubrir. E asy me
      fará mercê de ler esta carta que uay nas costas desta que fala no
      leujatão e não esteuer muy ocupado mandeme delle reposta, per
      que leuarey grande contentamento ver sua declaração nestas co-
      sas : e asy me fará merçe mandar-me dizer se estará ahi muitos
      dias, por que farey muito polo hir ver e levar-lhe algum refresco
      desta terra: não tenho mais que dizer somente fico Rogando a noso
      senhor deus sua uyda e honrra acrescente como per elle he dese-
      jado: deste setuuall oje sesta fejra seu e mais que seruidor.=fran-
      cisco mendes».

      Pergunta que está nas costas da dita carta:

      «Perguntou ho senhora Job aos R^* (quarenta) capítulos homde
      diz do lyujatão, e começa se tiraras, ho liujatão com amzolos, ou ata-
      ras a ssua lingoa com corda, ou lhe porás amzolo no seu nariz, ou
      lhe furaras a queixada com ponteiro, ou se te acrecentara Rogos,
      ou se te falara branduras, ou fará pauto comtygo pêra o tomares
      per seruo pêra sempre, ou brincaras com elle como com passarjnho
      e atalo as com as tuas criadas. Pergunto, senhor, começando pela
      derradeira diga-me que criadas são estas com que ha destar atado
      este liujatão, e a segunda como brincarão com ele como com pássaro,
      e a 3.* com quem fará pauto pêra o ter per seruo perpetuu, e a 4.*
      a quem multiplicara Rogos e falara cousas brandas, e que amzolo
      he este com que ho poderão tirar ou pêra que. E mais ho compara
      a peixe e que suas escamas são duras e fortes e mui achegadas
      humas as outras, e na fim do capitulo diz não ha em a terra cousa

      — i:i8—

      comparada a elle per que he ‘feito pêra que nío tema todalas cou-
      sas altas despresara, ele he Rey e sobre muitas companhas grandes
      e fortes; he de perguntar por que no principio ho compara a peixe
      e depois a homem; também diz no psalmo setenta e quatro tu que-
      brantaste as cabeças do liujatão e deste-as em comer ao pouo que
      mora no deserto. E também diz ysayas aos xxbij capitulos naquelle
      dia visitara o senhor com ha sua espada dura e grande e forte, a
      liujatão serpente longa e serpente torta: he de saber que per que
      lhe chama serpente e per que diz o senhor que o visitara com a
      sua espada dura e forte, treslada (sic) a carta atras e as perguntas
      acima per mjm diogos trauaços notário apostólico e da santa in-
      quisição que esto verdadeiro treíadey e par certeza asiney.= tra-
      uaços.»

      No fim do processo ouviu ler a seguinte sentença: «Accordam
      os deputados da Santa Inquisição, etc. Que vistos estes autos, e
      como por elles se mostra Gonçalo Annes, réu, ser amigo de novi-
      dades, e com ellas causar alvoroço em christãos novos, escrevendo
      trovas que por falta de declaração se entendiam em outra maneira,
      e não segundo boa tenção, dando outro sim declarações a muitas
      auctoridades da sagrada escriptura e respostas de senielhantes cou-
      sas, sem lettras, o que não carece de suspeita, com o mais que
      pelos autos se mostra, havendo-se porém respeito á qualidade de
      sua pessoa, vida e costumes, mandam que publicamente declare
      sua tenção acerca das trovas que tem feito, segundo se lhe dará
      por apontamento, e que d’aqui por deante se não intrometta mais
      a responder nem escrever em nenhuma cousa da sagrada escri-
      ptura, nem tenha nenhuns livros d’essa mesma, salvo sendo o Fios
      sanctorum ou Evangeliorum somente: e fazendo o contrario será
      castigado como o caso merecer, e se publicará que qualquer pes-
      soa que tiver as ditas trovas as apresente á Santa Inquisição dentro
      de três dias que vier á sua noticia e o poder fazer. O bispo de
      Angra, Fr. Georgius de Sancto Jacobo, Antonino, Didacus, JoáQ
      de Mello, Mendus.»

      Esta sentença tornou a ser lida no cadafalso da Ribeira, a %\
      de outubro de i54i, no segundo auto de fé que se fez em Lisboa,
      estando Gonçalo Annes com a vella na mão e tendo depois por
      consolação o sermão de Fr. Luiz Montoyq.*

      * Arch. Nac. da Torre do Tombo. Processos da inquisição de Lisboa^ n.^
      7297.

