Nunca melhor explicado
José Diogo Quintela sobre a não escolha da artista Grada Kilomba para representar Portugal na Bienal de Veneza: «Um júri composto por três mulheres e um homossexual é chamado a avaliar as candidaturas de uma pessoa não-binária, uma mulher e duas negras. Apesar de três juradas terem colocado a negra número 1 em primeiro lugar e o homossexual ter lá posto a mulher, pela média aritmética venceu a pessoa não-binário. Isto num concurso organizado pelo ministério dirigido por uma lésbica, parte de um governo chefiado por um indiano. Houve protestos por parte dos amigos da negra número 1, que responsabilizaram o racismo sistémico. Não sabemos reacções da pessoa não binária, nem da mulher, nem da negra número 2. (…) Como cereja de absurdo no bolo do queixume, é preciso acrescentar que estes artistas anti-sistema se estão a esgatanhar para serem escolhidos como representantes portugueses na Bienal de Veneza, um dos mais prestigiados certames internacionais de arte. Para mais, realizado numa antiga potência colonial que participou no tráfico de escravos. Um evento criado por privilegiados homens brancos europeus no séc. XIX. A definição perfeita de “sistema”»
BLASFÉMIAS 
Apocalypse Now, numa cena dramática de combate: Who is in Charge? Quem comanda aqui?
Paóquia Luzitana; Quem chefia aqui?
Com os 69 mandarins em roda livre na governança dos Setenta,
onde está o Wally Costa?
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Na mouche , touchés .
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Artistas na arte de espoliar o contribuinte…
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com ba ou sem ba a coisa tá sempre preta
~«… Abre a cortina do passado
Tira a mãe preta do cerrado
Bota o rei congo no congado
Canta de novo o trovador…
Tava jogando sinuca
Uma nega maluca me apareceu
Vinha com um filho no colo
E dizia pro povo
Que o filho era meu (bis
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Ó Veneza do velho Renascimento
De tantos talentos e estreitos canais
Tivesse ainda esta moribunda Europa
De Júlio César, o temperamento
De Marco Polo, os ideais
De Cristóvão Colombo, o atrevimento
De Leonardo da Vinci, a sabedoria
De Galileu Galilei, o deslumbramento
De Vivaldi, os dons musicais
Não estaríamos agora a comentar por certo
Por ofício de mijo ou por cocó de decreto
Saído do ministério da lésbica rabu(genta)
Entre uma bienal e um binário(?)
Quem melhor (imagine-se!) nos representa
Seguindo o mais pérfido sistema ordinário.
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Do assunto não sei nada nem me interessa. Já o Diogo Quintela, coitado, não aguentou a pedalada do Ricardo Araújo Pereira. Resta-lhe ser comentador. Antes isso que a fome, que os tempos de opulência do conde de Farrobo já lá vão há muito, muito tempo.
Como para momo não dá, resta-lhe ser comentador. Podia ter escolhido ser conselheiro sentimental da Maria, se ainda existir. Optou por ser analista da coisa política. Se não der, que tente um show de travestis com plumas e lantejoulas. Barriga já tem.
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Mas que raio é uma pessoa não binária? Peço desculpa mas não aprendi isto em mais de 18 anos de escolaridade, não contando com o jardim infantil (mais 3 anos)…
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Eu com um mestrado integrado de seis anos e uma especialidade não faço ideia do seja isso.
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