Somos Governados por Comunistas
Longe vai o tempo em que o socialismo por cá era democrático e moderado. Com a entrada burlesca do “carismático” Costa, aderimos silenciosamente ao comunismo. É claro que ele nunca o disse abertamente mas convenhamos, quem dá a mão a comunistas para fazer uma aliança, se não concordar com essa doutrina? É por demais evidente que Costa é mais comunista que socialista e não precisou de concluir um ano de governação para que fosse iniciada a revolução pacífica que nos levará a essa mudança completa. Confuso? Acha que exagero? Vamos lá então tirar a prova dos nove.
Comecemos pela forma como se apoderou do poder. Sim eu bem sei que está na Constituição mas que diabo, não seria pois, mais democrático, entender-se com a coligação vencedora, uma vez que era a legítima maioria, mesmo que relativa, nas urnas? Era. E foi o que aconteceu no passado com Soares. Mas Soares era socialista e o Costa é comunista. E um comunista é sempre totalitário e toma o poder, para si, à força.
Tomado o poder, havia que assegurar as chefias. Assegurar o controlo absoluto de toda a administração do Estado. Colocou-se 1300 boys extras de uma assentada, com mais 159, agora (valor mais alto de sempre), da noite para o dia, com demissões antidemocráticas, muitas vezes anunciadas primeiro nos jornais. Assim, com a máquina do Estado controlada, o domínio é quase absoluto e os interesses das clientelas assegurados.
Depois são as leis que, quando não se ajustam à medida dos interesses instalados, são alteradas, sem dar cavaco a ninguém. Quem manda, pode, certo? Se alguma coisa corre mal, sacode-se a água do capote e “executa-se” na praça o desgraçado que teve a ideia de aceitar fazer um acordo com o poder, para assumir um simples cargo de Direcção de um banco. Porque aqui, a culpa morre sempre solteira, do lado dos que governam. E ai daquele que ousar pôr em causa a honestidade intelectual dos governantes. É simplesmente “aniquilado” por querer manchar o “bom nome” do seu fiel líder. E se for alguém do Estado a prevaricar? Não há problema porque o assunto fica encerrado.
A seguir, monta-se uma máquina de propaganda eficaz que controla a comunicação social para promover o líder e vender um país que não existe, com o patrocínio do Presidente, e onde se repete até à exaustão, que tudo está a correr lindamente, mesmo com o sistema todo a colapsar. Não sei porquê, agora lembrei-me daquele vídeo lindo de autopromoção da Síria para o turismo… Mas continuando… Se os números não ajudam à propaganda, alteram-se os critérios e logo os rankings colocam de imediato os piores entre os melhores. E se as estatísticas também não ajudam? Ampliam-se os gráficos. Mas, se mesmo assim, não for suficiente? Esconde-se as contas no OE. O que é preciso é vender um país próspero, custe o que custar.
Não se apoia a economia. Não se respeita o patronato. Mas taxa-se tudo o que mexe , as vezes que forem necessárias para alimentar um Estado “tirano”, que centraliza tudo o que pode, mandando depois a conta da despesa para o cidadão, com a maior cara de pau, dizendo alegremente, que é por um melhor Estado Social. Mas falha na saúde… Falha na educação… Cria caos nos transportes… E altera os critérios que reduz o acesso aos apoios…
E se morre um ditador tirano e sanguinário? Aprova-se um voto de pesar no Parlamento.
Ainda tem dúvidas que somos governados por comunistas?
E o PSD a juntar-se a eles, aos comunas, fico perplexo. Este País não tem emenda.
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Ahahahahah, mas que cambada de dementes alucinados.
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Nenhumas dúvidas e desde o dia da usurpação do governo. Desde o inicio sempre afirmei que a implantação do Marxismo estava em curso. O tempo deu-me a razão. O próximo passo é apoderarem-se da banca e do sistema bancário que por sinal tal como o estado está falido, aliás hoje o chairman (em África chamam-lhe o Soba) do Bloco de Esquerda já deu o mote no seu escrito no manifesto Marxista a que chamam jornal Público, sabe Cristina, aquele jornal financiado pela família Azevedo nossa vizinha cá pelo Norte.
