Nascidos a 5 de Julho
Perante o anúncio do Movimento Nascidos a 5 de Julho (Mov 5.7), um cínico exclamará, de forma interrogativa meramente retórica pela certeza das suas convicções no extremo-centro — aquele que, como buraco negro, alberga todos os que se recusam a comprometer com qualquer posição que irrite o Pacheco Pereira — um lacónico “mais um?”
Ontem, fui bombardeado — também é retórica: foram três ou quatro pessoas e das simpáticas — pela presença do meu nome na lista de signatários. A resposta que dei foi, na essência, a mesma que aqui deixo.
Estou cansado de “gente que é branca”. Estou cansado de “gente que é preta”. Estou cansado de “gente que é homossexual”. Estou cansado de “gente que é heterossexual”. Estou cansado de “gente que é mulher”. Estou cansado de “gente que é homem”. Estou cansado de “gente que”, gente que procura a diferença na irrelevância. Estou cansado de ver uns contra os outros no que não serve nada útil, só a inútil esquerda para fingir-se virtuosa na vil religião de estado. Estou cansado do estigma do pénis, do da vagina e do da esquerda. Portanto, “somos direita” para acabar com o “somos de esquerda”; “somos pessoas” para acabar com o “somos mulheres”, “somos pretos”, “somos gays”. Não há qualquer relevância na vida privada das pessoas: todas as vidas são diferentes, não uniformizáveis perante a moralzinha espúria da beata esquerda azeiteira. Chega de “gente que”, é altura de gente, só gente. Queremos tirar as palermices identitárias dos partidos, levando-os a focar na realidade social, económica e cultural do país, não nas linhas imaginárias que a esquerda inventa para afirmar “conquistas” teóricas em masturbações mediáticas de tropicalismo terceiro-mundista com zero valor para a vida dos humanos do país: a gente. Queremos trazer a direita para a direita, a direita da liberdade individual das pessoas e famílias perante a demolição da nação pelo monstro moralista do estado embriagado em oportunismo marxista de moralidade artificialmente criada por decreto de oligarquias de pendurados.
Já ganhamos: juntar pessoas que se afirmam de direita, sem complexos, sem contabilidades de pénis, de cor de pele, origem, religião ou actividade sexual são o pesadelo dos instalados. Que durmam mal com isso, que não lhes devemos nada.
Portugal já venezuelizou:
“Comissão de Eleições investiga inauguração de centro de saúde pelo primeiro-ministro”
O tratamento dado pelo PR à violação ostensiva da lei pelo PM em exercício de funções e a reação pública deste em fuga aos jornalistas, em plena e evidente consciência da ilicitude do que está a fazer, ainda é pior que a própria violação. As pessoas e as autoridades que assistem impávidas e serenas atingiram um patamar digno dos piores sistemas sul-americanos. E isto é o que eles fazem às claras! Quando for feita uma lei de encomenda para remendar as violações já praticadas quero ver o que vão fazer as autoridades competentes. E o silêncio da oposição…ai que silêncio!
Certamente, a CNE não de coibirá de, como é sua obrigação, fazer tramitar a quem de direito, caso Portugal seja ainda um estado de direito, claro está.
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A arma dos nossos inimigos malvados é o idioma, a linguagem.
Devemos evitar a todo o modo, usar os mesmos termos, como eles.
Devemos explicar aos que estão interessados e infelizes com o sistema actual, porque é que eles falam como falam e que o nosso adversário não é nenhuma ovelha, mas um lobo malvado em pele de ovelha, que quer estragar tudo, absolutamente tudo, que não queira deixar de ser cristão. O alvo preferido por essa canalha, sem qualquer respeito pelo próximo.
Salvo erro, houve um intelectual italiano que dizem ter dito o seguinte ou qualquer coisa assim:
“Quando o fascismo voltar, ele vai dizer que é o anti-fascismo.”
Mas a verdade nua e crua é e foi sempre muito pior: o fascismo é e foi sempre da esquerda. SEMPRE!!
Salazar nunca foi um ditador. NUNCA!! Ele não preenche nenhum critério. Salazar é odiado ainda hoje, mas só (!) pelo facto dele ter sido cristão. Se ele tivesse sido ateu, ele teria recebido um tratamento de VIP, ou de jet-set.
