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Breve lição sobre inovação

9 Abril, 2014

Uma start up israelita está a desenvolver uma bateria de telemóvel que pode ser carregada em 30 segundos.

A  1ª má notícia é que este sistema é incompatível com o carregador universal de telemóveis obrigatório que a União Europeia aprovou recentemente.

A 2ª má notícia é que estas maquinetas vão para a sucata.

Mobi.E posto

Qual é a lição?

Inovação é tudo aquilo que os burocratas e políticos não conseguem prever.

33 comentários leave one →
  1. Castrol permalink
    9 Abril, 2014 09:44

    Esses monos não passaram de mais uma forma “inovadora” que alguns políticos e dirigentes autárquicos usaram para arrecadar mais alguns milhares de euros.

    são apenas mais um sinal da aposta ruinosa do Governo Sócrates nas energias renováveis, que hipotecou de forma irreversível a competitividade e o futuro do País.

    Já agora um desafio ao Tozé Seguro:
    – BAIXAR O IVA DA ELETRICIDADE PARA 16%;
    – Acabar com as rendas milionárias do setor da energia;
    – Pedir desculpas ao Portugueses pelas asneiras do Governo Sócrates, apoiado incondicionalmente pelo seu partido.

    Isso sim é que era de Homem!!!

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  2. Abre-latas permalink
    9 Abril, 2014 09:54

    Não, não.
    Não tem razão, no domingo à noite vou ver a missa da RTP.
    ELE vai explicar-me que estava tudo previsto.
    AMEN!

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  3. 9 Abril, 2014 10:00

    vão para a sucata?
    Elas já são sucata.
    Se alguém tiver uma foto (fora do dia oficial com o senhor engenheiro) de algum carro a abastecer-se naquilo guarde-a, tem valor histórico.

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  4. 9 Abril, 2014 10:04

    Naturalmente que qualquer sistema é passível de uma actualização em função de pesquisa e um certo período de tempo. Foi assim com os computadores. Em pouco tempo passou-se de 128K para 516K, 614K e por aí adiante. Não é novidade que agora se descubra, com base naquilo que anteriormente foi feito, uma opção mais veloz e rentável.
    O que não se descobre é remédio para aqueles que se fossem inteligentes compreenderiam que a isso se chama evolução e não se dedicassem a atirar morteiradas estúpidas para o ar com base em bocas que ora apanham aqui, ora apanham ali. Tipo orelhas. Conhece JM?

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    • Abre-latas permalink
      9 Abril, 2014 10:57

      Tem a certeza que é a mesma coisa?
      Vendas ZX Spectrum: aproximadamente 5 000 000!
      Investidos 15 milhões de euros há quatro anos mas a rede de carregadores de automovéis elétricos em Portugal está degradada e praticamente parada.
      Há MIL postos de carregamento em todo o país, mas existem pouco mais de TREZENTAS viaturas.

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      • Alexandre Carvalho da Silveira permalink
        9 Abril, 2014 15:43

        A isto chama-se, para ser tolerante, “pôr o carro à frente dos bois”. Na minha terra existem vários objectos desses, e o único carrinho que eu vejo lá a abastecer pertence …adivinharam: à EDP!

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    • Tiradentes permalink
      9 Abril, 2014 12:45

      É precisamente por isso que um país como o nosso não deve gastar milhões para um sistema de carregamento que nem baterias tem para carregar ( em número). Estas “visões visionárias” dão sempre mau resultado mas entretanto o pilim dos contribuintes já era

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  5. 9 Abril, 2014 10:57

    Entre estar a desenvolver e estar desenvolvido há um grande período de tempo.
    Não acredite em toda a publicidade que vê.
    Para a História pode ser indiferente, mas se a companhia israelita só conseguir por o telemóvel à venda em 2100, para nós não nos serve de nada.
    Não regulamentar o fabrico de carregadores porque uma companhia israelita está a desenvolver uma nova bateria, equivale à história do indivíduo que se embrulhava no corte de tecido à espera da última moda.

