Reaprender a ler
Durante anos os portugueses como todos os povos sujeitos a censura desenvolveram a técnica de ler nas entrelinhas. Agora que a censura enquanto exame prévio foi substituída pela auto-censura as entrelinhas voltaram. E assim temos uma notícia sobre a decisão do Vaticano de divulgar a totalidade da carta do papa emérito Bento XVI sobre o papa Francisco. Ora como apesar da polémica não se tinha noticiado que o Vaticano não divulgara a totalidade da carta não se percebe nada de nada. Para maior sossego das nossas almas ainda temos a informação que as críticas à não divulgação total da carta vieram “em particular do meio mais conservador” que como se sabe está em comunicação directa com o demo. Ainda se as críticas viessem dos sectores mais progressistas!…
Toda a gente sabe que o Vaticano é conservador e não é propriamente um exemplo democrático.
Já o pastor alemão que vá descansar…
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Já uma vereadora do Rio que, à semelhança de dezenas de casos este ano, foi assassinada pela banditagem que por lá anda (deixada por Lula e amigos) comove a malta progre. Logo por azar morta por aqueles que ela defendia como os santos desfavorecidos e que esquecia todo o cidadão honesto que gosta de viver em segurança seja quem for que a fornece.
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Uma arma temível dos esquerdistas encartados é a novolingua. Pode ser entoada em tom doce, é a mais perigosa ou esbracejando aos gritos como se vê frequentemente na central de negócios antes dos opíparos almoços bem regados.
A palavra gasta democracia é um exemplo. Os países dominados por ditaduras comunistas como Coreia do Norte, Cuba e Venezuela – são exemplos máximos de democracias, nos civilizados oprime-se a classe indigente. Curiosamente é para esses países que fogem quando podem.
A novilíngua condensa a língua, remove significados, com vista à restrição do pensamento. A língua portuguesa padrão passa por elitista e burguesa e elitista, as regras gramaticais têm sofrido uma adulteração inacreditável nas escolas fazendo com que os alunos a detestem. A capacidade de ler e comunicar de forma satisfatória na língua padrão perde-se. A consequência disso é a estupidificação, a incapacidade de pensar e comunicar. Ler os autores clássicos passa de moda, são substituidos por autores bastardos, o passado é apagado, o acesso à história torna-se um percurso acidentado.
“Quem controla o passado, controla o futuro. Quem controla o presente, controla o passado”. Orwell
A restauração da cultura, da língua e identidade portuguesa é urgente. Estamos dominados pelos que não conhecem a História nem permitem que ela se torne acessível.
Estamos assim fadados a repeti-la até chegarmos ao sítio incaracterístico onde os turistas se deleitam com a gastronomia em “ilhas” de bem estar onde já é reservado o direito de admissão aos indígenas.
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