      —13a—

      No mesmo auto de fé figurou também outro notável sapateiro,
      Luiz Dias, o celebre Cal{olaro, christão novo, natural de Setúbal,
      onde dizia ser o Messias e o miesmo propagava por Lisboa. Na in-
      quisição provou-se que com improvisados milagres e feitiços levava
      muitos judeus a acreditarem-n’0, beijando lhe a mão em adoração,
      e com elle haviam exhorbitado alguns physicos e lettrados, homens
      tidos em boa reputação. O Calzolaro continuou com a mesma ma-
      nia, a inquisição encarcerou-o, e em 1542, no auto de fé que teve
      logar em Évora, mandou-o assar na sacra fogueira. *

      Gonçalo Annes, o Bandarra, não nascera para tão terríficos
      espectáculos. As carochas e sambenitos dos condemnados, e as
      chammas das fogueiras aperravam-lhe o peito como se estivesse
      nas encospias; os farricocos dos familiares faziam lhe iriçar os ca-
      beça como picadas de sovellas, e o calor do fogo sagrado fazia-o
      tritar de frio com batedura de queixo.

      Valeu-lhe a compostura dos seus costumes, e a contricçao com
      que comprometteu a sua palavra honrada na futura emenda e até
      em deixar de fazer trovas!

      O sagrado tribunal acreditou o sincero arrependimento, orde-
      nando aos possuidores das trovas do Bandarra que as entregassem
      na inquisição, e impoz ao convicto a leitura do Fios sajictorum ou
      EpjngelwTiim.

      Estes livros eram da leitura mais amena e recreativa da bi-
      bliotheca da santa inquisição, e mestre Gonçalo, depois de se achar
      solto, reconheceu haver promettido mais do que podia. O dom do
      vaticínio poético nascera com elle, — e o que o berço dá só a cova
      o tira.

      ^ No processo faz-se referencia a physicos e lettrados : dos primeiros era o
      medico do cardeal infante D. Aífonso, Francisco Mendes, de Sy annos de edade,
      que foi também á fogueira no mesmo dia por acreditar nas patranhas de Luiz
      Dias. O lettrado era Gil Vaz Bogalho, christão velho, desembargador da casa
      do civil, homem bastante edoso e quasi cego, que esteve preso pelo mesmo crime,
      nas inquisições de Lisboa e Évora, desde i538, accusado também de ter tras-
      ladado do hebraico os cinco livros de Moysés, Josué, etc. Foi lançado ao fogo
      na praça de Évora a 20 de dezembro de i55i. No auto de fé em que foi quei-
      mado o Calzolaro, soíTreu egual martyrio outro sapateiro, conhecido pdo judeu
      do sapatOf que havia vindo da índia para Portugal inculcando-se também pelo
      Messias esperado. Tinha estado no Eufrates, onde se dera a conhecer, e onde
      todos o acreditaram. Depois de preso e instado pelos tormentos confessou a
      verdade, declarando ser christão e que se havia servido de tal embuste só para
      ser considerado e estimado.

      — i40 —

      A tosca tripeça era o seii parnaso, e as tombas as suas musas:
      quando os pinos picavam o sublime estro no caco do vate, sabiam
      dos grossos lábios as rimas medidas com o tira-pé encerolado,
      assim:

      Com o cerol encero o linho

      Puxo com torquez o couro

      Gasta-se todo o thesouro

      Pêra abrir novo caminho.

      Muitas vezes parecia inspirado e insensivelmente declamava:

      Meto a sovella na vira
      E vejo pelo buraco
      Os ossos de Pêro Jaco
      No penedo da mentira.

      A rima sahia-lhe mui naturalmente.

      O sapateiro, homem de lettras gordas, não primava na calli-
      graphia, como se prova pela sua assignatura, existente no final do
      interrogatório que lhe fizeram no Santo Officio, cujo fac-simile para
      gloria nacional aqui apresentamos.

      ^^r^^^^y^^^

      Heitor Lopes copiou o original em boa lettra e desde então
      as trovas correram urbi et orbi.

      Hoje nem o local onde repousam tão preciosas cinzas conhe-
      ceria o luso, se D. Álvaro de Abranches da Gamara com zelo pa-
      triótico não descobrisse a sua sepultura {si vera^est fama) no al-
      pendre da egreja de S. Pedro da villa de Trancoso, e para trans-
      mittir á posteridade a sua memoria, não mandasse alli ^collocar
      uma lapide com a seguinte inscripção, encimada com os instru-
      mentos do officio de sapateiro:

      AQUI JAZ GONÇALO ANNES BANDARRA, QUE EM SEU TEMPO

      PROFETISOU A RESTAURAÇÃO DESTE REINO, E D. ÁLVARO DE

      ABRANCHES LHA MANDOU FAZER SENDO GENERAL DA BEIRA, AN-

      NO DE MIL SEISCENTOS E QUARENTA E HUM.