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Eu não tenho dúvida alguma que o Costa e comuna, bastava ver o teor das suas intervenções na quadratura do círculo. Ele é um tipo para quem o estado deve controlar tudo, e que só descansa quando controlar o estado na sua totalidade.
Basta ver as prioridades do animal. Controlar a tap, controlar a CGD, controlar o aparelho do estado, reverter concessões, reverter privatizações, etc
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Se calhar é um tanto exagerado essa de tachá-lo de Comunista, digo eu.
Mas o que não parece discutível é que o A. Costa está decidido a não
“melindrar” o PCP nos seus princípios, sejam eles quais forem.
Deve ter “pesadelos” do abandono desse partido da Coligação que o
mantém no Poder.
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Iniludível será que o PM , e por conseguinte o PS,
fez-se “esquecido” dos princípios Democráticos,
que incluem o Pluralismo e Poder Judicial independente, Alternância de Partidos
no Poder, e eximiu-se à anãlise factual do que se tem passado realmente
na República de Cuba desde 1959.
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Mas como é que é possível ser-se tão delirante? Será isso tudo medinho? A direita é a coisa mais anacrónica e idiota que existe!
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O tó chumaça, não presta, é um autentico vendedor de banha da cobra. Não fica atrás dos “políticos” da antiga urss. Ocupam o aparelho de estado, pelos seus moços de recados e lambe botas, com a sorte de ter em Belém, um autentico pastel, outro sim senhor.
Resta-me a consolação de entender que não merecemos mais, só nos falta as filas para as senhas de racionamento, não deve faltar muito. O jornalixo nacional aplaude e justifica.
A conta, quando vier, os nossos filhos e netos, que as paguem.
Perdemos o mais importante, a dignidade.
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“Artigo 65.º
Habitação e urbanismo
1. Todos têm direito, para si e para a sua família, a uma habitação de dimensão adequada, em condições de higiene e conforto e que preserve a intimidade pessoal e a privacidade familiar.
2. Para assegurar o direito à habitação, incumbe ao Estado:
a) Programar e executar uma política de habitação inserida em planos de ordenamento geral do território e apoiada em planos de urbanização que garantam a existência de uma rede adequada de transportes e de equipamento social;
b) Promover, em colaboração com as regiões autónomas e com as autarquias locais, a construção de habitações económicas e sociais;
c) Estimular a construção privada, com subordinação ao interesse geral, e o acesso à habitação própria ou arrendada;
d) Incentivar e apoiar as iniciativas das comunidades locais e das populações, tendentes a resolver os respectivos problemas habitacionais e a fomentar a criação de cooperativas de habitação e a autoconstrução.
3. O Estado adoptará uma política tendente a estabelecer um sistema de renda compatível com o rendimento familiar e de acesso à habitação própria.
4. O Estado, as regiões autónomas e as autarquias locais definem as regras de ocupação, uso e transformação dos solos urbanos, designadamente através de instrumentos de planeamento, no quadro das leis respeitantes ao ordenamento do território e ao urbanismo, e procedem às expropriações dos solos que se revelem necessárias à satisfação de fins de utilidade pública urbanística.
5. É garantida a participação dos interessados na elaboração dos instrumentos de planeamento urbanístico e de quaisquer outros instrumentos de planeamento físico do território.”
Agora pergunto, porque pago uma casa? Não preciso está lá na CRP.
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Nao fosse a alínea c) pensava que estava na uniao sovietica
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Bergolio I resolve a sua duvida sobre a alinea c) LOL
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O círculo que rodeia o Costa também é típico desses sistemas. Muito parecido com o de Angola – em redor do governo e do seu chefe máximo forma-se um círculo protetor de amigos governantes que não é dedicado ao país, nem ao futuro, nem à governação, mas à proteção do chefe, e cujo discurso e atividades mediáticas se centram quase totalmente no ataque à oposição e tudo o que possa fazer perigar a estadia no poder, que é o primeiro e último grande objetivo. É a esses césares que cabem os ataques ordinários e infantis, enquanto a direção se mantém na toca como se nada fosse com ele, tentando manter um pose de estado para a qual não tem estatura.
