A ler
Este texto do João Gonçalves sobre o CDS. O JG tem memória e esteve lá, nesse momento de 2013 em que o irrevogável foi revogado e começou a desenhar-se aquilo que João Gonçalves define como “desgraça do CDS”. O João Gonçalves tem razão. Ele estava lá: «Temos de recuar a 2 de Julho de 2013. Recuo com facilidade porque estava lá. Nesse dia, o então líder do CDS, e ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, desligou os telefones e fez saber que estava “irrevogavelmente” demissionário. Depois da comezinha distribuição dos “lugares” a que esse líder deu toda a importância no início do XIX Governo Constitucional, enquanto MNE começou a desenvolver uma espécie de “diplomacia económica paralela”. Alguns membros do Governo da área da Economia que o acompanharam nessa altura lembram-se bem do exercício, do caricato de certas situações. Da América Latina a África, o homem não parava. Mesmo assim, queria a Economia, de que obteve a “coordenação” enquanto vice-primeiro ministro ex-“irrevogável”. O “delegado” escolhido para a Horta Seca era um amável empresário do CDS, que sucedeu a Álvaro Santos Pereira, alguém permanentemente armadilhado no Governo.»
“… Mesmo assim, queria a Economia, de que obteve a “coordenação” enquanto vice-primeiro ministro ex-“irrevogável”. O “delegado” escolhido para a Horta Seca era um amável empresário do CDS, …”
Seria interessante saber o que estas duas figurinhas, o tal “ex-irrevogável”, o outro “escolhido para a Horta Seca” e mais um outro que aqui não é referido, um certo liberal, mas amigo de socialistas, andaram a fazer nos idos de dois mil e poucos e … o que terão em comum.
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Pois, já era de esperar. Por vários motivos que não vêm ao caso, mas sobretudo desde a “demissão irrevogável” e imediatamente após recuperável, comecei a desconfiar da honestidade política deste senhor P.P. Sempre gostei do CDS desde o seu início, embora admiradora incondicional do PSD e votando sempre neste partido. Uns anos depois, embora o PSD continuar a ser o meu partido de eleição, só não me filiei no CDS (havia então neste partido personalidades que muito apreciava e ainda subsistem algumas que continuo a admirar) por familiares me terem aconselhado a esperar uns tempos… fiz bem. Caso não tivesse seguido esse conselho avisado hoje estaria arrependidíssima.
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Porque será que parte daquela gente lá do cds, de convicções absolutamente sólidas, claro(!), vai (ou ia!) acabar as carreiras políticas no pêésse??
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Mas o quê?
Não me digam que ninguém no jardim das grandoladas descobriu que o fim do CDS começou com as cenas do eterno adolescente Portas.
A sério?
Andam todos a dormir ou pensam que o meu pai é estúpido?
É que o meu pai votava sempre no CDS. E vá lá saber-se porquê, nunca mais votou.
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morra partido, fique fama
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