      — 141 —

      O sapateiro já havia vaticinado este facto nas suas trovas

      Vejo, mas não sei que vejo,
      O certo he que me cheira,
      Que me louvar á Beira
      Um grande pé do Tejo.

      Formas, cabos e sôvelas
      Lavradinhas com primor
      Mandareis abrir, Senhor:
      Muitos folgarão de vel-as.

      Bandarra mesmo depois de morto teve detractores, que se não
      contentaram só com o deprimir, chamando-lhe analphabeto, negan-
      do-ihe a paternidade das trovas. . . e chegando a dizer que nunca
      existira!… O inquisidor geral D. Verissimo de Alencastre man-
      dou, até, apagar o epitaphio da campa, que lhe havia inscripto D.
      Álvaro de Abranches.

      Os seus versos tinham certo tom prophetico, que, mais tarde,
      os novelleiros apropriaram á perda de D. Sebastião nos campos
      de Alcacer-Kibir, á occupaçao de Castella, e á restauração de 1640.
      Os stbastiamstas que não accreditavam na morte do seu muito
      presado rei, fundados na certidão authenticada pelos capuchos,
      aguardavam impacientes a sua chegada, em dia de nevoeiro, vindo
      de uma ilha deserta, montado n’um cavallo branco, á frente de nu-
      meroso exercito, e derrotando as tropas de Filippe não só resga-
      taria Portugal, mas conquistaria a Hespanha. Tudo isto estava
      claro como a cal nas propheticas trovas.

      Acclamado D. João IV, alguns visionários ou especuladores
      mudaram os vaticínios para este famoso acontecimento, e assim
      o escreveu o jesuita João de Vasconcellos, com o nome supposto
      de Dr. Gregório de Almeida na Restauração de Portugal prodi-
      giosa. *

      1 D. João IV fez mercê a Miguel Dias Bandarra da administração da ca-
      pella instituida por Anna Madr.» Ramalho, na freguesia de Santa Maria de
      Idaes, em Felgueiras, termo de Guimarães, que estava vaga pela morte de An-
      tónio Correia, com obrigação de cumprir os encargos e fazer tombos dos bens.
      Não diz o motivo da graça n’csta carta datada de 20 de maio de 1642 — mas
      em outro documento — diz que foi em attenção a ser descendente do sapulciro-
      propheta Bandarra.

      — 142 —

      As trovas do Bandarra tinham o condão de se afnoldarem fa-
      cilmente a diíferentes factos, e os especuladores as foram augmen-
      tando e mesmo inventando para explicarem o que melhor convi-
      nha a seus fins políticos. A lenda sebastica constituiu assim uma
      verdadeira seita, chegando alguns prosélitos até meados do pre-
      sente século! Os pobres fanáticos esperavam resignados o advento
      do encoberto como o de um redemptor, alongando a vista no alto
      de Santa Cathanna. . . mas sem consiliabulos nocturnos, nem ma-
      nifestações coUectivas. Tudo pura crença, cujo cathecismo eram as
      trovas.

      Seria longo relatar as especulações que depois se fizeram com
      as trovas apocriphas, que attribuiam a indivíduos fallecidos havia
      séculos, e a outros que nunca tinham existido. Os santos tiveram
      importante papel, considerados auctores de taes improvisos, como
      foram S. Egidio, S. Isidoro arcebispo de Sevilha no iv século, S.
      Frei Gil, S. CyriUo, S. Methodio, S. Theotonio, o beato António,
      S. Thereza, S. Leocadia, etc.

      Menos santos, mas não menos prophetas, inventaram o Preto
      do Japão, as visões da madre Leocadia da Conceição, D. Benta de
      Aguiar, o Donato de Monsarrate, o Mouro de Granada, o ourives
      de Braga, Fr. João da Barroca, e outros religiosos, ermitões, ro-
      meiros, além de numerosos anonymos. * Até a filha de Priamo,
      morto na destruição de Tróia, não deixou de prophetisar a vinda
      de el-rei D. Sebastião!!!

