Extorsão fiscal
A proclamada justiça das taxas progressivas de imposto sobre o rendimento advém do suposto facto de elas tenderem para “igualdade de sacrifício” entre ricos e pobres, no pressuposto de que a capacidade para pagar impostos e impacto dessa cobrança no bem-estar não é idêntico para uma pessoa que tenha rendimentos anuais de 20.000€ quando comparado com outra que receba por ano 200.000€.
Além disso os defensores da tributação progressiva entendem que um euro adicional gasto pelo Ronaldo tem menor valor social do que um euro gasto por um empregado de balcão e, por isso, preferem cobrar esse euro ao Ronaldo através de imposto e dá-lo ao funcionário do café.
Só alguém muito distraído acredita que um euro retirado a um rico por meio de impostos entra por magia no bolso de um pobre. Como se sabe, esse dinheiro vai para um bolo do Estado para ser gasto como os políticos bem entenderem. E ninguém certamente se esquece das muitas dezenas de milhares de milhões de euros que já foram gastas no BES, no Banif, na TAP e em tantas e tantas outras opções políticas absolutamente vergonhosas do nosso governo…
Mas se a riqueza tivesse realmente de ser redistribuída, deveríamos confiar que as pessoas o fizessem com seu próprio dinheiro ou nos políticos com o dinheiro que não é deles? Independentemente disso, será justo aplicar uma taxa de imposto mais elevada ao rendimento de alguém que opte por trabalhar mais horas do que uma pessoa que opte por trabalhar menos horas e usufruir de tempo de lazer adicional? E, já agora, se a apropriação de 100% do produto do trabalho de alguém é escravatura, a partir de que percentagem deixa de se ser escravo?
Numa situação de equidade fiscal os impostos são cobrados proporcionalmente e não progressivamente. Uma pessoa rica pagaria sempre e automaticamente mais impostos do que uma pessoa pobre. Ou seja, a exigência de impostos mais altos sobre rendimentos mais elevados também é satisfeita através de um imposto de taxa fixa em que essa taxa de imposto é aplicada à globalidade do rendimento e não por escalões artificiais que estratificam e segregam a sociedade. A quem não tiver rendimento suficiente para uma vida humanamente condigna deveria ser concedida isenção desse pagamento e não a fórmula habitual de cobrar relativamente mais a terceiros.
Por isso acho que a procura da igualdade através de políticas fiscais tem uma motivação de inveja. Começa-se pela ideia de “os ricos que paguem a crise”, mas logo a noção de rico passa a englobar também toda a classe média. Neste processo coloca-se a minoria mais produtiva e geradora de riqueza da sociedade à mercê de uma maioria da população e de zelosos burocratas que por sua vez obedecem aos desejos e comandos de políticos que decidem sobre o destino a dar ao dinheiro dos outros.
Todavia, quaisquer que sejam as motivações para uma tributação desproporcionalmente pesada dos ricos, esse argumento seria unicamente aplicável no caso em que o rendimento é usado para o consumo e não para investimento. Mas, e aqueles que usam os seus elevados rendimentos e disponibilidades financeiras para criar empresas ou abrir negócios dando emprego a mais pessoas? Esse rendimento deve ser retirado por via de uma taxa de imposto especialmente elevada?
Um imposto progressivo desincentiva fortemente a que se trabalhe para ganhar mais. O facto de a legislação permitir que uma minoria de indivíduos com elevados rendimentos seja relativamente mais penalizada com taxas superiores de imposto não é justiça social. É uma violação de princípio éticos e morais fundamentais e não legitima a prática de extorsão. Apenas absolve o criminoso.
O meu vídeo de hoje, aqui:
Um imposto progressivo desincentiva fortemente a que se trabalhe para ganhar mais. O facto de a legislação permitir que uma minoria de indivíduos com elevados rendimentos seja relativamente mais penalizada…
Cá temos a habitual homilia louva-mamões.
