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Um país, dois sistemas

9 Março, 2021

O governo socialista tem vindo a incrementar o numero de situações onde existem tratamentos ou estatutos diferenciados de cidadãos portugueses. Seja no acesso a serviços de saúde, nos horários de trabalho, na legislação laboral, nas condições de acesso a pensões de reforma, entre outros.

Agora, em plena pandemia, entende o governo criar uma nova modalidade divisória, entre aqueles que são abrangidos pelos planos de despistagem e teste à covid e aqueles que ficam de fora. O universo é o mesmo, alunos, professores e demais trabalhadores de escolas. A diferenciação é se uns são do ensino público e os outros do ensino privado, sendo que neste último caso ficam de fora. 

É certo que os ministros Brandão Rodrigues e Marta Temido se tem destacado nesta pandemia por uma especial sanha persecutória de cariz ideológico contra tudo o que não seja do sector público. Mas neste caso creio bem que terão levado a sua incompetência um pouco longe de mais.  O objectivo da despistagem regular ficará sensivelmente comprometido se uma parte significativa do universo escolar for dela excluído, tanto mais que as duas comunidades tem muitos vasos comunicantes (irmãos de alunos num sistema e noutro, pais e filhos, marido e mulher, etc.). 

8 comentários leave one →
  1. sam permalink
    9 Março, 2021 18:31

    As vacinas não chegam para todos. Logo, é preciso uma divisão de águas.
    Mais vale uma solução inspirada pela ideologia que outra baseada na ciência ou simplesmente no senso comum.
    O degustar do privilégio é politicamente orgásmico.

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  2. José Monteiro permalink
    9 Março, 2021 18:33

    «uns são do ensino público e os outros do ensino privado, sendo que neste último caso ficam de fora»
    Estou convencido de que venham a corrigir o tiro.
    Com um PM ausente da liderança superior sobre Mrs Temido, esta sem sentido de visão de conjunto (exterior à caixa do partido), incapaz de fazer contas para ajudar o das Finanças,
    sem planeamento atempado do futuro,
    parecem dominados pela flosofia Centeno.
    A continuar assim… eles há-dem ir longe, diria o literário Jorge Coelho.

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  3. 9 Março, 2021 19:23

    O lema do Trump era “America first”, o destes caramelos é “Me first”, a diferença entre ambos é “A rica” porcaria de políticos do século XXI.
    E ainda se admiram do crescimento dos “populismos” e desconsideração do povo pela classe política!
    Cada um colhe o que semeia …

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  4. 9 Março, 2021 19:42

    Mas os privados não ficam impedidos de fazer o mesmo, se bem percebo, parece até recomendável. Quem paga aos privados? As escolas ou os contribuintes?

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  5. voza0db permalink
    9 Março, 2021 19:57

    FELIZES AQUELES que ficam de fora da LOTARIA PCR!

    Qualquer ESCRAVO BOÇAL a suplicar/mendigar para ser usado para alimentar oos LUCROS da escumalha bilionária que os está a fo rni car, merece ser terminado via VACINA MILAGROSA, tal e qual as freiras o foram!

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  6. voza0db permalink
    9 Março, 2021 20:00

    “despistagem regular” de quê?!

    Esta MANADA BOÇAL tuga está cada vez melhor…

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  7. 10 Março, 2021 07:12

    Aulas? Se o público não pode, o privado também não!
    Testes? Só para o público!

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  8. Luís Lavoura permalink
    10 Março, 2021 10:05

    Neste blogue o Gabriel Silva parece que anda às avessas dos outros.
    Após dois posts de co-bloguistas a contestar a obrigatoriedade dos testes às crianças, agora vem o Gabriel contestar que esses testes não se estendam às escolas privadas.
    Blasfemos, entendam-se!

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