Inflação
Os efeitos perniciosos da inflação são cada vez mais visíveis na nossa vida quotidiana, sobretudo para os trabalhadores das classes média e baixa que já sentem diariamente a perda do seu poder de compra e a erosão das suas poupanças.
A inflação real de bens e serviços não substituíveis e que consumimos todos os dias (alimentos, electricidade, combustíveis, rendas de casa) é muito maior do que a variação do índice de preços no consumidor calculado pelo INE e que inclui para efeitos estatísticos serviços e bens que não consumimos todos os dias e cujas compras podem ser descontinuadas e são até geralmente ocasionais, como pex produtos de tecnologia e lazer.
Os responsáveis políticos vêm com a lengalenga de que as pressões inflacionistas são transitórias e temporais, mas mesmo que o crescimento dos preços desacelere, a verdade é que os preços não descem e a inflacção acumulada ao longo dos anos é bem superior aos aumentos de salários no mesmo período.
Mas o aumento persistente da maioria dos preços é uma consequência direta da chamada política monetária expansionista criada durante anos pelos (ir)responsáveis políticos. Há pelo menos uma década que os enormes estímulos monetários dos bancos centrais, ao injectarem liquidez no mercado e manterem taxas de juro baixas, distorcem o bom funcionamento da economia e geram ineficiências na alocação de recursos. Direciona-se artificialmente moeda para ativos relativamente escassos e as estruturas produtivas ficam desajustadas àquilo que o mercado procura.
Depois de dois anos de práctica criminosa dos governos com o fecho das actividades económicas, confinamentos e restrições a pretexto da alucinação colectiva histérica com a covid19, basear a estratégia de recuperação da economia no refinanciamento de dívidas ou distribuição de dinheiro através de bazucas servirá apenas para aprofundar uma depressão futura. Além de que será dinheiro consumido em larguíssima medida pelo próprio Estado se alimentar a si mesmo em circuito fechado.
As contas públicas não melhoram, o PIB desacelera, o déficit estrutural permanece alto e a dívida pública real não desce.
Mas se a esmagadora maioria das pessoas continua borrada de medo com um vírus respiratório e não se coíbe de utilizar crianças como uma ilusão de escudo protector contra uma doença de que já estão supostamente protegidas, menos escrúpulos terão ainda os Portugueses em hipotecar a vida das gerações futuras com mais dívida pública deixando sejam os filhos a pagar o egoísmo hipocondríaco dos pais.
Por isso o inútil Marcelo irá continuar a fazer as suas palhaçadas cantando o Grândola agarradinho ao presidente francês em banquetes oficiais em Paris ou a mudar de cuecas em frente às câmaras de televisão com transmissão em directo. E António Costa irá manter o seu permanente sorriso luzidio e continuar refastelado a gozar a maioria absoluta enquanto prepara a sua saída de cena para outros cargos.
Quem se lixa, somos nós.
O meu vídeo de hoje, aqui:
Todos os que concordaram com confinamentos e fecho de negocios “nao essenciais” bem podem limpar a mão à parede e disfrutar da merda que ajudaram a criar. Se os ricos estao mais ricos e os pobres mais pobres é graças à vossa histeria.
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Inflação a sério é nos EUA. Lá, fazem-se notas de dólar com a mesma facilidade cá se fazem notas de papel higiénico. É o liberalismo, pá!
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Pois.
Então o presidente Trump teve aquela fabulosa ideia de, durante a epidemia, distribuir um bocado de dinheiro a cada cidadão americano. Foi um fartote. As pessoas, com dinheiro oferecido pelo governo e sem serviços em que o gastar (estavam confinados), pôs-se toda a gastar em produtos, gerando uma inflação brutal.
É o que faz haver um presidente bom como o Trump.
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E milagrosamente a inflação apareceu apareceu descontroladamente (7,5%!) um ano depois; obviamente a culpa só podia ser do Trump!
E cá vai ser do Salazar (ou talvez do Caváco, não sei).
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Na Alemanha é culpa da Merkl.
O que sempre sabemos é que qualquer coisa má nunca é responsabilidade dos “democratas socializantes”.
Até na Venezuela a inflação de 7.000% é culpa do “embargo” capitalista “fássista”
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mais um IMPOSTO socialista
numa republiqueta incapaz de criar riqueza
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os trabalhadores das classes média e baixa já sentem diariamente […] a erosão das suas poupanças
Os trabalhadores dessas classes sociais têm poucas ou nenhumas poupanças.
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Então sentem no minguar do seu parco salário que ainda é pior
De há seis anos para cá já pagam na gasolina (ou não tem direito a carro também?) a devolução do IRS dos que tem reformas superiores a 1300 euros. Agora em vez de um quilo de batatas compram meio, já que segundo o taxi-genocida eles não tem poupança
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