Se o Telmo acha que um rico pagar mais impostos o ‘desincentiva’, experimente ser pobre e passar toda a vida num trabalho duro e miserável: aí vai ver o que é ‘falta de incentivo’. É essa a situação de milhares de milhões de pessoas, que ainda assim continuam a viver e a trabalhar. Que remédio.
E o que ‘a legislação permite’ é que uma minoria pague os impostos que quer, ou impostos nenhuns, graças aos offshores que v. aqui branqueava noutro post, e aos governos e pulhíticos que lhes criam as leis e alçapões.
Para começar, os ricos devem ser muito menos ricos: é preciso limitar a riqueza. Tudo acima dum limite razoável, digamos 10 a 20 vezes a riqueza média do país, deve ser taxado a 100%. Tudo confiscado, tudo apreendido.
Depois, e só depois, podemos falar dos impostos que quiser.
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“Tudo acima dum limite razoável, digamos 10 a 20 vezes a riqueza média do país, deve ser taxado a 100%. Tudo confiscado, tudo apreendido.”
E ele a dar-lhe…
A riqueza média do pobre não é 10% do valor de um apartamento em Lisboa. Todos os apartamentos em Lisboa confiscados. Primeira habitação, arrendamento, casas de férias, não interessa. Vai tudo.
Se o pobre gastar o seu dinheiro em tretas que só desvalorizam, como televisões, ou telemóveis, quem não gastar em parvoíces tem que ficar sem o que poupar?
Devia haver limites era para a inveja, mas há um motivo para essa ser a última palavra dos Lusíadas. Povinho ridículo…
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A riqueza média do pobre não é 10% do valor de um apartamento em Lisboa.
Segundo um estudo recente, a riqueza média em Portugal ronda os 120.000 euros por adulto. Dez vezes isso = 1 milhão e 200 mil euros. Vinte vezes isso = 2 milhões e 400 mil. Até admito que se referende um limite maior, como 5 ou 6 milhões.
Tem é de haver um limite. E tem de ser minimamente razoável.
Nenhuma 1ª habitação, excepto as de valor absurdo, deve ser confiscada. Casas de férias ou desocupadas é outra história. A habitação não pode ser um luxo ou um ‘investimento’.
Se o pobre não ‘gastar o dinheiro em parvoíces’, logo vê onde vai parar o seu capitalismo. Não lhe invejo a ignorância.
Mais algum strawman?
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Vossa excelência é um ditadorzinho comunista. O saque desalmado a que estamos sujeitos via impostos, e em particular está progressividade, fez com que eu resolvesse trabalhar menos, pois os chulos já me estavam a roubar cerca de 48 porcento do fruto do meu trabalho.
Por isso, é um FACTO que esta forma de ir aos bolsos do português desincentiva o trabalho.
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Os Kmers Vermelhos também existem em Portugal
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Vai confiscar um raio que te parta, grunho!
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“Até admito que se referende um limite maior, como 5 ou 6 milhões.”
Mas quem é o Atento para admitir referendar a riqueza DOS OUTROS??
Entregue a sua a quem quiser, e deixe os outros em paz.
“Se o pobre não ‘gastar o dinheiro em parvoíces’, logo vê onde vai parar o seu capitalismo.”
A maior falácia dos xuxas é que é preciso roubar a quem produz, entregar a quem nada faz, porque senão tudo descamba. A falácia da janela partida…
Porque eu não sou capaz de gastar o que o Estado me rouba para entregar às mães solteiras…
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Mas quem é o Atento para admitir referendar a riqueza DOS OUTROS??
Viver em sociedade é criar e impor limites. V. não pode andar à velocidade que lhe apetece. Não pode ter as armas que quer, ou tocar bateria às 3 da manhã, ou defecar na rua, ou criar esquemas de pirâmide.