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Os meus parabéns ao Blasfèmias por ter conratado mais uma imbecil para o elenco de palhaços
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Mais um a precisar de um estágio urgente em Havana.
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Estúpido!
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São todos- os que não são comunas são os companhons de route. O José do Portadaloja anda há anos a publicar textos dos jornais mostrando precisamente isso.
O nosso problema é o complexo de esquerda e isso é bem mais antigo e vem dos anos 60 quando já tinham os jornais.
Com o PREC tivemos a única revolução depois da II GG em toda a Europa. Mais nenhum país passou por isto e essa é que é a cambada que é DDT.
O PS alberga os comunas e este Costa é filho de uma que nunca foi outra coisa.
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Errata: compagnons de route- é uma figura perversa porque se apresentam como os grandes críticos do comunismo (para conseguirem um falso lugar de centro) e depois são os que os encobrem e protegem, incluindo, como agora, no Poder.
O PS sempre branqueou o comunismo. É essa a matriz de esquerda. De outro modo tinham de ser sociais democratas e esses são a famigerada Direita.
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Os tipos vão estourar novamente com isto.
Foi pena o PCP não ter mesmo tomado o Poder no PREC para que se ter provado a sério o veneno, como o provaram os países de Leste que ficaram vacinados.
Por cá nunca se bebeu a taça toda e mitificou-se o comunismo por invenção de um iato histórico de que se não pode falar porque foi inventado como “trevas do fascismo”.
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Depois isto ficou pobretanas e com mais de 60% a viver directa ou indirectamente do Estado é fácil ter meio mundo preso pela barriguita.
A troco de uns patacos ao funcionalismo público e castas de boys e girls por toda a parte, a mentira vende.
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Os que votaram neles – a maioria dos votos, não têm dúvidas. Vexa é que aparentemente ainda não entendeu o que é respeito pelos votos; na sua iluminada retorica há votos que valem menos do que o seu , uma iluminada sumidade democratica. Mas olhe que não doutora os votos valem todos o mesmo.
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O pior é quando o povo não vota segundo a vontade da «esquerda»: Trump, Brexit, etc.
Aí é que a porca torce o rabo e parte-se para a violência.
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Mais um . . .
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Apenas 8 a 9 por cento dos eleitores confiam
nos Marxistas-Leninistas, TOMEM BEM CONTA. . .
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Esse Costa vendeu a EDP e a REN aos comunistas e ainda lhes cedeu dois brilhantes gestores com ordenados de miséria a saber: Mexia e Catroga. Este país está perdido…
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Quem andou e anda, sempre que pode, estas militâncias ?
Ou nestas “Revoluções”?
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Era para o Abre-Latas
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E aproveito para lhe dar os parabéns porque, de facto, chegou-se ao extremo patético de ser preciso coragem para dizer publicamente estas verdades.
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Obrigada Zazie.
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De nada. Penso mesmo isso porque trabalho com gente de esquerda (os artistas são todos de esquerda) e tinha problemas se escrevesse um texto aproximado a este no facebook.
Mas tinha mesmo. E já fui chamada de fascista apenas por ter dito publicamente que a porcaria a que chamam grafitti é vandalismo.
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Os artistas são todos de esquerda?
Olhe que não, olhe que não!
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@abre-latas, muitos dos que têm acesso a jornais/media/espaço público são a esquerdinha caviar no seu esplendor. Os que se fazem ouvir. Os moralizadores da sociedade (piores que beatas de sacristia). Gosto muito quando dizem que os governos de esquerda são os grandes apoiantes da cultura e das artes. Tradução: é que quem lhes dá subsídios para fazerem projectos tão à frente do seu tempo que só os iluminados do círculo é que entendem. Há, obviamente, excepções.
