Especulação imobiliária
Por muito que se critique o chamado “pacote” de António Costa para a habitação, a verdade é que grande parte do país está de acordo com algumas das premissas falaciosas que o primeiro-ministro usa para manipular os Portugueses e levá-los a acreditar na sua bizarra doutrina.
Existe a ideia generalizada de que os promotores e proprietários são uns gananciosos e que não colocam casas no mercado a preço acessível por pura maldade. Desses, os piores de todos são os “especuladores” imobiliários, cuja existência, dizem, é uma afronta às famílias. Ora, qualquer actividade económica produtiva tem por base a especulação. O especulador imobiliário é aquele que antecipando e antevendo uma procura futura por habitação promove a construção de novos empreendimentos. É um empresário que arrisca os seus próprios recursos e património procurando ser compensado com lucro se tiver acertado na identificação da oportunidade de mercado.
Ouço também muita gente dizer em tom crítico que um especulador imobiliário compra imóveis a preço baixo e depois os revende a um preço muito superior. Quando a procura é reduzida o preço dos imóveis baixa. Há algum mal em que nessa altura um investidor compre imóveis? E seria preferível o especulador não colocar casas no mercado precisamente na altura em que as pessoas necessitam de mais novas habitações?
Depois, gerações inteiras de urbanos mal-acostumados, têm a convicção estapafúrdia de terem direito a viver nas zonas privilegiadas das principais cidades do país. Pois eu ainda sou do tempo em que o património edificado dos centros das cidades estava ao abandono, ocupado por toxicodependentes e prostitutas. Ninguém queria lá viver. Agora que os “especuladores imobiliários” reabilitaram edifícios, e os privados abriram negócios e serviços criando espaços agradáveis e confortáveis, uma cambada de gente mimada acha-se no direito de exigir que lhes ofereçam habitação a preços que os meninos considerem acessíveis. São os mesmos pamonhas que julgam “pensar a cidade” em nome do “bem-comum” e que alertam para patetices como a gentrificação das cidades, a pegada turística, ou o desvio de prédios para alojamento local.
A esta gente não ocorrem simples factos. Um, por exemplo, é o de que se não têm dinheiro para viver nos centros das cidades é porque o Estado lhes rouba uma fatia gigante do seu rendimento. Outro facto é que os privados não colocam mais casas no mercado a mais baixos preços, não porque não tenham potenciais clientes, mas porque o Estado distorce e estraga o mercado.
A minha crónica-vídeo de hoje, aqui:
Pasmo como é possível neste país manso de pacóvios haver uma tão grande quantidade de pascacios que se deixam ir nas balelas e nas tretas para entreter boi do do ‘grande artista’ da ilusão. O sujeito parece acreditar nas suas próprias mentiras, falácias e atoardas; a criatura não tem pingo de vergonha na cara, e, depois, quem sofre somos nós, essa parte do povo que trabalha, produz riqueza e sustenta um estado incompetente e comilão.
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O Costa, inimigo dos portugueses, anda a abusar da nossa paciência.
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Alguém que vos dê uma aérola de santo na cabeça, tanto é a vossa virtude, na guerrinha de interesses entre a politiquice e os lobbies económicos parasitas instalados.
Entretanto uma crónica sobre o comportamento criminoso da Pfizer e farmacêuticas Lmd já vem a caminho, ou o Telmo fica-se cinicamente pela condenação aos governos dos estados ?
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aérola é a tua tia.
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“qualquer actividade económica produtiva tem por base a especulação”
Pronto, tinha de borrar a pintura. Até os liberais portugueses são socialistas…
Então o construtor de um edifício é um possível especulador? Ou é o promotor, banco ou fundo de investimento que não metem um tijolo, mas arriscam capital, vendem e levam a maior fatia da margem de lucro?
E nem todos os capitalistas são santos, deixem de ser ingénuos!
Já agora, não há uma palavra para o facto dos preços em Portugal estarem condicionados pelo uso de uma moeda forte? E que a produtividade portuguesa não conseguiu até hoje acompanhar essa moeda?
Os preços em Portugal estão alinhados com a Europa (seja em que produto for!), mas os salários não! Esta é a questão de fundo e que ninguém ousa questionar, porque em Portugal socialistas e liberais estão uns para os outros…
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André Miguel,
Verá nos parágrafos seguintes que ele usa a palavra especulação de forma lata, para ir buscar o argumento de que o mercado funciona bem.
Seria como eu usar ‘honestidade’ para falar da falta de competência de certos membros do governo e de falar de ‘governação para as contas das famílias’ para falar dos restantes.
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Peço desculpa e com todo o respeito, mas o que escreveu não faz sentido. O Telmo está correctíssimo em tudo (inclusive – e por definição – na “qualquer actividade económica produtiva tem por base a especulação”).
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O Estado é o maior especulador em Portugal.