Muito do que é proibido é anti-social. Acumular riqueza excessiva é anti-social. Prejudica a sociedade. O que é excessivo? É o que vamos referendar. Parte do problema é serem os políticos a decidir. Devem ser todos a decidir.
A maior falácia dos xuxas é que é preciso roubar a quem produz…
A sua falácia é que os ricos produzem alguma coisa. A larga maioria vive de rendas, heranças, trafulhices, ou de explorar quem produz. Como lhe expliquei abaixo, no capitalismo ninguém enriquece (só) a trabalhar.
Mas v. não entendeu ou não respondeu a outra coisa: o povão tem de gastar muito e mal. O seu capitalismo depende disso.
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“Acumular riqueza excessiva é anti-social. Prejudica a sociedade.”
Depende do ponto de vista. A mim não me incomoda que o Bezos tenha uma fortuna de 180 mil milhões. Não vivo pior por ele a ter, nem vivia melhor se ela fosse cortada para metade.
“A larga maioria vive de rendas, heranças, trafulhices, ou de explorar quem produz.”
Isso é manifestamente mentira. Há um estudo feito a 10 mil milionários Americanos, mais de 70% não tinham herdado nada. Dos menos de 30% que herdaram alguma coisa, só 11% herdaram o suficiente para ficarem logo milionários.
É uma chatice para os invejosos deste mundo, mas 89% dos milionários é graças a inteligência, investimento, e MÉRITO (eu sei que esta palavra doi) próprio.
“o povão tem de gastar muito e mal. O seu capitalismo depende disso.”
O povão pode gastar muito, e mal, o seu dinheiro. E deixar-me a mim em paz.
É irrelevante se o povão gasta o seu dinheiro numa televisão, ou num seguro de saúde. Até podemos argumentar que é melhor que gaste no seguro de saúde, porque os prestadores vão ser pessoas próximas dele, o dinheiro fica maioritariamente no país. Se comprar uma televisão o dinheiro vai quase todo para fora.
Mas para mim é muito relevante se os Atentos desta vida me tiram o meu dinheiro em impostos para que o povão tenha a saúde garantida com o meu dinheiro, e possa gastar o dele numa televisão. Prefiro que o povão gaste o seu dinheiro no seu seguro de saúde, não me tire a mim o meu, e eu logo faço o que me apetecer com ele.
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E quem irá viver nas mansĩoes confiscadas?
Deixe-me adivinhar: quem tiver um cartão-vermilhóide-esmaecido.
Por outro lado, o atento anda desatento a que, se a mansão perde o seu valor, também perderá o apartamento e o pardieiro do comum da classe média.
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Deixe-me adivinhar. O Atento andou numa universidade da treta a fazer um curso de sociologia do comportamento grupal dos furões norte-africanos, não foi? Isto é, vale mais para a sociedade o homem que colecta o lixo (que faz alguma coisa realmente necessária). Parvo-valmente trabalha como profe-alvitreiro de cois nenhuma ou, pior, de educação para a ninharia. Talvez trabalhe num institúpido qualquer de coisa nenhuma que faz algo que ninguém sabe explicar sobre quem bem passa sem ele.
Quer ajudar o planeta e o país. Pois emigre ou suicide-se. Estou farto de pagar calaceiros e alapões, agarrados à teta pública porque ou não aplicam os seus talentos ou não têm talentos nenhuns. E emigrando ou suicidando-se não soluciona os problemas de Portugal, mas deixa de ser parte ou causa deles.
Deixe por cá os ricos. Eles têm experiência para criar negócios, e dinheiro para comprar bens e serviços. Trocar dez inúteis atentos por um industrial rico era bom pelo que se exporta e pelo que se importa. E isso, no fim, é o que importa.
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Há no ocidente uma espécie humanoide que incorpora o ideário talibã (dizem eles do Corão contra as mulheres) mas que aqui o transforma contra qualquer criação de riqueza. Por outro lado incorpora o activismo Kmer como actuação social.
