Ajuda aos jarretas
Não sendo de letras, lamento, mesmo assim, que estrangeiros tenham que ter lido um texto como este. Inicialmente tentei a correcção mas, é demasiado tarde para isso. Assim, aqui está uma outra versão que pode ser utilizada no futuro.
De nada.
Dear colleagues,
As you may be aware, discussions among economists in countries under troika programs are extremely dynamic. In my country, Portugal, a manifesto by 74 economists, pensioners, sociologists, and other non-math-related unemployed “scientists”, caused an impressive – almost armageddon-like – reaction. 74 bystanders, including ex-ministers who think highly of themselves, made a call for debt restructuring and a new paradigm consisting in no austerity and lollipops aplenty. I signed it (didn’t write it though: I struggle a lot just to sound sane) and so did Mariana Mortagua, whose name is Mortágua but, as I reckon, you’re not very keen on these stupid diacritics. So, where was I? Oh, yes, Mariana Mortágua, with whom I highly recommend you to be seen yielding a basic pH, she signed the thing. We demand a new strategy for employment and growth (you know, blah blah blah).
This is of extreme importance. In a few weeks we’ll be getting rid of the bloody troika and, as you are well aware, we are eager to spend our way out of this debt crisis. Of course, the government, the bastards, they denounced our manifesto.
A foreign perspective would be of most value to us in order to convince local idiots who love to be fooled by well-known revolutionaries from abroad. Can you sign it? Would you help spreading the word among colleagues, friends and mistresses?
All the best
Que pérola este Louçã!!
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A versao beta é linda!
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Lolada gigante!
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Agora a sério, estou a trabalhar e não consigo para de rir…
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O translate do google é fdd !!!
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Apesar dos erros a pergunta que se impõe é saber quantos políticos no activo redigiriam melhor?
Nota: Não vale evocar as habituais gaffes do Mário Soares (…mesmo em francês)!
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o pseudo-inglês de Passos Coelho não permitiria melhor…
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Talvez. Mas o Passos Coelho não tem 73 tipos para ajudar.
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Não sou advogado de defesa do Dr. Louçã, mas por acaso sei que a língua inglesa (entre outras), não tem segredos para ele. Como tem valido tudo para criticar o Manifesto, exceto o conteúdo do próprio Manifesto, interrogo-me sobre os erros (alguns não o são, já agora).
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…excepto o contéudo do próprio manifesto”… ó 33, o que é que temos aqui andado a fazer este dias? O conteúdo do manifesto é muito pobre quer do ponto de vista técnico, quer do ponto de vista intelectual. A menção que faz ao perdão da divida alemã, p. ex. revela uma enorme ignorância acerca do assunto.
Se quiser leia este postal com a devida vénia ao Insurgente e ao autor, e que é elucidadtivo:
http://oinsurgente.org/2014/03/21/manifesto-de-ignorancia/
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Onde isto chegou… falar de intelectualidade em matérias destas…
Pobre Kant…
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Como não leram o Manifesto, vocês aderem a qualquer patranha que seja escrita.
1º) Como já aqui disse, o manifesto foi escrito com os POSSÍVEIS pontos de acordo entre personalidades de áreas políticas muito diferentes. Não é o que CADA UMA pensa sobre o assunto, mas apenas aquilo em que estão de acordo.
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2º) O texto do Insurgente, não nega coisa alguma, antes pretende justificar e arranjar uma diferença. Sim, ganhou, ainda não estamos em guerra. Sinceramente…
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YHWH: Falar de “intelectualidade” em matérias destas??? tábem…
33: Como as “personalidades” não estão de acordo em quase nada, e discordam em quase tudo, menos no “não pagamos”, tiveram de arranjar uma redacção que é uma pobreza franciscana quer nos pressupostos técnicos, quer nas várias considerações que fazem.
Quem chamou da divida alemã para a conversa foram as “personalidades” não se percebem bem porquê. Em Portugal não houve nenhuma guerra, bem pelo contrário.
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Como o que não vem na Wikipédia não existe, mesmo no Insurgente não se foca o facto da dívida da Alemanha ser UMA para um país dividido em dois.
Continua sem referências ao facto da RDA não só se ter recusado a pagar, como mesmo a reconhecer a dívida. Sim, sei que não vem na Wikipédia, suporte do conhecimento da humanidade… porque existem criaturas cuja actividade é tirarem da “foto” o que não interessa.
Sobre os “descontos” na dívida, é só fazer contas…
PS. Claro que na Wikipédia constam todas as maldades dos americanos… só deles. Benfeitores, são sempre do outro lado
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Ó 33, na sua ânsia de defender os “reestruturadores”, utiliza um raciocínio levado-da-breca:
“Não é o que CADA UMA pensa sobre o assunto, mas apenas aquilo em que estão de acordo” – Nem parece de um defensor dos “coisos” da reestruturação, quando insinua que as criaturas “dão o seu acordo a assuntos de que nem sequer pensam”
Sobre a dívida alemã, não acha que há falta de vergonha na cara dá-la como exemplo? Não acha, no mínimo, ser uma agressão à verdade? Mesmo que essa verdade não venha na Wikipédia
Sinceramente…
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exceto? que é isso, come-se?
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Foi escrito à pressa:
Quem chamou a dívida alemã para a conversa foram as “personalidades” não se percebe bem porquê. Em Portugal não houve nenhuma guerra, bem pelo contrário: entre 2005 e 2011 até foi uma festa.
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O 33 é que escreveu “exceto”. Deve ser prof. daqueles que também era o acordo mas tratou logo de o estudar todo.
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Um exceto é aquele que já não é uma baleia.
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ahahahahahha
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D. Zazie:
Não, não sou professor ao contrário do que parece ser o seu caso (pelo que tem dito). Sim, uso o novo acordo ortográfico, apesar de ter sobre ele as maiores reservas. Acontece que guerras, gosto de travar as que tenho alguma hipótese de ganhar e esta… está perdida. É aquela coisa do “é a economia, estúpida”. Quanto ao vitorcunha: já acabou a aprofundada justificação do erro da renegociação da dívida, ou vai continuar com a animação sénior e a tropeçar nas publicações do Expresso?
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Ora diga lá outra vez, 33…. O conteúdo do manifesto não tem servido para criticar o dito? Deve andar distraído…
Veja aqui….
http://oinsurgente.org/2014/03/11/reestruturar-o-dinheiros-dos-depositos/
E aqui
http://sicnoticias.sapo.pt/opinionMakers/jose_gomes_ferreira/2014-03-12-carta-a-uma-geracao-errada;jsessionid=F2F4FA9919164B5F3B66C8E91C1F62AA
Sem esquecer a lição de Bagão Félix… aqui [YouTube]
(Espera aí: Bagão Félix não é um dos que assinam o manifesto?)
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Já experimentou comparar o que o Gomes Ferreira disse nesse programa ( e que eu já por aqui citei), com o que disse na famosa carta entendida com bóia de salvação pelos propagandistas do regime? É um exercício interessante, acredite.
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Até parece que foi o Pinto de Sousa a escrever a carta. Terá sido?
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Inglês Técnico 18 valores
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A “correcção” do Vitor Cunha tem vários erros. Cuidado, para não darmos mau aspecto no estrangeiro… https://twitter.com/goncalosousa/status/447041433254391808/photo/1
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Caro corrector,
Em suma, umas vírgulas, hum? Nada mau. Parabéns, valeu o esforço (espero que não seja de letras).
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Vejo que esperou até ter a resposta pronta para aceitar o meu comentário. Mais vale tarde que nunca, suponho. Já agora:
1. a duplicação do sujeito não faz sentido.
2. não me tinha apercebido de que esta carta se referia a um leitor americano, o uso de “pensioner” em vez de “retiree” deve ter sido a origem dessa confusão.
3. “manifest” não esteve no texto durante só 25 segundos.
4. sim, de facto não se pode “wield a pH”, mas a minha sugestão era “wield a PhD”, o que é bastante possível. De resto, talvez se possa também “yield a basic pH”, admito que essa piada do nível de acidez da tal senhora me tenha passado ao lado.
5. “maths-related” é à americana. “math-related” é à inglesa. Não tendo nada a ver com quantas matemáticas existem, mas sim com o dialecto que se usa, concedo que estava a escrever em inglês americano, como explicou.
6. faltam, mas não há problema, percebe-se na mesma.
7. quanto a este ponto tem razão, “consisting in” é aceitável, mil desculpas.