Compreendo a Zazie. Houve assim uma malta das artes que me achou muito fascista quando disse que não me chocava que um CEO privado ganhasse um salário milionário, se os accionistas da empresa achassem que ele valia assim tanto. Mas o pior foi mesmo quando disse que hoje há tanta – ou menos – liberdade de expressão – do que antes do 25 de abril, porque existe uma censura encapotada. Se escrevesse um txt parecido com este da Cristina, também ia levar a etiqueta de “grande facha”.
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Enumere v. os que não são.
Artistas e profs são de esquerda por viverem do orçamento.
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Mas enumere lá- Abre-Latas.
Porque até podem ser muito ricos que são de esquerda.
Eu acho que só conheço um que não é.
Assim de repente não me ocorre mais ninguém.
De outra maneira- informe-me lá onde está a teoria artística dos últimos 50 anos que não é de esquerda.
A partir dos criadores do modernismo. Literalmente os que criaram o mercado artístico e as vanguardas americanas.
Os dois teóricos com poder mediático- o Harold Rosenberg e o Clement Greenberg (particularmente este último)
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Zazie este tema é muito interessante mas não cabe numa caixa de comentários.
O que é um artista e quem é artista?
Por exemplo um pintor é um artista ou um artesão?
E quem decide quem é uma coisa e quem é a outra?
Há artistas e “artistas”!
Um artista “independente” é melhor do que um artista subsidiado pelo estado?
A Zazie falou em posts no facebook, como imagino que não prive com o
Rosenberg nem se dava com o Greenberg está a falar dos seus amigos artistas.
Nos que conheço não vejo que haja mais de esquerda ou de direita, é a isso que me refiro. Eventualmente haverá mais que se afirmam de esquerda para estar nos circuitos certos.
Um artista é naturalmente uma pessoa contra-poder, é naturalmente liberal no sentido em que acredita mais na livre iniciativa do que nas realidades programáticas, se não o for não é artista!
Mas um artista é um ser humano que come, bebe, vive, tem filhos como todos os outros e tem que ser prático daí muitas vezes se “encostar” ao estado/poder por necessidade. Como diria o compositor do hino de um partido político: com esse dinheiro comprei um Volvo.
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Abre-Latas:
Não estava a falar dos meus amigos mas do meio artístico com o qual trabalho.
Apenas isso- artistas plásticos. E a teoria é de esquerda há décadas.
Quanto ao resto, ao ser-se fora de catálogo, liberal, arriscado, etc, etc, sim, mas isso pode fazer um Goya mas não fez, por exemplo, um Daumier.
O underground acabou- tudo o que agora se apresenta como “do contra” é mainstream ou anseia por ser mainstream.
O resto é a Arte e essa é talvez o maior aferidor do capitalismo- é como a finança- um termómetro. E anda a par da finança, como o mercado artístico o demonstra.
Daí que a carreira tenha de passar por isto e o filtro são as capelinhas.
Recentemente houve uma coisa que me encanitou e nem fui porque não ia aguentar ficar calada e depois tinha problemas e perdia “clientes”- que eu trabalho de forma totalmente liberal.
Uma cena em nome da religião- do sagrado- onde uns melros querem fazer crer e têm por ideologia, transformar as galerias de arte em igrejas, e as igrejas acabarem.
E isto é até imbecil do ponto de vista teórico porque o “white cube” já foi desmontado e é um idealismo pseudo-vanguardista.
Mas é vendida a ideia- um tipo que vende umas coisas e cujo sistema de mercado tem por único Deus o Mamom, a afirmar que o sagrado da religião deve dar lugar ao sagrado dos lugares de exposição do que fazem.
E a palerma da Marina Abramovic vive bem desta patranha, ainda que não seja jacobina como este melro que tenho em mente e que é do BE
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E falei de artistas conhecidos- do meio artístico com peso e com obras nos museus.
Não me estou a referir a gente nova que ainda não foi consagrada. Estou a referir-me ao nosso meio de artistas plásticos.
São de Esquerda.
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Zazie, tenho uma dúvida. Não percebo lá muito de teoria da artística, mas porque é que nos últimos 50 anos é toda de esquerda? Sei que isso acontece nas “ciências sociais”, mas tb percebi que tudo o que era teórico “conservador” foi afastado das grandes universidades… E outra: o que é o “white cube”?
