Critérios ou falta deles
8 Setembro, 2021
Hoje é o dia em que as redacções portuguesas escrevem sobre um agressão homofóbica em Madrid depois de terem ignorado o assassínio de um distribuidor de gás em Sintra.
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Hoje é o dia em que as redacções portuguesas escrevem sobre um agressão homofóbica em Madrid depois de terem ignorado o assassínio de um distribuidor de gás em Sintra.
É tudo ostensivamente cortado conforme a conveniência e a visão das pessoas do sistema de amamentação. Não há sequer uma alma que os confronte com os cortes de centenas de euros que ainda mantêm em salários de cargos intermédios de autarquias…socialistas, depois de 6 anos de governação “para devolver”. Há postos de saúde onde o serviço telefónico pura e simplesmente não existe para além do toque. Hospitais onde só à 50ª tentativa se consegue uma chamada. Mas quando o governo mudar de cores tudo isto vai aparecer nas primeiras páginas.
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Nos negros tempos da troika, num par de dias eu conseguia marcar uma consulta por telefone no meu centro de saúde e para uma data que nunca superava as três semanas (e isto porque eu queria sempre ter a consulta de manhã cedo, senão teria vaga para muito antes). Nos novos tempos da página da austeridade virada (e estou a falar de poucos meses antes da pandemia), o telefone do centro de saúde não funcionava, o dispensador electrónico de senhas não funcionava, o ecrã informativo não funcionava, e a primeira vaga que havia para uma consulta era para três meses depois (e, semanas antes dessa data, recebi uma carta adiando a consulta por mais um mês). Mas pronto, nestes novos tempos pós-austeridade-com-a-maior-carga-fiscal-da-história-documentada, os jornais não sentem frémitos para ir para a porta dos hospitais e centros de saúde e propagandeiam, nas primeiras páginas, o menor número de sempre de doentes em espera para cirurgias sem que a ninguém pareça estranho tal acontecer depois de ano e meio de SNS com o credo na boca por causa do covid.
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O preço do gás de botija está pela hora da morte.
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ehehe
humor negro
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«Critérios ou falta deles». Está aí a definição.
E a falta deles passa por este blogue. Que vai falecer em breve.
Resumindo: perdeu-se uma mestre-escola.
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Isto é já o cevado Magalhães a avisar que vai fechar o Blasfémias ao abrigo do art.º 6.º da Carta dos Direitos Humanos na Era Digital? Ou é só um bacorito ainda a cevar?
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Si yo no soy para mí mismo, ¿quién será para mi? Si yo no soy para mí solamente, ¿quien soy yo? Y si no ahora, ¿cuándo?
Refranes del Talmud
Coimbra 54 « homessa! o cu é seu? »
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Tal como a Helena Matos deve saber, os crimes de ódio (os motivados pelo ódio a homossexuais, ou a mulheres, ou a judeus, etc) são considerados especialmente odiosos. (E em Portugal, são punidos com pena agravada.) E são considerados especialmente dignos de mênção.
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Está mal.
Não é por gritar “paneleiro” antes de dar um tiro a um gay que a bala faz mais ou menos dano.
Por outro lado verificamos que quando os mouros por essa Europa fora violam crianças brancas nunca são acusados de crime de ódio, apesar de as escolherem como vítimas precisamente por motivos étnicos, e religiosos.
Qualquer pessoa que use a expressão crime de ódio de forma não irónica é parte do problema.
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Evidente… até porque não consta que haja muitos “crimes de amor”.
À partida serão sempre de ódio, ou pelo menos alguma raiva. Ou não?
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Quando um palestiniano se fazia explodir em Israel até batiam palmas (no ocidente sobretudo na Europa “justificando” a acção) Deve ser aquela parte dos crimes de ódio “justificáveis”. Como dizia o Otelo. As FP 25 não assassinavam inocentes.
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Crimes de odio na Europa? Só os que interessam!
Há mais documentários, e até um filme, sobre o ataque terrorista na Noruega em 2011, do que todos os ataques terroristas juntos em solo europeu e em nome de Alá.
Não é só a falta de critério, é também a perca de identidade. Nisso os Americanos ainda nos dão lições.
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Os crimes de ódio de alguns são pura e simplesmente mandados para as calendas do silêncio
Alguém sabe sequer a identidade daquele gajo que tentou invadir o Capitólio e que acabou por matar um polícia?
Já se esqueceram dos carros e camiões que matavam?
Dos doentes psiquiátricos?
Já se esqueceram que a CNN batia à porta de um lider comunitário muçulmano em Londres depois de atentados e rapidamente ele conseguia reunir uma dúzia de pessoas para posarem diante das câmaras? Esqueceram aqueles rapazolas que por terem um boné do Trump foram insultados e cuspidos por um criminoso (condenado) “activista” e que a mesma CNN noticiou como trumpistas agressores aos jovens?
Esqueceram que depois do Hamas mandar um trezentos rockets sobre Israel a primeira resposta deste sai nas notícias dizendo que mais uma vez Israel bombardeia?
Esqueceram que uma escola de refugiados da ONU tinha no seu parque sistema de lançamento de rockets? que nenhum jornalista viu quando lá foram visitar os pobres palestinianos “bombardeados pelos judeus”
Os crimes de ódio são aquilo que convém quando convém e a quem convém.
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As redações portuguesas escreveram sobre o malogrado distribuidor de gás. Teve “honras” de primeira pagina no CM.
Até deram o seu nome: Michel Amorim.
A Helena é que ignorou a imprensa portuguesa e não teve o cuidado de verificar se o seu whataboutismo batia certo.
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E ainda por cima é “fake News” :
https://www.libertaddigital.com/madrid/2021-09-08/el-joven-gay-por-cuya-agresion-la-izquierda-senalo-a-vox-reconoce-que-las-agresiones-fueron-consentidas-6815488/
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“A polícia teve, desde o início, dificuldade em juntar todas as peças, com os vizinhos a não terem visto ou ouvido nada, mesmo tendo o suposto episódio acontecido à luz do dia. Foi precisamente perante a falta de provas que as autoridades insistiram num segundo depoimento.
Esta quarta-feira, aquando da segunda declaração, o jovem alterou a versão inicial: foi consentido e aconteceu em casa de outra pessoa com quem mantinha relações sexuais. Admitiu também que mentiu para manter o atual parceiro, que o convenceu desde logo a ir à esquadra denunciar o caso. A segunda declaração não só deixa a polícia sem caso, como pode deixar o jovem em maus lençóis, ao ser acusado de falso testemunho.”
https://observador.pt/2021/09/09/madrid-alegado-ataque-homofobico-foi-afinal-ato-consentido-jovem-foi-a-policia-para-esconder-caso/
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Se ao menos o escravo do gás tivesse sido morto pelo ministro da administração interna… já era notícia, mas só para clicks e lucros em publicidade!
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As redacções portuguesas são Marxistas logo existem para fazere política não para noticiar.
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fazer.
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Ainda há idiotas que pensam que este País tem futuro .
É uma sorte não ter filhos e muito menos netos . Pobres bisnetos …
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Certamente que consigo e pelo que você prega, não terá mesmo.
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