Se corrigir um texto do Louçã era apenas uma piada que eu não percebi, acho estranho que não tenha pensado a mesma coisa quando lhe corrigiram o texto a si. Enfim, sentidos de humor selectivos…
E fique descansado, não sou “de letras”.
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Claro que eu tinha de trocar os “maths-related”, não era? Permita-me os 25 segundos….
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Supõe mal.
Today, it is Friday.
Tomorrow, it’ll be Saturday.
The dog, the nasty little bugger, the amazingly furry little shit, it is called Anacleto.
hireling não permitiria o duplo sentido. Explicar piadas é chato.
Está bem. 32 segundos.
Claro que é possível que tenha passado ao lado.
Ui.
Eu sei que é. Por isso está lá.
Este segmento de frase é um paradoxo.
Explicar piadas estraga piadas.
Espero que não seja de economia, então.
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Há aí uns toninhos que querem encontrar erros no meu texto. Deve ter 300, pelo menos. Mesmo assim, bate o original. Isto de explicar piadas não tem piada nenhuma.
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Deixe lá VC, os erros de raciocínio (ou ausência dele) são bem piores.
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serve para todos, ou só pró VC ?
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Como lhe der mais jeito
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AHAHAHAHHAHAHAHA
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O Louçã deve ter tirado o curso de Inglês Técnico na mesma universidade do camarada Sócrates…
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O mais importante da carta: IMF and the European Commission foram corretamente escritos…:)
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Quem escreveu foi mesmo o Prof. Dr. Francisco Louçã?
Penso que ele terá delegado tal trabalho ao Prof. Dr. Artur Baptista da Silva, que por já não o deixarem ir à TV, estará decerto com mais disponibilidade.
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anacletos, soares,sócrates, a varela “pin-up” , tudo sub-produtos da “boa imprensa” ( caneiros televisivos à cabeça…)
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Muito feio, Vitor. Não se goza com as misérias dos outros. Pode evitar-se meter um filho no ISEG (quem não evitava já?) mas é escusado bater no ceguinho…
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Quem diz que “escreve” muito bem em francês é o sócrates.
Não é nada! Eu estava a gozar 🙂
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Esse tornou-se irrelevante. De acordo com a imprensa, Sócrates agora já consegue andar na rua sem ser molestado nem insultado, já ninguém lhe liga. O Relvas é muito mais importante porque ainda não consegue ir a lado nenhum, sem que alguém o mande “ir estudar”.
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Dizia a criada da minha tia cândida. ” ai minha sra, o dr soares fala tão bem francês que até a gente o entende!”
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É o chamado “francês de restórânte”.
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Isto está cada vez melhor.
Os jarretas ainda têm a desculpa da idade, mas vocês….
Cambada de mentecaptos.
Pode censurar á vontade VC, você é o pior deles todos porque não suporta as verdades inconvenientes.
Viva Salazar!
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Não vou censurar. É com extremo gosto que deixo passar. É necessário demonstrar semanalmente o motivo pelo qual se apagam comentários.
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Poxa pá vcs estão a chamar o piscoiso? já falaram tanto no Sócrates que só pode…
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E desta vez a propósito desta ingerência vergonhosa não chovem choradinhos de foice em riste em defesa da soberania nacional?
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Bem visto!
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Luis Aguiar-Conraria deve saber do que fala…
http://www.publico.pt/economia/noticia/erros-manifestos-1628868
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Credo, chiiiiiiiiiiiiiiiiiça, minha nossa.
Usando os vocabulários da esquerda mas “que filha da putice” de inglês, que inglês “nojento”.
Mas isto mostra como funcionam os círculos da esquerda para se auto-promoverem: é uma rede fechada de pescadinha com rabo na boca: “ora eu te elogio, ora tu me elogias!”, “ora eu te apoio, ora tu me apoias”. Há pouca estatura moral nestes procedimentos.
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De facto não é preciso ter wikipédia à mão para constatar algumas questões prévias e óbvias:
– A RDA não teve ajuda à reconstrução e pagou (e muito) reparações de guerra.
– A RDA não existia antes de 1949
– A RDA esteve fora do sistema financeiro até à sua integração em 1989 e então integrou o Marco Alemão do sistema monetário da, até aí, RFA e à qual estava subordinada toda a dívida pré e pós guerra.
Importa então perguntar qual a dívida que a RDA conseguiu não pagar
Interessante é verificar que o exemplo da Alemanha chamado ao manifesto tem menos que ver com analogia do perdão de dívida e mais semelhança com o semear de germanofobia que dá muito jeito por estes dias, só falta criarem uma associação para a (co)adopção de judeuzinhos para que esta investida ostracista surta
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resposta a Tácio Viriato
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Co-adopte o judeuzinho. Boa campanha.
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É melhor não lhes dar ideias 🙂
Campaing about The help in The co-adoption of The litlle jew for The good of us hall. King Regards from The Francisco Louça (The one with The comma on The C – beware: comma off, I’m insane)
Se repararmos nos The e seu espaçamento quase trauteamos a nacional socialista
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Fantástico, Melga… perdão, JorgeGabinete, você é “luz” ao fundo túnel onde me situo
Perante tal raciocínio, atrevo-me a perguntar: o que tinha a RFA com isso? Tal como as despesas de condomínio serem perdoadas aos condóminos com dificuldades e passadas para os outros.
Insisto: fantástico JorgeGabinete
Mas passemos para o “óbvio”.
“- A RDA não teve ajuda à reconstrução e pagou (e muito) reparações de guerra”
Teve o apoio da URSS e fazia parte do COMECON. No “pagou (e muito)” a que se refere, foi tanto como no “outro lado”
“- A RDA não existia antes de 1949″ –
Tem piada, por coincidência a RFA também apareceu por essa altura
” A RDA esteve fora do sistema financeiro até à sua integração em 1989 e então integrou o Marco Alemão do sistema monetário da, até aí, RFA e à qual estava subordinada toda a dívida pré e pós guerra.” –
Há melhores, mas este raciocínio é supimpa: Desconhecendo o que quer dizer “estar fora do sistema financeiro” (como faria a RDA para exportar e importar?): para si, “quem está fora do sistema financeiro”, não tem responsabilidades internacionais
“Importa então perguntar qual a dívida que a RDA conseguiu não pagar”
Perante tal pergunta – pela óbvia profundidade – retiro-me para magicar na resposta
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Sobre e de acordo com vários supra, realço um detalhe sobre
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o argumento ‘Alemanha teve uma guerra versus Portugal não teve uma guerra”,.
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então já vale tudo? Já se branqueia também que Portugal teve uma guerra que acabou em 1974, durou quase 14 anos envolvendo anualmente mais de 100.000 homens em armas num País de cerca 8 milhões ao tempo ??
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Éobvio que o esforço de Portugal e a sua destruição economica e financeira pós esta nossa guerra à nossa dimensão de País pequeno com pouca população é muito maior quando comparada com a Alemanha.
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Já sabemos que há uma ‘vergonha’ em certos setores inteletuais de falarem sobre esta guerra em àfrica e sobre os que lá combateram, foram uma espécie de pessoal sem ‘a nossa inteligencia e inteletualidade superior’. Só daqui se poderia entender dalguma forma a boca ‘Portugal não teve uma guerra’. Teve e foi bem violenta sob todos os aspectos.
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Portanto sugere que o argumento ‘Portugal não teve uma guerra’ é abstrato e absurdo.
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Tecnicamente foi uma guerra civil. De um lado, portugueses; do outro, portugueses.
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Bem, essa é terrível, você vai arder na pira do 5dias e seus asseclas.
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“então já vale tudo?”
Parece que já vale tudo, especialmente da sua parte, recapitulando:
– Um país devastado por bombardeamentos e invasão, com todo o aparelho produtivo destruído ou capturado, e posteriormente manietado durante anos tem comparação com a nossa situação a 24 de Abril de 1974?
– 100.000 ano durante 14 anos em 8.000.000, não existiam populações “ultramarinas”?
– O contador de 40 milhões de mortos, com pelo menos 7 milhões alemães dá-lhe termo de comparação com o morticínio “ultramarino”?
– Onde detecta estatisticamente essa destruição económica e financeira durante a guerra “ultramarina”?
Podíamos discorrer longamente sobre a não comparabilidade, mas por certo de seguida iria contrapor ao Holocausto os heróis que caíram na luta pela liberdade, pelo menos tantos quantas as ruas de Almada, depois iria dizer que os alemães mereceram o seu destino e os portugueses não tiveram o destino que se permitiram, e por aí adiante, porque o despudor não tem limites.