Abre-Latas, acho que essa ideia do “artista contra poder” é muito romântica, mas também não é isso que vejo quando falo com amigos meus mais ligados às artes (artes plásticas e música, essencialmente). Para se ser contra poder, é preciso contestar o poder, atacá-lo e não vejo um único “consagrado” a fazê-lo. Vejo uns quantos velhadas a dizer baboseiras sobre os valores de Abril, mas agarradinhos ao sistema qual carraça. Quantos aos mais novos, só de os ouvir falar perco o interesse (preconceito meu, admito), é que nem percebem que não são contra poder…
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Marta Nogueira,
Demoraria agora muito tempo a explicar como é que se passou da historiografia germânica para a vanguardista americana e francesa.
Resumidamente tudo isso se junta no modernismo. É o the less is more ou o ornamento é crime do Loos contra a resistência decorativa de um socialismo à William Morris.
O White Cube é isso mesmo- uma ideia transcendente do local artístico- do cubo branco onde se expõe as obras de arte para que o olhar se concentre religiosamente nelas e não se disperse na “casa”.
O que tem piada é que esse transcendentalismo começa com os abstraccionionismos mas é logo a seguir deitado abaixo até por um Roberth Smithson.
Ora o que eu vejo agora é palermas bloquistas que mais não são que ateus militantes a quererem recuperar o “white cube” e a participarem em workshops de arte e sagrado, apenas para substituírem um pelo outro.
Com a anormalidade que o que eles fazem e vendem nada tem de transcendente nem ninguém lhes vai acender umas velinhas.
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Mas esse modernismo é o primeiro. O que depois aconteceu foram os teóricos franceses dos anos 60- os descontrutivistas e afins- à Derrida, Foucault e Deleuze que se liam em francês na minha adolescência e que se lêm agora – como o último grito – em inglês.
Acrescente-lhes o comuna do Badiou ou o palerma do Zizeck e tem meio caminho andado para perceber como tudo regrediu teoricamente.
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Mas houve mais- houve o internacional situacionismo de um Guy Debord e esse ainda dá cartas.
Agora o que não quer dizer é que todos esses artistas, pelo facto de serem comunistas, tivessem de ser propagandistas engagées.
Não. E há gente mesmo muito interessante artisticamente, como um Marcel Broodthaers que politicamente foi um tolinho, tendo-se alistado no PCP e permanecido mesmo com a invasão da Polónia.
Os artistas tendem a ser aluados e nessa altura não eram tão estupidamente propagandistas como o são agora. Tipo coisas como ” Que se lixe a Troika” e assim.
O que me incomoda é mesmo a forma militante e facciosa como tudo ficou. Até por causa do politicamente correcto.
O que diz um têm de dizer todos e aquilo teoricamente é uma k7.
V. não lê um crítico artístico que não cite os mesmos gurus. Todos lêem o mesmo num leque cada vez mais apertado.
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Ou foram-no ainda mais como os surrealistas à Breton que ficaram ricos a vender arte africana, como alternativa à Exposição Colonial….
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Obrigada pela explicação : )!
Sim, teoricamente qualquer aquilo – Sociologia, Direito, História, RI, musicologia – anda mesmo uma K7. O esquema é semelhante: mesmas referências, mesmas citações, mesmo esquema de análise, temas de pesquisa “desaconselhados”, blá, blá, blá…Se juntarmos as feministas radicais e então, é o delírio.
Quanto aos tontinhos propagandistas bloquistas a minha percepção (preconceito) é que são preguiçosos demais para porem os neurónios a funcionar.
Não aguento o Foucault, (nem o Said). Portanto, o último grito desta maltinha é tudo gente velha ou morta! Que progressistas que eles são!
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Sabe que eu penso que está pior agora que há 30 e tal anos.
Ficou tudo mais besta. E nisso até quem é de esquerda sem ser besta está de acordo
“;O)
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Mas a esquerda ocupou lugar porque ele ficou vazio.