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  6. 9 Abril, 2014 11:11

    fado, 10:00,

    No post abaixo “Poliamor assumido”, vc. afirma ter “provas” de que eu sou gay. Já lá tem a minha resposta.
    Quer, aqui ou noutro local público apresentar essas “provas” ?
    (Já vale tudo quando se quer atacar alguém ?)

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    • 9 Abril, 2014 11:13

      Errata : post “Poliamor reprimido” e não “assumido”.

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    • 9 Abril, 2014 11:43

      Mas é alguma ignomínia ser-se rabeta? Não são v.s que dizem que é a mesma coisa?

      Pois com esse choradinho todo, pelo menos mariquinhas mental, é.

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      • 9 Abril, 2014 11:46

        pedi a sua opinião ? Ou a sua resposta ?

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      • 9 Abril, 2014 11:54

        E eu pedi os seus melindres por tudo quanto é sítio.

        Vá fazer queixas ao sindicato ou desorelhe que já chateia andar para aí a garantir que é muito homem e largar boatos acerca do Salazar.

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      • 9 Abril, 2014 11:55

        Tanto andam na boca com as fobias e homofobias como depois choram baba e ranho a dizerem que alguém fez a ignomínia de os acusar de serem rabetas mentais.

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    • 9 Abril, 2014 12:23

      E parecem nada saber de poliamorosos na “esfera” do poder tuga, actual ou passado, na política ou na justiça, na banca ou no empresariado, na igreja católica…

      Deixe-se de gritinhos, parece uma menina a fazer queixinhas à mamã.
      Claro que tenho provas, aliás tenho provas de todos os anónimos que pululam por aqui.
      Apresento-as no dia em que você apresentar as suas.

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      • 9 Abril, 2014 12:44

        vc. é no mínimo parvo armado em chico-esperto.
        Apresente as “provas” de que eu sou “gay” não seja infantilóide tardio e permanente.

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    • Atento permalink
      9 Abril, 2014 12:32

      A avaliar pelas sensibilidades femininas que tem demonstrado por aqui…. todos concordamos com o Fadlo Alexandrino e com a Zazie!

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  7. tony permalink
    9 Abril, 2014 11:37

    claro que não vão para a sucata passam a dar mais dinheiro pois a rotação é maior

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  8. David Calão permalink
    9 Abril, 2014 12:17

    Tudo baseado em ciência integralmente financiada pelo sector privado, que esse sim, sabe prever.

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  9. 9 Abril, 2014 12:35

    Ainda que o tempo de carregamento de uma bateria seja importante, mais importante é a sua autonomia.
    Depois, é evidente que o poder político tem opções favorecendo as indústrias que suportem por diversos meios esse poder.
    Entretanto esse carregador daqui por dois ou três anos está ultrapassado porque entretanto apareceu outro tipo de pilhas, ou apareceu um carregador com essa performance mas com metade do tamanho.

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    • anónimo permalink
      9 Abril, 2014 13:15

      Chiça! Isto, sim: é ser-se visonário!…
      Há comentários que fazem passar em frente dos nossos olhos o filme do resto da nossa vida.

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    • Tiradentes permalink
      9 Abril, 2014 15:02

      é já montar o carregador que vai tornar obsoleto o novo que ainda não está disponível….. é desta “visionaridade” que eu falava.Estes gajos da independente são assim….visões é lá com eles….entretanto para financiar as suas visões esbanjam o dinheiro dos contribuintes e acrescentam mais dívida à divida. Sim que elas não são para se pagar……

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  10. @!@ permalink
    9 Abril, 2014 14:07

    Só confio na duracel passe a publicidade. É curioso que o João Miranda post “publicidade” a uma empresa israelita identica áquela
    http://en.wikipedia.org/wiki/Better_Place
    que “convenceu” Sócrates a “investir” na rede de carros eléctricos tendo em atenção a Renault.
    Há mais dados sobre as perfomances do aparelho, um bocado limitado se for só para i-podes, ou da bateria????