De seguida teríamos de esperar que um dia se escreva a História de Portugal não revisionista, perceber porque somos (é) tão mesquinhos ao ponto de nos permitirmos comparações como a sua. Um dia ainda nos questionaremos porque o regime comunista foi o que prevaleceu em todos os estados autocráticos surgidos da independência, como uma organização secreta resiste décadas sem ser desmantelada não recorrendo aos assassinatos ou se a subversão em estado de guerra não será traição e, finalmente, se os nossos heróis da liberdade resistem à historiografia.
Para já, o que é de facto irresistível é o seu recurso a qualquer desconchavado preceito mais à mão para explicar o improvável.
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Relembro-lhe um dado; nem tudo o que luziu para os comunas depois do 25 de Abril foi ouro de nacionalizações e reformas agrarias. Levaram um grande baile, basta um ‘follow the money no a seguir e o resultado final hoje. No 25 de Abril o money naturalmente deu todo o salto, e não foi só dos ricaços, a maioria da classe média o acautelou temporariamente lá fora. E porquê ? Se calhar porque a situação economica e financeira era ‘segurissimo’ em Portugal no momento a seguir a independencia das Colonias donde fomos ‘corridos’ (IARN’s, pontes aereas & Cª Lda, não discuto hoje se bem ou mal,foi, ponto final)
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Oh amigo, com a queda das Colónias em termos economicos e financeiros, a ‘Metropole’ ficou instantaneamente falida. Tal qual a Alemanha nos pós-guerra, com uma diferença não tinhamos filmes de “bombardeamentos e invasão” porque a nossa guerra era em Africa. longe da casa mãe como na Alemanha que a fez nas suas fronteiras terrestres europeias.
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Obvio que a dialética nessa altura teve que ser ajustada às circunstâncias reais desses momemntos. Mas desculpe, depois de 40 anos anos, de 1974 até hoje 2013, o amigo sugere ser um ‘NOVO DE IDADE’ mas muito JARRETA porque parou ou ficou embasbacado na dialetica do PREC.
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É a minha opinião, Respeito a sua
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(E sobre o que discorre da Alemanha de 1940, e note sou um apreciador dos alemães Hoje, sabe bem que eu sei o que você também sabe sobre destruições, ouro no tempo do padrão ouro etc etc, que como o amigo sabe “é chover no molhado” dissertar porque não interessa chorar sobre o leite derramado a favor ou contra destes ou daqueles, já lá vão mais de 70 anos)
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Note mantenho
” ‘Alemanha teve uma guerra versus Portugal não teve uma guerra”,.
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então já vale tudo? Já se branqueia também que Portugal teve uma guerra que acabou em 1974, durou quase 14 anos envolvendo anualmente mais de 100.000 homens em armas num País de cerca 8 milhões ao tempo ??
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Éobvio que o esforço de Portugal e a sua destruição economica e financeira pós esta nossa guerra à nossa dimensão de País pequeno com pouca população é muito maior quando comparada com a Alemanha.”
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Sem extremismos recomendo-lhe faça as contas, aquela coisa dos numerosinhos. E não tenho receio que da minha parte não há qualquer revivalismo de salazarismos ou marcelismos que por aí andam. Para mim, hoje são apenas noticia de Necrologia. Não sei se para si emboira creia que também sim.
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Muito bem:
– Não existiu derrocada financeira e/ou económica com o abandono das províncias ultramarinas, nem encontrará qualquer dado que o sustente.
– Não existe qualquer possibilidade de comparar os efeitos humanos e económico-sociais da guerra (e pós guerra) entre uma guerra MUNDIAL e os nossos vários conflitos regionais (então) internos.
Em verdade existiu uma concorrência de circunstâncias em Portugal que tem dado aso a camuflar a destruição do período 74/75, como antecipei que faria no meu comentário anterior, um dia a História de Portugal não será a revisionista. Na minha perspectiva, e falando estritamente do plano económico e financeiro, a I República e o 1º ano da II República foram catastróficos para Portugal por oposição ao período do Estado Novo, serão o -8 e o oitenta, mas já se percebe de há muito que tudo pode ser travestido nesta república, até a destruição que a ideologia marxista e seus persecutores operaram em tudo a que deitaram a unha (em Portugal e nas ex-províncias), não falando do benefício pessoal de alguns desses obreiros da “revolução”.
Certo é que a sua argumentação de equivaler a Alemanha e/ou a sua guerra a qualquer correspondente luso é um delírio. Cumprimentos.
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Não vale a pena manter qualquer tipo de discussão sobre a Guerra no Ultramar.
Há uma verdade oficiosa ditada pelo PCP (*) e muito querida dos “jovens” que até ao dia de serem chamados para a tropa se sentavam no Vává e no dia seguinte descobriam-se militantes partiam para Paris voltaram e hoje estão por aí.
(*) Por exemplo não se pode dizer que morreram quase tantos militares em combate como de outras causas.
E claro é proibido dizer que no tempo equivalente que duraram “as guerras coloniais”, já morreram mais portugueses nas estradas (e não se pode somar as mortes nas ex-colónias).
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Resumindo Jorge, é mentira que “Portugal teve uma guerra que acabou em 1974, durou quase 14 anos envolvendo anualmente mais de 100.000 homens em armas”, não houve os habituais prejuizos economicos e financeiros dos fins de guerras portanto é também mentira que com o Escudo Portugal passados muito poucos anos teve de recorrer duas vezes ao FMI apesar das dizem 800 toneladas de ouro (polémico ? se preferivel não ter amealhado menos ouros em beneficio de melhores condições e qualidade de vida, inovação e desenvolvimento sustentado no ‘puto’) que havia no final dessa guerra etc etc.
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Outra coisa diferente do que comentei é se a descolonização não deveria ter começado imediatamente a seguir a 1961 à eclosão do conflito armado como fizeram poderes coloniais muito mais poderosos que nós. Mas esta é a questão politica que julgo dalguma forma o Jorge sugere em sobreposição do que estava em comentário;
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as questões economicas e financeiras derivadas do fim desta nossa Guerra são iguais a qualquer outra seja a dos 30 ou dos 100 anos, a I ou II G Mundial ou outra qualquer, todas elas têm adjacente à questão a politica a devastação de tecido economico e sustentação financeira que obviamente provocados por razões várias fastidiosas para detalhar aqui.
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O seu resumindo produz afirmações que não fiz e foge à sua argumentação inicial. Não neguei existência de guerra ou de efeitos económicos desta decorrentes, o que lhe disse e pode reler é que as suas afirmações não têm fundamento, seja comparações entre guerras, seja supostos efeitos de ruína económica ou financeira em Portugal desta decorrentes. Reparo que gradualmente foge à sua própria argumentação e constrói nova atribuindo-me afirmações que não encontra. Isso tem um nome!
Já vai buscar as guerras dos 30 e 100 anos e as duas grandes guerras para generalizar a sua afirmação e comparação inicial e específica, isso tem nome também!
Recordando:
– Não existiu derrocada financeira e/ou económica com o abandono das províncias ultramarinas, nem encontrará qualquer dado que o sustente.
– Não existe qualquer possibilidade de comparar os efeitos humanos e económico-sociais da guerra (e pós guerra) entre uma guerra MUNDIAL e os nossos vários conflitos regionais (então) internos.
Não pode fugir às afirmações que proferiu e contestei e não pode fugir ao infundado das mesmas, por muito que queira agora divergir do seu argumento inicial, o que também tem nome!
Quanto aos nomes não concretizo por questão de cortesia…
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Resumindo resumindo, Portugal provocou uma guerra nas colónias que explorou durante 500 anos.
É caso para perguntar….também já pagou as indemnizações como os “alemões”?
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“Para já, o que é de facto irresistível é o seu recurso a qualquer desconchavado preceito mais à mão para explicar o improvável”
Faço minha a sua conclusão, sobre um comentário (mais acima) de sua autoria
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Ó JCA, o período da “guerra” foi o de maior crescimento económico no país. Inclusive nas Colónias.
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Jorge, ponho de parte o ‘bordado’ de palavras, interessante em dialetica e oratória, mesmo brilhante, a renda com as agulhas das palavras bonitinha, Acresce que apenas não considera a realidade, a desvalorização incontrolavel do Escudo e a inflação a galope. Lembro inflação de 20% e tal por cento anos seguidos e a então moeda nacional Escudo em queda livre. Afinal porquê ?
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Note mantenho
” ‘Alemanha teve uma guerra versus Portugal não teve uma guerra”,.
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então já vale tudo? Já se branqueia também que Portugal teve uma guerra que acabou em 1974, durou quase 14 anos envolvendo anualmente mais de 100.000 homens em armas num País de cerca 8 milhões ao tempo ??
