a condição humana não muda, altera-se a tecnologia
» A ação, única atividade que ocorre diretamente entre os homens, sem a mediação das coisas ou da matéria, corresponde à condição humana da pluralidade, ao fato de que os homens, e não o Homem, vivem na Terra e habitam o mundo. Embora todos os
aspectos da condição humana tenham alguma relaç:io com a politica, essa pluralidade é especificamente a condição – não apenas a conditio sine qua non, mas a conditio per quam – de toda vida política. Assim, a língua dos romanos-talvez o povo mais político que conhecemos – empregava como sinônimas as expressões “viver” e “estar entre os homens” (inter homines esse), ou “morrer” e “deixar de estar entre os homens” (inter homines esse desinere ).
franciscovargas/files/2018/08/A-Condição-Humana.-Hannah-Arendt.pdf
A Imperatriz Maria Teresa teve o Duque de Tarouca como perceptor e seu palácio é hoje o Museu Albertina perto da Ópera pintada por Hitler
Isto devia ter doído.. mas duvido que haja uma percepção do estado real da nação. Talvez um dia, quando chegar a conta do que julgavam ser uns “almoços grátis”
Lamento ter de discordar de Helena Matos quando ela escreve que “é preciso arranjar alguém para fazer subir ao patíbulo (agora figurado) no meio das multidões electrizadas.”.
Não é tão figurado assim, pois se por um lado não se cortam cabeças – ainda… – por outro é notório a pura destruição da vida de muitos por não alinharem no circo e respectivas palhaçadas. Exemplos não faltam, infelizmente.
Consolemo-nos com o conhecimento histórico de que Robespierre (o super jacobino) acabou sem pescoço quando o pessoal de cansou da utopia ideológica e de ver tanta cabeça a cair (literalmente). E que, 10 anos depois do Terror, Napoleão era Imperador de França com o aplauso e a reverência das massas populares que iam (10 anos antes) ver cortar as cabeças. A natureza humana, mesmo quando parece totalmente manipulada e alienada, dá voltas muito inesperadas.
Mais perto de nós, no tempo e no local, o Sr. Afonso Costa era igualmente o jacobino perfeito que ia erradicar do País a religião em geral e a católica em particular e que, de 1910 a 1917, pôs e dispôs sobre o que os portugueses podiam, ou não, fazer e pensar. Acabou com a casa saqueada pelos mesmos que o tinham idolatrado e a fugir à pressa para Paris (de onde nunca mais voltou, com medo de ser assassinado se cá aparecesse). Não há mal que não acabe…
Curiosamente os Afonsos Costas de hoje em dia vão acender velas aos locais de culto católico universalista franciscaninho(é que há cem anos não se falava tanto de pedofilia dentro da dita cuja digo eu)
a condição humana não muda, altera-se a tecnologia
» A ação, única atividade que ocorre diretamente entre os homens, sem a mediação das coisas ou da matéria, corresponde à condição humana da pluralidade, ao fato de que os homens, e não o Homem, vivem na Terra e habitam o mundo. Embora todos os
aspectos da condição humana tenham alguma relaç:io com a politica, essa pluralidade é especificamente a condição – não apenas a conditio sine qua non, mas a conditio per quam – de toda vida política. Assim, a língua dos romanos-talvez o povo mais político que conhecemos – empregava como sinônimas as expressões “viver” e “estar entre os homens” (inter homines esse), ou “morrer” e “deixar de estar entre os homens” (inter homines esse desinere ).
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A Imperatriz Maria Teresa teve o Duque de Tarouca como perceptor e seu palácio é hoje o Museu Albertina perto da Ópera pintada por Hitler
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Isto devia ter doído.. mas duvido que haja uma percepção do estado real da nação. Talvez um dia, quando chegar a conta do que julgavam ser uns “almoços grátis”
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Lamento ter de discordar de Helena Matos quando ela escreve que “é preciso arranjar alguém para fazer subir ao patíbulo (agora figurado) no meio das multidões electrizadas.”.
Não é tão figurado assim, pois se por um lado não se cortam cabeças – ainda… – por outro é notório a pura destruição da vida de muitos por não alinharem no circo e respectivas palhaçadas. Exemplos não faltam, infelizmente.
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Consolemo-nos com o conhecimento histórico de que Robespierre (o super jacobino) acabou sem pescoço quando o pessoal de cansou da utopia ideológica e de ver tanta cabeça a cair (literalmente). E que, 10 anos depois do Terror, Napoleão era Imperador de França com o aplauso e a reverência das massas populares que iam (10 anos antes) ver cortar as cabeças. A natureza humana, mesmo quando parece totalmente manipulada e alienada, dá voltas muito inesperadas.
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Mais perto de nós, no tempo e no local, o Sr. Afonso Costa era igualmente o jacobino perfeito que ia erradicar do País a religião em geral e a católica em particular e que, de 1910 a 1917, pôs e dispôs sobre o que os portugueses podiam, ou não, fazer e pensar. Acabou com a casa saqueada pelos mesmos que o tinham idolatrado e a fugir à pressa para Paris (de onde nunca mais voltou, com medo de ser assassinado se cá aparecesse). Não há mal que não acabe…
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Curiosamente os Afonsos Costas de hoje em dia vão acender velas aos locais de culto católico universalista franciscaninho(é que há cem anos não se falava tanto de pedofilia dentro da dita cuja digo eu)
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