      Desenvolveu-se a mania das trovas propheticas, que diziam
      terem apparecido quasi todas em paredes velhas quando se re-

      ^ Na Bibliotheca Real da Ajuda existe um livro manuscripto onde estão co-
      piadas grande parte das taes prophecias e teem os seguintes titulos : i .° “Versos que
      vieram com a espada de el-rei D. Affonso Henrique^ que T). Sebastião levou para
      Africa^ e foram entregues por pessoa desconhecida, na noite de 6 de setembro de
      i578, na portaria de Santa Cru:^ de Coimbra. 2° Trovas de Bandarra. 2.” Tro-
      vas que se acharam a el-rei D. João III em que se incluem as prophecias do Beato
      Antodio. 4.° Prophecias de S. Egidio. 5.» Prophecias achadas no collegio da com-
      panhia ‘n’ã ilha da Madeira. 6.<* Prophecias de S. Isidoro. 7.° Prophecias do mouro
      Abel-NubííCo. 8.° Vaticínios do arcebispo 1). Miguel de Castro, g.*» Trovas ou dispa-
      rates do 'Preto tio Japão. 1 o.'^ Prophecias de S. Fr. Gil. 1 1 .'' Prophecias dadas por um
      mouro de^OranadU. il.'^ Relação de S. Therei^a. iS." Vctticinios feitospelo religioso
      Aragonej. 14.'' ^aticinios feitos por Fr. Rodrigo., capuchinho. i5." Cantigas feitas
      por um romeiro a el-rei D. Sebastião. i6.° Prophecia de S. Angelo^^ciírmèlita. ij."
      Notáveis vaticínios do ourives de Braga, i ^.""Uersos de el-rei D. Manuel, n g:° Sonetos

      — 143 —

      edificavam, em espólios de personagens, ou em sepulturas, além
      de outras de que não se sabia a procedência. Basta o incoherente
      da linguagem, destoando das epochas a que são attribuidas, para
      se reconhecerem apocriphas.

      D'estes inventos são auctores os padres, e principalmente os
      jesuítas, para certos fins.

      O P.® António Vieira, um dos maiores vultos de Portugal, es-
      teve preso 22 mezes nos cárceres da inquisição de Coimbra, onde
      lhe instauraram um enorme processo, * e ouviu ler, em presença
      dos padres da companhia de Jesus, a sentença condemnatoria comi
      a vella amarella na mão, durante duas horas. A sentença, que com-
      prehende 48 paginas de lettra miúda, tem a data de 23 de dezem-
      bro de 1667; e o crime principal foi haver escripto em data de 2^)
      de abril de 1659 as Esperanças de Portugal, quinto império cio
      mundoy etc, etc, onde affirma que as prophecias do Bandarra
      eram verdadeiras e divinamente inspiradas, e que muitos centos
      de annos antes da ultima e universal resurreição havia de appare-
      cer certo príncipe de Portugal para ser imperador do mundo e lo-
      grar grandes victorias, etc.

      Apesar de tudo as prophecias de Gonçalo Annes, manuscri-
      ptas ou impressas, sempre augmentadas, peregrinaram debaixo
      do ferragoulo desde a cabana do jornaleiro até ao salão senhorial,
      sem receio do Index librorwn prohibitorum de i58i (a pag. 23)
      cerrar as portas do céo com excomm unhão latae sentenciae, lan-
      çada pelo arcebispo de Lisboa, D. Francisco de Almeida, ás pes-

      sem aiictor. 20.° Prophecias da Sybilla Erictrea. 1 \ ." Prophecia de S. Leocadia que
      se acharam na sua sepultura quando a trasladaram em 1 587. 22. <» Vaticinios do santo
      ermitão de Mnnsarrate que falleceu em 1624. 2 3." 'Vaticinios de Heronimo Basílio
      que se acharam em \(ò'òC^ no Algarve debaixo de uma pedra, dentro de um canudo do
      tempo dos romanos, escriptos em pergaminho. 24.* Vaticinios de um santo ermi-
      tão do ermo. 25." 'Vaticinios de Faria^ insigne vaticinador de Hespanha e com-
      mentador de S. Isidoro. 26." Lamentações de P. Fr. João de Rocaselsa. il.^ Va-
      ticinios de um romano ermitão. 2^." Trovas proferidas por uma profiss.: cm 1677
      no Rio de Janeiro, obrigada dos exorcismos que lhe fa:{ia um santo sacerdote. . .
      29." Prophecia do admirável ermitão Martinho de Zadek, natural da Helvécia.,
      impressa segundo o original em 1770. 3o. ° T^rophecias de S. Methodio no seu
      livro das visões, cap, 27. 3i." ^Prophecias de Manuel da Gaia. 32.° 'Prophecia que
      se achou no cartório do Mosteiro da Batalha., do P. Fr. Vicente de Christo.