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Adito, à escala de Portugal (uns 700 Km de norte a sul, uns 250Km de Oeste a Este, e uns 8 milhões de habitantes que cabem todos em S Paulo, Londres, Beijing, Toquio, Ciadde do Mexico etc) a nossa guerra de Africa é superior à I e II Guerra Mundiais, Faça contas, numerozinhos.
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Em diagonal, Tacio, foi “o de maior crescimento económico no país”, está certo mas foi muito tarde, deveria ter sido muito antes. Nada de especial, nem contra nem a favor. Sempre tardio. Mas foi o que foi e não resistiu ao ‘reshape’ munidial’ que foi o ‘reset’ a seguir ao fim da II Guerra Mundial.
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Reparem hoje em 2014 é mais que obvio que uma dialetica de culpas, descolonizou nao devia ter descolonizado etc por aí fora, ou uns foram melhores que os outros ou eu fui contra ou a favor, é conversa de chacha, digamos de embasbacados parados no Tempo. Poderiamos até dizer de jarretas ou de novos em idade mas jarretas em pensemento.
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O que interessa hoje para ousar o Futuro, rasgar o obscurantismo que é a cortina da luz, é perceber que HOJE ainda não resolvemos os problemas de sustentabilidade Economica (Tecido Economico Lucrativo, sustentabillidade de Emprego, Inovação Fiscal fotemente competitiva a nivel mundial etc) dum lado e Finaneceira do outro (Privada= Bancos e adjacentes, Publica= Impostos e Despesa Publica) insustentada a não ser por mais emprestimos do exterior.
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Resumindo é um facto; passafos 40 anos ainda não estão resolvidos os problemas de sustentabilidade de Portugal no pós fim da geurra de Africa, por isto e por aquilo e por aqueloutro ‘explicados’ pela nomeklatura/appartnik que sem duvida foi se vivendo com melhorias substanciais de vida no pós 25 de Abril mas que ainda não conseguimos ajustar com uma rede de criação de riqueza que sustento tais direitos civilizacionais perante fatores externos que não dominamos mas podemos internamente blindar contra ‘prejuizos’, ajustar as estruturas publicas, politicas e sociais a essa realidade.
Concluo tranquilamente o que Hoje se passa em Portugal, incapacidade de sustentabilidade, miseria, empobrecimento resulta de ainda não estar resolvido o ERRO português, ou seja ainda não se ajustaram as medidas do fato (o estado) às medidas do cliente (exigencias da realidade do mundo que nos cerca).
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Mas até agora foi-se andando com mais ou menos trapalhadas até onde pôde. O problema agora é outro, algum dia chegava o desafio final. E não vejo que aloguém esteja a conseguir dar a volta por cima, sugere que se continua a mendigar sou pobrezinho e bem comportadinho, às vezes esperneio um bocadito mas desculpem é do nervoso, dá mais um tostaão ao ceguinho ? E não me parece que estejamos condenados a isto. Somos muito mais que estes supostos elitismos da maria caxuxa. Mas se querem correr o risco das consequências como sucessivamente há seculos fazem, ora sem africas brasis e timores, quem sou eu para contrariar,
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Apenas a ‘big picture’, de resto sem hipocrisia ‘be happy’ com o que acreditam. Mas não me parece … e gostava que assim não fosse para um de facto amplo ‘be happy’ em vez do afinal todos em sobressalto e enrascados, Estáo ou não estão ?
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Bem, e quantas pessoas (economistas) estrangeiros assinaram o tal manifesto ?
Parece que foram bastantes 😉
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Quantos receberam a missiva e resolveram não assinar, parece que são bastante mais…
Se enviar uma recolha de assinaturas para acabar com a fome e a guerra no mundo, mesmo em mau inglês, todos aceitam, não deixa de uma iniciativa tola e sem consequência.
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Isso quer dizer que foram bastantes Economistas estrangeiros, a assinar.
O manifesto não se parece com desejos de candidatas a Miss Mundo, embora seja moderado 😉
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Mais que moderado, o manifesto é muito comedido, basta que procure uma (basta uma) solução proposta no mesmo. Nisso as Miss Mundo saem a ganhar porque sabem que não têm a solução para a fome e para a guerra e não dizem que a têm.
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E então, se começar a ler o que dizem alguns dos que assinaram, como o Varoufakis, chega à conclusão que “debt conversion for their Maastricht compliant debt” significa exactamente o contrário do que está no manifesto.
Não estou é à espera que o português que se entusiasma com manifestos perceba o que está a ler.
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Fica o mistério de porque o Varoufakis o assinou.
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Só fica o mistério se não quiser ir ler.
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Pronto, ok. Tradução minha
““ De acordo com a segunda interpretação, o programa da Troika vai quase de certeza falhar, especialmente porque nunca foi “desenhado” para ter sucesso. Assim, a razão porque eu assinei a petição em favor de uma imediata reestruturação da divida, é porque eu apoio a segunda interpretação, e rejeito a ideia que o programa da troika alguma vez teve uma chance de ter sucesso. (ou foi planeado para isso )
When a debt restructure is of the essence, the sooner it is implemented the better. “
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Muito bem. Agora procure “impagável”.
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No meu insuficiente inglês julgo perceber o que modesto contributo dele+2 propõe a criação de novos veículos financeiros para colocação de dívida, decorre que é parte interessada que a actual situação descambe, e não só em Portugal, para que esse contributo não caia no esquecimento. Se bem entendi é mais um que tem muito a perder com o sucesso (relativo) dos programas de assistência. Talvez seja a minha mania de ver conspirações.
No ceiling for debt and with a floor for payments, it’s how they rule
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Será que o FL fez o exame de inglês no Pap’açorda a um domingo?
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LOL(ada).
O FL nunca foi ao Pap’Açorda tem muitos talheres e atrapalha. Quem lá ia e se calhar ainda vai era o Mário Soares. Tive a desdita de o encontrar por duas vezes uma neste e depois da Casa da Dízima.
Comi ambas as refeições com uma única mão, a outra esteve sempre no bolso a agarrar a carteira.
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Acedi ao Blasfémias e tropecei no título da ‘posta’: Ajuda aos jarretas. Este título todo ele dava um tomo…É aterrador lermos e ouvirmos contiuamente ataques cobrados às pessoas de mais idade! É a filha da putice do ataque ad hominem! Que se critiquem as ideologias, mas que putos, cuja educação foi paga com os impostos dos jarretas, discriminem negativamente pela idade é inadmissível! Esta gente parece desconhecer que amanhã estará velha, a vida é um sopro! Merda de país que não respeita as pessoas de mais idade! Não terá pais, avós?
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Tinha pais mas com a austeridade tive que os cozinhar.
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E os pais dos pais ?
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Gosto muito de comentários que usam o estilo que criticam:
-ataques da hominem
-classificação de alguém, com quem não se concorda, como ‘esta gente’ (todos fazem mas só o Passos é que não pode).
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E ” a velha” como v.s lhe chamavam. Não era aterrador, pois não?
Hipócritas.
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A velha estava errada. Agora, que está certa, é uma senhora.
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eheheh Pois é. E até o pachôco voltou para a extrema-esquerda
ahahaha Esta escardalhada é cá uma anedota.
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Paulo Inácio, indicar a idade não é exigido a quem comenta. Posso utilizar “estes portugueses”, “esta gente” ” “estes jarretas”, e ser tudo isso também.
O problema é que “esta gente” utilizou como forte argumento, a experiência. Algo possível pela mais idade. E sem pejo de introduzir elementos falaciosos (mesmo falsos), como a comparação com a Alemanha. Além das contradições perante declarações e intenções do passado recente.
O que se passa com a maioria deles, é sentirem a perda de protagonismo. O terem sido colocados na “prateleira”. Tal sentimento derruba inibições de se juntarem aos seus “inimigos”, para quem o “quanto pior melhor”, é fundamento ideológico
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Os Jarretas pagaram a educação de alguém? Como, se eles foram quase todos receptores líquidos de impostos?…
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E cá está você, através da internet, um bem de consumo, a aceder a um blogue, outro produto capitalista, através do seu bem de consumo computacional para se queixar de tretas. Experimente ir viver para a toca, onde não é bombardeado com a ignominia.
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Não é por nada, só uma ideia minha, mas acho que posts que ultrapassem os 100 comentários devem ser encerrados. Algumas discussões assemelham-se à pescadinha de rabo na boca, sempre agradáveis mas em restaurantes.