É a sublimação do ódio do bem que “ambos os dois” (Kmers e radicais islâmicos) cultivam como aliás ao longo da história da humanidade, com as variações respectivas no tempo e na forma levaram aos maiores genocídios e às maiores misérias dos seus povos, estendendo-a aos outros.
Populistas daquilo que chamam justiça social apelam ao mais básico e impensado anseio de qualquer um e o usam como arma de arremesso.
Este fenómeno só se dá entre gente de barriga cheia, instalado na vida cujo único propósito é o saque de outrem. Começa pelos bens materiais de grupos sociais até chegar ao vizinho que tem “duas bicicletas” (uma delas é acumulação de riqueza), mas mais grave que isso é o cultivo mental e intelectual dessa forma de viver sempre orientada para o outro e nunca para si próprios julgando-se acima deles com capacidade de “avaliação” do que os outros podem ou não fazer e até pensar.
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Atento é um mamão dos avanços criados capitalismo e não quer pagar,..
E no seu egoísmo quer obrigar todos pela violência a ser como ele.
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“Um imposto progressivo desincentiva fortemente a que se trabalhe para ganhar mais.”
Óbvio, e só acha o contrário quem anda desatento.
A quantidade de pessoas que já me disseram que não fazem mais horas extraordinárias porque não lhes compensa.
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A quantidade de pessoas que já me disseram que não fazem mais horas extraordinárias porque não lhes compensa.
Ainda bem: mais trabalho e mais empregos para outras pessoas. O mesmo vale para o suposto ‘desincentivo’ causado pela limitação da riqueza ou pela taxação dos ricos.
Claro que não é verdade, pois a ganância dos mamões não tem limites; mas se fosse verdade seria óptimo.
Está a ver, Zé, o seu egoísmo patológico não o deixa perceber, mas a função da economia não pode ser encher o cu a uma ínfima minoria. Dirá: ah e tal, mas sempre foi assim. Pois é, mas tem de mudar. Temos de evoluir, Zé.
Tal como evoluímos da escravatura, ou do trabalho infantil: também então havia Zés a dizer que não podia ser. Mas foi.
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És completamente idiota!
Como se trabalho fosse algo completamente indiferente a quem, a quando e por quanto tempo é feito.
Logo a seguir virás com o trabalho com direitos, ou seja, a horas certas e para a vida…
Apesar de completamente idiota acredito que saberás que não passas de um comuna, o que te iguala a bicho de pastoreio..
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“Ainda bem: mais trabalho e mais empregos para outras pessoas.”
Vê-se que é xuxa.
Se tiver uma linha de produção numa fábrica que opere com 8 trabalhadores, e precisar de mais uma hora de produção, não precisa de empregar mais um trabalhador para fazer 8 horas, precisa que os 8 façam mais uma.
Qualquer pessoa percebe isso…
“O mesmo vale para o suposto ‘desincentivo’ causado pela limitação da riqueza ou pela taxação dos ricos.”
Se a sua extorsão for para a frente ninguém começa empresas. Ninguém vai arriscar nada para chegar a 1 milhão de património, e ser taxado a 100%.
Não haverá milhares de pequenas empresas. Simplesmente não haverá empresas. Ponto.
Qualquer pessoa que invista 250€ por mês, dos 25 aos 65 anos, a uma taxa de 8% (fácil de encontrar fundos que rendem mais) chega milionário à reforma.
É pobre quem quer…
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Se tiver uma linha de produção numa fábrica que opere com 8 trabalhadores…
E se a necessidade de horas extraordinárias for ocasional, então OK. Mas a ser constante, então precisa de pelo menos mais um trabalhador.
Mas isso é tergiversar: quando falamos de taxar e limitar a riqueza, não falamos certamente de trabalhadores de fábricas. V. é que vai buscar exemplos pobrezinhos quando lhe dá jeito.
Se a sua extorsão for para a frente ninguém começa empresas.
