Bofetões podem colocar em risco a paz social
Admito que pertenci ao grupo maioritário de portugueses que não votou em António Costa. Eu sei que fomos muitos, bem mais dos que os que votaram, porém, isso não nos qualifica para questionarmos os desígnios do Senhor Primeiro-Ministro nem para perturbarmos a sua acção governativa com questões. Mal era quando um PM nunca se enganava e raramente tinha dúvidas. Felizmente, temos um PM que não perde tempo a ouvir as dúvidas dos outros, quanto mais a ter, ocasionalmente e por obra do acaso, as suas próprias dúvidas. Más línguas poderão dizer que tal acontece pelo melhor, que o homem não saberia responder e muito menos comunicar qualquer ideia que, acidentalmente, lhe tocasse tangencialmente o cérebro dourado, mas eu não penso assim.
António Costa é um génio: um ser superior, dotado de inteligência fulminante de concêntricos relâmpagos com sapiência e brilhantismo que ofusca uma supernova. Um ano e meio de Geringonça foi suficiente para alcançar a paz social da patusca alegria pastoral do país. Um cão que morde de vez em quando, um ou outro incêndio, uma pessoa que ainda come bolas de Berlim e fuma cigarros (coitada), um ou outro adepto de clube acidentalmente assassinado, gente comida por ondas numa praia e zero idosos que morrem em ambulâncias, que, aliás, foram retiradas precisamente para que não ocorra tamanha catástrofe. De resto, paz total, apenas perturbada quando um bruto qualquer da grande finança internacional diz coisas feias de nós, os portugueses patuscos, e que, por mera fatiga radiante de Verão, passa pelo filtro implacável do jornalismo-Baldaia (para nem gerar o riso a meio da frase, opto por nem mencionar o jornalismo-chupa-chupa-que-o-amigo-paga daquela maluca que co-adoptou todo o aspirante — e sobretudo inspirante — a vénia no Bairro Alto, a Madame-hiena que trouxe o Ballet Rose para o século XXI).
Conseguir tamanha façanha, a de transformar um país “asfixiado pela austeridade”, com gente a morrer em cada esquina, mães que comiam filhos e velhos que morriam sem eutanasiador oficial com seringa amiga, num país onde, queira a Europa — e quer, que eles querem é a felicidade de nós todos —, não há absolutamente nada que mereça a discussão, o protesto, a greve, a indignação, o istonãoseaguentismo, a dor poética de um texto onírico-azeites de um Porfírio e o romantismo pós-impressionista dos neocomunistas que digitam iPads, só pode ser obra de um grande, grande Homem. E/ou Mulher, para não ofender panegírico pan-género (vulgo pan-ascas).
Costa, meu amigo, só me resta uma dúvida que nem precisa, tal como as outras, de ser esclarecida: o doutor precisa mesmo de ter esses jornais todos? Não pode fundir isso tudo no Diário da Corte? Reserva espaço para as colunas dos cortesãos e pode manter uma redacção com um ou dois dos seus informados. Sempre se evitavam algumas bofetadas que ameaçam tolher a paz social tão duramente conquistada ao ultraneoliberalismo que mata.
nem precisa da preciosa ajuda dum beijoqueiro
dupla do sempre em festa
até chegar a fractura exposta
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A comparação de Trump a Costa faz todo o sentido: Ambos gostam de comida picante.
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Costa (Trump) … todos no poder precisam de, além da maioria parlamentar, da “minoría ruidosa” a incensá-los. Boa TV e imprensa são ou sustentáculos do poder, ou uma incomoda oposição.
Por cá, dentro da AR, as “oposições” são apenas verborreia teatral e inconsequente. Ali todos comem do mesmo prato. Fora da AR até foi fácil ao poder do momento, A. Costa, domar a “minoria ruidosa”.
Por seu lado Trump ainda não conseguiu domar a sua bancada parlamentar. E ainda está a tentar controlar as CNNs e os WaPosts. Irá conseguir meter estas incomodas e ruidosas minorias na (sua) ordem ?.
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Se Trump soubesse, era capaz de levantar um processo à cavalgadura do simões por comparação ofensiva e degradante…
Quanto à Prostituição Social Portuguesa, tanto a “lida” como a “olhada/ouvida”, é um caso irremediável, e irreversível, de fossa séptica…
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Por falar em podridão
Assim vai Venezuela
Desta feita com Maduro
Todinha, todinha ela,
Chavista em o mais puro:
Guerra civil nas ruas
Resgatando culpas suas.
Não é certo, muito embora,
Ele ainda vai ficar
Como ficou Salazar
Naquela Onu de outrora:
Orgulhosamente sós,
Mas saudado p´los totós.
De gatas ele já anda,
Dá o dito por não dito
Em geito de sarabanda,
Mas não larga “petro guito”
Do índio corromper alma
Não há quem lhe leva a palma
licas fecit
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Não falha, os “tolerantes” não-xenófobos, auto-assumidos grandes democratas, quando confrontados com uma opinião fora do guião (que parece agora ser um “comportamento”), desatam a passear a sua reconhecida “tolerância” e “respeito pela opinião alheia”.
Daqui a dias anda a dar lições de “tolerância”, “respeito” e “espírito democrático” a nós, infames “populistas”, “faixistas”, “radicais” e de hiper-ultra-mega-extrema-direita…
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Isto não é crispação…
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E conseguiram um milagre:
Um “bolota” com um capacete na tola e um farrapo enfiado na fuça da fossa
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O grande chefão da extrema esquerda, António Kim Jong da Costa, não pode ser criticado, é demasiado hábil e inteligente para isso, é melhor colocarmos o rabo para o ar e ajoelhar o rei sol é que manda.
A nossa Cristina Miranda tem uma resposta para o PS que tem a mania de controlar tudo e todos, desta vez foi o nosso Camarão Galamba que nos tentou condicionar, a mim e aos meus colaboradores no nosso blog, PortugalGate. Temos uma resposta: https://portugalgate.wordpress.com/2017/05/03/o-galambismo/
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Neste particular uns bons socos nas ventas dos provocadores é sempre uma medida eficaz e transparente.
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