Como se diz em inglês que parece estar na moda, next.
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Boa sugestão.
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Pois.
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Mas que tonteria esta ideia da correcção dos erros da carta!
Esta coisa do Key for Schools da Cambridge entrenhou-se na blogosfera. E, quando não há mais nada para fazer de higiénico, pois posta-se isto. Fiquemos pelas competências linguísticas. Sendo que não somos native speakers da l. inglesa e sendo que a dita é 1 língua global, sendo que nem todos podem frequentar a Julian´s School temos que:
1- Não há quaisquer incorrecções impeditivas da compreensão;
2- Está expresso o tom da carta em relação a quem é o destinatário;
3- De acordo com critérios de correcção da escrita, o overcorrecting é uma chatice;
4- Será preferível usar-se símbolos de correcção em vez da correcção acima feita.
PS: estranha-se a não correcção do “may 17th”, essa sim, mais esquisita. É que os ingleses não adoptaram qualquer novo acordo ortográfico.
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Tem que decidir se quer criticar a crítica ou criticar a forma da crítica.
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O que o vitor fez foi criticar a forma para, de modo muito pouco subtil, criticar o conteúdo e os jarretas. Pegou na esferográfica vermelha e tumba, vai daí, mostrou toda a sua accuracy na l. inglesa.
Calhando, ainda se candidatou à correcção online da prova do Cambridge para os alunos do 9º ano. Nesse caso, vai ter umas dicas sobre níveis de desempenho da escrita propostos pela Universidade de Cambridge.
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Eu sei o que fiz. Vai-se a ver, foi o mesmo que a Fernanda acabou de fazer mas com mais piada.
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A “velha” mudou, salvo o colar de pérolas.
Quem lhe toca nas reformas – leva!
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A “velha” mudou, salvo o colar de pérolas.
Quem lhe lhe mete com as “reformas” – leva!
“Quem mexeu no meu queijo?”
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Filmes são sociedade de consumo.
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Caro Victor Cunha, o seu comentário é ignorante por várias razões. De entre elas realço:
– Os assinantes do manifesto são tão “bystanders” quanto eu, você ou qualquer dos mais de 10milhões de portugueses afectados pela austeridade extrema. E todos temos o direito democrático de nos manifestarmos e tomarmos medidas proactivas. Talvez o Sr e os membros do governo devam ir brincar à governação para uma ilha deserta e tratarem-se uns aos outros como descartáveis.
– Economistas não são “Math-unrelated Scientists”! Talvez o Sr deva consultar a lista dos prémios Nobel da matemática.
– Várias correcções suas estão erradas, demonstrando prepotência na ignorância. Por exemplo: os 3 “the” na frase inicial não estão necessariamente mal. A sua inclusão (ou não) faz a diferença entre a frase ter um sentido lato ou restricto. O que é bastante óbvio para qualquer um que não esteja a ler o texto de má fé.
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Caro Vascco Vieira,
O seu comentário não está necessariamente mal. A inclusão (ou não) faz diferença entre o comentário ter sentido lato ou “restricto”. O que é bastante óbvio para qualquer um que não esteja a ler o comentário de má fé.
Sobretudo, todos temos o direito democrático de nos manifestarmos e tomarmos medidas proactivas. Talvez o Sr e os seus “comentários ignorantes” devam ir brincar ao comentário para uma ilha deserta e tratarem-se uns aos outros como descartáveis.
Este comentário é tão “bystander” quanto os afectados pela austeridade extrema que permite acesso à internet para deixar comentários sobre austeridade extrema.
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Sobretudo, noto a incapacidade de refutar os argumentos por mim apresentados. Nalguns casos, sobre eles, nem um piu. Mas o silêncio também é esclarecedor.
Incluindo resposta ao comentário abaixo, do Sr Tácio Viriato, embora eu não seja fã do Francisco Loucã, também não aprecio acusar outros de coisas que não fizeram ou não têm responsabilidade. E nesta coisa da Troika a única coisa que me lembra acusá-lo é da incoerência de se recusar a falar com ela, perdendo assim a possibilidade de expôr as suas razões.
Quanto aos restantes 73 “manifestantes”, neles encontram-se ex-ministros das finanças (“economistas”) que efectivamente conseguiram baixar o défice! Efectivamente, não resolveram a situação em 2 ou 3 anos! Mas 30 anos de má governação não se rectificam com 3 anos de austeridade extrema, mas sim com outros 30 anos de boa governação. Senão, o resultado é este: um país e uma economia destruidos! Por isso a Manuela Ferreira Leite recorreu a “receitas extraordinárias” quando a UE exigiu uma baixa significativa no imediato. A Sra, tendo eu na altura achado-a “aldrabona”, anteviu bem os riscos associados, ao contrário do mediocre Gaspar … já que o Passos Coelho até tira um prazer sádico!
Quanto ao Sr Victor Cunha, faz-me lembrar uma personagem de um filme dos Monty Python, “A vida de Brian”, onde um barbudo agrilhoado à parede numa prisão romana louva estes e inveja em Brian (preso com ele) o previlégio de levar porrada deles.
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Caro Victor Cunha,
Parece que a resposta do Vasco Vieira foi tão apropriada que até fez uso dela para responder de volta.
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Em inglês diz-se “return to sender”.
No dialecto de Louçã diz-se “the return to the sender of the reply of the commentary”.
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Caro Vasco Vieira, da língua inglesa nem discuto, pois mesmo da portuguesa deixo muito a desejar. Mas já reparou que além de discutir “caricaturas” (tentativas de humor com resultado ao critério de cada um), está a defender o caricato?
Pessoas que têm quota parte de responsabilidade na situação, vêm, tal como virgens em puteiro, reclamar das consequências dos actos em que colaboraram. Uns por acção, outros por omissão.
E mais grave: pretendem provar que não temos condições de pagar, ao mesmo tempo que pedem mais. Isto não considerando as contradições de muitos, perante tomadas de posição do passado recente.
Onde raio andavam as criaturas da “reestruturação”, quando se pedia o impagável? O mesmo para os eminentes economistas estrangeiros que, pelo apoio, se depreende serem profundos conhecedores da realidade portuguesa?
Meu caro, a nossa dívida foi “trepando” paulatinamente. Não se deve a qualquer catástrofe natural. Declarar a perfeita consciência que não podemos pagar, leva a duas conclusões: somos inconscientes ou desonestos
E acaba numa só conclusão: não temos condições de cuidar de nós próprios
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Se acha que isto é “austeridade extrema”, então ainda não viu nada. Já era nascido em 1983?
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Críticas ao conteúdo do Manifesto: http://corta-fitas.blogs.sapo.pt/os-que-sabem-e-os-que-tem-voz-mediatica-5650936
E
http://corta-fitas.blogs.sapo.pt/irresponsaveis-ha-a-esquerda-e-a-5646605
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…e vivam os portugas no seu melhor! Falar, falar e mais falar sem dizer nada. Criticar nao tem mal nenhum. Levantar problemas, discuti-los de forma inteligente e e educada, trocar ideas e esclarece-las para se poder chegar a um concenso alargado – isso e que e democracia que, como sabemos, nao pretende que todos pensen da mesma maneira. A partir do momento em que aceitemos a decisao de um governante sem a discutir, porque o senhor nao gosta de ser contrariado, temos uma ditadura que os “carneiros” seguem de cabeca baixa e sem discutir.
Todos sabemos que o governo tem feitos disparates varios e quem nos diz que a nao discussao deste problema, no passado ou no momento actual, seja outro.
Fui bancario muitos anos e a maioria de re-estruturacoes de dividas partiam do devedor e nao do credor (nao por serem “calaceiros”).
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Se foi bancário muitos anos, não aprendeu muito com isso!
Quanto às reestruturações de crédito (empresas ou particulares) não deve conseguir citar nenhuma com novas condições melhores que as do crédito reestruturado (para entregas vencidas e vincendas) e menos ainda com perdão de divida.
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Já agora, como optou pelo comentário acintoso noutro local e não responde a “este” meu comentário, pergunto: que aspecto da banca comercial quer aprofundar para expor a minha chico-espertice?
Seja ex claviculário ou comercial, seja de outra área (risco, canais, operações, direcções comerciais, administrador?!, etc), qual o aspecto concreto me quer apontar sobre meu desconhecimento na “sua” área?
Spreads e indexantes, Swaps, x-selling, margemB , produtoB?
E não me diga que foi do sector bancário mas com função não bancária (porteiro, motorista?) também digna de todo o respeito.
Certamente não responderá, ofendia a sua segurança quanto ao que afirma.