Garanto-lhe que começam. V. parece ter pouca experiência de vida, ou então mede toda a gente pela sua bitola. Há 500.000 empresas em Portugal. Quantos empresários acha que têm ou virão a ter mais de 5 milhões de euros?
E não é extorsão, é justiça básica.
Qualquer pessoa que invista 250€ por mês…
A sua tripla ingenuidade – ou ignorância:
— supor que é trivial ter 250€ por mês;
— supor que é trivial poder ou saber investi-los;
— supor que é possível ou sustentável todos investirem e enriquecerem.
O capitalismo não existe sem pobres, Zé. E isso de mamar no casino financeiro sem trabalhar devia acabar. Ou ser taxado forte e feio.
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“Mas isso é tergiversar: quando falamos de taxar e limitar a riqueza, não falamos certamente de trabalhadores de fábricas.”
Não fuja com o rabo à seringa.
O trabalhador da fábrica recusa fazer horas extra taxadas a 30%, acha que alguém vai fazer seja o que for taxado a 100%?
Percebeu muito bem o argumento, não se faça de tolo.
“Há 500.000 empresas em Portugal. Quantos empresários acha que têm ou virão a ter mais de 5 milhões de euros?”
Irrelevante.
As empresas médias, e grandes têm bens avaliados em mais de 5 milhões, logo os sócios têm mais de 5 milhões, logo expropriados. Logo a sua extorsão mata à partida todas as empresas de alguma dimensão, e logo de seguida as pequenas vão atrás, porque fornecem as grandes.
“— supor que é trivial ter 250€ por mês;”
Um bocadinho de cabeça nos gastos, e não é difícil. Mais fácil seria se o seu querido Estado não roubasse todos os meses.
Salário minimo paga 73.15€ de Segurança Social. O empregador mete o dobro disso. É salário do trabalahdor, tem que o produzir, apesar dos malabarismos contabilisticos para o Estado esconder ao povinho quanto é que rouba. Aí tem perto de 220€.
O Estado impede quem ganha o salário mínimo de chegar milionário à reforma. O resto é conversa.
“— supor que é trivial poder ou saber investi-los;”
Internet, já ouviu falar? Todo o conhecimento desenvolvido pela humanidade está no bolso de qualquer um.
“— supor que é possível ou sustentável todos investirem e enriquecerem.”
Quem faz por isso, normalmente tem sucesso. Quem espera pelo Estado, e pela redistribuição de riqueza, normalmente acaba a votar para roubar os outros. E voltamos à inveja como tema…
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Zé Manel Tonto,
De Tonto o Zé Manel não tem nada. Considere a sua última submissão um resumo acurado de tudo o que tornou Portugal no país mais pobre da UE. Em dois anos lá estaremos, tudo obra do PS.
Convergimos sempre que o PSD esteve no poder. Mesmo quando em emergência financeira.
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O que define a escravatura não é a captura da totalidade do trabalho de alguém, senhor Telmo.
Por exemplo eu acho que o especulador imobiliário é tão importante para a prosperidade e saúde de uma sociedade como um traficante de droga, e logo devia ser taxado a 100%, tal como o traficante. Taxá-lo a 100% é uma condicionante menor que taxar a 100% e condená-lo pena de prisão como a um traficante. E muito menos taxá-lo a 100% ter um dono a quem se é totalmente submisso, não ter qualquer direito civil, nem constitucional enquanto individuo numa sociedade. Um escravo é basicamente um animal de trabalho com coleira e dono. Ora se o especulador imobiliário fosse taxado a 99.999%, não lhe seria retirada a liberdade civil, seria apenas um “incentivo”(palavra tão apreciada no liberalismo), um incentivo a escolher livremente outra forma mais honesta e nobre de ganhar a vida que não a da manipulação do mercado para a parasitagem do trabalho dos outros. É que para além da inveja existem outros 6 pecados capitais, entre os quais a ganância e a gula que normalmente costumam ser omitidos por aqui . Não sei, digo eu.
