Quando a liberdade é muita, o liberal desconfia
José Diogo Quintela: «Se, a partir de quinta-feira, as pessoas passam a poder indicar ao Estado o momento da morte, faça-se também uma lei que as deixe indicar ao Estado a escola onde desejam pôr os filhos a estudar. (…)
Outra das áreas em que esta vontade de liberalizar podia ser aplicada é a do trabalho. Já que o Estado confia – e bem! – na capacidade de um cidadão decidir quando quer morrer, podia estender essa confiança à capacidade de um cidadão decidir como quer passar o tempo até esse dia. Por exemplo, alguém que queira trabalhar 60 horas por semana em vez das 40 horas actuais, não pode. Mesmo que seja essa a sua vontade, mesmo que o patrão não veja inconveniente nisso. (…)
Entretanto, cabe ao legislador redigir a lei com o máximo cuidado, para que não seja usada como subterfúgio para situações indignas. Por exemplo, a maioria dos projectos de lei prevê que a resposta ao pedido de eutanásia seja o mais rápida possível. Isso pode abrir a porta a abusos. Um doente que só consiga uma consulta de oftalmologia para dali a ano e meio, pode servir-se do sistema e dizer que, nesse caso, prefere a eutanásia. Marcam-na para a semana seguinte e ele, lá chegado, pede para antes lhe tratarem dos olhos, que é para focar a família uma última vez antes de se finar. Assim que lhe curam a miopia, aproveita a quinta vez que lhe perguntam se quer mesmo morrer e diz que esteve a ver melhor e afinal já não deseja, obrigado. Cautela com estes interesseiros.»
Eu, por outro lado, desconfio dos liberais que são contra a liberdade.
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Contra a liberdade de morreres? Ou a de te matarem?
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Ninguém te proíbe de te matares Luís Lavoura. Desde que não coloques em risco os outros ao fazê-lo.
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Ora aí está mais um bitaite, da sumidade que é o ministro de estado e das comunicações: “os pássaros não são estúpidos e podem adaptar-se ao novo aeroporto”, no Montijo.
Assim se formata a opinião pública alarve, indigente, ignorante, e o ambiente mais eventuais desastres provocados por pássaros “adaptados” nos motores, que se lixem — o que é preciso é, “estamos no bom caminho”.
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Uma boa besta.
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O José Diogo Quintela é um dos nossos intelectuais democratas – ainda por cima, empresário.
Não sei se será liberal ou conservador. Não sei qual a intenção de lhe pôr o rótulo de liberal. O argumento dele é válido por si mesmo, em todo o caso – concorde-se ou discorde-se.
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“O José Diogo Quintela é um dos nossos intelectuais democratas – ainda por cima, empresário.”
A definição de ‘intelectual’ parece ser cada vez mais abrangente… a de empresário também.
Mas sim, deve ser democrata,
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“faça-se também uma lei que as deixe indicar ao Estado a escola onde desejam pôr os filhos a estudar.”
Ora já sabia que este choradinho todo era apenas uma cortina de fumo para esconder as suas verdadeiras razões. Tendo em conta que as raras vezes que a direitinha se congrega para se manifestar e protestar. É sempre quando lhe ameaçam cortar a sua têta no estado paralelo, das suas concordata$. É os seus contratos de associação, é os negociozinhos da habitação e das rendas, é o negociozinho dos lares das misericórdias, as clínicas de cuidados continuados e paliativos. Estão a tocar na mama dos vossos senhores .
Se os velhos dão muita despeza ao estado tecnocrático jacobino, para os vossos senhores da direitinha beata são uma mina de ouro. E tudo o resto é palha retórica para alimentar os gados.
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mg, cumpre-me informar que a União Soviética foi dissolvida em 26 de dezembro de 1991.
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caampos…a URSS já saiu da história mas não saiu de dentro de muita gente. A dialéctica materialista é imemorial, reinventa-se a si própria sempre com novos amanhas que cantam, ainda que os amanhas passados tenham sido longas noites obscurantistas, genocidas e ditatoriais……e isso mesmo é a sua atracção . Sempre haverá quem deseje a sua “rica ditadura” (seja ela de que lado for) mas a dialéctica atrai mais….com ela pode-se fazer tudo para “salvar” o mundo,dessas “pragas” que são os que não pensam como eles……
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Já o regime dos senhores feudais ainda se mantém.
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Pois mantém. Agora são chamados socialistas e comunistas que enriquecem do nada: veja-se em Venezuela, em Angola, no Brasil do Lula, no Equador de Evo, em Cuba e por enquanto menos os portugueses.
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Eu creio que deve ser isto o que o tiradentes chama de “reinvenção da dialéctica materialista” “algo de que não saiu da cabeça de muita gente”…
http://www.fnlondon.com/articles/goldman-wont-list-your-company-if-only-white-men-are-on-the-board-20200123
(((shalom));)
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Deve ser o comite central do Partido que não admitia (nem admite) gays que nos bons tempos desse grande revolucionário argentino lhes oferecia uma boa bala e uma boa cova no Paredon. Aquilo sim é que era a Goldman
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Deve ser coisa do Allende que adorava gays e do Che que os internava, na melhor das hipóteses, num campo de trabalho com o dístico “O trabalho faz-te homem”. Ali em Espanha os socialistas chamam maricom ao juiz Malarska também socialista: o gayzismo é a decadência burguesa (Marx lá sabia)
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O número de pessoas com demência em Portugal em 2050 será mais do dobro do que atualmente, atingindo 3,82% da população, valores que ultrapassam a tendência europeia, segundo dados de um relatório esta terça-feira divulgados.
Não terão que esperar até 2050, os sinais já são evidentes.
“A União Soviética foi dissolvida em 26 de dezembro de 1991”.
A inveja, a mentira e a maldade permanecem intactas.A nova pide também.
Qualquer intervenção política fora do politicamente correto, é atacada de todas as formas possíveis. O acção decorre diariamente com palco preferencial nos media. Em paralelo a formação da nova pide teve lugar em local concreto há décadas.Surgiu da votação não unânime, mas claramente indicativa daquilo que o grupo considerou a necessidade de protecção. Da suposta necessidade de protecção partiram para o assassinato político.
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Tudo normal Procópio
Ao observar Costa, Sócrates, Galambas, etc quem não fica demente?
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Portugal parece um grande circo, com mais palhaços do que público !
Não admira portanto, que quando alguém do público manifesta vontade de abandonar o espectáculo antes do fim, causa bastante indignação entre os palhaços!
De facto era obrigação dos profissionais do nariz vermelho, manterem o público feliz & contente até ao fim, afinal é para isso que são pagos (talvez demasiado bem pagos).
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Os palhaços preparam-se para te fazer a mala, velhote.
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A alegoria da caverna dos palhaços.
Mas eles acham sempre que os outros é que são…
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Mais outra: A liberdade individual de um funcionário poder querer receber telefonemas do trabalho fora de horas.
Mas ao que parece é mais fácil ao funcionar pedir para morrer.
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Nós vemos bem aqui nesta palhaçada o que significa Liberdade para a esquerda: Tem liberdade sim senhor, mas só se for para morrer.
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ehehehhe
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Já que é uma questão de liberdade, então porque é que a pessoa tem que morrer com um comprimido? Porque não pode escolher a forma de morrer? A guilhotina, sempre é histórico, o plutão de fuzilamento, mas linha aventura?
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