A monstruosa dívida publica é especulação do Regime do 25 de Abril que vai conseguir sacar o suficiente para pelo menos pagar os juros dessa dívida…
Após o fim da Segunda Guerra Mundial os Aliados mandavam na Alemanha e instituiram o controlo de preços.
Mas existia um grupo de alemães que estavam contra esse controlo. Liderados por Ludwig Erhard conseguiram acabar com o controlo de preços dos Aliados e a economia cresceu exponencialmente. Depressa a produção aumentou e o racionamento acabou.
O Reino Unido vencedor nas mãos da Esquerda com Clement Atlee PM prolongou mais o racionamento que a Itália ou Alemanha derrotados e no ultimo caso destruidos na 2 GM.
Nos anos 70 já o rendimento per capita da Alemanha Ocidental ultrapassava significativamente o Reino Unido. Apenas 25 anos depois.
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O que é que é a especulação para si André Miguel?
Para a maior parte das pessoas é “preços com que não concordo”…
Ou seja o mecanismo que favorece um maior produção desse item que por sua vez vai baixar o preço…
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Especulação é a optimização do lucro; quanto mais melhor, enquanto alguém pagar tudo bem. Nada contra.
Só não digam que é a base da actividade económica. A base é cobrir uma necessidade, servir um cliente; sem clientes não há economia.
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André Miguel,
Até um trabalhador por conta de outrem especula com o seu tempo: trabalha para quem lhe dá mais, e fá-lo sabendo que obtém mais de cada um dos seus minutos do que aquilo que gasta em deslocações, e outros custos.
Agora, a base da actividade económica é mesmo o lucro, e servir o cliente o método. Clientes satisfeitos fazem bons lucros, e clientes muito satisfeitos fazem o que se chama reputação; a qual é, de forma lata, a razão pela qual se escolhe um fornecedor que cobra mais caro pelo mesmo bem ou serviço.
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Ah, os liberocas e a sua teta imobiliária. A ginástica para justificar o chupismo e o rentismo, a incoerência e indigência moral de quem enche a boca com ‘mérito’ e vive de heranças, de especulação, de rendas, do trabalho dos outros.
O que devíamos estar a discutir não era a expropriação, a construção ou a reabilitação, o controlo das rendas ou a abolição dos Airbnbs, ‘investidores’ e outros mamadores; tudo isso já devia estar mais que arrumado.
O que devíamos estar a discutir era a devolução do que já mamaram: anda por aí muito chulo com muito a devolver.
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Trabalhem , construam , labutem, pensando usufruir posteriormente disso . Nós os senhores feudais estamos ATENTOs e iremos apropriarmo-nos justamente do produto do vosso esforço , pois segundo a nossa lei e ética vós sois os nossos escravos.
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A golpada é fácil de antever. E tem o patrocínio de Marcelo. Costa mete dentro do país mais de 1 milhão de imigrantes. Com as leis à portuguesa, dá-lhes todos os direitos, incluindo o direito a votarem nas eleições. Serão votos suficientes para garantir a vitória da Esquerda em qualquer cenário. Somente os Evangélicos brasileiros poderão dar problemas à Esquerda. Além do direito a votar, recebem direito a casa… com rendas financiadas. De seguida, todos os contratos de arrendamento são congelados indefinidamente, para assegurar os votos do dependentes, mesmo sacrificando o voto dos proprietários, que ficarão para sempre privados das suas casas e apartamentos. Somando pensionistas, funcionários públicos, imigrantes e outros dependentes a Esquerda terá uma maioria assegurada. Neste cenário, o PS nem precisará mais de ganhar seja o que for, bastará maioria parlamentar com PCP, BE, Livre e PAN. Se a Direita não for à luta, se não denunciar as leis migratórias às instituições europeias, se não expôr Marcelo e se não fizer tudo ao seu alcance para deitar o Governo abaixo o mais depressa possível ficarão fora do poder durante muitos e longos anos. E a Direita sonhadora com o Império que apoia as migrações da CPLP que ganhe juízo. Será a migração de centenas de milhar de pobres que tirará o poder à Direita para sempre. Estamos a falar de uma mudança nunca vista na composição sociológica da população portuguesa.
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Completamente de acordo.
O Costa tem zanga aos portugueses e quer substituí-los por imigrantes vindos de qualquer lado.
Os melhores portugueses fogem da sua pátria à procura de uma vida melhor, livres do Costa.
Os imigrantes sem qualificações vêm ocupar o lugar dos portugueses.
Os portugueses descobriram o caminho para a Índia.
O Costa descobriu o caminho para Portugal.
Nós levámos desenvolvimento à Índia.
Ele trás miséria a Portugal.
E ninguém faz nada?
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Até o PSD tem lá dentro gente que quer aumentar o número de imigrantes. Pode haver Direita mais idiota? Lembra o Cavaco Silva, que meteu 200 e tal mil alminhas na Função Pública que viraram rapidamente para o PS. Isto da imigração poderia ser a chave para arrasar a Esquerda, mas implica três coisas que a Direita não tem: estratégia, coragem, e atacar Marcelo com garra!
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