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Aguarda-se uma definição de especulador…
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Como a todo o esquerdalho, a análise de valores, vícios e virtudes, é-lhe terreno estrangeiro.
A gula tanto se mede em doses de caviar como de bagaço, e a ganância tanto faz o avarento como investidor criador de emprego.
A inveja é que só faz uma espécie animal – o esquerdalho.
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“Se não nos deixas encher a pança a vender o património todo e a soberania do pais ao regime maomista chinês, é porque és esquerdalho”
A única “análise de valores…” que só conheço à tua estirpe, é a dos grafico$ de excel .
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Uma dúvida, Zé. Para a cambada direitalha, gente como eu é fácil de entender: é tudo inveja, ressabiamento, queremos o que é dos outros, etc. A ser verdade, teríamos pelo menos uma motivação lógica.
Já a cambada direitalha como v. é mais difícil de entender. Diz que é trabalhador e poupadinho; sabe que assim nunca vai enriquecer, certo?
O que ganha em defender um sistema tão iníquo e em lamber o cu a mamões? Fá-lo sentir-se bem? Parece-lhe justo e nobre? Justifica-se a si mesmo dizendo que é ‘realista’? Ou simplesmente engoliu a cassete, nada a fazer?
Quando qualquer criança no Youtube, qualquer ‘influencer’ ou entertainer, qualquer herdeiro ou parasita que arrende umas casas, qualquer mamador do casino financeiro, das cryptos ou outras tetas pode ganhar obscenamente mais do que v. em dez vidas trabalhadoras e poupadinhas, qual a sua lógica?
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“sabe que assim nunca vai enriquecer, certo?”
qualquer pessoa consegue chegar milionária à reforma.
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Os portugueses nascem para serem de esquerda e servirem à mesa.
Os atentos só provam que temos o país que merecemos. Um país de pobres, governado por pindéricos e que será sempre pobre. O Estado Novo foi um acidente de percurso na construção da Cuba da Europa.
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O melhor disto tudo é que eles passaram a ser “cristões”. Falam dos pecados capitais cristãos como se materialismo dialéctico se tratasse.
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Até dói pensar que assim seja!
O que temos é a dominação de uma minoria de pequena-burguesia urbana, frustrada desde o berço, oportunista e reles, munida de um discurso que projecta as frustrações do seu pequeno mundo por todo um país posto em risco de esquecer o seu passado e de repudiar o seu carácter.
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Definiu os votantes urbanos do BE/PVP e PCP em que provavelmente se inclui como pequena-burguesia iluminada pelas suas frustações de na sua ganância daquilo que os outros criam .
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O que temos é a dominação de uma minoria de pequena-burguesia urbana, frustrada desde o berço, oportunista e reles…
Quanto a frustrações basta ler este blog: os autores e os comentadores. O chupaminha em particular bate recordes. Nunca vi limão mais amargo que esta alminha.
Quanto a oportunistas reles, basta serem ricos para vocês lhes lamberem o cu.
Quanto a pequena-burguesia urbana, pois que havia de ser num país que trocou indústria por esmolas europeias, BWMs, aps no Algarve e montes no Alentejo? A sua Múmia Cavaca abriu o caminho, os ‘criadores de riqueza’ que v. louva mamaram as esmolas e os BMWs.
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«Trocou indústria….»
Quem a destruiu, é a pergunta.
A cambada esquerdalha é a resposta!
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Presumo que André prefira antes a prosperidade de ter a filha e a esposa semi-nuas em montras de vidro a trabalharem como prostitutas em bordeis como na Holanda,a capital do narcotrafico e da prostituição da europa..
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Lapidar.
Os comentários de um lado e do outro mostram claramente que este post mexeu com as pessoas, pena que não consiga mexer com a tabela do IRS.
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Taxa fixa de 10%. Funciona com a Bulgária e a Roménia, que estão a ultrapassar-nos.
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