      1 Existe no .Afrchivo Nacional da Torre do Tombo, ifiquisiçáo de Coim-
      bra, tem o n." 1664.

      — 144 —

      soas que lessem, possuíssem, trouxessem de fora, ou fizessem im-
      primir as trovas de Bandarra, sapateiro de Trancoso.

      A primeira impressão das trovas fez-se por diligencias de D.
      João de Castro em i6o3, no formato de 8.° Doeste opúsculo não
      conhecemos exemplar algum. Em 1644 foram reimpressas em Nan-
      tes a expensas de D. Vasco Luiz da Gama, 5.° conde da Vidi-
      gueira e i.'' marquez de Niza. Esta edição é também raríssima.

      A popularidade do livro tornou a despertar as iras da inqui-
      sição, que lhe fulminou o anathema de 3 de novembro de i665.
      Em 1727 a mesma inquisição de Coimbra ordenou que entregas-
      sem nas mãos do seu secretario Diogo Furtado de Mendoça to-
      das as chamadas prophecias, como oppostas á religião, declarando
      Ímpios os seus auctores e assoadores, e impondo graves penas aos
      que assim não cumprissem, e a 10 de junho de 1768 foi a mesa
      censória que vomitou implacável ódio contra as trovas do defunto
      mestre Gonçalo, condemnando-as de má fé.

      As celebres prophecias tiveram vários commentadores, e entre
      elles figurou em primeira plana D. João de Castro, neto do grande
      vice-rei da índia do mesmo nome, que foi captivo na batalha de
      Alcacer-Kibir, seguiu depois de resgatado o partido do Prior do
      Crato, e acabou por acreditar na existência de D. Sebastião, e
      por i6o3 publicou (em Paris): Paraphrase e concordância de al-
      gumas prophecias de Bandarra, sapateiro de Trancoso. Em 1 5o2
      já elle havia impresso na mesma cidade de Paris Discurso da vida
      do sempre bem vindo e apparecido Re/ Dom Sebastiam nosso se-
      nhor o Encoberto, des do seu nacimenio tee o presente: fejto & de-
      rigido por Dom Joam de Castro aos três Estados do Rejno de
      Portugal: conuem a saber ao da Nobresa, ao da Cleresia & ao do
      Pouo, 8.° de i35 foi. 1602. Aiunta do discvrso precedente aos mesmos
      estados pello mesmo Autor: em a qual os aduirte de como El-Rey
      de Hespanha se oiiue com El-Ref Dom Sebastiam depois que o teue
      em poder, 8.° de 35 foi. Estes dois opúsculos, hoje de extrema ra-
      ridade, foram grandes propagandistas sebasticos.

      Outro commentador foi, como já dissemos, o P.® António
      Vieira. Seguiram-se ainda Fr. José Leonardo da Silva e Fr. An-
      tónio do Carmo Velho Barbosa.

      Os vaticínios pela sua elasticidade tornaram-se pau para toda
      a obra, de maneira que os grandes acontecimentos políticos, que
      se tem succedido em Portugal, estavam alli previstos e cabalmente
      explicados.

      — 145 —

      Faltando pretexto para as interpretações appareceranci as tro-
      vas apocriphas impressas em 1809, 181 o, 181 5, 1822, 1823 e i852.
      Algumas doestas producções são prodigios de engenho na previsão
      dos acontecimentos políticos em Portugal nos séculos xviii e xix.

      Mestre Gonçalo Annes, o Bandarra, falleceu depois de i556,
      pois, dedicando as suas trovas ao bispo da Guarda, D. João de
      Portugal, que occupou a cadeira episcopal n'aquelle anno, o temos
      necessariamente vivo a esse tempo.

      O padre José Agostinho de Macedo fulminou a parvoice dos
      Sebastianistas chamando-lhes com phrases viperinas pobres de es-
      pirito, como crentes na versalhada do Bandarra, e não deixou de
      haver, ainda n'essa epocha quem os defendesse. O bom do padre
      disse que o auctor das prophecias do Pretinho do Japão tinha sido
      o padre Clemente Gomes, no reinado de D. Pedro II; das do
      Mourinho de Granada o padre Manuel de Escobar; da Restaura-
      ção de Portugal prodigiosa, o padre João de Vasconcellos; da His-
      toria dé Simão Gomes, o sapateiro santo, o padre Manuel da Vei-
      ga; das trovas do Bandarra o padre António Vieira, etc.

