Homofóbicos e homofóbico-fóbicos
A grande maioria dos pais espera que os seus filhos sejam heterossexuais. Não é uma questão de fobia, como os que se refugiam em reductio ad brutus pretendem passar: é uma questão óbvia de descendência e expectativa razoável de que, através de convencional relação heterossexual, os filhos lhes providenciarão a oportunidade de se tornarem avós biológicos. Isto antecede qualquer outra consideração de conflito e aceitação social, por muito chanfrado que seja o argumentador progressista que vos tente contrariar (normalmente insultando a vossa mãe). No entanto, ter filhos homossexuais tem as suas vantagens, como Jenny McCarthy pode atestar: para a radialista, um filho gay permite partilhar o prazer pelas compras ou o pragmatismo de penteados partilhados.
Há aqui um pequeno conflito de pontos de vista. O progressista permanentemente irado – característica excessivamente abundante em activistas para ser mera coincidência – já estaria pronto para disparar, graças à frase dos avós, pelo estereotipo de família dita convencional que, na sua imbecilidade, determinou ser o ponto deste post, não fosse a apresentação imediata de um exemplo de estereotipo ligeiramente mais aceitável, a do gay que gosta de compras e com tiques de cabeleireiro. No fundo, o problema não é o estereotipo e sim a levemente articulada bondade de quem o emite.
Progressivamente, a homofobia – termo cuja utilização disparou em 2011 – passa a dar lugar ao homofóbico-fóbico, a fobia em segundo grau que caracteriza pessoas com fobia a quem diagnosticaram taxativamente e solitariamente como homofóbicos. Qualquer um pode diagnosticar o que quiser, por isso tudo isto é normal: o progressista vive obcecado com o que ele próprio sente, que é tão-tão-tão importante em relação ao que os outros sentem que é mais que óbvio ser obrigação da sociedade aceitar as premissas de candura nas pretensões que pretende impor. É a essência do socialismo, seja moderno, seja o que for.
A questão é muito mais simples: a grande maioria das pessoas é banal. Por isso mesmo, a grande maioria das pessoas nem se lembra de comentar o quão interessante seria ter um filho gay ou, cruzes, o quão um prontamente diagnosticado homofóbico devia ter um filho gay, como se a homossexualidade do filho servisse o propósito de punição para o pai.
Roger Ebert disse-o melhor a propósito de uma questão relacionada com o filme Brüno: I didn’t use the word “stereotype” in my review, and Brüno in my opinion is not a stereotype of any human being living or dead. Anyone who thinks he is “an average gay man” is a below-average average idiot.
Seria extremamente interessante que o progressista que se queixa de estereótipos começasse por deixar de estereotipar quem dele discorda. No entanto, a grande maioria dos progressistas é demasiado idiota para o compreender.
É a Inquisição dos tempos modernos.
Mas convinha saber quem é que tem conseguido fazer aprovar legislação na ONU e UE com estes ditos crimes de ódio.
Porque isto é mais que moda. É lobby poderosíssimo.
Só a título de exemplo: quem é que financia por cá o festival de cinema gay e lésbico?
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A Câmara Municipal de Lisboa e o ICA.
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E a Embaixada de Israel
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E surprise no apoio à programação temos a CONACULTA.
Lista total aqui
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E quem finaciará visibilidade relativamente ao racismo? Só gente má como esta, só pode ser
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http://outleadership.org/outonthestreet/
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Mas o VC agora é lebre do BE? Bem ,talvez porque estamos a chegar aos fiéis e temos de comprar as velas e as flores para os defuntos!
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Os artistas da 19 sabem onde ir:
http://dezanove.pt/israelitas-nudistas-next-door-gay-men-675364
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http://dezanove.pt/230779.html
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http://dezanove.pt/182941.html
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“A grande maioria dos pais espera que os seus filhos sejam heterossexuais.”
A grande maioria dos pais espera que os seus filhos sejam felizes.
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“Papá, eu sou feliz a amputar vacas”.
Bom argumento pro-necrofilia.
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Nunca imaginei que o Vitor fosse contra uma nobre e antiga tradição cultural iberica.
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As vacas aqui não teriam uma palavra a dizer? Havia uma que queria casar-se comigo, credo. Ainda bem que a desfiz em bifes. Não sou bovinofóbico.
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Pois eu não alinho em zooófilia. Sou vegetariano.
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A grande maioria dos pais esperam que os filhos sejam heterosexuais felizes.
Quer apostar?
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Talvez. Mas se os filhos não forem heterosexuais que sejam pelo menos felizes.
A alternativa é infernizar-lhes a vida de forma a que não sejam nem heterosexuais nem felizes.
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A alternativa a uma coisa é um número infinito de coisas num universo a cores.
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Não me quero meter nesta animada discussão mas, um dia, uma grande amiga chamou-me à parte e com lágrimas nos olhos confessou-me que a filha era lésbica.