A esquerda usa o termo direita, para
1. fingir, enganar, que a esquerda é algo igual à direita. Mentira!!, e
2. para dar-lhes, à invenção “direita”, todo o mal do mundo, inculpar a direita (os justos), por todo o mal no mundo.
Existe mais maldade, do que isto? Dar culpa a quem é inocente e o sempre foi? E aos criminosos passam cheques em branco? Existe mais estupidez em algum lado? Quem é que nunca teve respeito algum pelo povo?
Na verdade, a luta não entre a direita e a esquerda, na verdade, a luta é só entre o mal e o bem.
Se nós agora pedirmos à malvada esquerda para abandonar o poder, porque eles só sabem roubar e estragar, qual será a resposta deles? Só a morte os tira de lá. Na Venezuela vê-se muito bem. Maduro, não quer sair. Até põe o país inteiro às escuras. Arriscando a morte de milhares e milhares de pessoas.
Um exemplo:
Estaline mandou matar em muito pouco tempo, 800.000 pessoas, porque eram muito perigosas para ele. Quem é que sabe, de qual partido essas pessoas eram?
Quando é que os FdP dos adeptos de Estaline, esse grande cabrão, pediram desculpa por isso? Até hoje: nadinha!
Na China actual, quem ter a coragem, de se afirmar como cristão e querer estudar numa universidade chinesa, já não o pode. Os macacos proíbem a um ser humano, cristão, de estudar. Quem é que sabe isto?
O plano de toda a esquerda (maldade) é destruir e assegurar o poder na União Europeia, para todo o tempo, no futuro. E para esse fim, também vão manipular eleições. Como já o fazem. Lógico.
Combater a esquerda: a arma melhor é dizer a verdade na cara deles e ter coragem de arriscar a própria vida, com esperteza, claro. A maldade (esquerda) tem medo da verdade.
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Estou à espera da aderência da Helena Matos e do Alberto Gonçalves.
Depois filio-me.
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Um já lá está.
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Hups!! E logo em primeiro!
Só falta a Leninha… Sem ela nada feito!
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Pode começar a tratar da inscrição. Garantia de amigo.
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Senhor Vitor, eu não sei quem são os tais “nascidos a 5 de julho”. Mas quando alguém lhe atira pedras e não pára de lhas atirar. Não é porque o caro não tendo desejo de participar na disputa, e esteja cansado de tal estupidez, pretendendo apenas se dedicar ao problema do assentamento do tijolo, que elas vão lhe deixar de cair na cabeça.
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Só são pedras se as vir como pedras. Pense nisso que está a chamar de pedras como lágrimas dos desgraçados que, em vez de magoar, só refrescam.
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Portantos as pedras tal como os penis e as vaginas também são uma construção social. Entretanto em nome das “lágrimas”, as leis vão ganhando forma…
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Então? Ou vamos para a rua levar da polícia ou vamos para o parlamento parar com a fantochada.
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Eu prefiro febras na brasa e vinho tinto, mas prontos lá terá de ser…
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Estou impedido de criticar «direita» do 5 de Julho. Vou pedir ajuda ao Guaidó…
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Subscrevo cada linha do que escreveu. E sim, pela liberdade individual e das famílias contra um estado que nos sufoca e infantiliza mais um bocadinho a cada dia. Boa sorte para o 5.7!
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“… com zero valor para a vida dos humanos do país.”
Os homossexuais são “humanos do país” (a expressão é horrível, Vitor, espero que não sejas tu a escrever os discursos). O casamento entre pessoas do mesmo sexo resolveu-lhes vários problemas concretos (no âmbito do direito das sucessões, por exemplo). Conclui-se que o que escreves, para variar, faz muito pouco sentido, é só emoção e arrebatamento pateta.
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Nem eu lhe quereria tirar esse seu direito tão básico, meu amigo. Só vós posso desejar muitas felicidades.
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Não é o que se conclui do teu manifesto. O casamento entre as pessoas do mesmo sexo não melhorou a “realidade social” de que falas?
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Felicidades, e que tenha muitos filhos pelo rabú…
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… depois puxa-se o autoclismo e lá vão eles em liberdade no caminho do infinitivo.
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Sucessos para o MOV 5.7, mas que as suas opiniões e conclusões não se encerrem numa espécie de concha tipo club semi-privado e elitista, sem relevância na opinião pública.
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