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O Tácio afirmou que a RDA se recusou a pagar a dívida, não demonstra nem consegue.
O Tácio finge desconhecer que a RFA assumiu toda a dívida pré e pós guerra inserida desde 48/49 no sistema financeiro internacional, se assim não fosse não existiria a questão prévia ao seu comentário inicial, ou estava a comentar o quê?
O Tácio fala em “importações e exportações”?! como suposta prova de pertença ao sistema financeiro, deixo por conta do óbvio essa patetice.
Eu questionei a validade da sua argumentação com questões concretas, e você adjectiva a minha, “se é bom observador” descubra as 11 diferenças…
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Mas está tudo maluco?
Como necessito de demonstrar a evidência: a RDA não reconheceu a dívida. Como tal, não a pagou. Tem dados que desmintam tal afirmação?
Porque raio os contribuintes da RFA haveriam de assumir a dívida total? Logicamente comprometeu-se com a parte que lhe dizia respeito.
E não consigo entender o quer dizer com “pertencer ao sistema financeiro internacional”. Sinceramente, gostaria que me explicasse.
E a tal “patetice” – nisso você é atrevido, como é apanágio da ignorância arrogante – foi a tentativa de indicar que tinha “relações económicas com o exterior” .- é que a sua teoria de “não pertencer ao sistema financeiro”, dava a sensação de uma “ilha” afastada do resto do mundo
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“Continua sem referências ao facto da RDA não só se ter recusado a pagar, como mesmo a reconhecer a dívida” + “Como necessito de demonstrar a evidência: a RDA não reconheceu a dívida. Como tal, não a pagou.”
Foi o mesmo Tácio que escreveu ambas as citações acima?
Entre o facto e a evidência pode evidenciar factos e nomeadamente onde recorre para tal sustentar.
“E não consigo entender o quer dizer com “pertencer ao sistema financeiro internacional”,
simplesmente lhe pergunto como caracteriza o sistema monetário da RDA, consegue indicar alguma paridade(taxa de câmbio) da moeda (marco da Alemanha Oriental) antes do projecto de unificação, quais eram as organizações internacionais a que pertencia? emitia dívida? comprava dívida? tinha comércio externo?
A sua perplexidade encenada desvia mais uma vez a nota da argumentação para a adjectivação, em vez de re-re-afirmar, prove o que diz evidente. Como está à vontade a recorrer a fontes fidedignas (não à Wiki) não lhe faltarão citações que o fundamentem, certo?
Quanto a ilha afastado do mundo não era, tinha um regime fantoche controlado pelo PCUS, prestava trabalho escravo ainda nos anos 80. Todos conhecemos como o Pacto de Varsóvia era centralmente produtivo e prolífico no comércio internacional, para não falar da transaccionalidade do rublo.
Aguente a adjectivação, piadas fáceis e trocadilhos e cite dados concretos, deve ser-lhe fácil de tão evidentes que os afirma.
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Caro JorgeGabinete, você meteu-se em algo que não entende patavina. Mas não pretende dar “parte de fraco”, querendo, de certeza, continuar a conversa imbecilizante.
A coisa começou por eu chamar a atenção de um facto sempre omitido: à RFA cabia pagar a sua quota parte da dívida. O que fez. Tais omissões servem os interesses dos países endividados, sempre prontos a apresentarem o “exemplo” da Alemanha.
Aí, como que caído do céu, dando ares de pessoa conhecedora e com a agressividade que o caracteriza, aparece você com teses variadas:
Que a RFA se comprometeu a pagar tudo.
Porque só a RFA fazia parte do “sistema financeiro internacional”
Porque a RDA só apareceu em 1949
Ora nem é necessário consultar a Wikipédia (suporte da geração mais preparada de sempre), para qualquer pessoa medianamente inteligente, se indagar: porque raio os contribuintes da RFA deveriam pagar as dívidas de outro país?
Em 1953, em Londres, decide-se que os juros da dívida anterior à guerra, sejam pagos após uma futura reunificação. Isso sim, foi perdoado ao verificar-se em que situação se encontrava a ex-RDA. Assim, a Europa não teria que contribuir para a sua recuperação. Um poço sem fundo para que os contribuintes alemães pagam uma taxa sem fim à vista.
Sobre o desconto da dívida, procure saber porque diabo, nunca aparece a RDA como devedora.
Ah, tinha-me esquecido: para si, nada tinha que pagar por não fazer parte do “sistema financeiro internacional”. Perguntado e, eis o que entendi da sua explicação: a moeda não estava sujeita às oscilações do mercado de câmbios. Pois não. O escudo, a peseta, o cruzeiro e tantas outras moedas, também não. É verdade: tinham câmbio decidido administrativamente. E na sua imensa opinião, seria razão para não terem que assumir dívidas.
Perfeito.
Mas aí, você empoleira-se na tamanquinhas e faz um repto: qual o câmbio? Ao estilo: agora é que lixei este gajo.
Pois o câmbio era paritário com o DM. É verdade: quem visitava a RDA tinha que comprar um mínimo de “ostmark” (à época mais ou menos 30) por dia. Pagando em moeda forte. No mercado negro (com risco de cadeia, para quem conseguia entrar com divisas) valia 1/10 do DM
E claro que tinha comercio com o exterior, mas sob a égide do COMECON (e não do Pacto de Varsóvia como escrevinhou)
E claro que não tinha trabalho escravo. A RDA no seio dos países de Leste era, a seguir à URSS, a maior potência, tanto militar como económica
Sobre o facto da RDA só ter aparecido em 1949 – ideia forte de sustento das suas teses – “apareceu” tudo em 1949: a RFA; a RDA; a COMECON e todas uma série de estruturas aglutinantes dos países de Leste.
Restantes perguntas: fazia parte da ONU. Sobre a dívida se vendia ou não, agradeço que estude o funcionamento e regras da “economia planificada socialista” .
Que diabo, não vou fazer o trabalho todo
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Vejo que as suas evidências são tratar-me por adjectivos e de igual modo as minhas afirmações.
A sua afirmação que à RDA cabia pagar a sua parte da dívida e que não pagou, mais, não a reconheceu, enferma de falta de factualidade, como você o demonstra não arrolando qualquer facto para iluminar alguém que “não entende patavina”. Como a RDA não existia antes de 1949 e não foi cindida a dívida pré guerra não fala certamente dessa, que foi assumida pela RFA (conteste à vontade mas com factos e não venha falar de juros). Como a RDA foi criada existiu e terminou sempre sob jugo político e económico de uma potência ocupante (bem diferente da RFA) nunca poderia ter assumido ou repudiado dívida, mas você afirma que sim. Quanto à reparação de danos de guerra, existe bibliografia extensa (já agora ainda nunca me pediu que a citasse, tem receio de ir para o campo dos factos?) quer quanto à RFA quer também quanto à captura soviética da RDA e quanto a esta última, incluiu trabalho escravo, redução drástica de salários, inexistência de qualquer política monetária própria, inexistência de comércio externo (esqueça lá a máscara do COMECON, a não ser conceba que numa economia centralizada e planificada existe liberdade de mercado, seria o mais recente contributo para caracterizar o Pacto de Varsóvia). Claro está que afirmo que a RDA pagou (e muito) reparações de danos de guerra, aliás foi saqueada.
Quanto aos contribuintes da RFA: só tem de consultar a paridade fixada na reunificação e após esta, os subsídios (desemprego por ex) disponibilizados à população da ex-RDA, o financiamento massivo de reconstrução e desenvolvimento. Perceberá o quanto os contribuintes da RFA têm pago.
A sua conversa sobre fixação administrativa é delirante: não existia comércio externo (esqueça o COMECON) não existia liberdade de circulação, não existia participação no financiamento internacional, onde é que havia participação no sistema financeiro? Qualquer moeda pode ter estabelecido/fixado um termo de troca o que não implica a sua transaccionalidade/aceitação, no seu exemplo e admitindo que alguém da RDA ia cambiar à RFA quais eram os termos? Deve ser fácil responder se já fixou o rácio de troca unilateral (e corajosamente menciona o mercado negro, nada contraditório)
Quanto a pertencer à ONU, também pertencia ao COI, e?
Como concedo que todos os “factos” que cita me são desconhecidos e para me instruir indique fontes da sua sapiência, ou uma fonte apenas, basta uma. Obrigado pela sua paciência, na sua infinita sabedoria, para com a minha ignorância.