E acerca desse vazio (em muito mais áreas) é que me interrogo.
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Temos que exercer essa coragem pois um dos primeiros alvos
dos Comunistas a atacar é a Informação.
Por exemplo na Venezuela (Telesur):
“Desde a Embaixada de Cuba os Estados Unidos prestam Homenagem
a Fidel ”
O Comunismo manipula a verdade, com este grau de “subtileza”
( E o índio simplório e ignorante assimila-a sem dar pelo logro)
ASSIM SE FABRICAM OS “COMANDANTES” . . .
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Eu não tenho dúvidas. Os totalitários tomaram o poder através da democracia ou através de assaltos a palácios de inverno. A melhor referência neste momento é a China. Governada por um PC, tem o mais selvagem capitalismo de Estado. Os privados são fieis obedientes. Em Portugal o PCP já começa a olhar atravessado. As principais reivindicações estão concluídas e à custa do aumento da dívida. Deve-se ler a entrevista de Jerónimo de Sousa hoje ao jornal Público.
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Quando ficaram claros os resultados das eleições fiquei satisfeito. Desconfio sempre de maiorias absolutas, e sempre que as houve o sistema saíu mais corrompido do que estava antes. Mesmo nos tempos de ouro de Cavaco Silva, e foram, com o país a crescer a ritmo de dois dígitos, os Belezas e Loureiros e Limas instalaram-se no aparelho para seu proveito muito pessoal, e não foram travados.
E o PSD ganhou. E não foi um feito pequeno, depois de governar a toque de chicote, necessário para limpar o descalabro dos governos socialistas, mas ainda assim desagradável.
Esperava eu que se chegasse a um governo PSD e uma oposição que impedisse alguns atropelos cometidos por Pedro Passos Coelho – e houve alguns, e alguns absolutamente desnecessários. Esperava um equilíbrio.
O que temos, por mais constitucional que seja, é outra maioria absoluta, artificial, mas possível. E temos todos os problemas e abusos que uma maioria absoluta permite, como nunca tivémos, não nesta escala. Em vez de um governo de centro travado quando necessário por uma esquerda moderada, temos uma esquerda nada moderada puxada por uma esquerda ainda menos moderada.
Não é o pior que podia ter acontecido. Uma maioria absoluta do BE ou PCP e já estaríamos em guerra civil. Como já quase estivémos.
É claro que isto não vai acabar bem. A única dúvida que tenho é se os cacos do que sobrar chegarão para sobrevivermos neles, ou se se perderá mesmo tudo o que se ganhou em séculos de história. Na melhor das hipóteses, sobreviver não é viver.
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Subscrevo integralmente.
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Parabéns, Cristina, pelo seu post! Que, à semelhança do anterior, li com toda a atenção e com os quais me identifico totalmente. Quanto aos insultos com que por vezes é brindada, não ligue muito! É que quando a troika voltar(e já esteve mais longe, pode crer), nessa altura esses vândalos irão ver como elas mordem! É pena que eu e a Cristina e tantos outros que não se revêem nesta pouca vergonha, vão sofrer também! E o baboucha e o cata-vento, esses, ficarão impávidos e serenos a gozar os louros do mal que estão a fazer à comunidade! É que eles já subtrairam o suficiente para poderem ficar a ver de poleiro a desgraça para onde caminhamos!
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Não é novidade. Não foi o Costa que citou Marx em pleno Parlamento, dizendo que tinha por objectivo instituir uma sociedade onde se desse a cada um segundo as suas necessidades e se exigisse de cada um segundo as suas possibilidades. Se bem me lembro, nem a “direita” parlamentar ficou muito escandalizada; se calhar nem sabiam que a frase era de Marx, pensaram talvez que fosse da Madre Teresa …
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Porque estive ausente, lido este post de CMiranda e após ouvir hoje os discursos nas cerimónias do 1º de Dezembro (aos quais junto informações do que entretanto aconteceu entre Belém e S.Bento), alguém por aqui sabe e pode informar-me se o Marcello Américo Thomaz está em crescente e irreversível concubinato fraternal, pessoal, paternal e político-partidário com o AC-DC ?
