O que está em causa
19 Fevereiro, 2020
“Diferenças à parte, todos os projectos têm como objectivo a despenalização de quem ajuda e é nesse ponto que o debate deveria estar centrado. Quase tudo o resto é ruído.”
Artigo completo aqui.
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“Diferenças à parte, todos os projectos têm como objectivo pisar uma norma consagrada na Constituição da República Portuguesa, talvez a norma mais importante, e é nesse ponto que o debate deveria estar centrado. Quase tudo o resto é ruído.”
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Caro JCD obrigado pela limpeza e simplicidade posta no texto mas acho que nem com bonecos isto vai ser entendido.
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Mas, diferenças à parte, todos os projectos têm como objectivo a despenalização de quem ajuda e é nesse ponto que o debate deveria estar centrado. Quase tudo o resto é ruído.
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O Green Street Hooligan disse tudo, a verdadeira questão é essa. Também começou assim na Holanda e já vai em querer “ajudar” os cansados de viver a ficarem eternamente “descansados”…
A vida de humana passa de “inviolável” a “violável”, a partir daí é o caminho normal do “progressismo”, sem pressas mas sem pausas!
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É a velha máxima: De boas intenções está o Inferno cheio.
Apressam-se a defender uma prática, que de modo algum representa um cisma actual na nossa sociedade que necessite de atenção imediata, em nome de uma suposta moral que não conseguem fazer explicar para além de um básico “é preciso ajudar quem está a sofrer” (não deviamos então começar, sei lá, por quem quer viver?), sem qualquer cuidado ou atenção para com os perigos do que realmente defendem.
Também se chama irresponsabilidade. E não conheço melhor exemplo disso mesmo do que aquele que o JCD acabou de escrever acima.
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Hoje li que a TLCoelho disse algo do género “ninguém é a favor da eutanásia”.
Já sem querer falar que já tinha lido essa frase na discussão do aborto posso deizer que eu penso exactamente o oposto “ninguém é contra a eutanásia”.
Se quisermos podemos pensar a eutanásia como um acto último de altruismo. Alguém que está disposto a matar e a sofrer as consequências desse acto por compaixão a outro.
Até aqui parece-me pacifico. O problema é que se despalizarmos, legalizarmos ou qualquer outra conceito idêntico entramos num caminho perigoso. Deixa de haver altruismo e passa a existir intenção (intenção de acabar com o sofrimento). Deixa de haver um desejo intenso de morrer e passa a existir uma pressão a não “pesar”. Deixa de haver compaixão e passa a haver banalidade da vida.
Não há dúvida nenhuma que a verdadeira eutanásia, aquela com que todos concordam, é a que é feita por quem está disposto as sofrer as consequências. Não existindo consequências os limites da eutanásia tenderão a ser estendidos para todos aqueles a quem o jcd diz no seu link que “para essas nada se altera”.
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Isto é só sobre a despenalização de quem ajuda, meninos. Tudo o resto é ruído! Caramba, custa a perceber?
Falado como um verdadeiro liberal. Pode ser que assim as pessoas se esqueçam que estamos a falar de eutanásia e a coisa passe por entre os pingos da chuva.
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Mário, permita-me discordar só num ponto. Um “verdadeiro liberal” acha toda a discussão ridícula, as propostas ainda mais ridículas e opiniões como esta do jcd de uma “inocência” quase comovente. Um liberal sente arrepios na espinha quando ouve falar de comissões ou critérios como “sofrimento intolerável”. Um liberal defende que cada é livre de fazer o que quiser com a vida que tem. Se quiser morrer, que se mate. Se não se consegue matar, recuse tratamento ou internamento, coisa que já pode fazer. Agora achar que cabe ao Estado tratar disto, não tem nada a ver com liberalismo.
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Ainda bem que apareceu por aqui um iluminado para explicar que afinal não vamos ser todos mortos só porque mijamos fora do penico.
Enquanto isso, o marreta do Matos Fernandes descobriu que “os pássaros não são estúpidos” ! Pois eu descobri que alguns ministros do Kosta, são bastante estúpidos para não perceberem que mesmo não querendo, alguns pássaros podem “entrar” no motor dum avião fazendo-o cair ! É tudo uma questão de diferença de velocidade …
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“Diferenças à parte, todos os projectos têm como objectivo a despenalização de quem ajuda e é nesse ponto que o debate deveria estar centrado. Quase tudo o resto é ruído.”
Todos os projectos têm como objectivo o crescimento do poder do Estado.
Todos os projectos têm como objectivo a mudança cultural necessária para que o suicídio seja generalizado.
Todos os projectos têm como objectivo obrigar alguém a pagar, mesmo que não concorde.
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Lamento desapontar, mas acredito que é Deus quem dá a vida e suicidam-se todos aqueles que a matam, seja na eutanásia, seja na morte auto infligida, seja no aborto, na pena de morte ou no assassínio.
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Muito bom desenho , um esquema simples e claro.
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