      N'este ultimo enganou-se, como deixamos dito anteriormente :
      as edições succederam cada vez mais correctas e augmentadas. . .
      Os principaes auctores foram padres e. . . jesuítas

      Apesar de todos os pesares, mestre Gonçalo Annes, o Ban-
      darra, foi laureado pelo povo, immortalisado pela inquisição, arce-
      bispo de Lisboa, mesa da consciência e ordens, e d'este conjuncto
      a tradição fez um mytho.

      O typo do propheta popular foi magistralmente aproveitado
      por Almeida Garrett na engraçadissima comedia Prophecias do
      Bandarra. *

      Por ultimo os sebastianistas, depois de soffrerem as persegui-
      ções castelhanas e os severos castigos da inquisição, cahiram no ri-
      dículo. Parece ter sido o ultimo doestes monomaniacos um cantor
      da Sé, chamado Francisco Procopio de Seixas, homem de mediana
      estatura, fronte ampla, tendo de notável os olhos de um azul ce-
      leste bastante pronunciado. Era muito religioso, entrando em to-
      das as egrejas, que encontrava abertas, para fazer longa oração, e
      na casa que habitava, na rua de Santa Anna, n.° 10, em Belém,
      de que era proprietário, conservava uma camará cuidosamente mo-

      * Representada com grande upplauso em alguns theatros, e impressa de-
      pois em 1880.

      10

      — 146 —

      bilada, com leito de cortinas, esperando que D. Sebastião quando
      chegasse a Lisboa lhe fizesse a honra de alli se hospedar. O mi-
      sero visionário dormia sobre dura enxerga, n'um quarto sem luz
      nem ar, despresando todas as commodidades, e affirmava em par-
      ticular aos amigos Íntimos ter falado duas vezes com o seu real
      eiicoberto, sendo uma na quinta de Queluz e outra no Aterro.
      Depois de muito se penitenciar com vãs esperanças falleceu por 1883
      com perto de oitenta annos de edade.

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      • @!@ permalink
        5 Dezembro, 2013 20:44

        Lá está. Frequentou privada ou seminário. Só pode.

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      • 5 Dezembro, 2013 21:10

        BOM FREQUENTEI A SECUNDÁRIA DA BELA VISTA

        ACHO QUÉ ASSIS UMA ESPÉCIE DE SEMINÁRIO

        COM A CIGANADA VIÚVA VESTIDA DE PRETO

        E OS PRETOS TAMBÉM DE PRETO

        E OS TIMUR LANG VESTIDOS DE PRETO

        ENFIM HÁ MUITO PRETO É QUASE COMO NO TEU SEMINÁRIO

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  18. A. R permalink
    5 Dezembro, 2013 20:33

    “mais um a querer ser marquez du punhete….é só punheteiros que falam em chavez em sotto voce ….vô se? vá bocê seu”

    Anunciação por pajarito chiquito ou uma bruta ganza?

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    • ora permalink
      5 Dezembro, 2013 20:36

      Os poetas aproveitando o famoso ridículo compozeram pi-
      cantes satyras, sendo das mais notáveis os dois sonetos que trans-
      crevemos em seguida, o primeiro de Miguel Tibério Pedegache
      Brandão Ivo, coronel do i.^ regimento de infanteria de Elvas, e o
      segundo de Bocage.

      Acredite sentado aos, quentes lares
      Nas noites invernosas de janeiro,^
      Lendo em Carlos Magno o sapateiro ^
      As proezas cruéis dos doze pares.

      Creiam que vem as bruxas pelos ares

      A chupar as creanças no trazeiro; ,

      .:, Comam quanto lhe diz o gazeteiro

      De casos^ de successos singulares.

      Porém que uma beata amortalhada,
      Com a cara vermelha, ô corpo mole,
      E santa por um frade apregoada:

      Que respira, que os braços desenrole ,

      E seja por defunta acreditada!
      Isto somente em Évora se engole!

      Não te censuro a ti, plebe insensata *
      A van superstição não te crimino,
      Foi natural, que o frade era ladino,
      E esperta em macaquices a beata.

      Crimino o velho heroe de bola chata
      Que, na escola de Marte ainda é menino^
      Crimino o fátuo pastor, pastor sem tino,
      Qué tão mal das ovelhas cura e trata.