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Esclarecimento : fui contra a decisão do anterior governo ao excluir este feriado.
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Zazie,
De facto 90% (percentagem generosa) dos grafittis que conspurcam Portugal e outros países, são porcaria !
Um meu amigo, médico e enorme intelectual infelizmente já falecido, dizia-me : “esses gajos deviam limpar com a cara esfregada nas paredes o que borraram”.
(Quando algumas autarquias promovem o grafitti rasca…).
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Acerca do carisma do JSócrates, recomendo que vão ao Corta-fitas, leiam o post de Vasco Rosa e sobretudo atentem na imagem do “carismático”.
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Isso do grafitti ser rasca é subjetivo e depende do critério observador. Depois de quatro anos de intima convivência e negócios com o PC Chinês a direita perdeu a noção das coisas. Qualquer obra em propriedade alheia é vandalismo, seja rasca ou seja de Miguel Angelo.
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Isso de se chamar grafitti é que é uma grande cretinice e nada tem de subjectivo.
O que existe é totalistarismo de uns cretinos que impõe aquelas merdas como se a cidade fosse deles.
E nisto tanto entra o dito “grafitti artístico” como a pura riscalhada a sujar tudo.
É a mesma coisa. Eles fazem as duas coisas e quando lhes chamam artístico é apenas publicidade de graça.
Qualquer pessoa que queira colcar um reclame tem de pagar aluguer de plakard.
Nos países nórdicos a trampa de sujar paredes já dá direito de cadeia. E é isso que eu defendo- tolerância zero.
Quando me vêem com a treta que uns até podem ter “qualidade artística” eu respondo-lhes que a polícia não tem juri eleito para distinguir vandalismos.
Se tudo é arte, então façam o favor de começarem por citar o Thomas De Quincey e indultarem a criminalidade, já que essa é que é uma das belas artes 😛
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Errata: vêm
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De acordo quase em tudo.
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A piada nos ditos grafiteiros é que me chamam fascista por defender o primado do colectivo sobre o individual
ahahaha
E eles dizem-se todos de esquerda e diabolizam o “neoliberalismo” mas o que fazem é precisamente impor o ego umbiguista- o euzinho a toda a gente.
É a demarcação territorial como os animais- a cagada a marcar que aquilo é pertença de um euzinho qualquer merdoso que nem deixa respirar a arquitectura.
Se a coisa é chamada de artística- então encaita-me porque é literalmente impor o gosto deles em escala imperialista e totalitária a quem passa.
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E Lisboa está um nojo. Cada vez pior. Até no meu bairro que é lindíssimo andam a cagar tudo, tudo riscado e todas as noites há mais uma cagada ao lado de outra. A polícia não existe e o guarda-noturno nem sei para que tem préstimo.
Não há azueljo antigo, nem arte-déco que resista. Vai tudo com aqueles riscos histéricos, aquelas letras que são iguais em toda a parte.
Não consigo é entender como é possível defender-se isto.
E há quem defenda.
E pior- há artistas que fazem o mesmo e levam alunos com eles para cagarem paredes e o povão do bairro ainda deve sentir-se muito honrado pela propaganda.
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A EDP até paga a uns quantos para pintarem paredes em aldeias…
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As câmaras alentejanas andaram a pôr velhotes de lata a cagar aquela linda arquitectura.
Uma vergonha
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Este ano estive em Edinburgo e tudo limpo. Não vi um único risco nas paredes.
Pode ser que façam lá mais para os subúrbios mas na cidade- parte antiga ou parte nova, tudo limpinho.
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Plenamente de acordo com os seus comentários.
Claro que há cidades europeias (e não só) sem essa praga. Dá gosto estar nelas.
E no Québec também.
Talvez há três anos, encontrei na estação de metro com os óptimos desenhos do Pomar, um puto, a borrar com caneta de feltro. Dei um grito, corri na sua direcção, dei-lhe um empurrão, quase houve luta, fugiu.
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