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Caro JorgeGabinete, “fim de papo”. A decisão deve-se aos seus atabalhoados argumentos de quem se meteu em assuntos que não entende. Mas é coisa da sua natureza – algo perceptível em outros comentários -, pelo que até à “hora da morte” iria bater-se, utilizando os argumentos que lhe viessem à cabeça.
Sendo cioso do meu anonimato, não costumo falar da minha experiência de vida. Não sou do tempo em que o “conhecimento” estava ao alcance de um clique. Quando jovem não existiam “links”, mas livros. Tínhamos as bibliotecas, não a net.
Pois é, sou um jarreta. Um daqueles cobardes que nos anos 70 fugiu do país para não ir à tropa. E, veja lá, por coincidência, nas andanças iniciais pela Europa de Leste, vivi 5 meses na RDA. Pelo que o conselho antes de pretender meter-se a fundo em qualquer assunto, é estudar.
E, tal como indiquei inicialmente: fim de papo
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Não lhe teci considerações pessoais e nota-se que a RDA o personifica. Não preciso que indique links, basta citar a extensa bibliografia (salvo que estivesse toda na biblioteca de Alexandria). Mais uma vez lhe peço factos, deve ser uma vez por cada comentário em que interagi consigo.
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Este é o Manifesto que diz que a Grande Dívida que temos feita pelos apoiantes Portugueses do Manifesto que a criticam, coloca em causa o crescimento económico também foi assinada por dois economistas estrangeiros que se destacaram por criticar as conclusões de um estudo Reinhard & Rogoff que diz que a Grande Dívida coloca em causa o crescimento económico?
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Fascinante, não é?
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Uma das criticas arrasadoras aos críticos da política do governo é: vocês não podem criticar a austeridade porque ainda têm dinheiro para utilizar a internet!
ié, se vens ao blasfémias mandar bitaites não és dos que perderam emprego, o abono de família e o rsi, não dormes na rua e não vais à sopa do barroso, logo, a tua crítica até pode ser justa e razoável mas … com dinheiro para a internet perdes a razão 🙂
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“Austeridade assassina que atenta contra os direitos humanos mais básicos”
– sent from my iPad
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A questão é outra:
Não pode criticar a austeridade quem, quando tinha responsabilidades (ou os amigos) a defendia (ex: Soares e Manuela FLeite) e só quando chegou aos seus bolsos ‘desfavorecidos’ é que se lembrou que há pessoas com vidas de miséria.
Além disso, como já aqui escrevi, pobreza e desigualdade havia quando em 1985 tinha de estar em filas para o pão e o leite em pleno centro de Lisboa. Hoje vejo que a preocupação da mesma classe média que estava nessas filas é não ter dinheiro para levar os miúdos à Disney.
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Pior do que a actual situação social só antes de 25Abril74.
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Refere-se ao período concreto 1143/1973 ?
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Caro Jorge, vou utilizar um “mind games” de vitorcunha: Não posso continuar a explicar piadas 🙂
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Seria inédito, isso de explicar alguma coisa.
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Já sabe que sou lento,
desculpe sei dei uma resposta sisuda 😉
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JGabinete,
Para (vitorcunha incluído) ficar descansado, balizo a minha afirmação no período II guerra-25A74, ié, três últimas décadas do Estado Novo.
E não, não considerei a sua resposta sisuda!
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Acho que anda por aí uma virose:
– afirmar que a bancarrota de 1982 se deve à guerra “ultramarina” e ao pré 25A em geral é um dos sintomas, é melhor fazer um checkup,
apenas porque gosto do o ver por aqui…
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virose? pode ser; mas eu sou mais do tempo de “uma sardinha para três” que, comparando com a “crise de 82/83”, com muitas aspas, é uma ofensa a quem viveu o pós-II guerra e o salazarismo – guerra colonial e pré25A74 incluídos.
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Tem razão Portela, era o país que pagava as consequências da bancarrota anterior.
Acho que é altura de tentarmos outra vez!
E por comparações, como compara os cortes de agora com a desvalorização da moeda em 83-85 e, por exemplo, o ‘isto não se aguenta’ na península de Setúbal?
Tenho impressão que dessa vez se ouvia mesmo os pobres, desta é só os pobres de espírito.
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“cortes”? Abre-latas tem que ir mais vezes aos treinos! Então os experts não definem o momento como Austeridade Expansionista e outros mimos?
Sobre 83/84…também vivi na península de setúbal nesse período (encerramentos de empresa, salários em atraso, fome) e tenho a vantagem de ter memória e não me limitar a ser especialista em folhas de excel e a mandar uns posts/comentários no blasfémias, fazendo oposição à oposição. Diferenças entre 2011-2014 e 83-85? é só procurar nos responsáveis financeiros da altura com os aprendizes de hoje.
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Cá estão de novo os liberais a elogiar Mário Soares que, sem ter ainda entrado na UE, conseguiu com muitos sacrifícios resolver a crise deixada pela AD (PPD+CDS+PPM).
AD que teve como ministro das Finanças Cavaco Silva (80/81). 😉
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Caro Portela
Essa caricatura da ‘austeridade expansionista’ foi, obviamente, feita pela esquerda.
Veio dos autores da ‘espiral recessiva’ que, aliás, ainda está para arrancar.
O PM foi bem claro quando disse que temos de empobrecer, ou Gaspar com o ‘brutal aumento de impostos’.
Quanto a folhas de Excel e comentários no blasfêmias, se não gosta dos meus sugiro que os ignore, escrevo-os porque gosto de uma boa troca de argumentos, se não o quer fazer, sugiro que tenha a cortesia de não me tratar como um idiota.
Quanto a Soares, respeito os relatos do que se passava em conselho de ministros em 83/85, onde tudo o que o seu min. das finanças dizia era lei. Bem diferente de Sócrates, não é?
E para terminar deixo uma frase desse grande responsável financeiro da altura, nada comparável aos aprendizes de agora:
O antigo ministro das Finanças Ernâni Lopes disse esta segunda-feira [12/7/2010] que se estivesse no Governo em Portugal seguiria o exemplo irlandês e cortaria 15 ou 20 por cento os salários dos funcionários públicos.
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/economia/funcao-publica-ernani-lopes-quer-corte-de-15-a-20-nos-salarios
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“discussions” em Inglês é discussão mesmo violenta…a palavra tambem está mal aplicada neste texto…que vergonha!
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Exacto.
Portanto, está bem.
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Vitor, “exacto”? :). Are you sure, mate? Tem que ter cuidado, porque quando corrige o inglês que outros escrevem, deve assegurar-se que sabe mesmo inglês.
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Não posso continuar a explicar piadas. Vou só dizer que a forma de ‘assegurar’ utilizada no seu comentário exige “de”:
…porque, quando corrige o inglês que outros escrevem, deve assegurar-se de que sabe mesmo inglês.
A sua dificuldade é comum; porém, agradeço o comentário: como poderá confirmar, dá-me bastante prazer responder.
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Pois.
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“Os Jarretas pagaram a educação de alguém” Julgava que a educação era gratuita!
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Está na Constituição, é um direito universal e gratuito.
Nem lhe passe pela cabeça duvidar disso ou o Louçã faz mais um manifesto com os amigos para o deportarem. No mínimo!
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.
Jorge, ponho de parte o ‘bordado’ de palavras, interessante em dialetica e oratória, mesmo brilhante, a renda com as agulhas das palavras bonitinha, Acresce que apenas não considera a realidade, a desvalorização incontrolavel do Escudo e a inflação a galope. Lembro inflação de 20% e tal por cento anos seguidos e a então moeda nacional Escudo em queda livre. Afinal porquê ?
.
Note mantenho
” ‘Alemanha teve uma guerra versus Portugal não teve uma guerra”,.
.
então já vale tudo? Já se branqueia também que Portugal teve uma guerra que acabou em 1974, durou quase 14 anos envolvendo anualmente mais de 100.000 homens em armas num País de cerca 8 milhões ao tempo ??
.
Adito, à escala de Portugal (uns 700 Km de norte a sul, uns 250Km de Oeste a Este, e uns 8 milhões de habitantes que cabem todos em S Paulo, Londres, Beijing, Toquio, Ciadde do Mexico etc) a nossa guerra de Africa é superior à I e II Guerra Mundiais, Faça contas, numerozinhos.
.
Em diagonal, Tacio, foi “o de maior crescimento económico no país”, está certo mas foi muito tarde, deveria ter sido muito antes. Nada de especial, nem contra nem a favor. Sempre tardio. Mas foi o que foi e não resistiu ao ‘reshape’ munidial’ que foi o ‘reset’ a seguir ao fim da II Guerra Mundial.
.