      1 D. José António Francisco Balthazár Domingues da Costa, marechal ego-
      veí-Àádor da praçaíde Évora e commandahte do regimento de cávallaria da mes-
      ma cidade, e que por morte de seu irmão veiu depois a ser 6.” conde de Soure,
      foi, com sua filha bastarda, D. Maria José, dos primeiros, qiae beijou’ 03 pés á,
      supposta santa, tocando os lenhos nas chagas e recebendo da defunta abenção.
      Este D. José nasceu a 3 de maio de 1726 e falleceu â 24 de janeiro de -rSõõ. * ‘-

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  19. A. R permalink
    5 Dezembro, 2013 21:36

    Vamos então fazer a festa da educação socialista estilo lurdinhas/quartier Latin

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    • 5 Dezembro, 2013 21:58

      A Comedia do Teathro Políthico vem de longe antecede Viriato e os graffiteiros de Foscôa

      O DESABROCHAR DUM AUCTOR DA POLÍTICA EM TOM DRAMÁTICO

      SEGUNDO CARLOS 1º O DA CRUZ

      É UM PROCESSO GRADUAL

      É VERDADE, É SIM SENHOR, TU ARRIMÃO RELHARDIM, NATURAL DE QUEIJAS ESSA MESQUINHA ALDEIA DA GRANDE LISBOA DE XXL ANNOS DE EDADE ESTAIS ESCREVENDO UM DRAMA POLÍTICO ORIGINAL E MESMO PODEMOS DIZÊ-LO SEM RECEIO, UM DRAMA HISTÉRICO OU HISTÓRICO UM DESSES….

      NA RECUPERAÇÃO DO DRAMA TAL COMO NA DO PETRÓLEO, ÁGUA OU GÁS SÃO INJECTADOS NO RESERVATÓRIO PARA MANTER O POÇO DE DRAMAS SOB PRESSÃO

      A GERÊNCIA RECOMENDA ÁGUA COM GÁS….

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  20. tamal permalink
    5 Dezembro, 2013 22:18

    Portugal foi melhor do que a Suécia .
    http://www.ionline.pt/iopiniao/portugal-vs-suecia

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    • 5 Dezembro, 2013 22:32

      uma boa comédia política nã nexexita nem se excita com gráficos e linkes ou likes
      Mario Braga HIPERLIGAÇÃO PERMANENTE
      5 Dezembro, 2013 21:58
      A Comedia do Teathro Políthico vem de longe antecede Viriato e os graffiteiros de Foscôa
      O DESABROCHAR DUM AUCTOR DA POLÍTICA EM TOM DRAMÁTICO
      SEGUNDO CARLOS 1º O DA CRUZ
      É UM PROCESSO GRADUAL
      É VERDADE, É SIM SENHOR, TU
      jão vasco dos gamas que nos gamam, NATURAL DE QUEIJAS du Limianus

      ESSA MESQUINHA ALDEIA DA GRANDE LISBOA DE 31 ou diga 33 ANNOS DE EDADE ESTAIS ESCREVENDO UM DRAMA POLÍTICO ORIGINAL E MESMO PODEMOS DIZÊ-LO SEM RECEIO, UM DRAMA HISTÉRICO OU HISTÓRICO UM DESSES…
      .
      NA RECUPERAÇÃO DO DRAMA TAL COMO NA DO PETRÓLEO, ÁGUA OU GÁS SÃO INJECTADOS NO RESERVATÓRIO PARA MANTER O POÇO DE DRAMAS SOB PRESSÃO
      A GERÊNCIA RECOMENDA ÁGUA COM GÁS….

      e corta na coca e nos links tá….quiste é uma porra clicar na rata…

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  21. David Calão permalink
    5 Dezembro, 2013 22:29

    O facto de Portugal passar à frente de um país que têm para aí o dobro do seu PIB per capita não faz acender nenhuma luzinha? Tipo, que afinal o sistema nem é assim tão mau e bate o de um país nórdico com cheque-ensino, mesmo corrigindo para todas as variáveis imaginárias? Este é que é o facto, Portugal passou a Suécia, ponto.

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    • vitorcunha permalink*
      5 Dezembro, 2013 22:30

      Vamos ao mundial!

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      • David Calão permalink
        5 Dezembro, 2013 22:36

        Já reparei que é muito bom a chutar para canto.

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      • 5 Dezembro, 2013 22:45

        com um nome destes deve ser professore de educação physica….
        por acaso um dos peores pontos fracos de Crato

        adevia-se fazer era futebol obrigatório do 1º ano ao 12º no anno seguinte entravam prá universidade do Benfica ou para a do Porto

        ou iam para o politécnico do Sporting

        exportavam-se os melhores e o resto entrava na maçonaria

        isse é qué pensare a educação pró futruro…

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    • 5 Dezembro, 2013 22:34

      passou a suécia? Passos também passou numa data de países e olha que num ganhámos nada com isse

      Portugal passou a suécia ….mas as gajas não passaram a suecas

      continuam todas eguaes às lavadeiras de caneças tirando o bigode claro

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      • Portela Menos 1 permalink
        6 Dezembro, 2013 00:13

        braga a fazer claque por cunha; não havia necessidade de (tentar) matar o mensageiro!

