A teia
Lembram-se dos manuais escolares portugueses que terão de ser adaptados para transmitirem a versão politicamente corrcta dos Descobrimentos que também não podem ser designados como Descobrimentos? Pois o relatório foi elaborado sem que os seus autores tivessem aberto um único manual. Um sequer. Umas ONG disseram o que lhes parecia e o relatório nasceu. O MALOMIL conta a história: a revista SÁBADO questionou a ECRI, que confessou não ter lido um único manual de História vigente em Portugal. Um único. Nada. «A ECRI não avaliou directamente o conteúdo dos livros». Como? Então o que fez a ECRI? O «ensino da História nos manuais foi apontado por algumas ONG como um motivo de preocupação». Quais ONG’s?, perguntou a SÁBADO. A ECRI declinou responder, devido a «regras de confidencialidade». Como??? Então onde está a transparência de procedimentos, o direito dos cidadãos a serem informados? Como podemos indagar da credibilidade das organizações ouvidas, da sua representatividade?
Ninguém ficou a saber, com este texto, porque razão os manuais não prestam…
Os leitores do blog deviam poder ler aqui um ou dois exemplos do que lá vem escrito, para perceberem.
Não tendo, só podem concluir que se trata de pura má-língua.
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No Regime do putedo mandam os gays.
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Ah, o RGPD.
Feito para proteger as pessoas e rapidamente um mecanismo para criminalizar a transparência, partilha de informação e analise imparcial.
Vai acabar com boas práticas de produção europeias e levar-nos para uma nova idade das trevas.
Avante!
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A teia está montada. Os descobrimentos foram um crime histórico, os navegantes não passaram de corsários impiedosos, o Camões era um delinquente com algum geito para a escrita e o Fernado Pessoa um lírico com tendência imperialistas.
De história os alunos nada sabem e ainda bem para não serem influenciados pelas hidras do capitalismo explorador dos povos de há séculos. Percebe-se onde nos querem levar.
Vamos ver até onde deixamos. O dia virá em que se discutirá a coisa a sério e se revelarão os agentes por detrás deste tipo de iniciativas e quem os financia.
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1984 aqui tão perto…
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Faz lembrar muitas “polémicas” com o politicamente correcto:
Dois ou três individious anónimos reagem no twitter forte e convictamente contra algo que acham ser algum tipo de descriminação (anúncio, declaração de alguém, etc.), e logo saem notícias em letras gordas a proclamar grandes protestos contra esse alegado “crime”.
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Estou a pensar devolver aos meus irmãos africanos tudo o que lhes roubei….
Todos os dias choro lágrimas de diamantes, bebo canecadas de café e tantas coisas, my God!
Salvem-me deste desespero que corrói minha alma.
Obrigado
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Abolir a História Pátria, abolir a História Universal, abolir a Geografia Pátria e Mundial, abolir a Família, abolir a Moral e Educação Cívica, abolir a Tabuada, abolir a Caligrafia, abolir a Língua e Literatura Portuguesas, abolir os Exames, abolir as Fronteiras, abolir o respeito pelos compromissos assumidos, enfim abolir o Respeito por si próprio e pelos outros.
Ufa!
Que trabalhão que tudo isto me deu!
Jovens, sois livres!
Dispensem todas aquelas maçadas que enunciei, pois quem vier para vos dar ordens saberá como vos conduzir à miséria e à escravidão.
(‘tão a ver a cena? Bora lá que é bué de fixe!)
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O “politicamente correcto” sofre as metamorfoses que o dono da cartilha no poleiro do Poder lhe impõe.
Para quem bebe da cartilha do Excepcionalismo centenário da Nação Lusíada não houve coisa mais politicamente correcta do que o Senhor Presidente da República afirmar, numa visita a um antigo entreposto negreiro em solo africano, que Portugal foi pioneiro na abolição da escravatura (o que é, factualmente, mentira). Para avaliarmos – factualmente avaliarmos – quem foram os desenrascados empreendedores que deram o tiro de partida do moderno tráfico negreiro, basta compulsarmos as páginas do bom do Gomes Eanes de Zurara.
Resumindo: com ou sem politicamente correcto, fomos – factualmente fomos – os primeiros a fazer do tráfico negreiro um monumental negócio transatlântico, bem como fomos os últimos – contra os ventos e as marés do sinal dos tempos – a deixar de lucrar com ele (confirme-se em José Capela, se dúvidas houver).
Coisa melhor ainda de se ver é um daqueles momentinhos preciosos em que o politicamente correcto se une com o mais puro ridículo. Assim de repente, vêm-me à memória aquelas sábias palavras de um Chefe de Estado que arengou ter a sua Nação extremamente precoces laços de cumplicidade com a Nação que então visitava, porque os “Founding Fathers” dessa visitada Nação molharam a republicana goela – depois do esforço vocal que representou o berrar do Grito do Ipiranga lá do sítio – com… vinho Madeira.
Quanto às ONG, elas foram e vieram, se é que me faço entender…
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