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  11. JCA permalink
    9 Abril, 2014 16:29

    .
    É uma incerteza se alguem em Portugal tivesse sucesso mundial com uma invenção desse tipo. O melhor era dar o salto com ela para ‘Israel’ etc porque aqui alem dum ponta no cu e a elite em governança posicionava-se logo ‘onde é que disto a gente pode sacar o gajo’.
    .
    Portanto meus amigos por ora nem vale a pena discutir ilusões. No como é Portugal, e tem sido, mas vale ficar quieto, dar o salto daqui para fora ou mais esperto mamar do Estado.
    .
    É a logica que ensinam aos nascidos rebentos nesta terra. Triste ? Mas é assim, quem pode manda e manda assim vangloriando-se de elite.
    .
    Mas já sou ‘velho’ em idade.
    .

    .

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  12. 9 Abril, 2014 16:31

    João Miranda, alguns apontamentos, se se tivesse dado ao trabalho de ler a história desta empresa correctamente:

    1. A inovação da empresa está na bateria, não no carregador, que permite recarregar-se mais depressa.

    2. A bateria apresentada tem dimensões maiores e uma capacidade menor que a do telemóvel visto no vídeo. Quer isto dizer que, neste momento, não cabe num telemóvel.

    3. Um telemóvel convencional para usar uma bateria destas terá de ser modificado para poder receber a corrente necessária para recarregar a bateria.

    4. A produção em série só está prevista para o final de 2016. Com sorte.

    5. (esta não está incluída no artigo da Time) Carregar um telemóvel não é o mesmo que carregar um automóvel.

    6. (esta também não está incluída no artigo da Time) São os produtores que têm de se adaptar aos standards legais e uniformizadores e não os consumidores que têm de aceitar haver vinte sistemas diferentes para a mesma coisa, com os mesmos resultados.

    http://time.com/52651/storedot-another-promising-far-off-answer-to-smartphone-battery-problems/

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    • Deus perdoa, eu nao! permalink
      9 Abril, 2014 16:51

      a uniformização nos carregadores tem como objectivo diminuir a quantidade de lixo electrónico. E o lixo electrónico vai para aqueles países que a gente sabe muito bem quais são.

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    • Pedro Carlos permalink
      10 Abril, 2014 00:16

      “São os produtores que têm de se adaptar aos standards legais e uniformizadores e não os consumidores que têm de aceitar haver vinte sistemas diferentes para a mesma coisa, com os mesmos resultados.”

      O caro jssmendes não acredita no mercado… Precisa de legisladores para aproximar consumidores de produtores… Brilhante!
      Imagine que em 1920 um brilhante legislador tinha decidido standardizar a tecnologia do automóvel… Que maravilha que seria!

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      • 10 Abril, 2014 10:42

        Pedro Carlos, se o mercado funcionasse, neste caso, já há muito que os produtores de telemóveis teriam uniformizado os carregadores. Não o fizeram para cada um manter o monopólio dos acessórios dentro da sua marca.
        Todos os carregadores são iguais, todos funcionam com a mesma voltagem, e têm o mesmo fim. O único motivo para a não uniformização por parte dos produtores era a obrigatoriedade de comprar novos acessórios à mesma empresa que produz o telefone.
        É curioso que fale nos automóveis, porque deve ser dos sectores onde mais standards universais existem e onde a substituição de peças não tem de ser feita obrigatoriamente por peças da mesma marca. Chama-se a isso concorrência.
        Não me parece que os automóveis tenham deixado de evoluir por isso.

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  13. Deus perdoa, eu nao! permalink
    9 Abril, 2014 16:42

    João Miranda: Carregar um automóvel não é o mesmo que carregar um telefone. Além disso penso que você reparou no tamanho tipo tijolo do carregador. Os proponentes da ideia só a pretendem comercializar em 2016.

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