A filha podia estar muito feliz, ela não o estava certamente.
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Esses idiotas são as “BE-A-TAS” dessa seita.
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E proque é que perdemos tempo a discutir o sexo dos anjos?
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Mas, quer dizer, aqui ou em todo o lado?
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o homem é o único animal que leva no cu
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As galinhas também.
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Errado, quem leva no cú são os panascas, os homens não.
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Vortex
Há sempre alguém para estragar um excelente post como este e você é o exemplo acabado. É que vossemecê percebe imenso de cus, agora de homens e de animais não percebe nadinha!
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O que está agora na berra é a heterofobia. Não se pode mostrar preferência pelos heteros , cai o Carmo e a trindade em cima duma pessoa . acho que deviamos lutar seriamente contra a heterofobia que grassa nestes tempos pos pos pos modernos ♠ 🙂
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A homossexualidade é um comportamento que nenhuma família deseja para os seus descendentes. Quem disser o contrário mente. A tradição assenta nas coisas consideradas boas e morais que avós ensinam a filhos e estes por sua vez aos seus filhos. Quando atacam a igreja porque considera imoral a homossexualidade, também têm que atacar as famílias, pois estas também consideram imoral a homossexualidade. Imoral no sentido em que vai contra a normalidade social, vai contra tudo o que nos foi ensinado e contra a própria natureza humana e o seu sentido biológico. É verdade que toda a regra tem a sua excepção e nesse caso todos devemos ser tolerantes. Mas daí a promover o comportamento homossexual vai uma grande distância. E promove-lo nas escolas, nas novelas, nos filmes, através dos tribunais ( caso EUA/ versus voto popular), ou seja à força, é uma forma ditatorial de impor à maioria da sociedade aquilo que ela não quer.
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a homossexualidade é um comportamento que ninguém quer para os seus descendentes porque há demasiada gente que acha que isso é indecente. logo ninguém quer que os filhos sejam discriminados por serem indecentes. mude-se a sociedade então.
deus criou, cria e criará pessoas homossexuais. imoral é um rótulo dado por muitas pessoas, não por deus – ou não os criaria. ou você quer corrigir deus?
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Pedro, Deus criou o homem e a mulher e criou tb o livre-arbítrio. Mas tb criou um código moral com consequências. Pelo seu prisma, teríamos que ´tolerar e promover a pedofilia ( pq D. os criou assim), o incesto, a poligamia, o bestialismo, o assassínio etc…..Tal com eu tenho o dever de tolerar (mas não promover ou aplaudir ) tb o Pedro tem o dever de tolerar que a maioria da sociedade se mova de acordo com códigos de moralidade que podem não coincidir com os seus.
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A maioria dos filhos não sabe o que quer.
E os pais também – nem para si próprios, quanto mais para os filhos.
Como dizia o pragmático: “um gajo quer é vir-se, rir-se, dar ao cu – e sacudir-se”.
Desculpem lá: nem todos podem ser einsteins e freuds…
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qualquer dia é obrigatório…
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Em tempos interroguei os filólogos sobre a formação do termo homofobia.
Recomendo a leitura desta ligação extremamente pertinente:
http://www.ciberduvidas.com/pergunta.php?id=29159
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è pá, qualquer pessoa com o antigo 7º ano sabia. Fobos- medo- homo- semelhante.
O labrego que traduziu o étimo homo por homossexual é um analfa.
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Pela lógica do retardado as palavras homónimas e homófonas também eram todas homossexuais de nome ou da boca para fora.
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vsantos, refere que “teríamos que tolerar e promover a pedofilia ( pq D. os criou assim), o incesto, a poligamia, o bestialismo, o assassínio etc…”. Este argumento não é válido porque:
– o incesto pode ser entre pessoas do mesmo e de sexo diferente, logo não é exemplo justificativo para condenar uma relação entre pessoas do mesmo sexo;
– bestialismo e assassínio idem;
Convém também denotar que assassínio não é sequer uma relação saudável entre duas pessoas, de livre vontade e que não prejudica terceiros. Não compreendo o argumento portanto.
Bestialismo… Pode ser mais específico?
Também refere para além de tolerar promover. Quem promove o quê? Nunca ouvi ninguém dizer a ninguém para deixar de ser heterossexual e para ser homossexual que isso é melhor. Eu chamar-lhe-ia visibilidade em vez de promoção. Se tiver dúvidas acerca da importância da visibilidade posso elaborar.
Já agora, seria vantajoso referir em que é que uma relação entre pessoas do mesmo sexo prejudica terceiros.
Na minha opinião não prejudica em absolutamente nada e as pessoas que condenam fazem-no com base em preconceito infundado que, lamento dizer, vai contra o que se consideram ser os valores humanos dos dias de hoje – em contraposição, por exemplo, aos valores digamos da idade média ou de outra altura qualquer – lembro-me agora a altura em que os valores sociais ditavam que as mulheres não podiam votar.
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