Reparem hoje em 2014 é mais que obvio que uma dialetica de culpas, descolonizou nao devia ter descolonizado etc por aí fora, ou uns foram melhores que os outros ou eu fui contra ou a favor, é conversa de chacha, digamos de embasbacados parados no Tempo. Poderiamos até dizer de jarretas ou de novos em idade mas jarretas em pensemento.
.
O que interessa hoje para ousar o Futuro, rasgar o obscurantismo que é a cortina da luz, é perceber que HOJE ainda não resolvemos os problemas de sustentabilidade Economica (Tecido Economico Lucrativo, sustentabillidade de Emprego, Inovação Fiscal fotemente competitiva a nivel mundial etc) dum lado e Finaneceira do outro (Privada= Bancos e adjacentes, Publica= Impostos e Despesa Publica) insustentada a não ser por mais emprestimos do exterior.
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Resumindo é um facto; passafos 40 anos ainda não estão resolvidos os problemas de sustentabilidade de Portugal no pós fim da geurra de Africa, por isto e por aquilo e por aqueloutro ‘explicados’ pela nomeklatura/appartnik que sem duvida foi se vivendo com melhorias substanciais de vida no pós 25 de Abril mas que ainda não conseguimos ajustar com uma rede de criação de riqueza que sustento tais direitos civilizacionais perante fatores externos que não dominamos mas podemos internamente blindar contra ‘prejuizos’, ajustar as estruturas publicas, politicas e sociais a essa realidade.
Concluo tranquilamente o que Hoje se passa em Portugal, incapacidade de sustentabilidade, miseria, empobrecimento resulta de ainda não estar resolvido o ERRO português, ou seja ainda não se ajustaram as medidas do fato (o estado) às medidas do cliente (exigencias da realidade do mundo que nos cerca).
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Mas até agora foi-se andando com mais ou menos trapalhadas até onde pôde. O problema agora é outro, algum dia chegava o desafio final. E não vejo que aloguém esteja a conseguir dar a volta por cima, sugere que se continua a mendigar sou pobrezinho e bem comportadinho, às vezes esperneio um bocadito mas desculpem é do nervoso, dá mais um tostaão ao ceguinho ? E não me parece que estejamos condenados a isto. Somos muito mais que estes supostos elitismos da maria caxuxa. Mas se querem correr o risco das consequências como sucessivamente há seculos fazem, ora sem africas brasis e timores, quem sou eu para contrariar,
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Apenas a ‘big picture’, de resto sem hipocrisia ‘be happy’ com o que acreditam. Mas não me parece … e gostava que assim não fosse para um de facto amplo ‘be happy’ em vez do afinal todos em sobressalto e enrascados, Estáo ou não estão ?
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Extrapolando para o LIvro de Cavaco, o Manifesto de 70, os ‘linguados’ contramanifesto e o outro manifesto dos 74 estrangeiros para ingenuamente embasbacar tuga com estranjas, são a pescadinha de rabo na boca ou a cobra a morder no rabo.
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Em termos substanciais de ‘big picture’ não aquecem nem arrefecem. Empalham ou como se diz por aí em grandes parangonas estratégicas ‘embarar para dar de novo’. Numa certa perspetiva comodista, a tal tão historicamente tuga do deixa andar e depois logo se vê somos bem comportadinhos por isso merecemos boas notas (money), até poderá está certa na tal perspetiva que lá e fora chamam madriona e malandra, chico esperta
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A questão é se “a tal tão historicamente tuga do deixa andar e depois logo se vê somos bem comportadinhos por isso merecemos boas notas (money), até poderá está certa na tal perspetiva que lá de fora chamam madriona e malandra, chico esperta”. Se tem pernas para continuar a andar dentro duma União Europeia, dentro dum Euro. Para não ir mais longe, por exemplo enquadrar no eventual grande cataclismo global que surge em curso, o terramoto que eventualmente o ‘berbequim’ ucrania parece perspetivar pelos ainda 2014 e 2015 em termos de Oriente na luta por mundo unipolar, bipolar ou multipolar. E nesta só restaria aos do Sul Europeu a NEUTRALIDADE com tudo que de bom e mau isso acarretaria.
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Devemos sempre cooperar com todos mas não podemos mnater-nos desorientados perden o tino pois no limite e no principio só podemos contar connosco proprios. E somos capazes de nos reinventar no Mundo e reacendermos Portugal num muito diferente e depressa, Se não bem vale a pena continuamos a sonhar com as habituais fantasias, teorias politologas e desenrascanços fraquitos sempre tão longe de poderosos, audaciosos, inovadores e ‘revolucionarios (no bom sentido da palavra)”
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Tem piada, os posts mais espumosos e “desinsubstanciados” são os que têm mais comentários. De facto, é mesmo debate que se busca e promove na shallow blogosfera…
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Obrigado por este comentário com substância. Subiu muito o nível cultural da choldra.
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Para a próxima, se quiser melhor, feche a caixa de comentários! Como aliás já fez!
“Havia três dias e três noites que a Salta-Pocinhas…”… o nível cultural já subiu?
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Vou fazer assim: vou fechar a caixa de comentários para si. Nem precisa agradecer.
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o laparoto tem ate demais , e muito blogueiros na agenda de pagamentos
abraço
joão costa
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“…decidi que a partir de agora posso ser o vosso líder.”
Mais uma boa estratégia, Vítor: começar como tradutor.
Sabe como começou o Mourinho? 😉
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Jorge Gabinete: O Senhor parece “perceber” de tudo e maos alguma coisa muita a maneira do portugas chico-esperto. E nao admite ou nao gosta de quem tem ideias que nao coincidam com as suas.O senhor deve ser o tipo pancudo que nao faz a barba diariamente (nem duche, provavelmente, anda com a camisa fora das calcas, chega ao servivo la pelas nove da manha para comecar a desancar nos seus subordinados. Baixe a bolinha um bocadinho. O senhor nao sabe tudo, muito menos da alta politica ou financa. Nao lhe fica mal ser um pouco mais comedido e respeitar o opiniao dos outros. Va la aprenda um pouco tambem.
Se de facto o senhor tem tanta sabedoria e conhece tao bem todos os factos, nao percebo porque nao chega ao Passos e o manda dar uma volta. Seria entao bem recebido
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Vou ser particularmente explícito consigo: tire o dedo de onde o tem enfiado, embora lhe dê gozo parece estar a importuná-lo.
Não vejo o seu comentário a nada excepto ao que acha que eu sou e ao que devo ser. Tento ter opinião sim, certamente tenho muito a aprender com conhecimento e não com remoques. Vê-me contestar afirmações e pressupostos que entendo errados, vê-me discutir diferenças de opinião, vê-me insurgir contra o que entendo como atentados à honestidade intelectual ou atentados à dignidade (como o seu tenta ser), não me vê a pressupor como o comentador veste e seus hábitos de higiene, menos ainda se é quadro superior, novo ou velho, hetero ou como você. A isso eu chamo preconceito, e nada mais lhe digo a propósito de si a não ser que demonstra ser preconceituoso até à medula. Peça ao VC (ou outro blogger) para me bloquear se é tão evidente a minha miséria intelectual, e caso não veja os seus desejos satisfeitos pelo VC (salvo seja), terá de aceitar que afinal é mesmo verdade que até os ignaros podem aqui comentar, quais são eles deixo por sua conta decidir com base nesses critérios paranormais.
Aparentemente o que não lhe chega para me zurzir aquilo que escrevo, já que precisa de construir um perfil.
Caso não tenha percebido, o seu comentário habilita-o a ser, perante mim, mais um idiota.
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Ao contrário da crença popular, bloquear só mesmo pessoas que escrevem coisas sobre ocupações duvidosas que a minha mãe possa ter tido. Esses são os do limiar, há piores.
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eu gosto de ler JG mas normalmente põe-se a jeito 🙂
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O que vale é que o Louçã não sabe de inglês sabe de economia, como o seu CV prova. O Vítor Cunha parece-me que é mais o contrário!!! É a única explicação que encontro para esta perseguição da forma da carta: dificuldade em criticar o conteúdo!
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Três pontos de exclamação? Perseguição? Estou a sentir-me perseguido, agora.
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Já achei o CV do Louçã. Agora vou à procura do do VC. É perseguição 🙂 https://aquila1.iseg.ulisboa.pt/aquila/homepage/f726/curriculum
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OK. Vou procurar o do José Ferreira é fazer um post sobre Enver Hoxha.
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É mais fácil que achar o seu CV 🙂
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Talvez porque não necessite de o colocar online.
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