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      • zeca marreca de braga permalink
        6 Dezembro, 2013 00:20

        Sim, foi uma tirada infeliz. Mas há que reconhecer que quando toca a educação o ora/und/Braga apresenta uns bons textos, legíveis (!) e arrisco-me a dizer, acertados e assertivos…

        Quando não toma os coprimidos é que é pior…

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    • neotonto permalink
      6 Dezembro, 2013 06:39

      E se ja Portugal (enquanto a educacao) passou a Suecia ,para que ,e a santo de que , andar a mexer, experimentar e estragar o que esta “bem feito”?.:)

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  22. tamal permalink
    5 Dezembro, 2013 22:32

    Diz krato que quer reprovar ao menos metade dos professores infantes de menos de cinco anos… e responde-lhe, pá, krato, e se tu e os teus comparsas da governação fizessem prova de incompetência e desonestidade, ganhavas tu ou o passos, quem achas tu que ganhava ?

    http://www.publico.pt/sociedade/noticia/reprova-dos-professores-contratados-ou-quem-quer-ser-milionario-1614995

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    • 5 Dezembro, 2013 22:36

      ó filha a tratares o Passos por tu nunca passas de bolseiro

      ganhava o senhor professor doutor ou ganhava a gaja do relvas….sinceraqmente num tens élan nenhume

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      • zeca marreca de braga permalink
        5 Dezembro, 2013 23:19

        O modelo, pá, o menage-mente da GPS e dos menage-res… Pelos gráficos as privadas da parvónia são bench-mariquingue…

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  23. um judeusito permalink
    5 Dezembro, 2013 23:05

    Pelo que mostra, desconfio que os suecos com dinheiro, ainda vêem para as nossas privadas.

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    • zeca marreca de braga permalink
      5 Dezembro, 2013 23:09

      Ou vamos exportar o modelo privada-GPS para a Suécia! Havia de ser bonito!

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      • 5 Dezembro, 2013 23:11

        nã dá porque o ingleis techno do pagode é peor que o sueco dos ingleses

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      • zeca marreca de braga permalink
        5 Dezembro, 2013 23:20

        O modelo, pá, o menage-mente da GPS e dos menage-res portugueses… Pelos gráficos, as privadas da parvónia são bench-mariquingue…

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  24. Portela Menos 1 permalink
    5 Dezembro, 2013 23:10

    Como se vê, as pessoas podem ter liberdade de escolha que isso não estraga tudo 🙂
    .
    http://www.publico.pt/politica/noticia/maioria-psdcds-recuou-e-vai-permitir-jardim-acumular-pensao-e-vencimento-1615202

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    • 5 Dezembro, 2013 23:12

      bolas pá ias fazendo 3 em linha és um mestre do nique nique nique

      sudbury tem muito disso niquelles disse

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      • Portela Menos 1 permalink
        5 Dezembro, 2013 23:51

        merci Braga!
        fico-te a dever um elogio 🙂

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  25. javitudo permalink
    5 Dezembro, 2013 23:33

    Era previsível, eles não gostam de ser desmascarados.

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  26. tric0001 permalink
    6 Dezembro, 2013 00:39

    quando é que sector publico copia o modelo das escolas católicas portuguesas!?? o cheq

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    • André permalink
      6 Dezembro, 2013 08:00

      Espero que no dia de São Nunca e à tarde! Tendo em conta as comparações entre alguns amigos meus (das tais escolas católicas) e outros das escolas públicas, a única vantagem das escolas católicas é que consegue esconder (não pôr fim) melhor os problemas.

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  27. neotonto permalink
    6 Dezembro, 2013 07:53

    De todos modos ( e sem animo de enfriar ) haveria que melhor disecionar “as partes ” como diria o insigne jack (o destrpador).
    Senao nao sei como se come e “espilica” este ranking da Unesco…
    http://www1.folha.uol.com.br/saber/882676-brasil-fica-no-88-lugar-em-ranking-de-educacao-da-unesco.shtml

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  28. ax solo permalink
    6 Dezembro, 2013 23:01

    Conclusões, seja para que lado for, comparando os dados com apenas um país e apenas um ano, nunca me impressionarão.

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  29. tamal permalink
    6 Dezembro, 2013 23:17

    Hiiihihi, o que eles se desunham por roubar mais a maltosa, acontece que o regabofe algum dia amanda esse governo às urtigas e força disso e mais coisa, trava …

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